insignificante
L'énergie du futur de ta grand-mère - DEFAKATOR
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Um livro sobre paradoxos, verdade/mentira, arte/natureza,
literatura/ficção, teatro/realidade, que deveria ser recomendado para
todos, para descobrir os paradoxos do discurso político.
Hoje uma aventesma do passado
fez alguns comentários numa reunião partidária, onde até por vezes se
ouvem discursos interessantes, a Universidade de Verão do P.S.D.,
organizada pelo meu estimado Carlos Coelho.
Qualquer aluno do
básico percebe que foi uma pessoa doente, muito doente, que foi lá falar
e dizer uns disparates, entre a produção de baba.
Revolução socialista? Devaneios
revolucionários? Verborreia?
Ao menos não consta que estivesse a comer bolo-rei, como fazia nos seus melhores tempos...ou a inventar estórias de espiões... ou a presporar sobre isto e aquilo, desta vez foram só disparates descabelados.
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Não podemos deixar de manifestar tristeza. Grande tristeza:
https://www.theguardian.com/environment/2017/aug/17/leading-elephant-conservationist-ivory-shot-dead-in-tanzania
os elefantes são uma das espécies mais sociais, empáticas e inteligentes.
Não se percebe a que título se os mata para o marfim, o para lhes roubar os filhotes...
Morreu mais um dos heróis na luta pela defesa dos elefantes. Wayne Lotter. O seu espírito continuará.
Labels: Elefantes
Sempre em frente do toiro...
e à frente ou por trás da Virgem...
Labels: Barrancos
Já escrevi muito sobre o dodo...
E hoje encontro um artigo no Público, com a mão na edição de uma das boas jornalistas de ciência que temos, que vale a pena:
https://www.publico.pt/2017/08/28/ciencia/noticia/ossos-do-dodo-revelam-como-crescia-esta-ave-extinta-ha-mais-de-tres-seculos-1783439
há muitas estórias nesta estória. A C.P.C. ainda ( também) escreveu um pouco sobre o tema.
a gravura é picada do artigo mencionado.
Labels: Dodo, dodologia, espécies
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Coerência
Sou dos que intransigentemente respeitam palavra dada, e não dos troca tintas que
abundam pela nossa política e comunicação dita social, mas de facto com patrões
conhecidos e ao serviço de interesses.
No quadro dessa coerência já mudei muitas vezes o meu voto, embora a
maioria das vezes esse seja um não-voto intransigente, em protesto com a falta
de alternativas, ou protesto pela forma das eleições ou pelo objectivo destas
(por exemplo o referendo sobre a regionalização!). Já percorri todo o arco
possível e imaginário. Já votei em partidos defuntos ( MES, UEDS, MPT, PPM)
noutros que aparentam estar vivos ( CDS/PSD/PPM), mas de facto são meras
alianças de interesses, muitas vezes contraditórios, ou no PSD per si, ou no
Bloco da Esquerda ou antes na UDP, e também no PCP (imagine-se!) ou na CDU.
Cada eleição é uma eleição, não posso esquecer o PS, onde através da
FRS ou da aliança com o moribundo CPL, mas de facto só PS até fui candidato. E
também os movimentos que mais me envolvera, como candidato e depois eleito, o
Movimento Alfacinha e os primitivos e vivos CPLs.
Tenho que dizer que é com constrangimento que não volto a envolver-me
no processo de escolha autárquica. Depois de ter escrito o que penso ser um
texto fundamental para o futuro e a história e sociologia do processo eleitoral
autárquico, com o meu amigo Tomaz Albuquerque a minha coerência implica que só
assista de fora a estes esdrúxulos processos.
Em Lisboa, Caldas, Barrancos locais onde me envolvi na política
autárquica, entre outros onde estive participante, apoiante e até activista,
são municípios onde contrariado, ou não, não posso intervir. Ou por não ver
sentido, ou por estar indirectamente envolvido, ou por amizades. Estamos a
entrar num mês ( embora a campanha, a campanha só comece dia 19!!!) em que
todos os non-sensos, todos os disparates, todo o vazio e torpezas irão abundar
no espaço público, mesmo por parte de quem se esperaria dignidade e
proposituras.
