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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.10)


Fim da coletânia do blog. Nada melhor pra terminar do que Mouth for War; aquela que acho ser o melhor expoente do que é o Pantera a um incauto. Junta tudo: instrumental primoroso, riffs pesados e criativos, letra boa, vocal rasgado... etc. Enfim, se você não se apaixonar pelos caras de Arlington depois dessa... olha, nem sei o que dizer. A cereja do bolo é o fim, quando o compasso aumenta e o bumbo de Vinnie Paul ruge como uma máquina junto com o baixo e a guitarra palhetados à grande velocidade.

Bom som, boa banda - que de tanto que já ouvi peguei bode. Mas Pantera é especial, e para certificar-se disso, clique aqui.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.9)


Sexta do disco Cowboys From Hell - Domination - é um dos exemplos que melhor ilustram o como o Pantera pode ser bruto e poderoso. Clima denso, riffs pesados e, claro, harmônicos. Mas digo tudo isso sem me referir ao fim do som, logo após o solo. Aquilo sim separa os homens do meninos. Enfim, é uma tarefa árdua colocar apenas dez músicas nesse quadro... acho que seria uma injustiça não conter essa em qualquer que fosse a coletânia; portanto, aí está.

Aproveitem-na.

domingo, 2 de outubro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.8)


Como já notaram, não costumo colocar vídeos ao vivo das bandas que são tema deste quadro; acho que não precisa e que é melhor você ouvir a música fazendo outra coisa. Resolvi fazer uma exceção. Esse vídeo é épico. Além do som ser um dos melhores do Pantera, o vídeo mostra Zakk Wylde entrando em cena, solando na guitarra e ganhando cerveja na boca de Dimebag Darrell. Grande momento!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.7)


Esse dia chegaria. Sim, existe vida antes do Cowboys From Hell; embora eles tentassem esconder, embora alguns fãs tenham vergonha. O Pantera já foi essencialmente uma banda de hard rock de visual glam. Muito espantoso pensar nisso enquanto se ouve um disco como o The Great Southern Trendkill, mas é verdade.

Esta acima pertence ao Power Metal - último disco da fase e primeiro da banda com Phil Anselmo nos vocais. O disco me lembra um pouco o Judas Priest no início da década de 80, muitos agudos e instrumental não tão invocado comparando com os discos que o procederam. Enfim, Rock The World. Bom som sim.

Se quiserem saber como foi a era Terry Glaze, recomendo ouvir isso. Como o nome é "Para gostar de..." e eu não acho que vem a calhar pelo tema, não postei. (Não, não é ruim - se você gosta de Glam. Só não tem nada a ver com o estilo consolidado pelos rapazes)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.6)


Me admirei por não ter colocado nada ainda do Vulgar Display of Power. Vou começar por uma não tão famosa que é uma das minhas favoritas - faixa sete, No Good (Attack the Radical). Uma música cujo tema é o racismo. Sendo texanos, presumo que os rapazes tenham convivido bastante com isso. A letra - como não poderia ser diferente - prega o abandono e execração da prática. Muito se diz sobre uma declaração racista feita por Phil Anselmo em um show em 1996. O que houve ali foi que o vocalista estava sob efeito de heroína - que era usada por ele, acredite ou não, com fins medicinais, graças a um problema nas costas.

É, pelo sim, pelo não... o som é bão. (não resisti)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.5)


Do último CD dos caras, trago Yesterday Don't Mean Shit. Pra quem curte peso "gratuito", os três últimos discos do Pantera são pratos cheios. O último diferencia-se um pouco dos demais. Reinventing the Steel é mais bruto, sólido e técnico em relação aos anteriores, na minha opinião. Yesterday Don't Mean Shit é um bom termômetro. Uma pena que as músicas deste disco - fora Revolution is My Name - sejam tão menosprezadas.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.4)


Floods; nona do disco The Great Southern Trendkill, de 1996. Na minha opinião, essa leva o título de melhor "baladinha" dos meninos de Arlington (não sei se convém chamar de baladinha, é que normalmente pessoas se referem a músicas calmas de bandas de metal com esse nome). O balanço perfeito entre os riffs fantásticos com o efeito do "chorus" no início, e a porrada da guitarra - além do exímio "feelin'" nos solos - no meio do som, são absolutamente incríveis. Mas o grande diferencial da música, pra mim, é o final. Uma frase de guitarra limpa, porém distorcida, que soa perfeitamente sublime (algo que me embala certas nostalgias, confesso). Consegue ser impactante e suave. Genial.

