insignificante
O tempo e o tempo (time and climate) corrói todo. O arame farpado e o moinho de água. O tempo, os tempos passam e não ou vão deixam memória, s.
Vou passar mais um tempo noutro tempo.
Tempo para irem lendo, aconselho ao acaso, as notas que por aqui vão no, do tempo. Carreguem nas datas do lado direito, por vezes até eu me surpreendo com o que encontro perdido da memória.
Para a semana voltarei, esta é de Chipre, dos dois Chipres... um de cada lado do arame!...
Labels: Chipre, Memórias, tempo
Hoje ficou pronto para sair da minha mão o "Ambiente Inteiro"...
haja deus, que para isso até me tive que disfarçar...
mas não aqui:
uma das mais bonitas igrejas ortodoxas em que já estive, esta em Lanarka, Chipre, encontrada na revelação...
Labels: Chipre, Livros, Vidas
... Kalimera!
A história é a história presente, segundo
Foucault para a moderna história de Chipre, e o ódio latente e virulento nas
palavras entre as duas comunidades , sobretudo tanto como me apercebi da grega
para com a turca, que, do meu ponto de vista nunca mais se juntarão.
As hipóteses de federação serão sempre
recusadas em nome de um direito histórico (o lobo e o cordeiro), a enosis estará
sempre larvar a aterrorizar os turcos (25 % da população da ilha, restrita a
1/3 da mesma) e o direito ( a cedência deste dos turcos aos ingleses) desde
logo o impediria, assim como o bom senso.
Uma ilha bela, com chagas como a cidade
fantasma de Famagusta, espaço enorme onde referi ( ao fim de 40 anos de
abandono, total deterioro das estruturas, que datam de antes do tratamento de águas,
só a implosão, total, seria exequível e ainda me falam de... regresso... mas a
quê?) e estruturas paradas como Salamis, notável estrutura arqueológica.
Nicósia (Lefkosia para os gregos) é uma
cidade, para sempre dividida, que faz lembrar Berlim e o seu lado Oeste mais
rico, mas aqui o ódio é real, línguistico, religioso e étnico.
A ideia de distensão esbarra com fanatismos de
ambos os lados e a ideia de federação com engulhos por todo o lado. A adoração
de um personagem dúbio como MaKarios (lembrou-me a visita ao túmulo de
Bourguiba, na Tunísia, a obrigatória visita à estatua e túmulo deste!, mas que aqui
ficará a marcar a divisão da ilha!).
Falei com muita gente, só vimos uma pequena
parte desta terra de inúmeras e desvairadas gentes.
As igrejas /mesquitas são notáveis, o povo é
amistoso, a comida celestial, as praias divinas.
Até li este simpático livro (
um pouco “grego”):
ondas sucessivas de migrações tomaram conta da ilha, que só de poderá conservar num quadro de federação política e autonomia cultural e comunitária, ou as tropas das Nações Unidas e Inglesas continuarão a dividar com arame farpado as comunidades, a cercar uma cidade fantasma ( onde a irracionalidade é absoluta!) e o virar de costas ( com culpas de parte a parte!) é progressivo.
é pena, e a União Europeia tem muitas culpas no cartório, desde logo por não estabelecer regras e príncipios claros para uma "guerra" que poderá vir a ser real.
Voltarei a este tema, com fotografias, desta pérola, delapidada.
Labels: Chipre, Cyprus
Voltei, e enquanto preparo um texto sobre Chipre, história, política e cultura, noto aqui dois ou três dos livros, revistas que li.
Desde logo mais um grande, espiritualmente, livro do meu querido amigo José Eduardo Agualusa:
onde temos o uso magistral da língua, aliado a uma cuidada investigação e ao habitual poder de efabulação a partir desta, usando a variedade de expressões e inspiração que bordejam os génios, e que nos levam a mergulhar na amoralidade da estória e remete esta Rainha real, para outro panteão, o da literatura e do prazer desta e da imaginação sem fronteiras.
Obrigado Zédu!
E também li sobre cozinha, um hors série relativamente banal...
e outro sobre Foucault de grande densidade, a que retornarei, no âmbito da análise do ódio contra o outro que domina a sociedade cipriota, grega.
Li, para além de um excelente livro sobre a História de Chipre, de que falarei em próximo post, uma recolha de contos, divertidos e "queirozianos" de Machado de Assis.
Comecei, finalmente o grande livro de Almudena Grandes, de que escreverei na conclusão.
As 4 línguas foram contempladas...
Labels: Chipre, Livros
Chipre/ Cyprus.
Labels: Chipre, Cyprus
Tenho em processo editorial 5 livros, de que sou autor ou co-autor.
Espero em Outubro tê-los cá fora todos, e 3 já em Agosto, embora as apresentações só sejam lá para Outubro ou mesmo Novembro...
Tenho andado ocupado com os finalmentes e 4 ainda não passaram pela revisão.
Bom vamos ver se se mantêm a previsão.
Tenho continuado o #Capital# de Piketty que é uma obra densa. Vou sensívelmente a meio, ultrapassei as primeiras 400 páginas. Textos inovadores, bem apresentados até para leigos na matéria ( o meu mestrado em Economia só me deu luzes na matéria)
Ficará ainda para o regresso. Estou a ausentar-me durante uma semana, de 22 a 29, não estarei aqui presente, mas trarei novidades do quase médio Oriente, já o é! e também dos livros, poucos que levo.
O último do Agualusa, o da Almudena, e um livrinho de Machado de Assis, além de duas revistas/livros, mais para a longa viagem de avião, e fico por aí para não levar muita carga que haverá muito que palmilhar.
Tenho visto de esguelha os jogos, e tenho confirmado a primeira opinião, mas por vezes escreve-se direito... Espanha foi bem eliminada, tudo tem o seu tempo e o desta Espanha acabou! Tem havido bons jogos e para já Chile e Holanda continuam a impressionar. De resto não se tem visto grande coisa, salvo a Alemanha mas era contra uns rotos. O Brasil miserável e já mereciam acompanhar Espanha mas vão nas palminhas (até me admira o árbitro não ter arrasado o México como fez com a Croacia). Salvo imprevisto está escrito.
Irei passar uma semana sem futebóis, sem notícias, sem ruídos perturbadores.
Voltarei!
Labels: Chipre, Piketty, tempo