[google6450332ca0b2b225.html

terça-feira, novembro 16, 2010

Descobertas 12 novas esfinges no Egipto

Investigadores do país fizeram descoberta num caminho sagrado, entre os templos de Luxor e Karnak, a 600 quilómetros a sul do Cairo, perto do leito do Nilo. Têm 2400 anos
Há menos de um mês, o arqueólogo Zahi Hawass, que preside ao Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, anunciou a descoberta de um túmulo com quatro mil anos, localizado junto à maior das pirâmides, a de Gizé, que terá pertencido a Rudj-ka, sacerdote que liderava o culto ao faraó Khafre. Agora, Zahi Hawass revela nova descoberta. Trata-se de 12 novas esfinges que remetem para o tempo de Cleópatra e Marco António.
As esfinges datam de há quase 2400 anos (343-380 a.C.), ou seja, da época do último rei da 30ª dinastia faraónica .
As 12 esfinges são estátuas em pedra com corpo de leão e cabeça humana ou de carneiro, e foram escavadas na antiga avenida que unia os templos faraónicos de Luxor e de Karnak, a 600 quilómetros a Sul do Cairo.
A descoberta não aconteceu de um momento para o outro. A antiga Avenida das Esfinges, que liga os templos de Luxor e Karnak, e que em parte está sob areias ou debaixo de construções, já era conhecida dos arqueólogos. Nos últimos anos foram ali encontrados os restos de cerca de 850 esfinges fragmentadas. Foi a continuação das escavações que levou agora à identificação destas 12 novas estátuas, a maioria das quais não tem cabeça.
A Avenida das Esfinges, que foi construída durante o reinado do poderoso faraó Amenhotep III (1372-1410 a.C.), era percorrida uma vez por ano durante uma cerimónia religiosa, em que os participantes carregavam as estátuas dos deuses Amon e Mut, recriando simbolicamente o casamento entre os dois deuses.
Esse caminho foi mais tarde utilizado pelos romanos, havendo indícios de que foi renovado pela rainha Cleópatra. Com base nisso, Zahi Hawass coloca a hipótese de a mais famosa rainha do Egipto ter levado Marco António "numa viagem ao longo do Nilo para visitar a Avenida das Esfinges", como adiantou ao Daily Mail.
Essa avenida, pensam os arqueólogos, seria ladeada por duas filas de esfinges ao longo de todo o trajecto, calculando-se que tenham existido ali um total de mais de 1350 esfinges.
Os arqueólogos descobriram também um novo caminho que une esta avenida, onde foram encontradas as estátuas, ao Nilo e vão continuar a trabalhar para encontrar o resto deste trajecto que está construído em pedra.fonte DN, Lisboa

a cimeira da Nato em Lisboa

Está aí a Cimeira da Nato. Uns dizem ser "honra", outros "orgulho", mais uns que encolhem os ombros e os que estão contra.
Portugal, com esta brincadeira, despendeu 5 (c-i-n-c-o) milhões de euros para material bélico que, por sinal, só chegará após o terminus da cimeira, escudos xispêtêó para as forças da polícia, armas e outras coisas que nem sabemos nem viremos a saber. Numa altura crucial para o País em que todo o cêntimo em despesa pesa, é duro.
Só o Obama traz crca de mil pessoas na comitiva...Há hotéis de luxo reservados por inteiro, há ruas fechadas, há tolerância de ponto para os funcionários públicos, há fronteiras fechadas, snipers em cima dos telhados, helicópteros e aviões no ar, alertas de terrorismo, aeroporto fechado e voos cancelados....enfim, a pacífica cidade de Lisboa é transformada num inferno!
Numa época em que as novas tecnologias dão cartas, não poderiam usar a video conferência para trocar chalaças? Poupavam-nos uns milhões. Ou então, tinham feito a cimeira na ilha do Porto Santo, não dava 10% do trabalho nem da despesa, promoviam a Madeira e tinham hotéis, praia, sol e sossego. Bastaria para tal accionar os submarinos do dr. Paulo Portas e estava a segurança feita.... 

