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sábado, 2 de abril de 2011

Agora, a clarificação até dos "à rasca..."


Felizmente que estamos à beira da clarificação política, ou talvez não, com a marcação das legislativas antecipadas.
Mas vai ser interessante verificar, mais uma vez, as posições dos diversos partidos e movimentos.
Se do PCP e do BE nada se pode esperar mais, pois já se sabe o que descreve a cartilha - os movimentos comunistas raramente apresenta quaisquer surpresas -, dos outros poderão aparecer confirmações e/ou nuances sobre as políticas que têm vindo a apresentar, umas mais liberais outras menos, umas mais socialistase/ou sociais-democratas que  outras,  umas mais europeias outras mais nacionalistas.
Mais interessante, contudo, vai ser verificar onde se vão encaixar os cabeças de cartaz ou como eufemisticamente agora se diz os "representantes" dos movimentos populares "não engajados", como tem sido apregoado , com por exemplo o da "Geração à Rasca" e sucedâneos.
Aí sim, concluiremos da independência e do apartidarismo assumido aquando das manifestações "populares" levadas a efeito. Aí sim, teremos as certezas que nos faltam sobre o factor muito controverso do termo "popular".
Aprendi na minha juventude que a designação de "popular" por partidos ou movimentos normalmente encriptava posições conservadoras ou de autoritarismo de direita ou esquerda.
Nunca esqueci o ensinamento e até hoje, também, ninguém me provou o contrário.
Fica para tirar futuras conclusões.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Mas não batam só no "Coelho Farsola"...

Temos de ser honestos. O "Coelho Farsola" é o principal culpado mas há mais.
Afinal quando começou esta crise ou melhor, quando foram criadas as condições para o seu início ?
Lembram-se de um "Senhor" que dizia que se não votassem nele o País caía no abismo da falta de credibilidade externa ? Pois é ...!
Esse mesmo "Senhor", através de dois discursos inqualificáveis, deu o pontapé de saída para a crise política em que vivemos e da qual ainda não sabemos a extensão global dos malefícios.
Mas também foi esse mesmo "Senhor" que depois de lhe ter rebentado nas mãos a crise que ele próprio ajudou a criar veio afirmar, com desfaçatez, que havia sido ultrapassado pela velocidade dos próprios acontecimentos. Quem não sabe conduzir não carrega no acelerador...
Mas a História dos sec. XX e XXI se encarregará de lhe fazer o perfil para a posteridade e a fotografia vai ficar certamente desfocada.
Entusiasmado com as palavras do "Chefe", o "Coelho Farsola" atirou-se ao poder ou ao "pote" como infelizmente, e denotando uma completa falta de escrúpulos, classificou o poder.
Teve pouco tempo para saborear a fraca luz de um sucesso efémero tal foi a frieza e a condenação externa e interna com que foi recebida a sua atitude. O "Coelho Farsola" tem o seu destino marcado. Será mais um, dos muitos que por aí já apareceram a ser votado ao esquecimento nas malhas da História Portuguesa sem deixar qualquer rasto.
Mas não podemos ficar por aqui. Existem actores menores.
O da "Lavoura", cuja sede de poder, já que protagonismo consegue angariar a todos junto da Comunicação Social que lhe ampara o jogo, é um "case study" da política portuguesa. Entre um pró e um contra arranja sempre forma de se colocar como necessário a uma coligação que lhe dê hipóteses de um lugarzito num futuro governo da direita. Viu que a corrente estava de maré e acompanhou a "rebelião" na esperança de que lhe sobrem algumas côdeas que lhe garantam a sobrevivência, coisa aliás a que há muito está habituado.
E ainda, outros dois actores, quase que diria apenas figurantes, em todo este processo.
O "Proletário" e o "Sacristão".
Qualquer deles, atirando-se a quem sempre quiseram destruir, fizeram o frete aos outros três.
Sabem bem que nunca conseguiram chegar a lado nenhum mas que, também, é no protesto que encontram o vinho com que embebedam os apaniguados. E agora, na ressaca, quais inspectores das actividades económicas, vêm gritar que em nada são culpados pelos desacatos provocados pelo excesso de bebida e vai daí multam os próprios seguidores com o agravamento das consequências que ,também eles, provocaram.
Tristes figuras de quem, apenas, se contenta em aparecer nos fundos do palco...
Como vêem o "Farsolas" não está sozinho nesta "peça" mas está mal acompanhado. Fazem todos um bom conjunto de responsáveis por aquilo que o povo português vai passar nos próximos anos.
Esperemos que na altura certa quem de direito os saiba penalizar.

