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segunda-feira, 1 de abril de 2013

COZINHA INDIANA

A COZINHA INDIANA DA MAYLÊ



Vasta e gigantesca. Alguém tem dúvida? Entretanto numa coisa todos concordam; existem pontos comuns entre as regiões da Índia e o resto do mundo. Os ingleses se apaixonaram pelo curry e seu perfume, o mundo se apaixonou pela raiz da curcuma e os romanis se encarregaram de implementar na sua cozinha sabores e perfumes indianos. Na Ìndia, cozinha é coisa séria, alimenta-se o corpo e a alma.
 
 




Urad é um tipo de feijão, podendo variar a cor.

Atta é a farinha de trigo Indiana.

Chana massala que é pra nós o grão de bico.


O mung que são as sementes de vigna radiata.


O Arroz indiano  -  o pullao é cheiroso e pode ter um leve perfume, tem também o Toor guandu  e tantos outros legumes.

O TEMPEROS DA ÍNDIA.


Os temperos são de enlouquecer qualquer um e aí temos o mais famoso deles: o misturado é o curry ou o garam masala e o goda masala. São mais de 5 tipos de ervas variadas e o famoso açafrão indiano.


 Garam masala, aqui a canela é usada e seu aroma perfuma a casa inteira.















O Goda masala, com curcuma vermelha.










óleo de mostarda.


Os óleos de amendoim são usados mais ao norte e a oeste, no leste o campeão é o óleo de mostarda. Indo para o sul vamos achar o óleo de coco e de gergelim.







Ainda temos as pimentas que são um capítulo a parte na Índia. O uso comum de especiarias dá a riqueza e o toque especial a essa cozinha. Usa-se a cúrcuma ou o açafrão da terra, as sementes de gergelim preto, alho, feno-grego, gengibre, cominho e outras. Macis que é a casca da noz moscada, semente de papoulas e tamarindu. A menta o coentro e as folhas de cássia (teipat) ganham um capítulo a parte. 


As folhas do carril são usadas em toda a Índia.

curry indiano, que varia a receita segundo os temperos preferidos da família.











Carril

Já nas sobremesas e doces indianos se vê o uso da água de rosas, do açafrão indiano, cravo, canela e o famoso cardamomo.



água de rosas



Um pequeno estudo clínico realizado por pesquisadores do Johns Hopkins mostra que uma pílula combinando compostos químicos encontrados em tempero extraído do açafrão da Índia, uma especiaria usada em curry, e de cebolas reduzem tanto o tamanho quanto o número de lesões pré-cancerígenas no trato intestinal humano. No estudo, cinco pacientes com uma forma de pólipos pré-cancerígenos no intestino conhecidos como polipose adenomatosa familiar (FAP) foram tratados com doses regulares de curcumina (o composto químico encontrado no açafrão da Índia) e quercetina, um antioxidante encontrado em cebolas, durante uma média de seis meses. O numero médio de pólipos diminuiu 60,4%, e o tamanho médio reduziu 50.9%, de acordo com a equipe liderada por Francis M. Giardiello, M.D. da Division of Gastroenterology, The Johns Hopkins University School of Medicine, e Marcia Cruz-Correa, M.D., Ph.D., do Johns Hopkins e da University of Puerto Rico School of Medicine (FONTE: Clinical Gastroenterology and Hepatology, 2006)
O Chai é geralmente o chá na Índia, chamado de masala chai que nada mais é que um preparado de especiarias fervidas no leite. Entretanto por aqui o café não perde a pose e aparece como a segunda bebida mais consumida em todo o país. 


O vinho de Palma, badam dood (leite com nozes e cardamomo), sharbat (suco com pétalas de rosas) a famosa limonada nimbu pani e muitas outras, feitas de iogurte e especiarias mistas.

CHUTNEY DE ABACAXI E PIMENTA


1 abacaxi descascado e picado/sem o miolo
1 xícara (chá) de água
1 colher (sopa) de manteiga
3 pimentas fortes amassadas ou fatiadas finas, pequenas ou médias (dedo de moça)
1/2 colher (café) de cominho
1/2 colher (café) de curry
1 colher (sopa) de gengibre ralado/no ralo fino.
200 g de açúcar.

Coloque numa panela o abacaxi com a água em fogo baixo e deixe cozinhar mexendo de vez em quando para não deixar queimar.
Deixe cozinhar até o abacaxi ficar amolecido e secar toda a água.
Em uma frigideira, coloque a manteiga, deixe derreter, acrescente as pimentas, o cominho, o curry, o gengibre e deixe tudo fritar até dourar. Cuidado para não queimar. Despeje na panela com o abacaxi, leve ao fogo para apurar por 10 minutos e ao final acrescente o açúcar. Não abandone o seu chutney, mexa delicadamente até o açucar se incorporar por completo. A canela aqui é opcional.

