A SINDROME DE SJÖGREN

A SINDROME DE SJÖGREN



A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, em que o sistema imunológico do próprio corpo do paciente erroneamente ataca as glândulas produtoras de lágrimas e saliva. Os linfócitos infiltram-se por estas glândulas provocando diminuição da produção de saliva e lágrimas. Características principais: secura nos olhos e na boca. Pode também causar secura de pele, nariz e vagina e pode afetar órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sangüíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Fadiga e dor nas articulações podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Estima-se que quatro milhões de americanos tenham a Síndrome de Sjögren, muitos deles sem diagnóstico. Nove entre dez pessoas com Sjögren são mulheres. Embora a maioria das mulheres diagnosticadas costume estar na menopausa ou ainda com mais idade, a Síndrome de Sjögren pode ocorrer também em crianças e adolescentes. Mulheres jovens com Sjörgren podem apresentar complicações na gravidez.

No Brasil, não se sabe o número exato de portadores da Síndrome de Sjögren. A causa ou causas específicas da (SS) não são conhecidas, mas múltiplos fatores provavelmente estão envolvidos, dentre os quais os genéticos, viróticos, hormonais ou suas interações.




Síndrome de Sjögren primária ou secundária:

Primária: ocorre de forma isolada, se há presença de outra doença de tecido conjuntivo.

Secundária: os sintomas são acompanhados de uma doença do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, lupus ou esclerodermia.



FONTE: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13304




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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

EU RECOMENDO...

Hortelã - Arquivo do Google
Não tenho estado aqui porque tenho passado por muitas, e fortes, crises de dor, mas, tenho lido muito sobre os males que nos incomodam.
Na verdade, sobre FIBROMIALGIA, porque sobre a Sindrome de Sjögren, praticamente não há novidades.
Alguns artigos e matérias despertaram o meu interesse.
Um blog que tenho visitado com frequência é o Menina de Fibro - A vida de uma fibromiálgica.
A Tatiane Ferreira conta sua história de mais de vinte anos de dor. Mas no mesmo blog há lugar para muitas outras coisas interessantes, como novidades sobre tratamentos da Fibro, desabafos da autora (muito parecidos com os nossos), tratamentos caseiros para enfrentar as dores...
Um dos posts me chamou a atenção: "11 Dicas para melhorar a qualidade do sono de quem sofre com Fibromialgia" e também uma receita de chá, Chá de Hortelã, e revelações sobre os benefícios que podemos obter com seu uso.
Gostaria muito que lessem, deixassem um recadinho para ela e me dessem suas impressões. Tenho certeza que vão gostar.
Convido a todos para visitarem minha página no Facebook:  DOENÇA AUTOIMUNE. 
Obrigada por me acompanharem, um beijo no coração.Iaia Arteira

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Coração e corpo, sempre juntos...

Arquivo Google
Amores e amoras,
sempre procuro estar em dia com as leituras sobre as doenças autoimunes e reumáticas.
Agora, estou lendo um livro bastante interessante. Chama-se "O coração sente, o corpo doi".
No link, vocês vão encontar todas as informações sobre o livro, a autora - Dra. Evelin Goldenberg - e a Clínica Goldenberg, à qual ela pertence. 
Lá no site, há indicações de outros livros e também sobre as principais doenças reumatológicas, tais como:
  Artrite reumatóide
  Artrite psoriásica
  Osteoartrite
  Fibromialgia
  Sindrome Miofascial
  Osteoporese Mulheres e Homens
  Gôta
  Disfunção Temporo-mandibuloar
  Lupus Eritematoso Sistêmico
  Sindrome de Sjögren
  Tendites e Bursite
Vocês sabem que quanto mais informados, mais fácil lidar com as doenças e sintomas.
Por falta de informação, eu leio cada disparate em alguns comentários nas redes sociais. Pessoas que afirmam que a Fibromialgia e a SS são produtos "da nossa cabeça"; que o fibromiálgico é um "preguiçoso", que usa a doença para não trabalhar. Coisas assim...
As leituras tem me ajudado a entender melhor a mim mesma, com as minhas dificuldades e frustações e as outras pessoas, com suas tristezas, depressão, máu humor...
Fica mais fácil caminhar quando sabemos onde estamos pisando.
Espero que leiam, aproveitem e contem depois o que acharam. Bjks. Neli Alves

