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sábado, 15 de novembro de 2014

Morreu José Casanova

foto: Alex Campos

Há noticias que não deveriam existir. A do desaparecimento de um amigo é uma delas. Amigo e camarada. 
O dirigente do PCP, José Casanova, faleceu este sábado, devido a doença grave. 
Escritor de grandes recursos, com três romances publicados, referimo-nos aqui a um deles, Casanova estava há uns tempos a trabalhar o quarto. Que ficará irremediavelmente inacabado. 
O PCP, a democracia e a cultura portuguesas estão de luto. 
Talvez a dor da perda não seja uma justa homenagem a um amigo que parte. Será insuficiente. Talvez porque "a melhor homenagem que lhe podemos prestar é prosseguir a luta do seu partido de sempre".
Até sempre, Zé.

quarta-feira, 6 de março de 2013

PCP faz hoje 92 anos

«Devemos sublinhar que as características fundamentais do PCP que constituem a sua identidade e foram adquiridas ao longo da sua existência e da sua luta, não correspondem a princípios, conceitos e práticas intemporais e imodificáveis. Elas têm um conteúdo próprio e diferenciado pois foram caldeadas pelo trabalho colectivo, pelo envolvimento no movimento de massas, pela militância, pelo sentido participativo, a generosidade e a disponibilidade revolucionária dos seus membros. Tais características fundamentais correspondem assim a princípios, conceitos e práticas desenvolvidas e enriquecidas com criatividade pelo próprio Partido. Elas são condição indispensável para que o PCP continue a ter na vida nacional a intervenção de que o povo português necessita e que o PCP está em condições de concretizar porque é e continuará sendo um partido comunista. (...)"

Álvaro Cunhal (extracto da intervenção no XIII Congresso do PCP)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Nos cem anos de Cunhal (II)



No âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, uma iniciativa do PCP,  foi criado um blogue para divulgar as iniciativas e as realizações do programa central. O blogue, com a duração de um ano, tem a colaboração não só de militantes comunistas mas também de outros democratas.
Aqui fica o endereço http://acunhal.blogspot.pt/.

E contra a ocupação do país


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Nos cem anos de Cunhal



O PCP assinalará, durante 2013, o centenário de Álvaro Cunhal. São muitas as iniciativas que no decorrer deste ano homenagearão aquele que, nas palavras de Jerónimo de Sousa “permanecerá como exemplo maior do combatente abnegado de um Partido cuja história se confunde com a história da luta do povo no último século”.
Através de várias iniciativas, com início no próximo dia 19, será lembrada a dimensão do líder histórico dos comunistas portugueses como homem, como militante comunista, como  intelectual e como artista.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A cassete invertida



 Acho que um dos “males” dos comunistas é terem razão antes de tempo. O que equivale a dizer que as análises feitas acerca da evolução da sociedade são muito bem estudadas, criteriosamente estudadas, não ao sabor de interesses mesquinhos e privados mas fruto de deduções lógicas. O seu azar, ou, melhor dizendo, o nosso, é que é a História que lhes dá razão.
Em 1997, antes do famigerado euro, 5 anos antes de, o secretário-geral do PCP era Carlos Carvalhas. Disse ele:
“A moeda única é um projecto político que conduzirá a choques e pressões a favor da construção de uma Europa federal, ao congelamento de salários, à liquidação de direitos, ao desmembramento da segurança social e à desresponsabilização crescente das funções sociais do Estado”.
Em 2012, em plena ditadura do euro, o secretário-geral do PCP é Jerónimo de Sousa.
Diz ele:
“O PCP é necessário, indispensável, sempre, ainda mais nos dias que correm. Não há luta organizada, consequente, eficaz sem o PCP, não há solução para os problemas nacionais sem o PCP (…)
Nestes tempos difíceis, aderir ao PCP é a opção que se coloca a todos aqueles que queiram agir consequentemente”.
Estamos perante o fenómeno da cassete invertida. É que com estas políticas é certo que será sempre, e sempre, e sempre, e sempre, e sempre, e sempre, mais do mesmo.
Putaquepariu a cassete, né?

terça-feira, 13 de março de 2012

Há 50 anos, Rádio Portugal Livre


Ao assinalar os 50 anos da rádio clandestina do PCP, que esteve presente, acompanhou e participou diariamente na luta do povo português contra a ditadura e pela liberdade, de Março de 1962 a Outubro de 1974, é disponibilizado no seu sítio uma recolha de extractos de emissões, editada em 1977.
Há precisamente cinquenta anos, a 12 de Março de 1962, rompendo a mordaça da censura salazarista e as barreiras do seu aparelho repressivo, a voz do Partido Comunista Português entrava nas casas de milhares de portugueses desta vez através da sua rádio clandestina – a RÁDIO PORTUGAL LIVRE“essa nova e bela voz irmã”, como a saudou o “Avante!” de Abril de 1962.