        Servir quente ou frio. Quente vai bem em torradas e carnes – ex. um lombo de     porco. Esse chutney frio é pra quem ama pimenta.


MASALA CHA'I



2 copos médios de água (2 copos de 200 ml cada)
1 colher de sopa de mel
2 paus de canela tamanho médio
1 pedaço pequeno de gengibre
1/2 xícara de chá de leite
1 colher (chá) de chá preto
3 sementes ou 1/2 colher cheia de (café) de cardamomo - a semente é muito melhor.

Modo Preparo :
Aqueça a água.Triture o cardamomo,lave e rale o gengibre.Ponha o cardamomo,o gengibre,e a canela na panela com um pouquinho de água e ligue o fogo.Use uma colher de pau para mexer,até que a canela abra e o gengibre solte o caldo.Agora,jogue a água quente.Ferva em fogo baixo por cinco minutos.Adicione o leite.Deixe por 1 minuto(sem ferver).Desligue o fogo e ponha o chá preto.Tampe e deixe descansar por 1 minuto.Coe com a peneira .Adoce com o mel.Coe de novo com coador de pano e sirva.Esta receita rende 1 porção. Essa receita esquenta qualquer frio, pode apostar, além disso ajuda na digestão e no mal estar do estômago.

http://cozinhadosvurdons.blogspot.com.br/2012/02/cozinha-indiana-da-mayle.html

TEMPERO MUNDIAL - CURRY

TEMPERO MUNDIAL - CURRY

Nas famílias indianas, a comida não é tratada simplesmente como uma necessidade de sustento físico, mas parte de um círculo cósmico, como no dito: “a comida que o homem come e seu universo devem estar em harmonia”. Regras, rituais e crenças estruturam a complexa culinária indiana tendo o seu coração nas especiarias. A mistura de especiarias chama-se masala. As mais famosas são a garam masala e o curry. O curry em pó varia conforme as regiões em que é utilizado e o tipo de receita (peixe, frango, carne de vaca...) em que é empregado, podendo conter mais de 20 tipos diferentes de especiarias, ervas e sementes. As mais utilizadas são o cardamomo, sementes de mostarda, canela, cravo-da-índia, feno-grego, cominho, semente de coentro, semente de erva-doce, noz-moscada, macis (casca da noz moscada), semente de papoula, pimenta chiles, tamarindo, açafrão, cúrcuma e gergelim. Na Índia, o curry é feito em casa, pois quando vendido pronto já perdeu parte de seus aromas e sabores. A forma em pó, hoje comercializada em todo o mundo, foi difundida no Ocidente pelos ingleses. Segundo a lenda, no fim do século 19, era possível encontrar o curry em pó à venda na Índia. Então, o inglês Sharwood, jantando com o Maharajah de Madras, foi informado sobre um mestre na mistura de especiarias, chamado Vencatachellum. Quando o visitou, descobriu o curry em pó que em seguida levou para Londres, causando enorme sucesso (FONTE: Gazeta do Povo, 2008).
O perfume se sente de longe e as tonalidades que pincelam o alimento imprimem um requinte especial ao prato. Resistir à tentação de prová-lo é praticamente impossível. As receitas com curry são assim. Sem muito esforço, transformam simples filés de peixe e cozidos em deleites para os olhos e o paladar. Foram os indianos que tiveram a idéia de misturar especiarias e ervas para formar uma pasta e com ela incrementar o sabor e a aparência de suas receitas. No entanto, o curioso dessa história é que foi a pimenta trazida do México no período das grandes navegações, no fim dos anos 1400, a responsável pelo sucesso do tempero. Uma simbiose perfeita entre Ocidente e Oriente. Na Índia, ainda hoje, cada dona-de-casa tem sua própria maneira de preparar o curry, também conhecido como massala. E essa mesma variação acontece mundo afora. “O curry mais apimentado do planeta é o mexicano. Já na Índia e Tailândia, ele é mais suave e cremoso devido ao uso do leite de coco na maior parte das receitas”, conta a chef tailandesa Tasanai Phian-O-Pas, que vem sempre a São Paulo para supervisionar a cozinha de um de seus restaurantes. Em sua passagem pela capital paulista, em julho, ela falou para Bons Fluidos sobre a riqueza desse tempero, suas variações (há o vermelho, o amarelo e o verde) e ensinou como preparar a receita. No preparo tradicional, os ingredientes são jogados numa cumbuca de pedra e amassados até obter uma pasta, que é cozida com carne ou legumes. “O segredo do sabor está na pressão do pilão sobre