Tenho que confessar que não recordo o último livro que tenha lido de Ferreira de Castro, escritor robusto, com uma escrita que bebe no realismo, em linha com Aquilino, com textos gordos e suculentos. Este é a estória de um povo, da zona de Montalegre, do Barroso, das suas gentes e modos. Retive uma espectacular chega de bois, e a trama do emigrante, presente por todo o lado, bem com as descrições de grande qualidade do espaço.
esta Terra Fria já não existe, mas continua o espaço, ora ameaçado por vampiros que lhe querem comer a vida e esvaziar a terra da sua produtividade e ocupação.
O anarquista Ferreira de Castro deixa-nos páginas, que mesmo em memória perdida, não podemos deixar morrer.
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