terça-feira, 29 de março de 2011

Horizonte enevoado


Não sei o que me penaliza mais...
Se o não cumprimento das minhas expectativas no início da caminhada democrática se a constatação efectiva de que ainda faltarão uma ou duas gerações para que este povo, de que também faço parte, consiga libertar-se de todos os piores defeitos que lhe foram inculcados por  dezenas de anos de paternalismo político.

terça-feira, 22 de março de 2011

Silêncios comprometidos


Ainda não ouvi uma palavra dos defensores do "quanto pior melhor"...
Estão caladinhos porque sabem que só pode  mesmo  piorar e não vá o feitiço virar-se contra o feiticeiro e o Povo, com que tanto enchem a boca, lhes venha a cobrar pelo que suceder.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Muito bem, Senhores !


Vamos para eleições !
Que se clarifique de vez !
E se não houver clarificação a culpa será  só e apenas do eleitorado.
É hora de todos tomarem as suas responsabilidades e dizerem o que querem. Amanhã não poderão nunca dizer que foram enganados. Saberão o que estará em cima da mesa; saberão as propostas de cada um; aquilo em que votarem será, certamente, o que vão ter e as suas consequências benéficas ou maléficas.
Que se seque o pântano, que se acabem com as areias movediças.
E quem perder que o assuma assim como quem ganhar, se alguém ganhar, efectivamente.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

...e o contrário não seria possível ?

Diz a Lusa que:
Governo apresenta dados de modo a tentar "iludir a opinião pública" - CGTP

A CGTP acusou o Governo de apresentar os números do desemprego de forma a tentar iludir a opinião pública portuguesa e criticou as declarações de Valter Lemos.

Vamos supor que a Lusa dizia:
"CGTP apresenta dados de modo a tentar "desiludir a opinião pública" -  GOVERNO

O Governo acusou a CGTP de apresentar os números do desemprego de forma a tentar desiludir a opinião pública portuguesa e apoiou as declarações de Valter Lemos."

Ser possível, é!
Onde ficava a opinião pública ?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Bispos desafiam Governo a provar

Uma vez mais, os senhores clérigos da ICAR portuguesa, vêm fazer desafios ao poder político constituído como se tratassem de pares numa discussão.
Querendo sempre levar a água ao seu moinho no seu jogo de interesses do proselitismo agora põem em causa questões relacionadas com o ensino e entram abertamente na disputa de certos estabelecimentos
de ensino privado e cooperativo com o governo.
Continuo , sempre, a não achar piada nenhuma a este permanente interferir por parte da ICAR  nos assuntos do estado português.
Claro que, dirão, que lhes é legítima, como cidadãos, a interferência.
Será, com certeza, tão legítima quanto eu poder desafiar a ICAR, enquanto Ateu, a provar a existência de Deus...
Mais importante será o meu desafio porque da sua resposta depende a credibilidade de uma organização que se baseia na tal "existência".
Da impossibilidade ou não da prova  ficará dependente a legitimidade, sequer, da ICAR desafiar alguém.
Aceda a:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1784864

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um sorrir amargo perante o incompreensível

No blogue " Da Literatura", Eduardo Pitta, escreve de forma irónica mas assertiva acerca das conclusões do Projecto Farol.
É um texto que nos convoca à reflexão; por isso aqui o deixo para Vossa leitura :

"O Projecto Farol divulgou as conclusões de um inquérito sobre a realidade nacional: As escolhas dos Portugueses e o Projecto Farol. Responderam 1002 pessoas: quase todas desconfiam da classe política (94%), dos governos (90%), dos partidos políticos (89%), do Parlamento (84%) e da máquina do Estado (75%). Até aqui, nada de surpreendente.


