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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O quase retorno ao trabalho

Bom dia!!! Obrigada pelo carinho no post anterior!!!
Ontem indo trabalhar, depois que já deixei a Mahara na minha mãe, umas lágrimas começaram a rolar no meu rosto, e eu comecei a me questionar o por quê tenho que ir trabalhar. Por que o meu marido não ganha mais o meu salário, para que eu pudesse ficar em casa com minha princesinha?

Mas Deus sempre O Incrível sempre me responde logo as minhas angústias. Quando ainda estava a caminho da casa da minha mãe, passamos a uma agência do trabalhador com uma fila imensa que rodava a quadra, e aquilo ficou marcado na minha mente. Na hora o meu marido até comentou "Graças a Deus temos um emprego". E realmente temos que ser extremamente grato. 

Mas mesmo depois daquela cena, depois de deixar a Mahara na minha mãe, e seguindo rumo ao meu trabalho, e as teimosas lagrimas rolando sobre a minha face, paro num semáforo e um senhor, que parecia ter uma idade mais avançada, trabalhando como entregador de panfleto, veio até a minha janela, me entrega o papel com aquelas mãos que provavelmente muito sofreram para sustentar uma família, e com um sorriso radiante no rosto me deseja um bom dia mais sincero que já vi e ainda desejou que Deus abençoasse o meu dia. 

Naquele mesmo instante enxuguei as lagrimas no meu rosto, e comecei a agradecer, eu estava rumo ao meu trabalho onde não vou ficar em pé num sol ardido, tive que deixar minha filha com a minha mãe porque eu tenho com quem deixar ela e porque tenho um emprego. E por mais difícil é para nós mães termos de deixar nossos filhos com algum familiar ou escolinha, temos que ser grato porque nós temos um emprego e com ele vamos poder proporcionar alimentos, roupas e tudo de bom para nossos filhos.

E para você que assim como eu, andava cabisbaixo por ter de retornar ao trabalho e desejando não ter que trabalhar lembre-se: aquela fila imensa que eu vi provavelmente há mães e pais de família com mais filhos que nós, e que provavelmente está passando por dificuldade por não poder nem colocar um pão sobre a mesa, sejamos como o entregador de panfleto, transparecendo alegria e gratidão pelo emprego que tem. O coração vai ficar doído mesmo assim, mas alegre e grato.

E depois de chegar nesta reflexão chego no meu trabalho sorrindo, alegre em voltar a encontrar meus colegas de 10 anos de caminhada já e depois de uma hora trabalhando, meu chefinho de setor olha para mim e fala: "Jéssica, acho que você esta equivocada com a contagem dos seus dias de férias, você não volta hoje, você volta só na quarta." E realmente eu estava errada e tinha mais dois dias de férias. Tinha mais dois dias com minha princesa, Fui embora mais alegre ainda, sabendo que nestes dois dias iria curtir mais do que curti antes, porque agora estava era mais grata em ter de retornar ao trabalho do que perder meu tempo se lamentando por ter de voltar.