D. JOÃO V O HOMEM E A SUA ÉPOCA

“Havia uma secreta intenção de suborno, por parte do soberano, na liberalidade com que distribuía riquezas por igrejas, por conventos, por imagens. Tratava-se do mesmo equívoco em que ainda hoje vivem muitos crentes, de que basta adular os santos ou o próprio Criador com valiosas prendas para se obter uma protecção muitas vezes imerecida. D. João V julgava enganar a Deus, esquecendo-se de que, pela sua própria doutrina, Deus lê claro em todas as consciências e não há possibilidade de ludibriá-lo nem com basílicas de Mafra, nem com esmolas de pedrarias raras e ouro do Brasil.
As Caldas da Rainha também sacaram algum proveito da enfermidade do Magnânimo, só porque os médicos lhe recomendaram os afamados banhos daquela estância, que ele passou a frequentar todos os anos, pousando ali uma temporada com a família real e toda a corte. Estas deslocações periódicas de uma verdadeira multidão de luxo, seguida de uma numerosa comitiva de criados, custavam rios de dinheiro, ninharias a que o monarca se mostrava indiferente, como de costume. Além disso, aproveitava sempre o ensejo de para insistir na prática das suas liberalidades, conforme nos conta o seu admirador frei Cláudio da Conceição: «Foram muitas as esmolas que D. João V deu no tempo que se demorou nas Caldas, não só aos pobres particulares que de todos aqueles contornos acorriam a ele, com petições abonadas pelos párocos, mas aos conventos circunvizinhos e mais igrejas […]. Deu ricos ornamentos para a igreja das Caldas e mandou renovar os altares, deu-lhe também uma banqueta de prata sobredoirada e castiçais da mesma para todos os altares, turíbulo e naveta, e um sino.»"(Páginas 291 e 292)
Mário Domingues. D. João V O Homem e a sua Época. Prefácio – Edição de Livros e Revistas Lda. s/data (2005?) Sem indicação de edição.]

domingo, novembro 14, 2010

Bem-aventuranças...


Bem-aventurados os que trabalham para o bem
comum com todos os bens que possuem: saber,
responsabilidade, chefia, dinheiro…

Bem-aventurados os que não possuem toda a
verdade e aceitam a parte de verdade que existe
nos outros…

Bem-aventurados os que governam com
justiça e verdade e não governam os outros
para se governarem a si mesmos…

Bem-aventurados os que fazem a paz nas
famílias, nas empresas, nas escolas, na política
e abdicam de armas, privilégios e honrarias…

Bem-aventurados somos todos nós por termos
descoberto na misericórdia de Deus a nossa
misericórdia, na pobreza e fraqueza do Filho
de Deus a nossa pobreza e fraqueza, a nossa
fortaleza e a nossa glória…

E pode-se continuar...

recebido por mail de José Luís Rodrigues

citação do dia


"Não podemos esquecer que os professores de todo o mundo estão a adoecer colectivamente.
Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite.
Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam.
Como exigir saúde dos professores, se os seus alunos têm anorexia intelectual? "


Augusto Cury

o barbeiro...


Certo dia um florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo. Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.

sábado, novembro 13, 2010

Não se acostume com o que não o faz feliz

 
Não se acostume com o que não o faz feliz, 
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, 
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
-------------------
Fernando Pessoa.

Suu Kyi está finalmente livre

 
Aung San Suu Kyi, o símbolo da luta pró-democracia na Birmânia, já está em liberdade, depois de sete anos consecutivos em prisão domiciliária. Suu Kyi convidou os seus apoiantes a trabalhar “juntos” para o futuro do país.
Foi sorridente que a Nobel da Paz apareceu diante do gradeamento da sua casa, minutos depois de lhe ter sido lida a ordem de libertação emitida pela junta militar. Perante uma recepção de duas mil pessoas, pronunciou algumas palavras que os aplausos e os gritos tornaram difícil ouvir, adianta a AFP.
“Devemos trabalhar juntos para a união”, afirmou.(Publico)

como eu vejo a Ilha

Feiteiras, S. Vicente

A virgem se confessou

Letra e música: Tradicional (Algarve)
Intérprete: Dazkarieh* (in CD "Hemisférios", Hepta Trad, 2009) 

A virgem se confessou
Numa manhã de domingo;
Não era por ter pecado,
Nem por a ter prometido.

– «Eu venho-me confessar,
Pois, padre, venha ouvir!
Que eu venho embaraçada,
Venho em dia de não ir.»

– «Eu venho-me confessar,
Pois, padre, venha ouvir!
Que eu venho embaraçada,
Venho em dia de não ir.»

Calai-vos, padre, na missa,
Calai-vos, não dizes nada!
Tudo isto são mistérios
Duma virgem consagrada.

A virgem se confessou
Numa manhã de domingo;
Não era por ter pecado,
Nem por a ter prometido.