sexta-feira, 24 de abril de 2015

UMA BOA NOVA

Arquivo do Google
Meninos e meninas,
há alguns dias, zapeando pelos sites e grupos das redes sociais, encontrei referências a uma publicação excelente: A CARTILHA PARA PACIENTES FIBROMIÁLGICOS.
Ela está publicada, na íntegra, em arquivo PDF, no seguinte link:
Trata-se de uma publicação da SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, Em formato e linguagem simples, a Cartilha responde a algumas de nossas mais importantes perguntas. Para os que receberam recentemente o diagnóstico de Fibromialgia e ainda se sentem inseguros ou, para os que são "veteranos" na caminhada de dores e precisam esclarecer alguma dúvida.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia, em seu site, disponibiliza também, duas outras Cartilhas: para os pacientes de Osteoartrose e para os pacientes de Osteoporose, 
Espero que tenham a oportunidade de lê-las, vale a pena, sem dúvida.
Bjks. Neli Alves

quarta-feira, 25 de junho de 2014

FIBRO, S.S e BURSITE - dá para aguentar?


Arquivo Google
É isto aí, amigos e amigas . 
O frio chegou e com ele as dores aumentaram. E como aumentaram...
Acho que nunca havia sentido tanta dor. 
Além da SS e da Fibromialgia, surgiu uma BURSITE no meu ombro direito, que mal consigo mover o braço. Estou tomando anti-inflamatórios, analgésicos, passando vários tipos de gel, pomadas e receitinhas caseiras e nada tem dado resultado. Uma pequena melhora de vez em quando, e só.
Estive tentando marcar médico mas, o futebol, a Copa, os feriados seguidos, tudo tem agido contra mim. Aff... 
Hoje, finalmente consegui marcar um Ortopedista para a próxima segunda feira. Mais um fim de semana com dores, espero que não sejam tão fortes como as do último sábado, em que passei de cama e chorando de dor. Sem posição para deitar, sentar, mal conseguindo ficar de pé! Ufa, que mal terei feito em encarnações passadas.
Bom pessoal, é isto aí. Depois do médico, volto com notícias. E não pensem que me esqueci da segunda parte do artigo sobre o Leite. Já li, estou fazendo um resumo, mas a dor não me deixa digitar. Espero que na próxima semana eu já consiga.
Bjks e saúde para todos. Neli Alves

terça-feira, 13 de maio de 2014


TRATAMENTO GRATUITO PARA FIBROMIALGIA

Convidamos a mulheres com diagnóstico de fibromialgia a participar do projeto Impacto da Terapia Cognitiva-Comportamental na Dor Crônica, a qual prevê psicoterapia individual e em grupo. A intervenção é gratuita e envolve um tratamento de 10 semanas mais sessões de avaliação antes (duas sessões) e depois (duas sessões) do tratamento. Solicitamos que as participantes tenham disponibilidade de duas horas semanais para o cumprimento do tratamento que acontecerá na clínica de psicologia da UFMG-FAFICH.
Pedimos a gentileza de encaminhar seus contatos para o e-mail da psicóloga Magna Cruz, responsável pelo projeto (magnacruz@ufmg.br) caso cumpra os seguintes requisitos:

1- Sexo feminino;
2- Possui diagnóstico de fibromialgia com relatório médico;
3- Tem entre 30 e 50 anos;
4- Tem condição de se deslocar semanalmente para a clínica de psicologia da UFMG.
O tratamento não tem qualquer custo para as participantes.
Meninas, prestem atenção aos requisitos e se estiverem dentro do exigido entrem em contato com a Psicóloga Magna Cruz, através do email magnacruz@ufmg.br.
É uma excelente oportunidade. Boa sorte. Bjks. Neli Alves

sexta-feira, 25 de abril de 2014

TESTEMUNHO - ou desabafo se preferirem.

