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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MORADOR DE RUA CUIDA DE 10 CÃES

E tem gente que diz que não pode fazer nada...
Veja que história bonita de amor e respeito aos animais!

Rogério é um morador de rua que vive numa carroça coberta com 10 cães, entre eles, alguns encontrados em condições extremas - espancados pelos antigos donos, jogados pela janela de um caminhão, doentes, abandonados e esfomeados, largados ao léu, amarrados em postes etc.
Vive de doações de ração, remédio e comida. Os cães são muito bem tratados, mas dependem do amor e do carinho que o Rogério tem por eles e da caridade daqueles que o conhecem e admiram.

Ele fica próximo a pontos de ônibus na avenida Georges Corbusier, após a rua Jequitibás (região do Jabaquara, em São Paulo ), os cães não atrapalham ninguém, são super-educados e simpáticos (todos castrado(a)s) e passam boa parte do dia dentro da carroça.
Ele é muito querido pelos comerciantes da região mas, o problema é durante a madrugada, bêbados ao volante e garotos usuários de droga da região tem sido um constante perigo.Rogerio ja foi espancado por jovens que chegaram a jogar alcool nele enquanto dormia com os cães dentro da carroça, por sorte não tiveram tempo de acender o fósforo, pois um dos cães latiu e o avisou do perigo.


Ele é um exemplo de como uma pessoa pode se doar. Alguém na condição dele, poderia ter escolhido outros caminhos, mas Rogério demonstrou coragem e decidiu perseverar. Além de ser uma pessoa de muito valor, faz caridade prá deixar muito bacana por aí no chinelo. Sua presença ilumina os lugares por onde passa, mas ele já está cansado e também não é mais tão jovem assim.
São muitas as agressões que ele e os cachorros vêm sofrendo, que vão desde o assalto ao espancamento, até atentados contra a vida como esfaqueamento e atropelamento. Enfim, é muito sofrimento para alguém que luta tanto. Na região todos o conhecem e apreciam, tanto que na última vez que uma turma veio bater nele porque queriam roubar suas coisas, o dono de um bar próximo saiu para enfrentar os safados e começou a dar tiros, colocando todos em fuga. Mesmo assim, o Rogério passou dois dias no hospital por conta dos machucados recebidos e, se não fosse pela intervenção do dono do bar, os cachorros já seriam órfãos.


Assim, diante de tudo isso, peço que ajudem a divulgar esta história para que o Rogério possa conseguir uma oportunidade que lhe propicie melhores condições de moradia e de vida, em qualquer cidade, para que ele possa cuidar não somente dos seus, mas de outros tantos cães abandonados por esse Brasil e que precisam de muitos cuidados e de carinho. Já lhe ofereceram abrigo mas, desde que os cães ficassem para trás, o Rogério recusou, pois para ele, estes cães são como filhos; são sua família.



Outro dia ele estava levando todos os cães a um pet shop para tomarem banho - 11 cachorrinhos felizes – eram originalmente 10, mas agora apareceu mais um, um fox paulistinha que eu não conheci porque no momento que conversavamos estava no banho. Ele disse que havia passado remédio contra pulgas nos cachorros e que o tal remédio é meio melado, e então teve que dar banho em toda a tropa. Perguntei quanto ele iria gastar para dar banho em todos os cachorros e ele, sorrindo como sempre, disse que a moça do pet shop o ajudava e não cobrava nada. Santa alma! Aí eu perguntei a ele – e você? Onde toma banho? Ele me respondeu que tomava banho no posto de gasolina da esquina, banho frio, gelado mesmo. Disse que como era nordestino, estava acostumado.

As vezes faltam palavras que possam definir a grandeza de uma alma como esta, que mesmo não tendo quase nada para si, dá o pouco que tem para minorar o sofrimento desses pobres animais de rua. Muito mais importante dos que a aparência, a riqueza e o poder ostentado pelas pessoas, são suas atitudes e seus valores éticos e espirituais.

Cada dia que passa, aprendo a admirar cada vez mais o ser humano que ele é.

Obrigado e ajudem a divulgar esta bonita história.
 