Mas 46% dos inquiridos considera as condições de vida, no presente, piores ou mesmo muito piores que antes de Abril de 1974. Num primeiro momento, fiquei perplexo. Pensei mesmo: fizeram o inquérito na Quinta da Marinha e na Foz. Vendo bem, está certo.

Antes de Abril de 1974, a pequena-burguesia vivia em casas arrendadas, não tinha carro, não era titular de cartões de crédito, punha os filhos no ensino público, via cinema do 2.º balcão, bebia galões e capilé, comia bife de quinze em quinze dias, abominava ansiolíticos, ia ao Parque Mayer, fazia férias em Monfortinho, jantava fora quatro vezes por ano e mandava virar os colarinhos das camisas. Os mais afoitos iam a Badajoz comprar caramelos uma vez por ano. Hoje chama-se classe-média à pequena-burguesia."

Para ler na totalidade aceda a :
http://daliteratura.blogspot.com/2011/01/dantes-e-que-era.html

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A face Wikileaks do BE

De acordo com o "Público" (http://www.publico.pt/Política/bloco-de-esquerda-aloja-wikileaks_1469975, o Bloco de Esquerda deu guarida ao Wikileaks como site "espelho" a fim de a nível nacional pudessem continuar a ser recebidas as informações que o senhor Assange na sua saga "libertadora" resolve  prosseguir em dar conhecimento público, embora se tratem de informações consideradas confidenciais ou de segredo de estado. Por uma vez o BE fez luz sobre o que seria a sua conduta na política nacional e internacional caso algum dia, o que é difícil, viesse a fazer parte dos partidos do arco governamental.
Ficamos, pois, a saber que o BE, na sua "luta incessante" de transparência, ao estar no governo, consideraria normal ou mesmo promoveria a divulgação pública dos segredos do estado português ou da correspondência dos nossos serviços de inteligência, informações entre embaixadas, etc. como se isso se tratasse de um expediente normal.  Seria mesmo, talvez, de considerar que o BE achasse por bem acabar com os serviços de infomação do estado já que para nada eles seriam necessários porque tudo seria passível de ser divulgado.
Assim, por um assunto lateral à nossa vida política, o BE deu-nos a verdadeira face do que seria o seu comportamento caso algum dia fosse ou fizesse parte de um governo.
Ficamos elucidados e agradecemos tamanha franquesa.

domingo, 17 de outubro de 2010

Não acham que chegou a altura do ouvir o cidadão comum ?