Arquivo Google
Sempre penso em como tudo começou. Já falei sobre isto aqui, nos primeiros posts do blog. Foi difícil, foi doído, foi insuportável. NÃO foi fácil mas, eu estou aqui.
E foi esta frase que me fez decidir por contar a vocês sobre um comentário recebido hoje.
Uma mulher, já adianto que só disse o nome, que não vou citar, é claro, fez o seguinte comentário no meu email:
Oi, 
Estou muito preocupada com minha saúde, Tudo começou em Novembro do ano passado. Fui internada pois estava com uma crise de colestase biliar, além dos olhos secos, boca seca, nariz e a vagina tbm. Minha pele ficou super ressecada. Minha boca e pés racharam. Perdi 17k pois não conseguia comer. Devido à colestase biliar tive coceiras em todo o meu corpo. (...) O cansaço e a fadiga me deixavam sem ânimo para nada. Saí do hospital em Janeiro desse ano, fui para minha primeira consulta ambulatorial em Janeiro mesmo e a médica pediu vários exames, com suspeita de  hepatite autoimune ou de uma cirrose biliar primária. (...) Essas doenças não foram confirmadas mas deu reagente para uma doença autoimune que está atacando o núcleo das minhas células pontilhado fino. 
Eu estou resumindo, porque o email é bem grande. Ela fala de si mesma e das dificuldades em marcar retorno ao médico e também do fato de ter pesquisado na net e encontrado duas outras "possíveis" doenças: Lupus e SS. Ela diz que fez exame para pesquisa do Lupus, por conta própria e que deu negativo. Quanto a SS, ela não explica, mas entendi que ainda não fez exames mas já deduziu que pode ser. Em seguida, há um relato de que os sintomas iniciais desapareceram, que só sente a garganta seca, que consegue sentir os olhos úmidos mas, que sente muitas dores nas articulações, dificuldades para se locomover e muita fadiga.
E termina assim:
Vou voltar a trabalhar mês que vem e ainda não tenho meu laudo clínico fechado. Estou angustiada pois o sol me deixa muiito cansada e não consegui falar com minha médica para me dar mais atestado médico. E agora, o que faço... (...) e se esses sintomas indicam que é SS??? Estou desesperada, pois antes me via uma mulher cheia de vida e de energia...agora me canso muito.
Tendo em vista que respondo a todos os comentários e fico preocupada em dar consolo, animar, colocar para cima, escrevi minha resposta e enviei mas, depois de enviada, achei que faltou alguma coisa e aí resolvi escrever, o que faltou,  aqui no blog. Por que?
Porque acho que vai servir para outras pessoas que passaram e ainda vão passar pela mesma situação. Quando adoecemos e em especial quando somos internados, geralmente nos pedem uma grande quantidade de exames, para confirmar ou não uma suspeita do médico que nos atende. Isto é muito bom. De um modo geral, saímos do hospital sabendo o que temos/tivemos. Ou, e é aí que mora o perigo, saímos do hospital melhores dos sintomas mas sem saber direito o que nos aconteceu. E isto é muito comum.
O motivo é que não temos o hábito de interrogar os nossos médicos, perguntar e perguntar até entender tudinho. Se eu não pergunto, não obtenho resposta
Mas, no caso em questão, ela foi a uma outra consulta, foram pedidos novos exames, as suspeitas da médica não foram confirmadas mas, segundo as palavras da paciente, "deu uma doença autoimune que está atacando o núcleo das minhas células pontilhado fino". (sic)
É necessário marcar um retorno mas, é quase impossível conseguir, em especial se a consulta for pelo SUS. 
E nossa amiga fica com "a pulga atrás da orelha", como se costuma dizer.
O que significa aquele resultado?  Ela não sabe, assim como eu não sei e, talvez, vocês não saibam.
Então ela vai ao Dr. Google, procura, e encontra duas possíveis doenças: Lupus ou SS.
Faz uma exame, por conta própria para Lupus, dá negativo e ela conclui que tem SS.
Daí para o desespero é um pulo. Aconteceu comigo, acontece com muita gente.
No início, quando eu não tinha a menor ideia do que era SS, Fibromialgia, doença autoimune, eu fiquei pasma... Por que eu? Eu entrei em pânico. Eu procurei em vários lugares, nem sei se existia o tal Dr. Google... Sei que fiquei mal, até que uma médica me explicou do que se tratava. Eu sei como é difícil.
Hoje em dia existem sites, blogs, grupos nas redes sociais que falam sobre estes assuntos. É bom, é tranquilizador, em alguns casos. Mas em outros, a gente entra em parafuso!!!
E deve ser isto que esta moça está sentindo.  Ela está só!!! Não encontra respostas concretas! Está há meses com uns resultados nas mãos mas nem sabe o que fazer com eles. Está se sentindo perdida.
Tem que voltar a trabalhar, a licença está acabando, ela se sente despreparada para o retorno, em razão dos sintomas, da fadiga, da ausência de respostas.
Eu tentei dar um "up" mas, não menti. Disse com todas as letras que não vai ser fácil. Mas, disse também que ela vai conseguir, que tanta gente consegue, que nós que estamos por aqui, à procura de novidades sobre estas doenças, temos mais força que imaginávamos ter.
Nós conseguimos, ela vai conseguir.
Vejo vocês depois. Bjks. Neli Alves