os condimentos. Quanto mais macerados, melhor o resultado”, diz Tasanai. No Brasil, o curry, ou caril, chegou pelas mãos dos ingleses, que ao colonizar a Índia resolveram industrializar o produto e distribuí-lo para a Europa e as Américas. Aliás, poucos pratos representam tanto a Inglaterra como o frango ao curry. Por isso, no Ocidente é mais comum encontrá-lo em pó, pronto para consumir. “O curry vermelho, feito com pimenta vermelha, é o que ficou mais popular entre os brasileiros”, lembra a chef. Mas ela dá algumas dicas. Para pratos marinados, o amarelo é o mais indicado. Já para cozinhar junto com frango, carne e camarão, a pedida é o verde. Tudo é uma questão de gosto. As informações da chef são preciosas, afinal ela vem de um país onde o uso do curry se assemelha ao emprego da manteiga em nossas receitas. “Na Tailândia, esse tempero é corriqueiro. Ele está presente tanto na cozinha do dia-a-dia como na culinária real tailandesa”, fala. Apesar das variações de região para região, os ingredientes básicos do curry são alho, galanga (uma raiz da família do gengibre), erva-cidreira, cúrcuma, coentro, cominho, cardamomo, noz-moscada, manjericão e páprica. E, lógico, a pimenta, a estrela do condimento, a pièce de resistance, que dá o tom apurado do sabor e a cor predominante da receita (FONTE: Bons Fluidos, 2007).
Existem relatos muito antigos do poder afrodisíaco de alguns alimentos; e muitos com associações com o sexo de forma inusitada, seja pelo formato, química ou cheiro.
O curry teria efeito afrodisíaco pelo seu efeito fisiológico de aumentar as batidas do coração e suor que são similares aos sinais de excitação sexual (FONTE: Nutrição afrodisíaca BBel, 2008).
Um pequeno estudo clínico realizado por pesquisadores do Johns Hopkins mostra que uma pílula combinando compostos químicos encontrados em tempero extraído do açafrão da Índia, uma especiaria usada em curry, e de cebolas reduzem tanto o tamanho quanto o número de lesões pré-cancerígenas no trato intestinal humano. No estudo, cinco pacientes com uma forma de pólipos pré-cancerígenos no intestino conhecidos como polipose adenomatosa familiar (FAP) foram tratados com doses regulares de curcumina (o composto químico encontrado no açafrão da Índia) e quercetina, um antioxidante encontrado em cebolas, durante uma média de seis meses. O numero médio de pólipos diminuiu 60,4%, e o tamanho médio reduziu 50.9%, de acordo com a equipe liderada por Francis M. Giardiello, M.D. da Division of Gastroenterology, The Johns Hopkins University School of Medicine, e Marcia Cruz-Correa, M.D., Ph.D., do Johns Hopkins e da University of Puerto Rico School of Medicine (FONTE: Clinical Gastroenterology and Hepatology, 2006)
Curry em pó caseiro

Ingredientes
# 2 pimentas vermelhas secas
# 1 colher (sopa) de semente de coentro
# 1 colher (sopa) de semente de erva-doce
# 1 colher (sopa) de semente de cominho
# 1 colher (sopa) de macis em pó
# 1 colher (sopa) de pimenta-branca em pó
# Meia colher (chá) de cúrcuma

Preparo
Misture numa tigela as pimentas vermelhas, as sementes de coentro, as sementes de erva-doce e as sementes de cominho. Cubra com água fria e escorra. Coloque a mistura em uma panela de ferro grossa. Coloque em fogo baixo até as sementes secarem e começarem a escurecer, aproximadamente por 3 a 4 minutos. Deixe esfriar. Acrescente o macis, a pimenta-branca e o cúrcuma e passe tudo por um processador de alimentos. Pode ser usado em até uma semana sem alterar seu sabor.
 http://receitapassoapasso.blogspot.com.br/2008/09/tempero-mundial-curry.html

Receita: Masala

Ingredientes:

  • 4 colheres de sopa de coentro em grão
  • 2 colheres de sopa de cominho em grão
  • 2 colheres de sopa de pimentas-do-reino em grão
  • 2 colheres de sobremesa de sementes de cardamomo
  • 1 colher de sobremesa de cravo da índia.
  • 1 malagueta seca
  • 2 paus de canela
  • 1 folha de louro
  • 1 colher de sobremesa de noz moscada ralada.
Torre as especiarias todas juntas. Mantenha em fogo médio por 3 minutos, mexendo para ficarem uniformes. Deixe esfriar sobre um papel absorvente e em seguida triture-as num moedor ou pilão pequeno até que se transformem em pó.

