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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Uma história de violência… perdão, de 65 milhões

[via Reflexão Portista; perfilados na imagem, com os cargos que ocupavam na altura, (04/Março/2002, na campanha eleitoral do PSD para as Legislativas de 17 de Março, no denominado “jantar-comício do desporto”) da esquerda para a direita, temos: Fernando Seara (presidente da Câmara de Sintra); Luís Filipe Vieira (director de futebol do Benfica e grande higienista paliteiro pós-repasto – uma adivinha: em que comício se apresentou o homem do palito nas Autárquicas de Outubro de 2009? E contra quem?) Pedro Santana Lopes (presidente da Câmara de Lisboa); António Rola (ex-árbitro, funcionário do Benfica, de pé); e Manuel Vilarinho (presidente do Benfica, que no calor da festividade se estatelou ao comprido ao tentar chutar uma bola – homem que nos habitou mal (porque agora resta o vazio) a uma regularidade de momentos de diversão, por exemplo, sete anos volvidos foi protagonista desta excelente intervenção em directo para a RTP, e ainda eram 9 da manhã…)]
Recomendação: Antes da leitura da notícia completa do JN, convém dar um pequeno destaque sobre um novo conceito, a “im(p)unidade vermelho-desportiva” (de facto, como diz o pobre cântico, ninguém os pára):

«A outra parcela dos 18 milhões resulta do compromisso da Câmara de pagar, através da EPUL, os ramais de ligações às infra-estruturas de subsolo para o estádio. Isto valeu ao Benfica oito milhões de euros, sendo que 80% das facturas que cobrou à EPUL respeitavam a serviços de consultoria: só 20% tinham a ver com os ramais. De resto, parte das facturas tinha data anterior ao contrato-programa (…)
Nenhuma irregularidade detectada nas facturas do Benfica foi valorizada, para efeitos de responsabilização criminal dos dirigentes do clube.»
in Jornal de Notícias, 28/Janeiro/2009.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Alívio

Nove milhões de portugueses sentem que se aproxima, enfim, o momento da libertação do miasma centralista – infelizmente em tese ou, pelo menos, naquilo que os olhos vêem.
Foram meses em que se não era a Ota, era a Câmara, e se não era a Câmara, era Berardo e o Benfica, o Berardo e o Museu Berardo e depois o Mega… chega!
Todavia, enquanto essa libertação, puramente ilusória, não puder ser gozada em toda a sua plenitude, os telejornais e os canais de televisão ditos generalistas vão-nos matraqueando com inúmeros rescaldos. As máquinas partidárias tiram as suas ilações para o todo nacional: vão rolar cabeças... Por aqui vai-se aguardando, em ansiosa esperança, por uma exportação laranja em 2009. A bem da Nação. O Porto perderá o seu filho dilecto, conjuntamente o mais amado pelos lisboetas que, em seis anos de exortações laudatórias, o poriam em cada esquina da Capital.
Os nove milhões continuarão, apesar de tudo, a viver as suas vidas. Desses, três milhões ainda respiram saúde pelo sorvedouro de recursos luso-centralista. Os restantes lutam por manter um nível de vida apenas equiparado ao das regiões mais pobres da Europa a 27.
Cá em cima, o Querido Líder promove uma competição automobilística na zona mais rica da cidade, bem longe do São João de Deus (à Areosa) onde ainda se trafica droga às claras. Quis o destino que as ruas da Alegria, D. João IV, Santa Catarina, do Bonjardim ou toda a zona do Bonfim e de Campanhã se houvessem assestado no extremo oposto da cidade: degradado e degradante; o local com maior incidência de casos de tuberculose do país, doença que, como se sabe, vem sempre associada à miséria extrema.
O Querido Líder faz uma declaração única ao seu blogue… à página da
Web da Câmara que escapou ao país: «uma das marcas mais fortes da cidade do Porto». As corridas de automóveis, a sua grande paixão, para promover a marca Porto. O desporto promove a cidade! É caso para dizer: o que eu lutei para aqui chegar...
«O Porto possui esta marca muito forte, que temos de prestigiar cada vez mais, evitando, na medida do possível, cometer também cada vez menos erros e falhas.»

Mas:
Estamos todos felizes. De anestesia em anestesia, o país rejubila. Sócrates saiu incólume. Lisboa tem Presidente!