terça-feira, 13 de agosto de 2013

ESPERO VER A LUZ!



ARQUIVO DO GOOGLE

Amigos e amigas,
já sabem que recebo emails de seguidores que desejam tirar algumas dúvidas, não apenas comentando no blog e, também, que eu os respondo com muito prazer, na medida da minha competência e experiência, uma vez que não tenho formação na área de saúde. 
Tudo o que sei sobre Fibro e SS, aprendi nas minhas andanças pela net e nas pesquisas que faço, desde que tive meu primeiro diagnóstico de SS, há mais de vinte anos atrás.
Algumas pessoas trazem questões novas e eu quero repartir com vocês esse email, de uma jovem, casada, querendo engravidar, que procurou o dermatologista porque seu cabelo estava caindo:

"Bom, fiquei sabendo que tenho SS após alguns exames de sangue. Meu cabelo caiu muito no começo do ano e a dermatologista pediu vários exames. Um dos exame foi o FAN, onde deu uma alteração. Ela pediu para eu procurar um reumatologista. A principio foi complicado: passei no 1º médico - ele disse que eu não tinha nada sem pedir exames; um segundo, agora com exames, deu alteração no SS /RO, meu resultado deu 576. Ele perguntou se eu sentia alguma coisa, dor nos olhos, secura na boca...  falei que não sentia nada e ainda não sinto. Ele pediu para não tomar sol, passar muito protetor solar no rosto, nas mãos.
Vou repetir os exames  agora em agosto.(...)
Meu maior problema: meu marido não acredita no que eu falo, estou ficando maluca, pois não tenho com quem conversar. Minha família não dá atenção, pensa que estou exagerando. Tenho 31 anos,  quero muito ter um filho, mas sei que agora não posso. 
Tenho medo. 

Vai ter que ser assim pra sempre ?