terça-feira, 6 de março de 2012

6 de Março, aniversário do PCP

A Aldeia Olímpica saúda o 91º aniversário do partido da classe operária e de todos os trabalhadores. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

19 de Dezembro de 1961: A morte saiu à rua

Escultura de Dias Coelho, foto: alex campos (Festa do Avante!/2006)

Faz hoje 50 anos que os esbirros da PIDE assassinaram José Dias Coelho. Homem de Cultura, foi mais um, entre muitos vilmente assassinados.
Mas não conseguiram eliminar a sua obra e o seu legado revolucionário, nem fizeram esmorecer a luta contra o fascismo, a luta por uma sociedade melhor, mais justa e mais solidária.
O escultor José Dias Coelho está bem vivo na memória daqueles que continuaram, e continuam, a lutar por esses ideais, que eram os seus.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

E os "vasconcellos" pela janela fora?

cartoon de F. Campos

"Um projecto democrático, patriótico, de progresso e justiça social só pode avançar alicerçado no pleno exercício da soberania nacional.
A soberania nacional não se negoceia, não se vende e não se cede.
É nesta ideia que assenta a política patriótica e de Esquerda que o PCP defende e propõe ao povo português".

                                                                                                   Jerónimo de Sousa

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nem propinas, nem Bolonha

Vender o país aos interesses estrangeiros, com a consequente destruição da indústria e da agricultura, ou a falta de combate à fraude e evasão fiscal, a precariedade laboral, as desigualdades sociais, não é uma “inaceitável atitude antidemocrática e de vandalismo” nem tem nada a ver com “vergonha e abuso! Isto é vandalismo” e “nem são manifestações de arrogância e de desrespeito”.
A Juventude Comunista já por várias ocasiões pinta as escadas monumentais, no âmbito de campanhas eleitorais. Com tinta de água, as pinturas desaparecem facilmente.
Embora a liberdade e a democracia sejam incómodas para alguns, considerar estas pinturas “uma inaceitável atitude antidemocrática e de vandalismo”, como diz Norberto Pires, ou considerar “manifestações de arrogância e desrespeito”, segundo a Juventude Centrista, ou “vergonha e abuso” como escreve José Manuel Saraiva, antigo director do “Expresso”, devem ser artimanhas para esconder, ou não se falar, do verdadeiro estado da nação.
Por alguma razão só desta vez se indignam tanto. Se lhes faz comichão só têm é de coçar.
A rendição às exigências e chantagens de banqueiros e grupos económicos, a submissão às políticas que nos impõem de fora é que deveriam ser consideradas atitudes de vandalismo, arrogância, desrespeito, vergonhosas.
E apelarem à nossa capacidade de indignação.
Coisa linda!

sábado, 21 de maio de 2011

Nos 90 anos do PCP

Uma das peças patentes na exposição  no Centro de Trabalho do PCP, na Marinha Grande.
Em vidro e feitas à mão com maçarico, da autoria de Manuel Craveiro.
Iniciativa integrada nas comemorações dos 90 anos do Partido Comunista Português, a exposição pode ser vista até final de Maio, de Segunda-feira a Sábado, entre as 15 e as 22 horas. 
Evoca três momentos importantes da vida do Partido: a fuga do forte de Peniche, a tipografia clandestina (na imagem) e o assalto ao quartel da GNR em 18 de Janeiro de 1934.

domingo, 6 de março de 2011

PCP: 90 anos

90 anos de lutas e resistências. Mais de metade na clandestinidade. Onde a história se fez de lutas, perseguições, prisões e mortes. Foram dezenas de militantes comunistas – homens, mulheres, jovens, operários, empregados, intelectuais – que foram assassinados pelos esbirros do regime fascista. Através da tortura ou traiçoeiramente, a tiro.


O exemplo dos que deram a vida por um ideal, e de muitos outros torturados mas que escaparam, é um património do PCP. De que o partido só se pode orgulhar.

Único partido que resistiu à implantação da ditadura, os comunistas estiveram sempre, quase sempre sozinhos, na vanguarda da luta contra o regime.

A canção que se segue, de Zeca Afonso, da qual não existia registo em vídeo, é uma prenda de Samuel aos militantes e simpatizantes do “partidão”.