(pode ser conservado por até 1 mês em um recipiente fechado.) 
 http://luzdoyoga.blogspot.com.br/2011/05/receita-massala.html

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MAIS ALGUMAS TRADIÇÕES DO BOLO DE REIS


O bolo Rei chegou a Portugal no final do século XIX e foi popularizado pelas doceiras de Lisboa e Porto. A tradição chegou ao Brasil com imigrantes portugueses. Hoje o bolo é a estrela da festa de 6 de janeiro, quando os cristãos celebram a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos. Segundo a tradição, o Bolo Rei deve ser acompanhado de dois mimos: uma fava e um presente. Quem receber a fava na sua fatia de bolo, terá sorte no ano e pagará o Bolo rei do próximo 6 de janeiro. Quanto ao presente, trará riqueza a quem encontrar.
Em alguns municípios sergipanos, a Batalha das Cabacinhas faz parte das comemorações do Dia de Reis. Na "batalha", uma brincadeira inspirada nos antigos carnavais, quando as pessoas "guerreavam" com talco, farinha e ovos, as cabacinhas - feitas de parafina e recheadas com água perfumada -, são atiradas nas pessoas, sem causar nenhum dano.
Nos municípios fluminenses, um dos hábitos referentes ao Dia de Reis é a confecção do bolo de reis, que leva quatro prendas misturadas à massa comum: um anel, uma cruz, uma moeda e um dedal. Cada objeto traz um simbolismo: o anel significa casamento; a cruz, convento; a moeda, dinheiro e o dedal, trabalho.
Há também a prática popular de colocar na palma da mão esquerda três sementes de romã. Estas devem ser seguras, uma a uma, entre o polegar e o indicador direito, levadas entre os dentes e mordidas levemente. Após morder, recita-se: Baltazar, traz meu dinheiro de volta; o mesmo deve ser feito com as outras duas sementes, substituindo o nome Baltazar pelo dos reis Belchior e Gaspar. As três sementes devem ser guardadas envoltas em papel, na carteira de dinheiro até o ano seguinte, quando deverão ser plantadas em jardim ou vaso de planta, sendo substituídas por novas sementes, após o ritual descrito. Acredita-se que prática garante dinheiro farto durante todo o ano que se inicia.
Há uma variação desse costume que envolve romãs. Para fazer a sua fezinha, abra a fruta e chupe três sementes. Guarde-as, e no Dia de Reis coloque-as na carteira. O ritual garante sorte nas finanças durante o novo ano.
No Ceará, existe a Tiração de Reis, caracterizada por um grupo de pessoas que visitam amigos ou conhecidos a partir do dia 2 de janeiro ou na véspera do Dia de Reis. Nas visitas, eles cantam e dançam versos relacioandos com a data, ao som de instrumentos, e solicitam alimentos e dinheiro. É tradicional utilizar a arrecadação para a ceia no dia de Nossa Senhora das Candeias (2 de fevereiro).
Na Rússia o Natal, não é comemorado nem no dia 25 de dezembro, nem em 6 de janeiro. A data é celebrada em 7 de janeiro, quando, segundo a tradição natalina dos russos, a ceia deve ter muito mel, grãos e frutas, mas nenhuma carne.
Na Espanha, no dia 6 de janeiro há desfiles com reis magos em todo o País. De suas carruagens, eles jogam balas e doces para as crianças. Também é neste dia que as crianças recebem presentes, que, acreditam, foram deixados pelos próprios reis durante a madrugada.
Os cubanos trocam presentes no dia 24 e as crianças acreditam em Papai Noel. No entanto, a tradição dos reis magos é bem mais forte. No dia 6 de janeiro, as crianças costumam até deixar um pouco de comida para os camelos dos reis, ao lado de uma cartinha com o que querem ganhar.
Em Potugal, não há troca de presentes porque esses já foram entregues pelo Natal, mas come o bolo rei e os adultos bebem vinho do Porto. O bolo rei é diferente de todos os outros. Dentro dele há uma fava e uma prenda. Quem pegar a fava fica obrigado no ano seguinte a pagar o bolo. Aquele que ganhar a prenda fica no ano seguinte a pagará o vinho do Porto. A diferença do bolo rei além de estar na forma da coroa de um rei também está no recheio e enfeite, com frutos secos (amêndoas, nozes, pinhões) e frutas cristalizadas. Todos estes frutos simbolizam as jóias que enfeitam as coroas dos reis.
Bolo dos reis
Ingredientes:
4 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo

2 tabletes de fermento biológico

1 xícara (chá) de açúcar

4 colheres (sopa) de leite

5 ovos

3 colheres (sopa) de vinho do Porto

2 colheres (sopa) de casca de laranja ralada

1/2 xícara (chá) de azeite de oliva

1/2 xícara (chá) de uva passa sem semente

4 colheres (sopa) de amêndoas picadas

4 colheres (sopa) de nozes picadas

1 xícara (chá) de frutas cristalizadas

100 g de cerejas cristalizadas

4 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro

Modo de Preparo:
Em uma tigela, peneire a farinha de trigo e reserve. Em uma tigela misture o fermento e 3 colheres (sopa) de açúcar até obter uma pasta. Misture o leite aquecido e 4 colheres (sopa) de farinha de trigo. Cubra a tigela com filme plástico e deixe crescer por 15 minutos. Coloque emoutra tigela 4 ovos, o vinho do porto e as raspas de laranja e bata rapidamente com um batedor manual. Reserve. Em uma superfície lisa, coloque a farinah de trigo restante e faça uma cavidade no centro. Junte o azeite de oliva (reserve 1/2 colher de sopa) e o açúcar restante. Com as pontas dos dedos misture até obter uma farofa. Acrescente a massa crescida e misture. Junte, aos poucos, os ovos batidos e sove a massa por 5 minutos. Adicione as uvas passas, as amêndoas, as nozes e metade das frutas cristalizadas. Misture delicadamente e transfira a massa para uma tigela. Cubra com filme plástico e deixe crescer por 1 hora. Em seguida, modele a massa, formando um anel, de modo que no centro tenha 15cm de diâmetro. Transfira a massa para uma assadeira para pizza com 30cm de diâmetro, untada com o azeite reservado. Deixe crescer por mais 30 minutos. Ligue o forno à temperatura média. Distribua sobre a massa o restante das frutas cristalizadas e as cerejas. Pressione ligeiramente com os dedos e pincele toda a superfície com o ovo restante batido. Leveo bolo ao forno por 40 minutos, ou até que enfiando um palito ele saia limpo. Retire do forno, desenforme ainda morno e disponha em um prato grande. Em seguida, distribua por cima o açúcar de confeiteiro em montinhos. Se preferir, no momento de servir coloque fios de ovos na parte central do bolo.

E já que os frutos secos simbolizam as pedrarias da coroa dos reis magos, seguem mais três receitas em que elas entram:
Torta fina de figo
Ingredientes:
120 gr. de massa folheada

farinha de trigo

2 colheres de sobremesa de manteiga

12 amêndoas descascadas

15 passas sem caroço

12 figos maduros, porém firmes, muito bem lavados

1 colher de sopa de açúcar de confeteiro (só para enfeite)

sorvete de creme (opcional)

Modo de fazer:
Pique as amêndoas e as passas em um processador ou pique tudo muito bem com uma faca (além de acrescentar sabor, a mistura de amêndoas serve de esponja para que a umidade do figo não passe para a massa). Preaqueça o fogo. Unte uma assadeira com manteiga. Abra a massa folheada, sobre uma superfície polvilhada com farinha, para que fique com uma espessura bem fina. Corte 4 discos (4 porções, portanto), de 14 cm. de diâmetro e em seguida coloque-os na assadeira. Já quase na hora de colocar as tortas no fogo, corte os figos em rodelas de 1 cm. de espessura, com a casca. Distribua a mistura de amêndoas e passas sobre a superfície das quatro tortas. Por cima, coloque as rodelas de figo. Antes de levar ao forno, polvilhe com aç~ucar de confeteiro. Leve ao fogo por cerca de 15 minutos e sirva em seguida. A torta pode ser acompanhada por um sorvete de creme

 
 

