domingo, 19 de abril de 2009

Musica Pagã


Musica pagã

Caminhando descalça sobre terra gelada (outono)
Encontro espelho refletido
Imagem esculpida duplica cinzas
Tenho prazer em ver
Quanto tempo tenho mascarado meu sorriso
Neste mundo tão hipócrita de amor?
Real é gritar!
Verdade é sentir!
Cultivar é arte!
Desejar é masoquismo?
Semear é a arte.

Camélias negras sangram um vermelho da não libertação
código
Mensagem primitiva

Camélias negras sangram 100 mil chibatadas próximo a fogueira e o frio (outono).

Recebi amor
Era uma mensagem primitiva
Eu era diferente
Quanto tempo mascarando meu sorriso
Neste mundo hipócrita de amor?

Camélias negras sangram 1000 chibatadas próxima a fogueira e o frio (outono).

Por que é tão difícil de doar?
Por que querer só pra si o que pertence a códigos secretos a serem descobertos por quem queira? (mensagem primitiva).

Vejo a mão de osso estendida
Linhas vermelhas passam entre ela (sangue e vida)
Pare!
Pare fique onde está!

Um passo a diante cortará os sinais e mensagens!
Cinco dedos pontudos escreve o amor e a dor.
Cinco, formam modelos a serem descobertos.
Cinco calejados de amargura.
Cinco congelados no tempo.


No simples há uma superfície frágil
Quebradiça (asa de borboleta)
Fio fino tece mensagem desconectando.

Camélias negras sagram 10.000 chibatadas
Estão por toda a parte
Giram a volta e a cima
Próxima a fogueira e o frio (outono).

Há um ermitão soberano ferido
Mais de 40 anos apodrece devagar
Pode cair
Pode cair
A raiz é o que segura
Mas a terra está contaminada
Pode cair
Pode cair
O som da queda é musica pagã
Musica do universo
Esse tempo foi adiantado era para ser 200 anos ou mais
A queda é musica pagã.

Camélias negras sangram 10.000 chibatadas próximo ao fogo e frio (outono).
Musica pagã.

Mensagens decodificadas
Musica pagã
Pulsam e me desperta
Aquietam - se
Adormeço
Musica pagã.

Cris Perônico 09

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