A renovação da frota automóvel por parte da TAP é um interessante caso de conflito de racionalidades.
A racionalidade financeira recomendava que se substituíssem os carros - reduz os custos. (não há a alternativa de acabar com o direito a carro a quem já o tem).
A racionalidade económica e social recomendava que se mantivessem os mesmos carros dada a conjuntura em que vive a empresa - prejuízos e salários sem aumentos.
Consciente ou inconscientemente, a administração da empresa escolheu a racionalidade financeira. E reacendeu a instabilidade económica e social na empresa.
Qual teria sido a melhor escolha? Se a greve assumir a dimensão que os sindicatos afirmam - 70% dos trabalhadores - os prejuízos financeiros causados podem ultrapassar a poupança