Só faço um pedido. Não desligue o player antes de ouvir o fim. Quem ouvir, me entenderá.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.3)


Mergulhando de vez na fase bruta do Pantera, trago a primeira faixa do disco The Great Southern Trendkill de 1996 - a própria. O início chega até a assustar, mas o desfecho é sublime (pelo menos pra mim). Principalmente o fim instrumental, com Dimebag Darrell mandando um dos solos mais legais da carreira. A combinação riff de encerramento + solos de fundo, dão vontade de voltar depois de cada audição. Pode conferir.

Deleite-se com o peso.

domingo, 4 de setembro de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.2)


Becoming. Segunda do disco Far Beyond Driven de 1994. Música que marca bem o fim das influências Heavy Metal no som do Pantera. A partir deste CD, as músicas ficam mais pesadas, secas e brutas, deixando melodias, vocais agudos e riffs por demais elaborados um pouco de lado. Um marco pelo lado da identidade dos texanos. Particularmente prefiro a primeira fase, mas adoro todos os discos desta. E o som acima - cá entre nós - é fantástico.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Para gostar de Pantera (Vol.1)


Fazia tempo que este quadro não dava as caras por aqui. Ressuscitei-o para homenagear uma das bandas que eu mais gosto - e nunca escondi de ninguém que talvez fosse minha favorita dentre o "Top 5" pessoal das grandes. Falo do Pantera. Americanos nativos de Arlington, no Texas. Banda que gravou seu primeiro disco em 1983, mas, digamos assim, reiniciou totalmente reformulada - música e ideologicamente - nova fase a partir de 1990 - fase pela qual ficou imortalizada.

Começo pelo primeiro grande hit. A faixa título do primeiro disco da fase thrash/groove metal (trataremos do tema glam mais para frente), o Cowboys From Hell. Pessoalmente, foi meu primeiro contato com a parte mais maldosa do metal. Lembro que ouvi a intro e o drive pré-refrão de Phil Anselmo achando o máximo, mas ainda com certo ceticismo, confesso (ainda era meio novo). Demorou um tempinho para ficar à vontade ouvindo, cantando, pulando e gritando junto...

So, blow your speaker!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Dezembro, 14 anos de idade

É. Dia 8 de dezembro de 2004. Eis a data da qual eu ainda não sabia, mas ficaria marcada pelo resto da minha vida. Não, nada comigo, apenas com alguém que viria a ser importante pra mim no futuro próximo.

Dia 9 de Dezembro de 2004, mais ou menos 9:45 ou 9:50 da manhã. Eu acordava naquele momento. Acordava talvez num dos melhores ânimos, afinal não sabia o que eram recuperações àquela época e também porque talvez tenha sido o ano mais legal no colégio até a data em questão, mal sabia eu que o de sempre também. Mas enfim, voltando, liguei eu a TV na MTV, coisa que fazia muito por aqueles tempos. Mesmo que minhas bandas favoritas quase nunca fossem temas de programas, eu adorava matar tempo vendo o canal. Naquele dia dei-me de cara com o extinto programa "Riff" (igualzinho ao Lab, mas feito apenas de Metal) e pus me a assistir.

Era fim de programa, acabara de passar um vídeo clipe do qual não havia gostado, nem lembro de quem era, só lembro que não gostei. Depois disso veio o último clipe. O programa de tão "nas coxas" que era feito não tinha nem apresentador. Alguém escrevia os textos, em um fundo de tela (que lembrava muito a arte do primeiro disco do Sabbath) e você tinha que ler se quisesse saber de alguma curiosidade ou justificativa do clipe em questão.

Lembro de ter lido algo como homenagem, não sei, ainda estava meio sonado. Logo em seguida começa um som esquisito a primeira audição. Pensei, "Que estranho, tecno misturado com Metal". A música foi tocando... e eu me afeiçoando gradativamente. Principalmente ao refrão, cantado rápido, por um cara agitado e de moicano, que além disso fazia uma voz do mal. Vi as cabeças balançando, vi também como aquilo era completamente diferente do estava acostumado, e além disso cativante a mim. A linha de guitarra, algo como uma marreta... enfim pirei.