Com referência aos remédios para tratar esta doença: fazem mal? tem vários efeitos colaterais , como faço com a minha alimentação? tem alguma coisa que tenho que mudar ? "
 Aí está o email, e vocês devem estar se perguntando: por que a Neli  mostrou? não tem nada de novo! É a nossa história, com pequenas e sutis alterações. Todos nós já passamos ou estamos passando por isto.
Verdade, é a minha história também. Eu me vi, escrevendo um email assim para a Tucha Santos, com muitas dúvidas, sofrendo muito, perdida, com alguns exames na mão e um nome na cabeça: Síndrome de Sjogren. Eu repetia a toda hora: - O que é isso?
E então eu explico a razão de ter publicado o email desta menina: Já se passaram vinte anos, desde que tive o diagnóstico de SS, agora com um diagnóstico de Fibromialgia também. E o que mudou desde então?
Nada, no meu ponto de vista. Nada, absolutamente nada.
Depois de tanto tempo, uma jovem passa por 3 médicos, dois deles pedem exames, pelo que entendi, nada conclusivos, e ela sai dos consultórios cheia de dúvidas, como eu saí, como vocês devem ter saído.
Dúvidas sobre tudo: efeito do sol, medicamentos, ter ou não filhos, alimentação.
Não é possível que, com o desenvolvimento da medicina nesses 20 anos, NADA tenha mudado com relação à SS. Ninguém pesquisou? Ninguém descobriu? Ninguém acrescentou?
E ficamos assim mesmo? 
Antes de terminar, digo que respondi ao email, com muito carinho, dando todo apoio e compartilhando o que aprendi na minha caminhada. Foi o que pude fazer. Espero que ela aproveite bem.
A menina escreveu: Tenho medo! Eu também tinha e eu também tenho e imagino que vocês também tenham.E vamos levando, nossos filhos e netos também podem vir a ter a doença, e tudo vai continuar igual?
Espero sinceramente que não mas, hoje, em são consciência, eu digo a vocês: ainda não vi a luz no fim do túnel. Espero que ela brilhe logo. Bjks. Neli Alves

domingo, 27 de janeiro de 2013

DEPRESSÃO


Arquivo do GOOGLE

Às vezes, acho que já nasci deprimida. 
Certa vez falei isto com um médico e ele me disse que era possível, uma vez que perdi a mãe com alguns dias de nascida. Bebês tem depressão, disse-me ele. 
Não sei precisar quando foi que os sintomas ficaram mais fortes, talvez quando perdi um ente querido, minha avó ou meu pai. 
Sei que em determinada etapa, tudo ficou muito difícil e eu considero minha volta à normalidade (é possível ser normal? rsrs) a um milagre de Nossa Senora Rainha da Paz, por quem tenho extrema devoção. Mas, não vou transformar este post em uma discussão sobre milagres, até porque tenho como norma não discutir política (não tenho partido), futebol ( torço pelo Cruzeiro e pelo Corinthians) e religião (sou católica, graças a Deus). 
Respeito a todos que pensam diferente de mim. VIVA A DIVERSIDADE.
Mas, voltando ao assunto,  os pacientes de fibromialgia - inclusive eu - tem uma aparência saudável, dando a impressão que não estão doentes. Assim sendo, não era raro que a família, os amigos e mesmo os médicos, os tratassem com descaso, como se não tivessem nada, e eles mesmos chegavam a duvidar de si, se sentiam fracos, pequenos, com a auto estima diminuida e chegava rapidamente à depressão.
Hoje em dia, com o desenvolvimento da medicina, com os estudos mais avançados, já se tenha um outro olhar sobre as doenças auto imunes, reumatológicas, e sobre aquelas que tem um forte componente emocional.
Eu já disse em outro post: “Quem pode acreditar que alguém sinta dor, da ponta do pé aos fios de cabelos?” Parece que há algum exagero, mas eu afirmo, não é exagero, é a pura verdade.
Os estudiosos do comportamento dos portadores de Fibromialgia chegaram à conclusão que, de um modo geral, trata-se de pessoas dedicadas ao trabalho e ao próximo, chegando ao extremo de oferecerem ajuda, mesmo quando não estão se sentindo muito bem.
Sabe aquele amigo que passa a imagem de super homem, ou aquela amiga, verdadeira heroína, sempre pronta para tudo? Pois bem, é provável que ele, ou ela, sejam portadores de fibromialgia.
Também que não se cuidam, não se alimentam bem, preferindo um cafezinho, um doce, um chocolate, a um bom prato de comida. Não apreciam frutas e/ou legumes e verduras.
Dormem pouco, trabalham muito, estendem as atividades até tarde da noite e em alguns casos tem mais de um emprego ou função.
Vivem de stress em stress mas, não sabem lidar com ele.
Mas, como dizia minha avó, de repente "a casa cai", tudo muda, as forças diminuem, a dor aumenta e eles tem que diminuir o ritmo ou, em alguns casos, até parar de trabalhar.
Aí sim, instala-se a tristeza, a angustia, a depressão.
A gravidade do quadro, que vai depender da medida como o paciente lida com a doença, pode variar desde uma tendência depressiva até um estado de profunda depressão.
Alguns se negam a aceitar um tratamento psicológico e/ou psiquiátrico, outros, acostumados a serem tratados como mentirosos, preguiçosos, hipocondríacos, não se saem bem durante as consultas e tratamentos, porque não conseguem expressar seus verdadeiros sentimentos.
Olhados sempre com desconfiança, eles se tornam mais frágeis, com a autoestima ainda mais baixa, são mais deprimidos e mais tristes.
Não é raro ouvir um portador de Fibro dizer que deseja morrer.
Estudos revelam que a depressão é mais um sintoma que uma causa da fibromialgia. 
E recomendam um olhar especial para o individuo no sentido de fazê-lo aprender a lidar com a doença.
COMO?

