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25.9.13

'cá nojo...

Em estudo do meio começamos a dar o corpo humano...
É um bocado dificil não é?
Não, eu tenho é nojo de olhar para aquilo!


17.9.13

A escola



Se para o mais velho o regresso à escola foi quase natural e já em força no que toca ao trabalho. O do meio saboreia a sua estreia. Está numa escola nova apenas com alguns amigos como referência mas está absolutamente tranquilo e muito confiante:

hoje tive bolinha azul!
o que significa isso?
é um “excelente” em comportamento!
muito bem!! Onde é que a professora escrever isso?
não escreveu, fui eu que decidi…

26.8.11

tpc

Desde que entrou para a escola primária ou básica como se queira chamar que os trabalhos de casa são um drama para nós e para ele. Não é não os saber fazer, não é não ter tempo não é serem muitos é uma manifesta vontade de não fazer e de contrariar. Com a chegada do verão o drama continuou. Não percebe porque é que tem de os fazer e insiste que nós não somos professores e que ele não se vai esquecer de nada. Claro que há dias não sabia fazer o “g” maiúsculo e o nove estava escrito em espelho. Fixe! Bom, com negociações e ameaças lá fomos andando. Mas há dias em que perco literalmente a paciência, mesmo! Há gritaria, choro, espernear e também coisas que não se devem dizer mas, infelizmente, dizem-se. Conversa aqui e alí com outras mães lá fomos vendo que se calhar tínhamos de virar o bico ao prego e em vez de retirar privilégios ao condenado deveríamos atribuir-lhe prémios de bom comportamento. Parece básico para qualquer pedopsicologo caseiro, eu sei! Acontece que no inicio a coisa era a mesma. O que ele não queria mesmo era fazer os trabalhos e não interessava dar-lhe coisas ou tirar-lhas. Vai daí a boa da mãe teve um rasgo de inspiração. Improvisei um daqueles quadros de bom comportamento. Uma coisa que já tinha feito aqui há anos mas que na altura ele era muito pequeno para entender. Bom, a verdade é que ainda não passou uma semana mas parece estar a funcionar. Por casa tarefa concluída ele ganha um “smile” e no fim da semana se tiver tudo com “smiles” ele ganha o direito de jogar plystation. A ver vamos...

9.6.11

queres porrada, pá?!

Há dias estava eu no meio do nosso caos controlado quando me telefona a mãe de um amigo dele. Resumindo a conversa fiquei a saber que o miúdo "cara de anjo" parece que não tem asas na escola e vai de partir para a luta livre nos intervalos. Nem queria acreditar, aliás, nem acreditei muito, diga-se, mas fiquei chateada com a conversa. Parti para averiguações. Ele deu-me a resposta típica de indignação infantil: “Eu???!!!! Eu, não, ele é que me bate e depois eu também lhe bato!”. Daqui parti para a conversa com a mãe de outro amigo. Conversei aqui e ali com diferentes pessoas que com ele convivem e trabalham e reforcei o já sabido. É verdade que ele se esquece volta e meia das asas em casa mas parece que o branco lhe continua a assentar bem. Uma das pessoas com quem falei teve uma reacção que me fez pensar. Perguntou-me ela também indignada mas comigo: “e a mãe está a duvidar do seu filho?” Realmente! Eu sei que ele não é menino de coro, sei que se porta menos bem às vezes e outras um bocadinho mais para o mal mas o que eu tenho a certeza é de que ele é um bom menino. Tenho a certeza de que com todas as nossas falhas de pais ele tem lá dentro do peito aquilo que é para nós o bem. Não sei o que me levaria a ligar para a mãe de outro garoto. Talvez uma situação extrema que não se resolvesse no ambiente escolar, não sei! Mas agora que ouço a conversa à distância aquilo sou-me um bocado a “se fosse meu filho...” Em todo o caso daqui a pouco lá estarei, sem direito a hora de almoço, para conversar com a professora e tentar saber, oficialmente, o que se passa. E com isto tudo fiz mais uma bela viagem aos dias de infância e às lutas no intervalo sabe-se lá bem porquê. Isto de ter sido maria-rapaz ajuda-me nestas alturas. Deus saberá o que fez ao dar-me a guarda de três rapazes!!!

9.5.11

avaliação

É empenhado, participativo e consegue com facilidade alcançar os objectivo propostos. Descuida a apresentação dos seus trabalhos e passa a vida a conversar nas aulas de ginástica.

Para além disto a professora disse-me ainda que por ser tudo tão fácil para ele tem tendência a sentir-se "o maior" e isso pode prejudicá-lo porque acha que não precisa de trabalhar como os outros.  Além de se estar a tornar num convencido irritante!

30.3.11

fichas de avaliação

então, correu bem a ficha de Português?!
sim, só falhei lá umas letras porque me esqueci!
hum, então, tens de ter cuidado. Se falhaste letras é porque estavas desconcentrado...
como é que tu podes saber, nem sequer estavas lá!