Devo dizer que, como costumo dizer, já dei.
Acho um disparate as fortunas que se irão gastar, sem que haja, na maior
parte das vezes senão um pensamento oco e uma mistificação a propor.
Tenho um livro, ou melhor dois a regressar às minhas mãos, uma reunião
em Naval Moral de la Nava e uma proposta aos autarcas, a todos em agenda. E
perspectivas de com trabalho sério ganhar o meu pão.
Tentarei passar por entre as gotas....
Labels: Autarquias 2017, Terapias para as Autarquias
As línguas não podem ser deixadas nas mãos de linguistas, nem sujeitas aos ditames do poder político, elas são resultado do tempo e do modo como as populações ocupam o território.
Os diversos dialectos, que são tema deste livro, devem ser integrados em lógicas socio-culturais e fora da escola que os uniformiza e adultera.
Pasolini é um provocador, mas neste livro lança muitas achas para um contributo, para a protecção dos dialectos ( e até uma reminiscência do grego, bizantino em várias áreas de Itália) contra a sociedade de consumo e a escola pública, e sobretudo a televisão!!!.
Os dialectos devem ser estudados e discutida a melhor forma dos preservar....
P.S.
Li hoje o notável trabalho da Victoria Navas, que deve merecer a maior difusão. Sobre o levantamento, assim como sobre as meticulosas e detalhadas referências só posso atribuir a melhor consideraçao, conheço um pouco o tema e acho que é um trabalho absolutamente exaustivo, sendo que esta área das humanísticas é sempre zona de incertezas e leituras, interpretações conflitivas.
Assim como a história e enquadramentos que me parece excelente, sujeita essa ainda mais a interpretações diversas, sendo que estou em sintonia com a autora, certamente do desagrado de forças políticas ou correntes sociais...
Já tenho as maiores reservas e curiosamente em conversa com ela mostrou acordo com as minhas perplexidades e dúvidas, embora no livro, sem qualquer referência que a justifique, mencione a intenção ( de alguns...) no sentido oposto, na institucionalização escolar do barranquenho, que penso será, com o desaparecimento de outros elementos socio-culturais (os quintos, as funções sociais do lume, a alteração dos paradigmas da fêra de Agosto, a festa de Flores, a gastronomia tradicional e as matanças) e a... televisão e sua lógica consumista ( ver o "Vulgar lengua") a machadada final no nosso dialecto, lala, língua de contacto, chame-se o que for de conveniência e decoro.
Também tenho grandes dúvidas sobre a (as) grafias, que a exemplo das várias grafias do português é cada uma a seu dono, e até o estabelecimento de uma norma deparará sempre com contraditores. Quem determina o quê? Vamos usar uma transcrição da verbalização? Onomatopeias? Ideias dessas? Mas cada um, e essa é a nossa riqueza, fala o seu barranquenho, e é por aí que se deve dar força à realidade desse que é a defesa da identidade contra a adulteração massificadora, que também é a escola.
Voltarei daqui a algum tempo a este tema, que levo na alma.
Labels: Barranquenho, línguas, Pasolini
Infelizmente não é só um boneco, mas o espelho da realidade.
Como nos principais meios norte-americanos, ver aqui:
carmoeatrindade.blogspot.pt
o nazismo, o racismo, mas também a homofobia e a intolerância tem hoje disseminação, numa sociedade que deixou a leitura e o conhecimento, deixou os valores de humanidade e a honra e dignidade desses, confunde na lógica do discurso a substância com a supercifialidade.
Temos que combater, nos sítios apropriados, este pensamento, antes que tenhamos os nossos direitos esmigalhados.
Labels: direitos, Humanidade
No dia 28 com a saída do boneco da Virgem da igreja em procissão terão início as tradicionais festas de Barrancos:
realço a excelente cornamenta que jaz a seus pés.
Este ano, por razões várias, só poderei acompanhar a procissão, deixando a parte mais substancial das festas para memórias aqui:
http://estadodebarrancos.blogspot.pt/, no blog que sobre a nossa terra Jacinto Saramago voltou a animar, com a isenção, cobertura exaustiva e sentir da nossa alma, que muito agradeço pessoalmente e felicito.