E se nos deixassemos de "có-cós"  ?
No meio de tanta observação de técnicos altamente qualificados sobre os mais diversos temas da política económica nacional e internacional o que pensa o cidadão comum ?
Sim, aquele que paga e que sofre mas que simultâneamente tem uma visão de conjunto da vida baseada na sobrevivência no dia a dia. Acham, senhores, que eles estão preocupados com o atraso de 10/12 horas na entrega do resto da documentação do OE 2011 ?
É claro que consideram ter sido um mau passo, que o Ministério da Finanças devia ter sido mais rigoroso, que foi um sinal negativo, mas ficam-se por aí. Essas tais 10 ou 12 horas, mais a mais durante a madrugada, em nada alteraram o seguimento do processo e os mais prejudicados terão sido os orgãos da Comunicação Social que tiveram de guardar as "parragonas" para o dia seguinte e os partidos políticos que não puderam começar a fazer fogo logo pela manhâzinha.
Foi negativo mas em termos práticos por aí se fica.
Quanto ao resto, o cidadão comum, não foi apanhado desprevenido.
Há muito que esperavam que o teor do orçamento fosse este; pelo menos os mais avisados ou os mais experientes da vida que há muito já tinham entendido que o rumo de endividamento neste país a esta situação iria conduzir.
Quem não esperava ?
Sim, há quem não esperasse mas, esses, são precisamente aqueles para quem o rumo da vida do país pouco interessa, só os seus interesses pessoais contam, aqueles que dizendo que nenhum interesse têm pela política, apenas se aconchegam num cantinho do seu  "quintal" e de pouco lhes preocupa a situação do vizinho. Mas quando lhes toca protestam !
Em Portugal, e não só em Portugal, os cidadãos só acordam quando lhes vão à carteira. Têm todos o coração à esquerda mas a carteira à direita. A grande maioria barafusta contra as grandes remunerações, as grandes mordomias enquanto não as recebem.
Dirão que tenho em muito má conta uma fatia grande da nossa população.É verdade, tenho sim senhor.
Lastimo profundamente a situação difícil de cerca de 20% da população portuguesa que vivem, se isso se considera viver, no limiar da pobresa. Sinto uma profunda revolta por este país, 36 anos após Abril, ainda não ter conseguido saber redistribuir a riqueza de uma forma equilibrada. Preocupa-me, sobremaneira, os caminhos que algumas funções do Estado têm percorrido, mormente na Justiça. Mas nada disso, todas essas preocupações, invalidam a percepção que tenho da realidade e que muitos dos nossos problemas se devem a um deficiente julgamento do que é um Estado, para muitos uma entidade que é um poço sem fundo, com rotativas em permanente funcionamento para a emissão de papel moeda. Como vão longe. e ainda bem, esses tempos.
Mas não ficamos por aqui.
Ainda existe o problema europeu, a situação politico-económica da UE, organização multinacional que para muitos, onde me incluo, era a panaceia para muitos dos nossos males e uma certeza de desenvolvimento. Pois, também a UE, está à deriva, sem dirigentes à altura nem projecto que aglutine todos os seus povos. Uma organização de Estados iguais mas onde alguns são mais iguais que outros. Uma organização cujas cúpulas, actualmente, vivem divorciadas do que os cidadãos europeus desejam. Mas também aí temos de ser conscientes. As cúpulas europeias provêm do voto dos cidadãos europeus para o seu parlamento. Se existe a actual composição parlamentar só aos cidadãos se deve, não se podem queixar.
Se nada se fizer a UE entra em falência em pouco tempo, e infelizmente, vamos voltar a saber o que é viver agarrados à nossa própria sorte e às nossas próprias insuficiências e incapacidades.
É, pois, altura de olhar para tudo isto com sentido crítico, desapaixonado, e tentar compreender o que poderá vir a ser o futuro conforne as opções que  tomarmos hoje.
De nada nos vale apregoar que existem soluções que não existem ou que, contrariamente, seremos capazes, por passos de mágica duvidosa, atingir o Eden .
Uma coisa é certa. Há passos difíceis que temos de dar; querem dá-los ou não ?
Da decisão que tomarmos dependem as consequências que sofreremos, boas ou más, mas ninguém poderá vir a  aplaudir ou recriminar, amanhã, que a virtude ou a culpa é de outrem. O que suceder a todos nós se deverá, seja em que sentido for.

sábado, 9 de outubro de 2010

Felizmente que estamos na Europa !

