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23 março 2010

Politicamente correto

Nos últimos dias, tenho lido bastante sobre a censura, nas mais diversas formas de expressão artística, mas particularmente nos quadrinhos. A censura hoje está escondida sobre o manto do politicamente correto.

Quando você compra um livro, de modo geral, não existe uma classificação etária sugerindo que esta ou aquela obra só possa ser lida por adultos ou pessoas maduras. Não é o que ocorre nos quadrinhos, principalmente nos Estados Unidos, país onde a HQ precisa de bula para alertar pais, censores e os chamados defensores da moral e dos bons costumes.

Recentemente, o Brasil também voltou a entrar nessa dança e teve alguns incidentes relativos à adequação dos quadrinhos, classificação etária e um pequeno surto histérico sobre a importância dos bons costumes e a “devassidão” da nona arte.

Você já deve ter notado que só os frequentadores e os vendedores das comic shops é que são presos com a compra ou venda de uma revista considerada inapropriada por um motivo qualquer. Ninguém é detido comprando na Amazon, na livraria da esquina ou no jornaleiro (se bem que nos Estados Unidos faz tempo que não se vende quadrinhos em bancas de jornal).

Quando uma criança assiste a um programa de TV às 23 horas, e, portanto inapropriado para sua idade (uma vez que as TVs se autocensuram adequando sua programação para os horários nos quais se imagina que as crianças – todas elas anjos de inocência – já estejam dormindo), ninguém bate na porta da sua casa para punir os pais que permitiram tal ato.

E são raríssimos os incidentes nos quais um cinema é multado ou fechado por permitir a entrada de jovens para assistir a um filme inadequado à sua faixa etária.

Nos quadrinhos estadunidenses é comum que toda a indústria crie rótulos, classificações, se autocensure de acordo com os interesses de lojistas, distribuidores e outros grupos com a desculpa que estão defendendo o artista e o mercado de HQs.

Depois de ler uma série de textos escritos por Frank Miller, Alan Moore, John Byrne, Mark Evanier, Amanda Conner, Neil Gaiman, Steve Bissette, relativos à censura nos quadrinhos nos últimos 30 anos, tive um surto mental e rapidamente produzi a tirinha abaixo, inicialmente postada no meu Flickr, e reproduzida aqui a pedido do Sidney.

Politicamente correto 01


(Clique na imagem - reduzida para não atrapalhar a diagramação - e depois em all sizes para ampliar)

10 setembro 2006

Por falar em Batman...

Vale conferir essa ótima tirinha do Fernando Gonsales, criador do Níquel Náusea. Quem disse que o Homem-Morcego não se diverte de vez em quando?

Tira de Fernando Gonsales

08 junho 2006

Tico e Teca

Publicados no Brasil em décadas passadas, em tiras e também em revista própria, Tico e Teca são bem velhinhos!

Teca aprontando
No ano de 1922, surgia nos Estados Unidos uma tira chamada Fritzi Ritz, de Larry Whittington. Três anos depois, Ernie Bushmiller assumiria a mesma e criaria a garotinha Nancy (Teca), que passaria a ser estrela da tira, a qual teria então seu nome como título.

Posteriormente apareceria o personagem Sluggo (Teco), também com boa aceitação.

Diferentes artistas viriam a assumir a série, que existe até hoje em seu país de origem.

Tico e TecaCuriosamente, os personagens sempre foram sucesso de público e fracasso de crítica.

A capa que você confere ao lado é de uma coletânea publicada por aqui no ano de 1976, da Idéia Editorial.

01 junho 2006

E segue outra tira!

Essa daqui foi “seqüestrada” do blog dos ótimos Fábio Moon e Gabriel Bá.

Que, aliás, é um espaço bem legal, cheio de informações sobre o trabalho e, principalmente, motivações e dificuldades para encontrar caminhos e produzir quadrinhos, na visão de quem não só tenta, mas efetivamente faz.

Sem mais, confira essa bela tira de Moon.

Arte e idéia de Fábio Moon
Mais das minhas tiras favoritas

Dilbert é um barato.

Abordando o dia-a-dia das empresas, por meio de personagens marcantes, o criador Scott Adams faz rir de situações que de fato acontecem na vida real – normalmente, sem nenhuma graça.

A tira que segue abaixo mostra com propriedade o constante embate entre Vendedores x Engenharia, de uma maneira bem legal.

Dilbert
Minhas tiras favoritas

Determinados assuntos são unanimidade.

Por exemplo, quem não gosta das tirinhas da Mafalda, Calvin, Recruta Zero e Hagar? Ou das nacionais, criadas por Laerte, Angeli, Fernando Gonsales e tantos outros artistas de talento?

É curioso quando determinadas tiras atingem em cheio nosso imaginário. Seja por relacionarmos com uma situação do cotidiano, afinidade, a piada em si, a graça do que está ocorrendo, enfim, existe uma miríade de fatos que colaboram para darmos risada e pararmos para pensar. Às vezes, até recortamos e guardarmos a dita cuja – e, para nossa decepção, ao mostrarmos para alguém, a pessoa diz que achou “engraçadinha”...

De toda maneira, vou colocar aqui algumas tiras que realmente me chamaram atenção ou me fizeram rir - e talvez você nem goste tanto, mas isso é algo subjetivo, de pessoa para pessoa, assunto que pretendo abordar com mais calma, futuramente, pois considero válido para os quadrinhistas.

Começando, então, com uma do impagável, divertido, tocante e muito mais que isso Calvin e Haroldo, de Bill Watterson (clique para ampliar).

Calvin e Haroldo