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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A outra maneira de ver a vida

Há sempre outra maneira de ver a vida.

O grande desafio é tentar descobrir esse outro lado.

É raro chegar-se lá sozinho, mas entre amigos, leituras, meditações e algum treino, nada que não se consiga.

Hoje descobri este texto:

“Podes chorar por ela ter partido, ou podes sorrir porque ela viveu.
Podes fechar os olhos e rezar para que ela volte, ou podes abri-los e ver tudo o que ela deixou.
O teu coração pode estar vazio porque não a podes ver, ou pode estar cheio do amor que partilharam.
Podes virar as costas ao amanha e viver o ontem, ou podes ser feliz amanha por causa do ontem.
Podes lembrar-te dela apenas porque partiu, ou podes guardar a sua memória e deixa-la viver.
Podes chorar e fechar a tua mente, tornar-te vazio e virar as costas, ou podes fazer o que ela gostaria que fizesses: Sorri, abre os olhos, ama e segue em frente”

Não sei de quem é, mas fez-me sorrir e perceber o outro lado de tudo aquilo que eu estava a sentir.

A partida seja de quem for que tenha feito parte da nossa vida, tem o seu lado muito bom que é composto de todos os momentos em que esteve presente e é dando vida ao que aprendemos e ao que vivemos em conjunto nesses momentos, que a nossa própria vida começa a fazer sentido.
O português correcto falha-me nestas alturas, mas que se lixe o português, fiquei feliz com a descoberta.
É legitima a tristeza, é legitima a falta que nos faz, é legitimo o vazio, mas é legitimo também tantas coisas boas vividas, tantas alegrias, tanto preenchimento, tanto amor. Todos sabemos que nascer significa um dia morrer e que é no meio de um e do outro que a nossa vida enriquece e toma corpo.
Lá vem a minha frase de eleição e, desta vez, com outro sentido ainda maior:

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.  “
Antoine de Saint-Exupéry

domingo, 30 de setembro de 2012

Sempre a Aprender

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Já não é a primeira vez, nem  segunda que me acontece, mas é de facto impressionante quando acontece.
Hoje fui à entrega de diplomas da escola de fotografia onde vou começar o meu primeiro curso mais à seria. 
Fui inundada por uma onda de vontade. 
Ainda nem comecei o curso e já aprendi um mundo.
Aprendi que fotografia não é só a fotografia, nem só o registo de momentos. É essencialmente um projeto pessoal, algo em que se acredita e se faz valer, ver e crer através de imagens.
É claro que já tinha estado em contacto com esta realidade. É claro que já vi vários projetos, é claro que sabia. Mas houve aqui uma grande mudança. Hoje senti. Quando se sente, cai um manto, que por muito fininho que seja faz a diferença.
E foi com este sentido novo na minha vida, que sai de lá cheia de vontade de começar. Cheia de vontade de voar e crescer até onde o sonho me permitir ir.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Coisas que a vida me ensina


Existem formas de tentar remediar o que não é remediável.
O importante é perceber que o facto de não haver chuva para regar as plantas todas as manhas pode ser colmatado com um regador cheio de água fresca.
Que não é a mesma coisa… Não, não é. Mas que resolve a situação de uma forma simples e realmente eficaz, todos sabemos que sim.
Percebi assim, que é importante não sair derrotado e amarrotado das situações que achamos incontornáveis. Temos de tentar ver a melhor forma de contornar a situação sem a deixar na mão.
Ninguém disse que era fácil… Mas não é impossível e, só isso, já é um grande motivo para batalhar.

"O regador é só uma mentira de chuva que eu tenho de contar às flores, todas as manhãs."
(Desconhecido)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Aprender... Sempre!


Há muito que percebi que posso aprender com as conversas que oiço. Elas fazem parte das vivências de cada pessoa e, apesar de cada um ter uma experiência de vida muito própria há sempre uns pontos onde nos tocamos. Por isso quando determinadas conversas vêm à baila eu oiço com atenção e absorvo.
Ah como eu aprendo...Aprendo não só a compreender os meus próprios sentimentos, pensamentos ou reacções passadas, como posso prever alguns comportamentos e sentimentos que certamente irão aparecer no futuro.
Posso ainda e também aprender muito sobre quem as tem. Ó se posso...
Por isso cheguei à conclusão que as ideias e os sentimentos ligados às pessoas que as têm são a melhor poção que temos para apreender. Aprender e perceber o nosso nível de crescimento, a nossa fase de vida, ajudando-nos muito a compreender a nossa própria existência.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Viver


Cada dia que passa morre um bocado do meu ontem

Nem sempre as mortes são pacíficas. Há umas que são prematuras. E quando assim é, torna-se bem mais difícil de aceitar e o luto demora muito mais tempo.