A avaliar pelo que é transmitido por certa Comunicação Social e por muitas opiniões na Net, por muita gente e alguns com responsabilidades, estaria , se não estivessemos na Europa, a ser criado o clima necessário ao aparecimento de um qualquer General Gomes da Costa. Uns quaisquer ombros dragonados que metessem uma "classe política moribunda (?)" na ordem, sobre um qualquer pretexto moralizador da vida pública. Sem olhar, como em 1926, às consequências  em que, os próprios fautores visíveis da Revolução, foram quase de imediato afastados a favor dos verdadeiros beneficiários do golpe. Recordam-se da História ?
Incongruências de um tempo presente, de uma memória muito curta, em que o umbigo prevalece sobre o cérebro e o pensamento de um percurso politica e ideológicamente coerente é pura e simplesmente subjugado por interesses de ordem individual e/ou corporativa.
Ironicamente, tudo isto se passa no Centenário da Implantação da República. Mais uma vez, estabelecendo comparações, existem comportamentos atávicos no Povo Português que não o incensam no altar da cidadania.
Desilusão? Não!
O combate é que tem de ser redobrado!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Já não há gravadores ?

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje aos jornalistas em Ponta Delgada, Açores, que não voltará a reunir com José Sócrates sem que estejam na sala outras pessoas que possam “testemunhar” a conversa,

(http://www.ionline.pt/conteudo/80111-passos-coelho-diz-que-nao-volta-conversar-sos-com-jose-socrates)

Tem piada, mas a última situação idêntica conhecida passou-se entre Ramalho Eanes e Pinto Balsemão, então 1º Ministro...
Esta malta da S. Caetano não muda nunca....

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O buraco

Desde o início da actual crise que a mesma ideia se me tem apresentado frequentemente.
Estamos mal e há quem promova, interna e externamente,  que estamos sempre muito pior não cuidando das consequências das suas opções. Fazem inteiramente jus à máxima "quanto pior melhor".
Recordo-me sempre, a este respeito, de uma história antiga que nos ensinava a diferença de mentalidades dos povos.
Não vou especificar os povos em questão mas a carapuça servirá a quem se sentir atingido.
Era a história do "buraco" e rezava assim:
"A certa altura para demonstrar como os povos são diferentes fizeram  dois buracos suficientemente largos e compridos para lá poderem caber 100 pessoas; a profundidade era o problema pois tinha cerca de três metros.
E então fizeram entrar em cada um cidadãos de dois povos diferentes e disseram: Se quiserem sobreviver tem de sair daí pelos vossos próprios meios.
Quais meios ? Estavam nus !Dependiam apenas de si próprios.
Enquanto a fome e o frio não apertaram os cidadãos de cada povo, cada um em seu buraco, mantiveram-se calmos, sem notícia de maior. O pior foi depois...
Começaram, então, a pensar na forma de poderem sair daquela situação; talvez a melhor, à falta de ferramentas, seria fazer uma escada humana de modo a poderem saltar os tais 3 metros..Um em baixo, outro nos seus ombros, e os restantes iam passando, escalando através dos seus corpos.
-Boa ideia! É mesmo isso! E vamos  fazê-lo durante a noite porque é mais fresco e melhor para o esforço a realizar...
No dia seguinte, num dos buracos estava apenas um cidadão, os outros 99 tinham saído e andavam a procurar meios para retirar do fundo do buraco aquele que se sacrificou para que a maioria saísse.
No outro, estavam os 100 cidadãos, prostrados por terra, maltratados, ensanguentados, incapazes de poder realizar qualquer outra tarefa para promover a fuga.
O que se tinha passado? Simples!
No primeiro buraco todos  cumpriram o plano para ultrapassar as dificuldades de todos; no outro,todos quizeram ser o primeiro a sair, sem respeito pelos demais, unicamente pensando em si próprios, no seu interesse, individualmente, egoistamente.
Ficaram todos lá sem solução para ninguém. Morreram de fome e de frio.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Bernardino Soares e o PCP

vão ser convidados a atestar a democraticidade do acto eleitoral.