Logo após o som, vi eu de que banda se tratava. Pensei na hora, " hmmm, acho que esse som não vai fazer muito sucesso aqui em casa se eu começar a ouvir pra valer" vale dizer que sou de família religiosa, que já achava uma heresia ouvir Nirvana.

Mais tarde naquele dia fiquei sabendo que o responsável por aquela "marreta" que me fez acordar de manhã havia morrido noite passada, dia 8. Nem lembro de que a mulher, que apresentava o também extinto "Disk", tinha dito. Só lembro do morreu.

Enfim. Nunca tinha ouvido nada igual àquilo, era como quebrar regras, era algo fantástico e que não caía em mesmice rítmica, um problema de VÁRIAS bandas do estilo Metal. Mas como não conhecia acabei deixando cair no esquecimento. A única coisa que lembrei durante muito tempo foi uma frase, aliás, nem isso, um pedaço do refrão em que dizia-se "down below".

Algum tempo depois, precisamente em Junho de 2005, numa época que vivia eu entre Pearl Jam's, Red Hot's (Chili Peppers... durh), Rage Against's (The Machine... durhh (2)) eis que surge um amigo que possuia todos os discos daquela banda. E que inclusive duvidara que eu conhecesse algo sobre a banda em questão, achou que eu fosse mais um poserzinho. Disse pra que eu dissesse o nome de uma música pra cetificar-se de que falava com alguém que entendia, e eu disse...

Ele me emprestou o disco título da música, dei a ele, nessa troca, se bem me lembro um dos meus DVD's do Rage Against the Machine. Tá, levei pra casa, esperei após o almoço, para que todos fossem se "atarefar" para colocar o CD com a porta do quarto fechada.

O que viria a escutar naqueles minutos seguintes mudaria minha vida, acredito eu, pra sempre. Sim, lá se ia a primeira faixa, já conhecida, pelo clipe, e relembrada na hora, pulei para segunda descobri que já havia escutado em algum lugar, não sabia ao certo, terceira, e uma arma de entrada me fazia pensar melhor sobre meus gostos vigêntes, quarta, "belo instrumental!", pensei, quinta uma baladinha, que não me empolgava muito, sexta, algo com "Motherfucker" era dito antes de que se conte um tempo pra uma das músicas mais ultrajantes que havia me prestado a ouvir, sétima, eu sabia que a partir dali "marretas e britadeiras" metafóricas fariam parte dos meus timbres favoritos de guitarra, oitava, via ali, mais do mesmo, mas com um início de som que me fazia pular sozinho, nona, um clima, que de tão sombrio, mais parecia o de um filme de terror, décima, algo que parecia um hard turbinado (só depois viria a saber do passado obscuro dos indivíduos em questão), décima primeira, outra baladinha, mas que me empolgou mais do que a quinta, estranhamente. E a cereja, a décima segunda faixa que até hoje me faltam palavras para descrever o que achei dos riffs de entrada, e do solo feito por aquele que tinha morrido.

Bastou isso para que o Pantera (tchã-nã) sempre figurasse, ou melhor, estrelasse como uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos. Local no qual se encontra até hoje. E Dimebag Darrell, o "homem marreta", fosse até hoje um tutor guitarrístico para este que vos escreve. Tão admirado por mim, que hoje, 5 anos após sua morte, 4 anos, 364 dias e sei lá o que mais, que tive meu primeiro contato com sua música, eu escrevo este post.