Eu sei que “nada dura para sempre”, esta é uma máxima que sei ser certa.

Por um lado é bom, porque dá espaço para outras coisas entrarem, por outro lado deixa uma saudade imensa e às vezes um vazio grande que demora a ser preenchido. 

Mas “devagar se vai ao longe” e “grão a grão enche a galinha o papo”.

E depois de ler o que escrevi, subi a um banco olhei para baixo e cheguei à conclusão de que não posso ser mais ridícula. Visto daqui de cima, tudo me parece caricato. Desde o que me vai cá dentro até às minhas próprias palavras. É claro que as máximas são máximas, é claro que as mortes prematuras são mais sofridas, é claro que todos passamos por algumas coisas menos boas nesta vida, é claro que todos nos sentimos sozinhos em determinadas alturas dos nossos percursos. Nada mais óbvio e mais certo. Porquê então o queixume? Afinal o que é a vida? Não será tudo isto. De que me queixo eu? De viver?

Afinal só chegamos onde queremos ir. Só nos metemos onde queremos. Acreditar ou não acreditar, faz parte do espólio de quereres. Às vezes oiço dizer e eu já o disse também em várias ocasiões, que são precisos dois para as coisas acontecerem. Mas cheguei à conclusão de que não é verdadeiro. É preciso só um para sonhar e andar sobre as nuvens, só um para destruir o sonho e cair cá em baixo com um daqueles estrondos que assustam quem vai a passar, só um para lutar, só um para acreditar, só um para se desiludir, só um para avançar, só um para desistir, só um para chorar, só um para se rir, só um para vencer, só um para ser vencido. 

Não há ganhar e perder. Ou se perde ou se ganha. Afinal somos só um para o que der e o que vier.

Sempre pensei assim. Mas devia estar esquecida…

sexta-feira, 19 de março de 2010

Saber quem sou


"Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um."

(Fernando Pessoa)


E é sempre bom que nos chamem a razão.
E quem melhor do que Fernando Pessoa para isso!
É necessário saber ser um, antes de outra coisa qualquer e
É necessário saber e passar pela nossa solidão sozinhas.

E foi aqui neste momento que me lembrei desta musica:

"Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz."

(Música: José Calvário
Letra: José Niza )





quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tempestade


A Tempestade que me assola hoje é grande.

Não sei quanto tempo vai demorar ou mesmo se algum dia vai passar.

Não sei quais os estragos que vai provocar se são irreversíveis ou não.

O tempo o dirá.

Não consigo medir a intensidades dos ventos, o tamanho das ondas, ou a quantidade de água derramada.

A tempestade quando cai, não cai só para alguns. Cai para aqueles que nela ficaram debaixo.

Não depende de nós o tempo que nos fustiga, mas depende de nós, o abrigo que conseguirmos arranjar.

Nesta fui apanhada desprevenida, o abrigo é fraco e deixa entrar o frio que sinto, o vento que me açoita e a água que me escorre pelo corpo. Mas é assim que aprendemos a ser mais fortes e a escolher os nossos abrigos, pois são neles que nos protegemos, que nos resguardamos, nos aconchegamos e nos sentimos mais, ou menos seguros.

Hoje sinto-me como o porquinho preguiçoso, que acreditou na vida e não se protegeu, não se escudou.

Amanha se a tempestade se acalmar vou começar a construir a minha casa de tijolo. E se a tempestade nunca passar pelo menos vou poder descansar e sossegar um bocadinho. Se ela passar, uma certeza eu vou ter é que nunca mais me vai apanhar novamente desprevenida e sem abrigo.

Estas são as verdadeiras consequências das tempestades que passam pelas nossas vidas. Os escudos são levantados ao menor sinal de alerta.

Mas acredito plenamente que depois das tempestades vêm as bonanças. E que os boletins metrológicos são cada vez mais sofisticados e nos dão os sinais de alerta com a antecedência suficiente para nos protegermos e que estas desgraças fazem os povos ficar mais fortes, unidos e solidários e que a reconstrução é feita com bases mais sólidas, técnicas mais duradouras e resistentes.

Neste momento preciso de acreditar que assim seja.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Alegria/Saborear/Viver/Alegria


E às vezes também acontece:


"A minha alegria de viver contagia a toda a hora a minha vida"

Basta que eu consiga "saborear e viver o caminho" que me leva aos meus objecivos.

Armei-me em perguiçosa, mas há sempre um diabinho ou anjinho que me faz ver as coisas de outra forma!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Jogo de Sedução


O jogo de sedução de que eu tanto gosto desta vez apanhou-me na curva.

Não vale a pena tentar enganar-me.