Galette du rois avec frangipagne
Receita francesa

Na França existe um costume antigo de consumir uma espécie de torta doce e recheada, a "Galette des Rois", em todo o mês de janeiro e principalmente no primeiro domingo de janeiro, Dia de Reis.
Na França, ao se comprar a galette em "Boulangeries" (padarias) ou "Pâtisseries" (docerias), você ganha duas coroas de papel. Essa tradição veem desde da época dos romanos, quando se colocava uma "fève" (fava) seca ou grãos de feijão dentro da torta para se escolher o "rei do dia". Quem encontrar a fava na sua fatia, é eleito o rei por um dia e tem até o direito de escolher a sua rainha. Atualmente, essa fava seca foi substituída por uma figura de porcelana.
A "Galette des Rois" francesa é preparada com massa folhada e recheada com um "Crème Frangipane" (creme de amêndoas) muito perfumado e delicioso, receita criada pelo pâtissier francês Pascal Regnault, especialista também em crepes, galettes e outras delícias francesas.
Na Itália e na Espanha, a galette é feita de pão doce em forma de coroa, decorado e recheado com frutas cristalizadas.
Galette du rois
Ingredientes:
• Massa folhada invertida

380g de manteiga sem sal

150g de farinha de trigo

350g de farinha de trigo

120g de manteiga derretida

150ml de água

15g de sal

• Recheio:

100g de manteiga sem sal

100g de açúcar confeiteiro

100g de farinha de amêndoas

ou 200g de coco ralado fresco

1 ovo inteiro

1 colher de sopa de rum

Modo de fazer:
1ª Massa:

Misture os ingredientes e abra a massa em um círculo de 2cm de espessura. Embrulhe com plástico filme e leve à geladeira por 1:30.

• 2ª Massa:

Misture os ingredientes até a massa ficar homogênea, sem sovar. Abra a massa em um quadrado de 2cm de espessura e embrulhe em filme plástico. Leve à geladeira por 1:30.

Coloque a 2ª massa dentro da 1ª e feche. Forme um retângulo com o rolo de superficie uniforme e de 2cm de espessura. Trabalhe o mais rapidamente possível.

Dobre o retângulo em 4, levando as duas bordas ao centro,e dobrando mais uma vez. Embrulhe em filme novamente e leve à geladeira por mais 1:30. Repita essa operação por mais 2 vezes.

Cada vez que for abrir a massa coloque a parte da dobra sempre no mesmo sentido.

Abra a massa na espessura de 5mm e corte dois discos de 30cm de diâmetro. Filme e deixe descansar na geladeira enquanto prepara o recheio.

• Recheio: misture tudo formando um creme.

Em um tabuleiro umedecido coloque um dos discos e recheie com o creme. Deixe um espaço de 1cm nas bordas e pincele-as com ovo batido. Coloque o segundo disco por cima e aperte bem as bordas. Pincele toda a superficie da galette com ovo batido e com a ponta de uma faquinha decore a superficie com cortes rasos. Leve ao forno pré-aquecido 210ºC e deixe nessa temperatura por 10 min. Logo que pegar cor, abaixe para 180ºC e asse por mais 40 min.

Frangipagne (creme de amêndoas)
O doce com massa folhada e recheio de frangipane marca a celebração da 12ª noite após o nascimento de Jesus Cristo. Decorado com uma coroa, ele tradicionalmente tinha uma fava — hoje substituída por uma pequena figura de porcelana — em seu recheio. Quem a encontra é aclamado rei ou rainha da festa, tem o direito de usar a coroa e pode dar ordens aos demais.
INGREDIENTES:
1 litro de leite integral

8 gemas

100g de farinha de trigo

250g de açúcar em pó

60g de manteiga

1 pitada de sal

80g de amêndoas em pó

 

MODO DE FAZER:
Misturar as gemas com o açúcar até obter uma consistência branca e lisa. Acrescentar a manteiga, o sal e a farinha peneirada. Misturar bem. Colocar aos poucos o leite fervendo sem cessar de misturar afim de obter um creme bem liso. Cozinhar o creme em fogo brando durante três ou quatro minutos. Colocar bem devagar as amêndoas em pó e misturar bem até obter uma consistência lisa.


Panetone Vegan

Ingredientes:
300g (3 xícaras) de farinha

2 tabletes (15g) de fermento fresco

100 ml (meia xícara) de água morna

100g (meia xícara) de açúcar

3 col (sopa) de leite soja

1 col (chá) de sal

4 col (sopa cheias) de margarina

100g (meia xícara) de passas

100g (meia xícara) de frutas cristalizadas picadas

1 col (sopa) de casca limão ralada

1 col (sopa) essência de baunilha

Modo de fazer:
Para fazer um chocotone, trocar as frutas por chocolate meio amargo da garoto, que não tem leite. Aqueça água até estar na temperatura do corpo. Despeje-a numa tigela e junte o fermento. Adicione 1 col. de sopa cheia de farinha e misture. Cubra c/ 1 pano de prato e deixe descansar até que comecem a aparecer bolhas na superfície. Junte a farinha aos poucos, mexendo sempre. Acrescente os demais ingredientes, menos a manteiga. Despeje a massa numa superfcie limpa e sove por 10 min. Enquanto estiver sovando, acrescente a margarina. Despeje a mistura na forma preparada. Cubra e deixe descansar por pelo menos 2hs. Leve ao forno quente por 10 min. Abaixe o forno para médio e deixe por mais 30 min