Labels: Estado de Barrancos, fêra
A seu tempo pronunciar-me-ei sobre este interessante livro:
e sobre o futuro e manutenção socio-cultural de elementos na fala do povo de Barrancos que mergulham no passado e na história, no isolamento e em lógicas ligadas a esse.
Acho que qualquer decisão sobre as lógicas futuras para a sua defesa deveria não só esperar pelas eleições como ser resultante de uma ampla discussão....e participação, em lógica de "forúm".
Discussão que sobre a hemp também neste número da excelente (este mês menos e com muita, muita publicidade!) e com uma capa fantástica:
entra também por caminhos etno-socio-linguísticos. Em Portugal em muitas localidades temos referências ao canhâmo que durante séculos foi plantado e usado, em poupa, barcos, utensílios agrícolas e fumetas...e em Riachos um museu, excepcional, sobre o cultivo e a indústria que properou desse, com agora nos U.S.A. começa, mas em relação ao psico-activo.
Labels: Barancos, Cañamo, Canhamo, Riachos
Sentei-me algumas vezes ao lado dela na vereação de Lisboa. Foi das melhores vereadoras que conheci e deixou um trabalho muito bom, infelizmente mais ou menos descontinuado na área da participação cidadã, e na organização dos serviços.
Agora secretária de Estado referiu em entrevista a sua homosexualidade.
todos sabemos tudo e este é um mero caso de coerência, de valores e de dignidade. De honra.
Conhecemos muitos casos de falta de honra, pessoas que defendem valores contrários à sua identidade sexual, que já foram ministros e tudo.
A Graça Fonseca merece ser louvada!
Labels: direitos humanos, Graça Fonseca, Homosexuais
Tem que se enquadrar historicamente e perceber que a reforma, que tornou o cristianismo um pouco aceitável, nunca chegou ao islão, nem ao judaísmo.
As religiões do livro são resultantes de um tempo histórico, situação social e projecto político totalitário, todas.
A ruptura de Lutero teve resultados, bons e maus, e a evolução social levou o catolicismo a percorrer também caminho dos direitos, a custo é certo.
O islão esteve nessa linha, nos anos 70 andava-se de mini-saia em Teerão ou... Cabul, mas a Arabia Saudita e o waabismo deram cabo disso tudo, com a ajuda de tolos ocidentais, normalmente vindos do maiosmo para o maior conservadorismo.
O islão é irreformável, o que não é o mesmo que dizer que os seus seguidores, salvo os islamitas, não sejam gente de bem e até recuperáveis.
Hoje:
Labels: Charlie, Islão
Continuo num rame rame. Leituras, um ou outro telefonema, pagamentos e actualizações, toda a gente fora e um mês de Agosto particularmente vazio.
No blog:
http://carmoeatrindade.blogspot.pt/
vou dando outras notícias, agora que se aproxima um mês de tuidos sem sentidos, numas eleições, na generalidade descabeladas, das quais fujo como azeite da água...
Irei estar em dois debates que foram da minha propositura em Óbidos e Caldas, discretamente, e já dei o meu apoio a uma candidatura independente pelo Norte, de um velho amigo, António Regedor.
Em Lisboa, como infelizmente por quase todo o país não há alternativas, mas o Presidente Medina (que merece continuação) deveria ter limpo e renovado a sua equipa, que parece a pedra lascada, com pouca qualidade, ranço, nepotismo, além da falta de honra.... e pelo país vejo com a maior apreensão o regresso de dinossaúrios.
A política autárquica deve, deveria ser, interdita a repetições, já os três mandatos são demais, dois é mais que suficiente e deveria interditar os regressos, como acontece ... por aqui, ali e acolá...
ao povo, que não é de confiar, é certo, a possibilidade de dar resposta a esses...
Bom, espero, em breve, os textos dos livros para rever as revisões e aguardo respostas de alguns projectos profissionais, enquanto continua a soprar com o vento e na espera de boa luminosidade solar....
Nota:
Temos nos últimos meses oscilado entre 30 e 50 visitas diárias ( 900/1500 mês), 2/3 portuguesas. Neste blog. No outro o registo é um pouco superior.
