Este é um filme com um elenco que é uma mitologia, filmado por um grande realizador (a Sidney Lumet bastava-lhe ter realizado Running on Empty para conquistar para sempre e com indisputabilidade um lugar ao lado de Zeus no Olimpo e o direito de brincar com o raio de vez em quando), que gera uma desilusão proporcional às expectativas que alimentamos quando lhe lemos a ficha técnica. Salva-se por causa da fotografia, tão bonita, porque está tão bem filmado e porque dá vontade de ir de Istambul a Londres de comboio, o que nasce em parte da imensa imagem que vemos logo no princípio do Corno de Ouro ao entardecer. Em tudo o resto é uma variação sobre 12 Hungry Man, mas pior, porque Poirot não tem a densidade da personagem de Henry Fonda. A somar a isto, ficamos hipnotizados pela visão do cabelo cheio de brilhantina de Hercule Poirot, a personagem mais irritante de sempre.
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domingo, 12 de dezembro de 2010
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Ítaca, por Sean Connery
Quase uma curiosidade: o poema «Ítaca» de Konstantinos Kavafis lido por Sean Connery.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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