Deixei-me levar, envolvi-me, perdi.

Envolvi-me não de paixão mas de desejo.

Não é aquele desejo de ter para mim a pessoa por quem me deixei envolver.

Não é desejo da carne.

É desejo de me sentir amada.

Desejo de me poder aninhar e sentir o calor de um abraço protector.

É desejo de ter uma pessoa que olhe por mim, que me dê atenção que goste de mim, que me queira do seu lado, que goste de conversar comigo, de partilhar as coisas mais banais desta vida, que goste das mesmas coisas que eu e com quem eu possa brincar, correr, andar, tropeçar. Que não me leve a mal, não me cobre o dia-a-dia, não exija a minha perfeição. Desejo de poder ser eu, de dar o meu conforto e o meu abraço, de não ter medo de me expor, de me sentir livre.

Por momentos achei que tinha encontrado!!!Mas que sina a minha! Ter perdido mesmo antes de ter encontrado.

Desta vez fui surpreendida, eu própria não queria nada, querendo tudo. Deixei-me envolver!!!!

Não me perdoo por me ter deixado iludir, por me ter deixado ir tão longe. Não me perdoo por me ter dado ao luxo de ter sonhado tão alto.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Agradeço tudo o que tenho de bom.


Pensei, pensei...

Pensei e de facto, não tenho nada na minha vida que seja mau, feio, preto ou carocho.

Tudo na minha vida é bom.

Devo ter uns bons padrinhos lá em cima.

Sou saudável, casada. Tenho três filhos fantásticos, inteligentes e ainda por cima lindos de morrer, um cão esperto, sensível e lindo, uma casa espectacular, bonita e bem arranjada, num sitio lindíssimo, para não dizer na melhor zona do Estoril que é, já de si, o melhor sitio do mundo para se viver, trabalho na melhor empresa que há para trabalhar, tenho as melhores pessoas do mundo a trabalhar comigo, tenho muitos e bons amigos, família grande e de certa forma unida.
Tenho tudo de bom bem ao meu lado mais uma boa áurea,uma boa luz e bons anjos da guarda.

Tenho um historial que muita gente gostaria de ter. Nada de que me possa arrepender, um percurso limpo, cheio de coisas boas e muita alegria. Posso olhar para trás com orgulho e ver tantas coisas bonitas construídas, tanta vida feita. Mesmo em alturas mais difíceis, a protecção foi tanta que mal dei pelas contrariedades do dia-a-dia. Nada me falta, tudo me é apresentado de bandeja. Não há nada do que me possa queixar.

Para começar está muito bom. Muito bom mesmo.

Diria mesmo que agradeço tudo o que tenho de bom.

Para completar, tenho um feitio mais bom do que mau :

Gosto do frio, gosto do calor, gosto da chuva, gosto do sol, gosto do mar, gosto do campo, gosto de todas as estações do ano, gosto de todos os dias da semana, gosto de todos os meses do ano, gosto de castanhas no Outono, de frio e chuva no Inverno, de flores na Primavera, de praia no Verão. Mas se me derem morangos no Outono, sol no Inverno, folhas caídas no chão na Primavera ou nevoeiro no Verão também vou amar. Gosto de cada coisa no seu lugar e tudo fora do sítio. Gosto de tudo o que é bonito, gosto de tudo o que me faz feliz. Gosto de paisagens, gosto de cidades ao longe. Gosto das pessoas, gosto dos sons, gosto dos cheiros, gosto de sentir o que me rodeia. Gosto de paz, gosto de todas as cores e em especial do branco, gosto de todos os números e em especial do 4, gosto de pormenores, gosto de beleza, gosto de gente gira, gosto de receber flores, gosto de homens bonitos. Gosto que me levem de viajem, gosto que me dêem a conhecer coisas novas. Adoro brincar, rir, cantar, dançar, pintar, abraçar, beijar, amar, sonhar, partilhar, ler, escrever, rir, rir, dançar, conversar, estar, passear, rir, cantar, amar, rir, beijar, abraçar…

Gosto de viver. Gosto de sonhar. Gosto de fechar os olhos e voar.





domingo, 19 de outubro de 2008

Aprender


Hoje deram-me um livro.

365 Ensinamentos para ser feliz.

Cada dia um.

Tenho intenções de tirar tudo o que ele tem de bom para me dar.

E como já me tinham dado um livro parecido e agora me deram este, parto do princípio que tanto uns como outros me querem ver bem e feliz.

Passo um
QUERER
Passo dois
ESTAR PRONTO
Passo três
AVANÇAR


Eis um bom ensinamento para começar.

“Trate-se com amor e com respeito”

Nada como fazer um esforço para aprender e andar para a frente de cabeça erguida.