 
http://www.universalistas.com.br

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

POEMA SOBRE SOLIDARIEDADE


Solidariedade... É uma palavra diferente.
É uma palavra que incomoda um pouco...
Incomoda porque embora seja difícil de pronunciar, é o seu verdadeiro significado que “faz mexer”...
Fundamenta-se em valores que não conseguimos quantificar por maior que seja o número em euros (ou a falta deles).
Mas o que é a Solidariedade?
O que é ser solidário?
Lanço-vos o desfio de lerem esta mensagem até ao fim. Apenas isso.
Ser Solidário, é acima de tudo, respeitar, incondicionalmente tudo o que nos rodeia...
Ser Solidário, é sentir a necessidade ínfima de partilhar...
Ser Solidário, é perceber que as diferenças só existem porque é mais fácil criar distâncias do que gerir dificuldades...
Ser Solidário, é sentir que é possível mudar, o que está errado E que para isso basta acreditar...
Ser Solidário, é querer ir mais além, é ser mais alto interiormente, é ser maior de coração...
Ser Solidário, é perceber que a alegria de dar é indiscutivelmente superior à de receber...
Ser Solidário, é estender a mão, sem olhar à cor, ao sexo, ao estatuto social (ou à falta dele) e à conta bancária (desculpem-me a ironia)...
Parece-vos utópico tudo isto?
Um romancezeco-semi-sonho com final feliz?
Não é garanto-vos!
Apenas defendo, porque acredito, que a interiorização de um sentimento desta índole, torna-nos efectivamente “pessoas melhores “...
E Solidariedade só quando é Natal?
Ou quando a Natureza “avisa” que ainda manda nisto tudo??
NÃO!!! NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER!!!
Sermos solidários, quando percebermos que é possível fazer alguma coisa, dizer NÃO, ao egoísmo em que todos vivemos, ao nosso fácil acomodamento, face à miséria, à solidão; à injustiça social e a tantas mas tantas coisas mais...
É mais fácil pensar que não é connosco se algo de profundamente errado e injusto se passa ao nosso lado:
- Sabia que há pessoas a passar fome?
- Sabia que há crianças com apenas poucos meses que vivem em carros abandonados?
- Sabia que há crianças que têm como companheiros de brincadeiras, nos seus “pseudo-quartos”, muitas baratas, e até cobras?
- Sabia que há famílias como a minha e como a sua a viver em currais de porcos e outras “habitações afins”?
- Sabia que se pode morrer de solidão?
Se não sabia, ficou a saber que tudo isto é real e que se passa bem mais perto de si do que pensa… CONSEGUE, AINDA ASSIM, SENTIR-SE UMA PESSOA FELIZ???
Vivemos num mundo de quimeras adiadas, frustradas e cansadas...
Num mundo de mácula, atolado de “mentes vazias” perdidas no seu “ego”, na sua majestosa moradia, nos seus carros topo de gama...
Completamente mergulhados numa vida egocêntrica, que nos condena irreversivelmente à solidão. Acredita que podemos mudar isto?
Eu acredito, porque afinal a
DISTÂNCIA É A DE UM PASSO

31 DE JANEIRO DIA DA SOLIDARIEDADE

 Mais solidário, menos agressivo

No Dia da Solidariedade, vale refletir sobre esse assunto

É comemorado nessa segunda-feira (31) o Dia da Solidariedade. No entanto, você já parou para pensar na quantidade de estresse que passamos diariamente, ao invés de ajudarmos o próximo? Imagine esta situação: um carro lhe dá uma fechada em um sinal, seu sangue sobe e você tem vontade de brigar, agredir, bater na pessoa. A explicação para tanta agressividade pode estar na tensão constante vivida pelo ser humano, provocada por fatores como violência e insegurança.
Recebemos também, diariamente, uma carga de energia eletromagnética que interfere em nossos corpos, provenientes de computadores, micro-ondas, televisão, celular, etc. Tudo isso pode gerar atrofia e desequilíbrio no nosso cérebro reptiliano e na amigdala cerebral, responsáveis por nossa capacidade de reação e ação. O cérebro reptiliano é o primeiro a ser formado, no primeiro trimestre de gestação. Nele estão retidas funções animais como caçar, usada quando vamos ao supermercado comprar mantimentos e demarcar território, ao usar uma cadeira preferida ou ocupar um lugar específico à mesa. Já na amigdala cerebral está armazenada nossa capacidade de luta e fuga. Você pode optar por enfrentar uma situação, fugir dela ou ficar estagnado e estressado.
Atualmente o ser humano está em um limiar: de um lado temos a possibilidade de crescer em consciência e de outro podemos regredir e voltar à fase quase pré-histórica de perder a razão. E nos dias de hoje é impressionante como as pessoas perderam a capacidade de avaliar, julgar, ponderar ideias universais ou racionalizar.

Onde foi parar a nossa razão?

Atualmente jovens agridem e matam pessoas por puro preconceito, filhos matam seus pais por herança e juízes adotam crianças para torturá-las. São tantos exemplos de histórias sem razão que nos chocam, que parece que há uma acomodação geral. Nos acostumamos com absurdos e, assim, nos poluímos!
E por que estamos tão agressivos? Uma das explicações para esta pergunta é que o cérebro reptiliano e a amigdala cerebral estão ficando calibrados de maneira distorcida, já que ficamos sem paciência, irritados e com medo. Este último estimula um estado de extrema reatividade. "Com medo de ser atingido, ele atirou primeiro!", costumam dizer algumas pessoas. E a causa de toda a agressividade é o ambiente que vivemos, como nossa casa, trabalho, pessoas que interagem conosco, notícias de jornal e televisão, além da energia dos aparelhos eletroeletrônicos.
O biólogo celular e autor do livro "A Biologia da Crença", Bruce Lipton, diz que o nosso código genético é vulnerável ao ambiente que estamos. E ele chega a seguinte conclusão: "A membrana celular funciona como uma espécie de chip e é programável. O comportamento biológico e a atividade genética estão dinamicamente ligados às informações do ambiente, que podem ser descarregadas (como um download) no interior da célula, que funciona como um computador", explica o especialista. Então, vamos refletir: se o seu filho vê muitos filmes de violência, o que está sendo programado nas células dele?
Percebo, pela minha experiência de terapeuta, que o amor, a gratidão, o companheirismo e a educação estão dando espaço para a agressividade e a política do "eu primeiro", características claras do cérebro reptiliano. Por isso, precisamos sempre escolher em qual tipo de ambiente queremos produzir e nos inserir. Existem diversas técnicas terapêuticas que ajudam a nos equilibrar, como caminhada, yoga, meditação, reiki e bodytalk. Esta última tem um impacto importante na capacidade de recompor a dinâmica de equilíbrio do cérebro reptiliano e da amigdala cerebral.
Que tal começar o ano mudando o padrão da nossa mente para ficarmos menos agressivos e mais felizes e solidários?

Massoterapeuta com formação em Medicina Chinesa, Reiki, Auriculoterapia e Reset. Terapeuta Certificado de BodyTalk System pela International BodyTalk Association – IBA
http://www.personare.com.br

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