28.3.11

tudo sobre controle, portanto!

Na próxima semana vou ter testes de avaliação!
Ai é?!
Sim, na segunda é de matemática, na terça de português e na quarta de estudo do meio. Acho que é assim ou, então, é na segunda que é de português e na terça de matemática.
(pausa para pensar)
Já não sei, só sei que o de quarta é que é de estudo do meio.

15.11.10

convicção não lhe falta!

tive muito bem, no concurso de leitura!
boa, parabéns
eu vou ganhar, eu sei que vou!!

(sai ao pai e ainda bem)

14.10.10

na nossa cozinha está a roda dos alimentos

O tema veio da escola, claro! A ideia de a imprimir e afixar no frigorifico foi minha. Só depois me apercebi que aquilo me podia correr mal.

Vá, come o peixe todo, vamos!
Posso só comer este bocado aqui.
Não, todo!!
Mas na roda dos alimentos o peixe é a fatia mais pequena.

24.9.10

final da segunda semana



Esta é segunda remessa de lápis de carvão e também já vai no segundo afia. O primeiro partiu-se! Eu nem sabia que era possivel partir um afia mas tudo tem uma explicação:

Ele caiu ao chão e eu sem querer pisei-o!
Ah, ok! Mas olha lá tu passas o tempo a afiar os lápis?!
todo, todo não!

até quando?!

Fixe hoje finalmente tive trabalho de casa!
mas tu já tinhas tido trabalhos de casa nos outros dias!
Sim, mas ontem não tive.

20.9.10

final da primeira semana

então e como é que tu e o A. (amigo do peito) se dão lá na escola?! Estão a portar-se bem?!
olha, já fomos separados!!
então porquê?!
é ele que não para de falar e agora ficamos cada um na sua mesa!

16.9.10

dois dias depois do primeiro dia

se já levei todos os meus livros e cadernos porque é que ainda não comecei a aprender a ler e escrever?


14.9.10

1º B

No dia em que fomos escolher a mochila para a escola perguntou-me sobre o meu primeiro dia de aulas. Se também eu tinha ido comprar a minha mochila com a avó. Ainda procurei na memória alguma coisa sobre esse meu dia mas nada encontrei. Ele á espera do relato e eu nada. Percebi que não lhe podia dizer isso e falei-lhe de uma mochila cor-de-rosa que nunca existiu. Um dia tão importante que o faz ter dores de barriga, que lhe tira o sono e lhe dá uma excitação incontrolavel. Um dia assim não se deve esquecer com certeza. No primeiro dia (apresentação) fomos os dois, pai e mãe, a acompanhá-lo. Hoje, segundo dia, o primeiro “a sério” saiu sorridente com a mochila nos ombros e acompanhado pelo pai. Força campeão!

23.9.09

da escola

Um mudou de educadora e o outro de auxiliar. Um mudou de sala o outro tem vários amiginhos novos. O mais novo chorou na primeira semana. Um choro que era claramente de frustração pelo fim das férias. Porque da escola gosta e muito. O mais velho ficou impecável desde o primeiro dia. Gosta da escola mas, acho eu, gosta particularmente do seu lado social. Há dias ficou meio assustado quando lhe disse que este ano também era "finalista". Arregalou os olhos como quem diz "estás a brincar comigo!".

30.10.08

genaration gap

Mãe, sabes onde fomos hoje?!
Foram passear?!
Fomos visitar os avozinhos...
A sério e gostaste?
Foi bué da fixe! (o meu filho diz isto muitas vezes e eu já me habituei)


Gosto do convívio intergeracional que a escolha lhes permite!

Parece que cantaram e disseram um poema. “Chegou bem disposto e com ar de malandreco...” Trocaram canções e fizeram muito barulho, claro!

7.2.06

hoje não, mãe, amanhã

- mãe, n'tção?
- não, hoje não...
- Jesus?
- não, hoje não é dia de ir ao Jesus...
- escoa?
- sim, B, hoje é dia de escolinha!
- não q'eu escoa! Hoje não, m'anhã...

Foi uma manhã normal, como tantas outras, apenas um pouco mais chorona. Percebo perfeitamente que é ali, na cama, que ele quer ficar. Mas mesmo que não percebesse ele deixa-o bem claro. Chora ao ver-me sair do banho e vestir. "Não mãe, não... p'jama". Está ali enroscado na minha cama e é ali que quer ficar. Hoje não mãe, m'anhã!
Já fiz muitas coisas que me custaram desde que sou mãe. Mas as que vão contra o ritmo dele, que levantam questões para as quais a explicação é difícil, as que evidenciam a limitação do nosso dia são as que mais me custam. Hoje, como todos os dias, ele ficou na escolinha sem choro. Sorriu, deu beijinhos e disse adeus. Mas cá deste lado ficou aquele "hoje não, mãe, m'anhã!

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