Não quero caír em clichês (embora já tenha caído em vários mais acima) do tipo "obrigado grande mestre" ou "adeus mestre", ou então, "descanse em paz grande homem". Sei lá, prefiro deixar o mistério no ar, prefiro continuar vivendo a fantasia de tê-lo vivo a cada vez que coloco seus CDs no player, e além disso, também prefiro, mais do que dizer por palavras secas, mostrar a vocês o que me mudou desde então:



Salve, Salve!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Carnaval que nada... eu quero é ROCK! (3)

Continuando o quadro, e justificando o nome meu blog, um Thrash Metal da melhor qualidade, deleite-se:


Primal Concrete Sledge segunda música do primeiro disco da fase Thrash pela qual o Pantera ficou conhecido, o grandissimo Cowboys From Hell(clique para ver a resenha do álbum). Adoro esse vídeo, que inclusive conta com Zakk Wylde no seu final entrando no palco, solando na guitarra de Dimebag Darrell, enquanto o mesmo lhe entrega cerveja na boca, épico!!hehehe. É fato pessoal que eu acho Pantera a melhor banda de Thrash Metal que já surgiu no cenário músical, pois no meu ver é a mais criativa no quisito riffs consistêntes, vocais rasgados e guitarrista solo.

Pessoal lhes digo, existem senhras bandas de Thrash Metal, mas Pantera é Pantera!!

R.I.P. Dimebag Darrell :/

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cowboys From Hell (Pantera)

Reconhecimento. Isso era o que procuravam os membros do Pantera ao gravar esse disco no ano de 1990. A banda nunca havia tido sucesso comercial algum até o lançamento desse disco, que marca começo da era Thrash, pela qual o Pantera ficaria conhecido.
Nada melhor do que começar o disco com a faixa título e primeiro Hit do disco, Cowboys From Hell. Um hino, notamos logo do que se trata o disco, os vocais de Phil Anselmo misturando funk,Thrash e Heavy acompanhados da guitarra de Dimebeg Darrell cujo timbre de distorção mais parece uma marreta, Vinnie Paul e seu pedal duplo implacável adicionando-se ainda as palhetadas fortes "groovistas" de Rex no baixo. Cowboys From Hell é uma musica que não deixa nada a desejar se o que você procura é peso e mexer um pouco sua cabeça (rsrs).
(Diamond) Dimebag Darrell é uma atração a parte, trazendo riffs nevosos, solos rápidos e harmônicos. Uma tecnica e um jeito inigualável de se tocar guitarra até hoje quando tratamos de Thrash Metal. A criatividade de Dime ao fazer riffs impressiona, leiam-se Heresy, o inicio de The Art of Shredding e Clash with Reality.
A banda também foi muito influênciada pelo Heavy Metal clássico nessa época, podemos ver isso nos vocais de Phil Anselmo nas faixas Cemetery Gates, The Sleep, Medicine Man, Psycho Holiday e The Art of Shredding. Nessas faixas observamos a versatilidade da voz de Phil, há tanto agudos que lembram Judas Priest, como também partes que lembram por exemplo Slayer.
Isso revela-se ao longo do disco como forte vírtude do conjunto, mesclar Heavy e Thrash como ninguém havia feito antes.Há momentos também em que a musicalidade entra em cena, como é o caso do solo de Psycho Holiday, The Sleep, e claro, Cemetery Gates. Cemetery por sinal merece destaque no disco, além de ser um dos maiores clássicos da banda, mostra com certeza até onde ia tecnica dos musicos, lógicamente sem perder a pegada característica pesada e firme.
Message in Blood talvez seja a mais fraca do disco. Não é ruim, mas diria que é a menos brilhante do albúm.
O outro irmão Abbott, Vinnie Paul, tem como principal característica o uso do pedal duplo em sua bateria, como vemos em Domination, Clash With Reality e principalmente no começo de Primal Concrete Sledge. Vale destacar também a intro de Medicine Man em que Vinnie e Rex fazem ótimo clima obscuro para a entrada de Darrell com mais um de seus riffs matadores.
Groove é marca registrada de Rex, o baixista usa palhetas e com isso a entonação grave do baixo fala alto. Além de soar incrivelmente bela em Cemetery Gates transmite tensão em Medicine Man. Genial!
Constatando isso tudo, podemos concluir que o Pantera inventou praticamente um novo jeito de se tocar Metal e inovou. Inovação que abriu mais ainda o leque experimentações e revolucionou o Thrash.
Se você se interessa por metal de qualidade não deixe de ouvir esse disco por nada!
Set List:
1. Cowboys From Hell
2. Primal Concrete Sledge
3. Psycho Holiday
4. Heresy
5. Cemetery Gates
6. Domination
7. Shaterred
8. Clash With Reality
9. Medicine Man
10. Message in Blood
11. The Sleep
12. The Art of Shredding