Ontem ouvi os deuses no som cristalino de Jordi Savall e do notável conjunto de músicos que com ele superlotaram o grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.
A junção de acordes, a flutuação de tempos destes e o infinito que se esvai no som que se segue transportam o pensamento à maior pureza.
Sublime, como só os deus podem aspirar.
A seguir fui até à Fabrica, para uma à muito prometida re-visita.
Agora uma soberba livraria acompanha os outros tempos e estados em que a cultura se diversifica.
O bom ambiente é o de sempre e fiquei honrado com o convite do meu amigo Nuno Nabais, para com o Nuno Farinha fazer uma apresentação do livro #Navegar é preciso# neste nosso espaço recuperado para a cultura de outros passados, e onde o futuro é sempre o dia.
Falámos de outras coisas, de outras culturas e abordei a experiência diferente, mas também valorizada por quem faz cidade (em Berlim) das Tacheles, espaço iconoclasta e do movimento alternativo, mas também da burguesia intelectual em terras teutónicas.
A Fábrica do Braço de Prata é hoje uma ilha de cultura e disponibilidade social e tempo na cidade de Lisboa.
Com um grãozinho de areia meu a iluminar a engrenagem que é feita de muito espírito e energias. Suaves também.
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