quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Fri

Que saudade do que eu ainda não tive; que alegria pela surpresa que não sei se terei. Frida olha pro seu seio e imagina um bebê matando a fome de justiça que ela tem. Locke, Platão, Hegel pra quê? Se eles só perguntam e não respondem. Eu também pergunto e ninguém me responde... Pra quê, por que viver? Se a missa do galo é mais bonita na Corte; se o fio de cabelo vale mais que uma lágrima!
Este "menuscrito" da vida tem um paladar que eu já não mereço mais. Um prato com sabor amargo. Quando tem batata frita é menos mal. Mas não é sempre que a batata quer ser frita para me satisfazer.

Um comentário:

Fabrício Tavares disse...

A correlação das suas palavras com o estado crítico a que algumas pessoas se tornam pacientes crônicas me recorda um neologismo que ouvi: "DUVIVER". É uma pena que a felicidade quase sempre seja um bônus da ignorância.