Labels: Autarquias 2017
Uma iniciativa meritória que enquadra as regiões "naturais" com as valias paisagísticas, arquitectónicas e socio-culturais ou gastronómicas, com demasiada publicidade subliminar, mas uma revista de qualidade ( apesar de algumas falhas num ou noutro artigo, mas sem grande importância)
Aqui:
http://ptsabores.com/, vale a pena assinar, embora já se encontre nalgumas bancas.
este número é sobre a Beira Litoral!
Labels: Sabores e tradições
Os Sabores do Mediterrâneo continuam em espera, é um livro de transporte difícil e vão entrando, no bolso, outros.
Começo agora um dos que comprei na Escócia, que me atraiú pelo tema e enquadramento.
numa altura em que entre um pensamento justo e justamente (sómente) um pensamento, e entre o politicamente correcto e o seu contrário as fronteiras são as da trivialidade continuar a desenvolver conhecimento e capacidade de articulação das sinapses vai, pelo menos, dando satisfação.
Labels: Livros, Pensamento
É um dos meus autores favoritos, e, com surpresa encontro este Muñoz Molina, numa tradução francesa:
Cordova é uma cidade fantástica, as suas estórias e história, como diz M.M. "uma ficção fruto do prazer do saber do que não nos podemos recordar, um teatro de sombras protegidas nos livros ou surgindo das ruínas e do solo estéril".
Mais um magnifico livro " fruto e testemunha de uma posse".
Labels: Cordova, Livros, Muñoz Molina
Barcelona. Somos todos gatos!
Labels: Barcelona, direitos, terrorismo
L'homme qui plantait des arbres (Jean Giono / Dit par Philippe Noiret)
Não vou cometer o erro de dizer que é um autor de um livro só, dado que não conheço a sua obra toda, mas hoje foram dois livros dele para... a reciclagem, é que nem ouso doar esses a alguém.
Uma escrita densa, muito densa, e muito localista, além de eivada de misticismos.
A Provença domina a sua escrita, com os seus mitos e a sua rudeza. Este, acima, é uma pequena obra prima, que é também um expurgo de alma, que o escritor também tinha bastante conturbada.
Os dias não são redondos e nem todo o pensamento é só o nosso pensamento!
Labels: Jean Giono, Livros
É um intelectual de direita com enorme capacidade de pensamento, embora o seu blog me tenha deixado bastante desiludido:
http://malomil.blogspot.pt
António Araujo, que leio sempre com a maior atenção.
Encontrei uma entrevista dele no DN (jornal de toda e da pior doutrina, sempre ao lado e em apoio do governo, seja ele qual seja, onde ainda se encontram dois ou três colunistas independentes e inteligentes).
Diz ele que há muito comentário ( e o certo, certo é que comentadores a candidatarem-se a outra coisa qualquer é o que há mais!!!), mas esquece dizer que quase todo o comentário, como aliás quase toda a comunicação social (atenção que em toda ele há jornalistas sérios e contra a corrente) é de direita e sobretudo da maior, da maior mesmo, indigência e falta de cultura*.
Faltam mais António (s), chamem-se assim ou assado.
Nota:
Este ano já declinei dois convites, por razões, obvias!
+ a indigência é de todo o lado, da esquerda e da direita. Honra aos que se salvam dessa e continuam, contra, a tal, corrente, do pensamento sem pensamento, dos valores sem valor, da mentira a fazer de conta que é verdade, a defender a integridade e a vida dessa.
Labels: comunicação, Intelectuais, jornais, Pensamento
Há muito na pilha, esta amiga oferta do Cláudio Torres irá ser agora mastigada. Há sempre novos sabores e conhecimentos nos livros e nas comidas que eles também reflectem.
Enquanto mantenho em suspenso uma ida a Mértola, aqui ficam estes sabores, sons, e cheiros que desde aí nos chegam.
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Com 38 dias de atraso em relação ao já avantajado período temporal em que o deveria ter recebido (e portanto completamente inútil para o objectivo da sua aquisição que era falar de África e das Alterações climáticas!) e numa cópia bastante degradada recebi do vigarista internacional sr. Bezos, patrão da AMAZON, o exemplar, comprado a preço de livraria e com portes avultados do:
que leio hoje em parte substancial. Um livro marco, datado, mas cheio de verdades duras como diamantes. E as alterações climáticas já são entevistas nos seus processos.
