É um, dos muitos de facto, conceitos marxistas de maior controvérsia e difícil, aliás impossível, definição.
O que é uma classe,? qual a sua definição? onde começa e onde termina? quem faz ou não parte? quem é filho ou pai dela?
Inúmeros teóricos marxistas ou outros têm tentado sem sucesso dar-lhe uma definição, mas nada sólido.
Pensei nosso e nas minhas aulas de sociologia política ( as que tive e as que dei) hoje,
não há, obviamente, luta de classes nenhuma, pois se estas são um conceito difuso. Marx que é uma referência operacional noutras áreas aqui deu com os burrinhos na água. Modos de produção, contradições entre forças produtivas e relações de produção, tecnologias e organização do poder político e relações desse com a economia e sobretudo com a finança, tudo isso é muito mais factual que outros mitos.
O populismo e o nacionalismo esses sim matrizados nas classes baixas (e gangues de fans) que esses sim se podem definir englobando desde sempre a massa (que é um conceito tão movediço como essa) manipulada e alimentado pela demagogia e ignorância se movimenta.
Tema para muita conversa....
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Um "estudo", ou melhor análise, sociológico muito datado.
Embora com um prefácio de 2008 a tentar dar vida a um livro de 1970, não há volta a dar.
As comunidades, estranho termo que designa um híbrido (até o Pacheco o reivindicou!), já não têm conteúdo, e as cidades já não são, senão pontualmente, organismos autónomos e sobretudo as famílias, o que é que são hoje em dia?, já não estruturam as vivências sociais.
O anarquismo é um conceito vazio e inaplicável à gestão, aliás é contrário a essa.
Bom um livro que desapareceu em viagens, como tinha aparecido no fundo do baú!
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