"Partido único norte-coreano prepara sucessão de ditador a 28 de Setembro"


O partido único na Coreia do Norte vai preparar a sucessão do actual líder Kim Jong-Il para o seu filho mais novo Kim Jong-Un numa reunião marcada para 28 de Setembro.
Segundo um documento oficial citado pelo jornal japonês Tokyo Shimbun, o terceiro filho de Kim Jong-Il recebeu dos seus familiares «uma educação revolucionária de de autoridade», «qualidades necessárias» para prosseguir com a revolução».
Kim Jong-Un tem ainda as «qualidades de grande líder conquistador e de homem de Estado que supera, tanto as artes da escrita, como as da espada», acrescenta ainda este documento oficial."

(http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=1667420)

Coisas que ainda se passam no sec.XXI....
Seria interessante, entretanto, perguntar ao Sr. Tony Blair, tão lesto em propor uma política internacional de intervenção sobre estados ditatoriais, porque escolheu o Iraque, que não tinha armas de destruição massiva, e não a Coreia do Norte que as possui ?
Bruxo!!!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Acerca dos feriados nacionais

14 é o número de feriados nacionais que existe neste país.
50% do Estado, outro tanto religiosos.
É verdade que existem feriados a mais e que a grande maioria do povo não  comemora o seu verdadeiro sentido.
Então há que escolher. Além da indignidade de ter de negociar com o Vaticano os feriados religiosos nesta República - parece que está estipulado na vergonhosa concordata, mas ainda não discutido pelo que todas as possibilidades se encontram em aberto - no que respeita aos feriados nacionais do Estado será difícil fazer chegar a uma situação de consenso.
Depois de olhar bem para a lista cheguei a uma conclusão:
É mais fácil do que se pensa!
Pois comemorem-se no data precisa os feriados relativos a acontecimentos comprovados históricamente.
Dê-se mobilidade àqueles em que pode haver dúvida ou mesmo desconhecimento real da data.
Seria assim que se reduziria facilmente o número de pontes, porque feriados com datas concretas e comprovadas existem muito poucos, a saber:
Ano Novo -  25 de Abril  - 1º. De Maio - 5 de Outubro - 1º. de Dezembro
Sobram 9 para encostar ou eliminar.
Eu sei que é polémico porque logo à partida põe em causa o 25 de Dezembro, por exemplo, mas é um princípio.
Também sei que os mais activos religiosos  mandam às urtigas a minha proposta, mas o que querem, é como o outro dizia:
"É a vida!"

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sem palavras

Esta  máxima, segundo me transmitiamn por e-mail, é da autoria do ex-ministro das Finanças, Campos e Cunha:

Não sei para que é que querem gastar dinheiro no TGV se podem perfeitamente oferecer um Porsche a cada português gastando menos”.

Só me restam umas palavras:
-Ainda bem que se denitiu !

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Marketest

O último barómetro da Marktest só vem provar uma coisa, a levá-lo como credível:
A maioria dos portugueses são uns cata-ventos... Não entendem coisa alguma da realidade  que os rodeia.
Contestam políticas governamentais que ainda lhes dão algo e  dão primasia a quem lhes quer tirar o Estado na totalidade na intervenção social e económica.Querem caridade em vez de direitos...
Não entendo esta gente !!!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Interregno

Não sei porquê (?) mas parece-me que anda aí muita gente a ler o texto em título em que Fernando Pessoa fazia, em 1928, a Defesa e Justificação da Ditadura Militar em Portugal, em nome de um Núcleo de Acção Nacional.
É claro que o texto deve ser lido e meditado mas, daí a segui-lo, vai uma grande diferença.
Políticamente, Pessoa, não foi um modelo de virtudes.
Mas cada um come do que gosta... Quem sou eu para contrariar...

O Interregno, de Fernando Pessoa
Edição/reimpressão: 2007 Editor: Ática

A Hora da Poesia- Rádio Vizela

www.mixcloud.com/Radiovizela/hora-da-poesia-entrevista-a-miguel-gomes-coelho-10072019/?fbclid=IwAR095cmi1MHhzKytias_ssHY3hooCm5P2TqODIjm7w...