Uma figura de legenda e um visionário excepcional!
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Mais uma corrida... e mais uma leitura.
Fui almoçar à Casa Antero, umas magníficas lulas à Bolhão Pato e uma dobrada com feijão branco partilhados, li no café Central, a excelente National Geographic mencionada na posta anterior, onde vejo os magníficos cavalos do Pomar a precisar de cuidados e além de visitas a antiquários (Joca) informei-me sobre:
com o meu velho amigo Zé Luiz com quem partilhei almoço. Lá estaremos!
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Ainda pleno de leitura antes referida encontro no
pistas para novos livros e leituras "clássicas" recapituladas.
E entro noutro dos meus fascínios e "bête noir", os mapas, os nacionalismos, a praga da identidade, que quando assumida fora do contexto socio-cultural é génese do pior que a humanidade já construiu.
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Hoje termino com a paisagm, curiosas as ligações ao corpo, muitas vezes exploradas por mim em sessões de educação ambiental, e com a canícula a apertar só a leitura dá sossego, leio um livro, que deveria ser obrigatório (embora numa lógica literária, sem pausas, que não faz o meu agrado), que é um panfleto e uma razia contra o pensamento único e o terror das inquisições, ou melhor contra a política espírito.
embora só tenha lido um terço do livro e não tenha chegado a Giordano Bruno, um dos heróis deste livro, a escrita suculenta ( apesar do referido) e a densidade do tema, fazem deste um, mais um dos livros que ficam ancorados no prazer do conhecimento e da palavra.
Palavra, língua, linguagem que tem que ser vivas e não se podem codificar, a não ser no quadro da sua funcionalidade, pois caso contrário morrem. Há mais linguistas, muito mais linguistas que línguas, aliás muitos deles são os responsáveis pela morte destas, quando lhes dão outras funções que não as de onde estas resultaram e se estruturaram.
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A paisagem como invenção, mais que construção, o desmistificar de conceitos redondos, como o direito sem reconhecimento, desde logo de espécies várias e da natureza, tendo que obviamente o sujeito tem que ser humano.
A paisagem, na pintura, na escrita, na psiqué, antes de existir realmente, o país, "pays" em francês que não é o país, nação e Estado, mas o antecessor da paisagem o "terroir" construído, onde o homem exerce funções que depois gravitam até à paisagem, construída e idealizada.
Bom, isso, e a crítica ao teologismo biológico contrario à racionalidade ecológica e a defesa da natura, são reflexões que surgem, em catadupa, após a leitura deste interessante livro sobre, na paisagem. Como uma pintura ou uma viagem
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A ilha Brava é um dos locais de eleição na minha memória, já o disse e escrevi. Fantástica.
Hoje, também por isso, fui à Fabrica da Polvora, assistir a um concerto feliz de uma banda de lá:
aqui, ontem, a Brava 7 luas Band, que animou todos os crioulos que assistimos ao espectáculo. Uma banda escorreita, sem brilhos, e honesta.
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Li metade do livro sobre a "expressão" da paisagem sobre a paisagem. Estive em Campo Maior no simpático Centro Educativo Alice Nabeiro, onde soube que a senhora é visita regular e ocupada deste e de regresso a Lisboa leio, numa altura em que dois malucos brincam à guerra nuclear, com a maior preocupação este relatório:
http://www.noaa.gov/news/international-report-confirms-2016-was-warmest-year-on-record-for-globe
e este quadro:
Labels: alterações climáticas, Campo Maior, Educação Ambiental
Hoje saíu das minhas mãos mais um livro, entrou no processo de revisão, paralelo à montagem da capa. Lá para o fim do mês voltarei a tê-lo em mãos.
Amanhã vou a Campo Maior.
E vou iniciar mais uma leitura, agora sobre mais um tema da minha quinta.
as paisagens... e o que delas, com elas, nelas, fazemos.
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Hoje dia de pôr a escrita em dia e
Labels: Darwin, Livros
Acabo o # Mentes Maravillosas# de Carl Safina, com o capítulo sobre orcas. As baleias em geral e as orcas em particular tem capacidades neuronais fabulosas, nomeadamente prospectiva e sensibilidades inacreditáveis, desenvolvidas em detrimento de outros sentidos.