– «Eu venho-me confessar,
Pois, padre, venha ouvir!
Que eu venho embaraçada, | bis
Venho em dia de não ir.»    |

sexta-feira, novembro 12, 2010

em 1871 escrevia-se...


"O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguén crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. Os servis públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o País está perdido"

Eça de Queiroz
"As Farpas", vol.I -1871  
na foto, Eça de Queiroz, 1871, autoria de H. S. Mendelssohn

como se fazem os cenários no cinema?

quinta-feira, novembro 11, 2010

Keenan Cahill a pequena sensação musical

Morreu o "Senhor do Adeus"

João Manuel Serra morreu aos 79 anos. Ficou conhecido por cumprimentar toda a gente que passava na zona do Saldanha


João Manuel Serra, o "Senhor do Adeus", morreu ontem aos 79 anos. João ficou conhecido dos lisboetas por todas as noites acenar aos carros e às pessoas que passavam perto da zona do Saldanha, sempre com um sorriso estampado na cara e impecavelmente vestido.
Esta era a fórmula do "Senhor do Adeus" para afugentar a solidão. "Essa senhora é uma malvada, que me persegue por entre as paredes vazias da casa. Para lhe escapar, venho para aqui. Acenar é a minha forma de comunicar, de sentir gente", disse numa entrevista à revista "Única", do Expresso.
"Venho para a Praça Duque de Saldanha desde que fiquei nas mãos de não ter ninguém. Nasci aqui perto, na casa da minha avó. Um palacete bonito que o Calouste Gulbenkian quis comprá-lo. A vida dá estranhas voltas, o meu destino é acenar a quem me cumprimenta. Estou sujeito a que me chamem maluco, mas não me importo. Da minha solidão sei eu", acrescentou.
João Manuel Serra era um amante de cinema. E todos os domingos ia ao El Corte Inglés assistir a um filme na companhia de Filipe Melo, músico de jazz e realizador, e Tiago Carvalho. Posteriormente, João Serra fazia um comentário do filme no blogue "O Senhor do Adeus".fonte DN, Lisboa
NOTA DA REDACÇÃO - JOÃO SERRA SOFRIA COM A SOLIDÃO; ACENAR E SORRIR, MESMO SE SENDO INSULTADO, ERA A SUA FORMA DE MINORAR ESSA SOLIDÃO. FELIZ DELE PORQUE PODIA SAIR, PORQUE AINDA TINHA AMIGOS, PORQUE TINHA ESTRUTURA MORAL PARA PARTILHAR UM SORRISO. FICA A REFLEXÃO.

(surge et ambula)
‘ergue-te e anda
Tu que dormes, espírito sereno, 
Posto à sombra dos cedros seculares, 
Como um levita à sombra dos altares, 
Longe da luta e do fragor terreno.

Acorda! É tempo
O sol, alto e pleno
Afugentou as
larvas tumulares 
Para surgir do seio desses mares
Um mundo novo espera um aceno

Escuta
É a grande voz das multidões! 
São teus irmãos, que se erguem!  
São canções 
Mas de guerra… e são vozes de rebate!

Ergue-te, pois, soldado do Futuro,
E dos
raios de luz do sonho puro, 
Sonhador, faze espada de combate!


Antero de Quental

quarta-feira, novembro 10, 2010

Salvando um beija-flor

ah, se todos pensassem assim...
 

a paixão popular

"Zé-Povinho amarrado pelos laços dos deficit à coluna dos impostos, é ameaçado pela lança do selo, suporta resignado as crueldades dos judeus políticos, até que a cana verde que tem nas mãos se transforme num cacete seco."
O António Maria, 25 de Março de 1880
Rafael Bordalo Pinheiro

a Terra precisa de nós

arroz do céu

(...) E foi assim que aquela chuva benéfica, de arroz polido, carolino, de primeira, acabou por lhe dar a noção concreta de uma Providência. O arroz, vinha do céu, como a chuva, a neve, o sol e o raio. Deus, no Alto, pensava no limpa-vias, tão pobre e calado, e mandava-lhe aquele maná para encher a barriga aos filhos. Sem ele ter pedido nada. Guardou segredo – é mau contar os prodígios com que a graça divina nos favorece. Resignou-se a ser um objecto da vontade misericordiosa do Senhor. E começou a rezar-lhe, fervorosamente, à noite, o que nunca fizera: ao lado da mulher. Arroz do céu...
O céu do limpa-vias é a rua que os outros pisam.

José Rodrigues Migueis, Arroz do Céu