. 
http://www.blocosonline.com.br/sites_pessoais/sites/lm/culinar/culinareis.htm

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ABÓBORA

Um segredinho revelado:
Alguns anos atrás, um meu ex-professor me mostrou uma análise de sangue; o
que eu vi me deixou impressionado. Os cinco principais parâmetros do
sangue, ou seja: uréia, colesterol, glicemia, lipídeos e triglicerídeos
apresentavam valores que, em muito excediam os níveis permitidos.

Comentei que a pessoa com aqueles índices já deveria estar morta ou, se
estava viva, isto seria apenas por teimosia. O professor, então, mostrou o
nome do paciente que, até então, tinha sido ocultado pela sua mão. O
paciente era ele mesmo!

Fiquei estupefato! E comentei: "Mas como? E o que você fez?". Com um
sorriso, ele me apresentou a folha de uma outra análise, dizendo: "Agora,
olhe esta, compare os valores dos parâmetros e veja as datas".

Foi o que eu fiz. Os valores dos parâmetros estavam nitidamente dentro das
faixas recomendadas, o sangue estava perfeito, impecável, mas a surpresa
aumentou, quando olhei as datas; a diferença era de apenas um mês (entre
as duas análises da mesma pessoa)!

Perguntei: "Como conseguiu isso? Isso é, literalmente, um milagre!"
Calmamente, ele respondeu que o milagre se deveu a seu médico, que lhe
sugeriu um tratamento obtido de outro médico amigo. Este tratamento foi
utilizado por mim mesmo, várias vezes, com impressionantes resultados.
Aproximadamente, uma vez por ano, faço análise de meu sangue e, se algum
dos parâmetros estiver apresentando tendência ao desarranjo, volto
imediatamente a repetir esse processo. Sugiro que você o experimente.

Aqui está o SEGREDO: Semanalmente, por 4 semanas, compre, na feira ou em
supermercado, pedaços de abóbora. Não deve ser a abóbora moranga e sim a
abóbora grande, que costuma ser usada para fazer doce. Diariamente, tire
100 gramas da casca da abóbora, coloque os pedaços no liquidificador,
junto com água (SÓ ÁGUA!), e bata bem, fazendo uma vitamina de abóbora com água.

Tome essa vitamina em jejum, 15 a 20 minutos antes do desjejum (café da
manhã). Faça isso durante um mês, toda vez que o seu sangue precisar ser
corrigido. Poderá controlar o resultado, fazendo uma análise antes e outra
depois do tratamento com a abóbora. De acordo com o médico, não há
qualquer contra-indicaçã o, por tratar-se apenas de um vegetal natural e água (não
se usa açucar!).

O professor, excelente engenheiro químico, estudou a abóbora para saber
qual ou quais ingredientes ativos ela contém e concluiu, pelo menos
parcialmente, que nela está presente um solvente do colesterol de baixo
peso molecular, o mais nocivo e perigoso - LDL .

Durante a primeira semana, a urina apresenta grande quantidade de
colesterol LDL (de baixo peso molecular), o que se traduz em limpeza das
artérias, inclusive as cerebrais, incrementando, assim, a memória da
pessoa.

Há apenas um inconveniente: o sabor da abóbora crua não é muito agradável!
Nada mais.

Porém, há um detalhe importante:
nem a abóbora, nem a água poderão ir para
a geladeira
, porque a refrigeração destrói os ingredientes ativos da
vitamina. Esta é a razão de ter que comprar, semanalmente, a abóbora,
pois, fora da geladeira, ela se estraga rapidamente ( fazer o suco diariamente e
tomar, sem guardar).