Este livro é uma machadada no conhecimento escolástico da etologia e ideias peregrinas sobre ao funcionamento das colectividades de animais sociais.
As orcas são um dos elementos deste trio fantástico,mas não único que nos cativa neste livro que reforça a ideia que a ganância da humanidade está a dar cabo das bases da nossa própria sustentabilidade.
As orcas devem ser protegidas, as orcas devem ser compreendidas, as orcas e as restantes espécies fazem parte de tudo.
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São, talvez com os elefantes, os mamíferos mais parecidos connosco, talvez mais mesmo que outros primatas:
o segundo capítulo do livro na posta anterior é, essencialmente, sobre lobos, e o seu papel na manutenção e equilíbrio da natureza (vemos no nosso Alentejo, e noutras zonas do país, a falta que estes fazem, para controlar os cervídeos e os javalis), no caso em Yellowstone, e a importância da sua re-introdução.
Os lobos são gregários e familiares ( como os elefantes e os primatas, mas são sociedades matriarcais, o que explica tudo!) e é no entorno da família que se estrutura a sua vida social.
Este capítulo descreve.a ao pormenor.
Amanhã irei ler o sobre as orcas, que espreito com grande curiosidade.
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Estou deliciado a ler este:
o primeiro capítulo sobre elefantes, uns mamíferos com uma organização social notável e sociabilidade incrível.
Amanhã os lobos....
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A Patagónia é, talvez, com a Islândia em primeiro, um dos lugares onde gostaria de ir.
Já lá fui pela mão de qualquer destes mestres da escrita, de viagem,
que neste livrinho dialogam entre si e com a estória e autores que deram consistência a esta terra dos #pés grandes#.
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Hoje dei uma entrevista a uma jovem investigadora universitária. E concentrei-me no único acidente industrial, por negligência criminosa das empresas e passividade e irresponsabilidade das autoridades do Estado, que deve também ser punida, o único acidente industrial com 14 mortos e quase quatro centenas de afectados com sequelas, no corpo e no espírito, para o resto da vida. É o único acidente industrial com vítimas em número significativo, em Portugal.
A legionella em Vila Franca de Xira em 2014. Dei contactos e contei a história. O assunto não pode morrer, pese o silêncio que sobre ele se procura fazer.
Chegado a casa, arrumo papeladas e à noite, agora que me vi livre da televisão um engraçado livro de contos, sobre Veneza, sobre a vida.
Labels: legionella, Livros
O ano hídrico tem sido muito mau, mas os ventos aí continuam e o solar vai crescendo pouco a pouco.
E tem sido escamoteado o papel das eolicas na protecção e gestão dos fogos e luta contra estes....
A abertura de aceiros a corecta gestão dos terrenos no seu entorno, o cuidado permanente... são dados absolutos.
Labels: aerogeradores, APREN, energia eolica
É um cartoonista notável (Carlos Giménez), com um humor, muitas vezes negro, muito, fantástico.
Este é um livro datado, mas essencial para caracterizar uma época, também de transição.
Lê-se de um fôlego!
Labels: BD, Livros, Sexo
Vale o que vale, tem que se analisar os critérios, as referências, os valores, os dados, os indicadores utilizados e não utilizados, mas qualquer volta que demos, estamos a utilizar em excesso o planeta. Hoje, convencionou-se a data em que utilizamos o ano deste.
Aqui:
temos que fazer mais e melhor!
Labels: Pegada ecológica
Uma ida a Zafra e quase um acidente mais, na estrada onde a autoridade, sem a mínima sinalização, colocou uma lombas gigantes (do tamanho do passeio que é alto!) em vez de arranjar a estrada, que já está cheia, cheia de lombas e buracos. Uma vergonha. As Estradas de Portugal merecem nota zero, certamente não frequentam as nossas estradas... zero!
Comprar mortalhas, cigarilhas e livros. E esta revista, habitual:
Labels: Barrancos, Estradas de Portugal, Quercus
Ponho em dia uma série de números do
que neste número tem uma capa bem apetitosa.
Labels: L'IMMANQUABLE