1. Gerenciando o  stress.
2. Adequando-se à  atual condição de saúde.
3. Evitando comportamentos de risco.
4. Adquirindo hábitos saudáveis de alimentação - consumindo frutas, legumes e verduras e evitando gorduras, doces e açúcar em excesso
5. Evitando cafeína, bebidas alcoólicas, drogas e cigarro
6. Adotando hábitos de sono saudável - deitar-se e levantar-se cedo, dormindo pelo menos 8 horas por noite.
7. Praticando exercícios aeróbicos, caminhada leve e, se possível,  andando de bicicleta.
 A alguns pacientes pdem ser indicadas as medicinas alternativas. Massagens, acupuntura, musicoterapia.

Uma vez sentindo-se melhor, com uma melhor qualidade de vida, o paciente vai ter melhorada também a sua auto estima e a visão do próprio corpo. Vai se sentir mais seguro nas crises, vai enfrentar as dores com coragem e determinação. Vai poder se cuidar e vai passar a dar menor importância aos comentários dos que não o acreditam.
No meu caso, en que eu acreditei ter SS e só agora fui diagnosticada com Fibromialgia, já seguia alguns desses conselhos, porque são recomendações comuns às duas enfermidades. Apenas houve o acréscimo de um medicamento e a diminuição da dosagem de um outro. No mais, nada de novo.
Como sempre, sigo pesquisando, e vindo aqui, passar para vocês as minhas descobertas. 

 Fiquem bem. Bjks. Neli

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PESQUISAS, AGORA PARA FIBROMIALGIA



Quando alguém se queixa de dor generalizada, ninguém leva muito a sério.
Poucos acreditam que se possa sentir dor “da ponta do pé ao alto da cabeça",  mas é o que acontece com quem é portador de Fibromialgia.
Eu sempre senti dor assim e , por algum tempo, na verdade 20 anos, acreditei que tinha Sindrome de Sjogren, tanto que este blog foi criado para falar de Sjogren e, só de passagem, eu falava de Fibromialgia.  Mas, as coisas mudam, e quem leu o post anterior sabe do meu susto quando o reumatologista me disse que eu tenho Fibromialgia e não SS.
A ficha só caiu hoje, e logo eu parti para a Net, em busca de algumas informações.
Dor, cansaço/fadiga, indisposição, disturbios do sono, são alguns dos sintomas. Hoje sabe-se que a doença atinge músculos, tendões e ligamentos sendo considerada, por isto,  uma especie de reumatismo.
Não existem exames específicos para o diagnóstico e os reumatologistas tem que contar com a experiência, para chegar a uma conclusão sobre as queixas do paciente. Também não existe um medicamento que cure, apenas medicamentos que podem tornar a vida dos pacientes mais confortável.
Como forma de se chegar a um disgnóstico, existem critérios, criados a partir de diversos estudos, como por exemplo a presença de dor generalizada por mais de 3 meses e pontos de dor, localizados nos locais marcados na imagem que abre este post, e que são comuns a todos os doentes.
Pesquisando na net, encontrei sites e blogs que falam sobre a doença e achei interessante esta abordagem para o tratamento:
O que se recomenda:
1. Exercícios para alongamento e fortalecimento muscular, assim como para condicionamento cardiorrespiratório.
”Exercícios físicos regulares melhoram o tônus muscular, melhoram a sensação de dor e os distúrbios do sono. Isso porque uma série de substâncias são liberadas durante exercícios de baixo impacto de alongamento e fortalecimento muscular, em especial as endorfinas (analgésicas) e somatostatina (promove o trofismo muscular).”

