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terça-feira, 17 de novembro de 2009























Os olhos foram feitos para ver coisas insólitas
Fez-se a alma para gozar da alegria e do prazer
O coração foi destinado a embriagar-se na beleza do amigo ou na aflição da ausência
A meta do amor é voar até o firmamento
A do intelecto, desvendar as leis e o mundo
Para além das causas estão os mistérios, as maravilhas
Os olhos ficarão cegos quando virem que todas as coisas são apenas meios para o saber
O amante, difamado neste mundo por uma centena de acusações, receberá no momento da união cem títulos e nomes
Peregrinar nas areias do deserto nos exige suportar beber leite de camelo, ser pilhados por beduínos
Apaixonado, o peregrino beija a pedra negra ansioso por sentir mais uma vez o toque dos lábios do amigo
E degustar como antes o seu beijo
Oh alma, não cunhe as moedas com o ouro das palavras
O buscador é aquele que vai à própria mina de ouro

Rubayat.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009



"[...] Divina estação das rosas, do vinho e dos amigos sinceros.
Goza este instante fugitivo que é a vida."

Omar Khayyam, Rubaiyat

terça-feira, 1 de setembro de 2009




























Na estação das rosas procuro um campo florido

e sento-me à sombra com uma linda mulher;

não cuido da minha salvação: tomo o vinho

que ela me oferece; senão, o que valeria eu?

Omar Khayyam