insignificante
Preenchi um questionário sobre eleições europeias, no Expresso. Não sei onde raio foram encontrar as perguntas, mas infelizmente, por exemplo nem uma sobre a principal área de desperdício da U.E., a Política Agrícola Comum todas, todas as perguntas têm o dedo da hegemonia, são preparadas para as respostas no quadro dessa. E são todas, ou quase todas são manipuladas nos seus considerandos, muitas vezes eles próprios falsidades.
Mesmo assim respondi e deu que estou entre os 75% e os 70% entre a esquerda europeia, os verdes e os socialistas e cerca de 60% com os liberais. Os outros variáveis mas todos com negativas de chumbo.
Embora seja um europeísta e federalista já estou muito desiludido com os cenários eleitorais, sendo eu a favor de partidos transnacionais em que os europeus possamos votar. Acho inacreditável as limitações eleitorais que nos continuam a constranger, e ainda mais que estas eleições sejam dominadas pelos espaços nacionais e ainda mais pelo nazionalismo que vai dominar os processos eleitorais.
Talvez esteja em Espanha na altura das votações, talvez esteja por outro lado, mas certamente não me tirarão o sono, que já é pouco, salvaguardado pela sesta.
É que ainda por cima, as tais perguntas o ignoram totalmente, nem se problematiza a reforma das instituições europeias, no sentido do aprofundamento da democracia e a diminuição dos Estados-nacionais, e mais poderes para o único órgão eleito, o mesmo.
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É uma boa candidata, e merece continuar eurodeputada, e mesmo eu um europeísta e federalista convicto a encontro no lugar certo, onde sei que será intransigente na defesa dos direitos civis e da democracia política.
Faz parte, todavia, do código genético dos partidos do bloco da esquerda, e sobretudo do grupo anti-capitalista dominante, um anti-europeismo larvar, por isso o meu sentimento pessoal não poderá, salvo alguma surpresa, ser extensivo ao apoio político.
Mas com amizade desejo o melhor para Marisa Matias e nomeadamente que mantenha o seu lugar de combate no Parlamento Europeu.
Nota P. S. : Penso que mais uma vez, será porque o poder embriaga e não permite clareza e visão estratégica, é que não é um simples erro táctico, o B.E. comete um grande um enorme erro, um erro colossal, que o vai trazer de volta à irrelevância. Não é preciso ser bruxo para perceber que as ameaças de entrar para o governo não podem ter bom resultado...
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Ainda sobre o populista Grillo Pinto...
Diz. hoje o meu estimado amigo Viriato S.M.:
"(...) Em tudo isso, Marinho e Pinto condiz com o figurino de "populista". Contudo, quando confrontado sobre a eventualidade da saída de Portugal da zona euro, ele advertiu, sensatamente, para a tragédia nacional que tal acarretaria. Essa atitude separa-o dos nacionalistas, eurocéticos e outros carismáticos ontem eleitos para o PE. Esperemos que essa posição se mantenha. (...)"
Depois de concordar com todos os termos da análise que aqui fiz introduz esta nuance, que o afastaria do nacionalismo mais bacoco, fascista ou comunista.
Mas tem VSM que ter em conta que a tontada da saída do Euro só irracionais é que defendem ( e defensores do muro de Berlim!) e o nosso Grillo não o é, mas o partido porque foi eleito é-o!
É um partido co-optado pelo nacionalismo nas fronteiras da democracia, cheio de monárquicos miguelistas (anti-carta) e que defende o maior conservadorismo social (o que VSM reconhece).
O Parlamento Europeu é um local onde só se pode ter credibilidade trabalhando, muito.
Os grilos são uma espécie de cigarras...
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VOTO BRANCO
Já em 1979 Francisco Sousa Tavares nos dizia:
" não há um só português (...) que dê actualmente o mais leve crédito a qualquer profissão de princípios ou intenções declarada pelos representantes dos partidos." !
reler os seus textos é a melhor justificação para o voto em branco.
Em frente que com o branco está a tua gente!
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Ainda falta muito tempo, embora já estejam todos com calores, até 25 de Maio.
Nesse dia, salvo algum "incidente" estarei, o que nunca fiz nestas eleições, longe da mesa de voto.
Votei duas vezes no Miguel Portas, e na 2ª também na Marisa e no Rui.
O Bloco entretanto "udepizou-se", voltou a ser um pczinho,, terá muita sorte, muita mesmo se conseguir eleger a Marisa, o que devo dizer duvido muito.
e tenho pena, porque ela (assim como o Rui, que verá que o Livre é um grande flop!) tem cumprido bem o papel de eurodeputada, mas a deriva do BE torna impossível o voto, seja o meu, seja o aconselhamento e campanha (que sem querer ser juiz em causa própria, valerá umas centenas de votos!).
Mas, ainda sujeito a alterações, não tenho candidato, não tenho campanha, e não posso votar num partido europeu!
Estas eleições estão riscadas. Mais tempo, esse, para acabar umas escritas.
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Para isto trabalham os senhores deputados europeus 2, dois anos:
http://www.huffingtonpost.es/2014/01/14/sangria-espana-portugal_n_4596260.html?utm_hp_ref=spain
para nos darem uma valente dor de cabeça:
é que não valia, mesmo, a pena!
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