Só quando não se tem em conta a incerteza se pode ficar desiludido....
Tive alguma relação com O livre, quando da formação de uma aliança que se chamou Tempo de Avançar, mas depois de no inicio do congresso de formação denunciei algumas tropelias anti-democráticas estas continuaram a germinar. Fui o único voto contra no final desse dia, mas ainda estive em duas ou três reuniões, onde deparei com sobranceria e falta de vontade de aprender ou de mesmo analisar a realidade.
É outro dos partidos que penso devia encerrar portas, já temos talvez uns 20 que não fazem qualquer sentido e o Livre, que até teria espaço já se afundou e não salvados que o recuperem.
Nestas eleições (é mais um partido unipessoal) o Tavares até disse uma ou duas de jeito, mas quando fala de governança é o disparate pegado, aquela da eco-geringonça não tinha pés nem cabeça.
Mas, e muito bem esteve António Costa, fazer uma aliança ecológica com um partido, que é o único (talvez com o MRPP) a defender no programa a nuclear, disfarçada e amalgamada é certo não lembra ao diabo.
O Livre não é um partido ecologista. Defende a nuclear e é contra a ruralidade que faz o território, e por aí há, é certo muitos disparates em quase todos os partidos. E sobre o regadio, a agro-silvo-pastorícia, a agro-ecologia é um mistério e disparates o que se ouve por aí.
Certo que há por aqui e por ali, quem se der ao trabalho de ler os programas, que os próprios desconhecem ( o Tavares fez-se de parvo....)vê aqui ao ali uma ou outra boa ideia, mas é poco, muito poco.
Livre, não Obrigado. Mas como sabem os que me acompanham para os outros todos o meu recado e slogan é o mesmo.
E vejo que há muita gente nervosa, a chantagem está a ser usada para levar as pessoas a votar *. Não, não votar é tão democrático como votar. E votar nulo é o que 25% ou mais dos portugueses vão fazer mesmo sem se dar conta. Só é útil votar em 5 ou 6 partidos e nos círculo onde estes elegem, mas elegem mesmo deputados.
A reforma do sistema político, a alteração do sistema eleitoral e outra legislação sobre os instrumentos,, a representação é fundamental. Isso é que era preciso equacionar. Isso é que é democracia.
* hoje, por exemplo, no Público um artigo demente de Pacheco Pereira, como ele fazia no Grito do Povo ou no PSD, altamente demagógico e de uma boçalidade sem a mínima racionalidade, imagino que esteja doente, mas não se pode perdoar tudo, sobretudo a um homem que teve tempos..
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