RECEBIDO POR EMAIL

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

APRENDA A FAZER MODAKA - O DOCINHO DO SR GANESHA


Gente, sabe aquele prato de bolinhos que frequentemente vemos Ganesha carregando? Pois é, são Modakas, na verdade uns docinhos de arroz, que são fáceis de fazer, são uma delícia, e ainda por cima, Sri Ganesha adora e aceita de muito bom grado nos pujas – como forma de adoração!
Quer anotar a receita? Manda ver!
Para massa você vai precisar:
2 xic. de farinha de arroz
4 xíc. água
2 colheres de sopa de óleo vegetal (eu coloco ghee)
Coloque a água pra ferver, aos poucos vai adicionando a farinha de arroz sem parar de mexer. Fogo baixo, deixe formar um creme grosso. Reserve, esperando amornar.
Para o Recheio e Cobertura:
2 colheres de sopa de ghee;
2 xic. de côco ralado;
1 xíc. de açúcar;
1/3 de xíc. de leite
2 colheres de sopa de castanhas de cajú moídas;
Coloque o ghee numa panela e frite as castanhas até elas ficarem douradas. Adicione o coco , o açúcar e continue cozinhando em fogo baixo. Adicione o leite e continue mexendo, até virar uma pasta. Deve ser usada ainda quente.
Para fazer as Bolinhas:
Pegue um pouco da massa morna, faça um pequeno disco na palma da mão, bem untada com ghee, mas cuide para que o disco da massa fique bem fino, assim, quando esfriar, você terá uma massa crocante em volta com um recheio suave por dentro. Com uma colherinha das de café, coloque um pouco do recheio e feche a bolinha, girando-a delicadamente nas suas mãos. Então, role-as pelo côco ralado e arrume-as numa bandeja. Deixe descansar por 10 a 15 minutos e ofereça ao Senhor Ganehsa.
Jay Prasada ki jay!

modaka
http://yogaequalidadedevida.wordpress.com

quinta-feira, 29 de abril de 2010

PÃO SÍRIO

Pita é o nome grego para o pão sírio, outros chamam de pão árabe ou pão do deserto, já os árabes chamam de khubz. É um pão macio com cavidade no interior, esqueça aquela coisa fofinha do Nordestão.

INGREDIENTES

  • 300g de farinha de trigo
  • 150 a 200ml de água
  • 5g fermento biológico fresco
  • 5g de sal refinado
  • 10g de açúcar refinado
  • 1 grama de melhorador para pães
  • óleo para untar

PREPARO

  • Método Direto - consiste em dissolver o fermento em um pouco da água, geralmente a metade, e acrescentar o restante dos ingredientes deixando açúcar e sal por último. Bater bem e descansar por 15 minutos.
  • Porcione em pedaços de 70g cada. Faça bolas e deixe fermentar até dobrar de volume em superfície untada combertas com filme plástico ou pano úmido.
  • Abra com um rolo em espessura fina, mas não muito, dando formato redondo.
  • Asse à 250°C em forno de pedra e em cima da pedra como para pizza, são necessários somente 3 minutos, um lado fica dourado e outro claro. a medida que for assando vá reservando em recipiente fechado para abafar e não ficar quebradiço. Se quiser croutons basta cortar e assar mais um pouco até dourar e ficar sequinho.
fonte: Apostila Anhembi-Morumbi 2004 e 2009

Um alimento com 12 mil anos


Marrocos é o país que mais pão consome a nível mundial
Um alimento com 12 mil anos
”O pão surgiu juntamente com a agricultura há cerca de 12 mil anos, quando as plantas com grãos começaram a ser cultivadas. Segundo os historiadores, o pão terá surgido juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde actualmente está situado o Iraque.
Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada com o fruto do carvalho a que se chama bolota, landes ou noz. Seriam alimentos achatados, duros, secos e que também não poderiam ser comidos logo depois de prontos por serem bastante amargos. Por essa razão, talvez fosse necessário lavá-los em água a ferver, por diversas vezes, antes de se fazer as broas que eram expostas ao sol para secar.
As broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou cinzas . Em 1800 AC, os egípcios descobriram como torná-lo mais macio. Eles perceberam que a massa, humedecida, após um certo tempo libertava gases, tornando o pão mais poroso. Misturaram então parte de uma massa fermentada com outra fresca, que também fermentou. Assim aprenderam o processo e passaram a fazer o pão fermentado.

A industrialização do pão

O aparecimento da máquina de fazer pão ocorre somente no século XIX, com amassadeiras (hidráulicas ou manuais), com um custo muito alto e também com grande rejeição.
Os consumidores mostraram-se “hostis” com o pão feito mecanicamente. Pouco tempo depois surge o motor elétrico e a reclamação passa a ser dos padeiros. Cada máquina substituía dois padeiros.
Hoje o trigo é tratado em moinhos, é lavado, escorrido e passado por cilíndricos que separam o grão da casca.
O país que mais come pão é Marrocos, sendo que em média cada marroquino come 100 kg de pão por ano.
Jornal da Madeira / Economia / 2010-04-24

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