2. Técnicas de relaxamento para prevenir espasmos musculares.
”Deve-se balancear os períodos de trabalho e lazer, vigília e sono. O relaxamento, não apenas físico, mas também mental é importante na abordagem da fibromialgia. Isso porque se busca quebrar um círculo vicioso constituído por dor, estresse, depressão e distúrbios do sono”.

 3.Hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida e reduzir o estresse.
”Os pacientes com fibromialgia devem ter conhecimento pleno de sua condição clínica, uma vez que ela se caracteriza por recidivas intermitentes dos sintomas de dor e fadiga. Dessa forma os sintomas podem ser tratados assim que se manifestam com medidas não medicamentosas e se necessário, com o uso de medicamentos. No sentido de prevenir as manifestações de dor e de depressão, os pacientes com fibromialgia devem buscar hábitos saudáveis e regulares em termos de alimentação, lazer e sono”.

4.  Medicações para o controle da dor e dos distúrbios do sono.
“Quando necessários devem ser prescritos pelo médico. Isso porque em cada recidiva a fibromialgia pode se manifestar de forma diferente, necessitando de diferente abordagem medicamentosa. * (Os dados foram extraidos do site http://www.fibromialgia.com.br )
 E aqui, repito uma observação que coloco em todos os posts deste blog: Para medicamentos, procure o seu médico, nunca tome remédios que o seu amigo/parente toma, o que faz bem para ele pode ser muito ruim para você. Diga não à automedicação.
Agora, vou me cuidar mais, ficar atenta a alguns pontos com os quais não me preocupava. E aos poucos vou contanto como está sendo o novo tratamento e as idas e vindas ao médico.
Se quiserem conversar, já sabem, deixem um recadinho e eu falo com vocês. Bjks. Neli

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

E agora?

Arquivo retirado do Google.

Meninas e meninos, prometi e estou cumprindo.
Estive no reumatologista e em virtude das festas de final de ano, só agora retornei para saber dos resultados.
E tive uma "baita" surpresa. Os exames para Sindrome de Sjogren deram resultados NEGATIVOS!
Conclusão, não tão categórica assim: eu não tenho a Sindrome, ou ela está remissiva, isto é, os marcadores já não aparecem nos exames. Pode ser também, conclusão minha, que eu nunca tenha tido - erro de diagnóstico?
Não sei o que pensar.
O médico me disse que eu tenho fibromialgia e que a dor que sinto -insuportável às vezes, é uma consequência da fibro, da artrose e do hipertiroidismo - que antes era hipo (mais novidade).
Tratamento: continuarei com o antidepressivo, o antiinflamatório, o medicamento para a tireoide será diminuído e vou tomar também um corticosteroide.
Talvez queiram saber os nomes mas, eu tenho por hábito nunca divulgar os medicamentos que me são prescritos, porque acho que cada caso é um caso e que o médico é quem deve indicá-los. Sou radicalmente contra a automedicação. O que dá certo para mim pode não dar certo para vocês, ok?
Mas, resumindo: descobri, após 20 anos de diagnóstico, que não tenho SS, que tenho fibromialgia e que minha tireoide está trabalhando mais que devia.
Muita coisa para um dia só. Preciso de tempo para digerir isto tudo, mas queria dar um retorno logo, para os que estavam aguardando.
Daqui a 10 dias entro em contato com o reumato para falarmos sobre o resultado do corticosteroide e após 4 meses vou refazer alguns exames. Até lá, vamos nos falando por aqui. Bjks, Neli.