CARDÁPIO
domingo, 24 de fevereiro de 2013
CAVIAR DE TAPIOCA E CAMARÃO À BAIANA
domingo, 6 de novembro de 2011
Alguns pratos do Norte da França
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Prato "chics": Langue de bœuf en sauce
sábado, 21 de agosto de 2010
Ratatouille
sexta-feira, 19 de março de 2010
"Camaronara"
Outro dia, preparei um carbonara em homenagem à minha cunhada e a única reclamação que ouvi foi por ter respeitado as quantidades indicadas na receita (ela queria três vezes mais bacon do que o necessário). O bacana do carbonara é que ele leva ingredientes que estão sempre à mão e podem ser estocados com certa facilidade. Pode não ser muito dietético, mas é maravilhoso e fica ainda melhor com um bom vinho tinto.
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Mas eu não vou atulhar a internet com uma receita que você pode encontrar com a maior facilidade. Em vez disso, vou postar aqui minha ideia de juntar o carbonara com uma das minhas paixões culinárias: camarão. Surgiu assim o "camaronara", que substitui o bacon por camarão e o creme de leite por uma manteiga de ervas. A receita quase não indica quantidades para você fazer do jeito que bem entender.
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INGREDIENTES (para duas pessoas)
Camarão pequeno ou médio descascado
Macarrão (meu preferido é o parafuso, que segura melhor o molho)
Parmesão ralado na hora (nem passe perto daqueles saquinhos horrorosos com cheiro de vômito: compre o Selita, que é premiado como um dos melhores do país)
3 ovos
Cebola picada
Azeite para refogar
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Para a manteiga de ervas
100 g de manteiga à temperatura ambiente (de preferência, sem sal)
1 maço grande de salsa
1 xícara de manjericão fresco
Orégano fresco e tomilho seco, se quiser
Alho (eu gosto de colocar muito)
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PREPARO
Ponha uma panela de água com sal para ferver. Mergulhe os camarões por 1 minuto ou 1 minuto e meio, só o tempo de cozinhar rapidamente (se passar disso, ele encolhe muito e ainda fica borrachudo). Escorra e reserve. De preferência, cozinhe o macarrão nessa mesma água: você dá um leve gosto na massa e ainda poupa um tempo valioso!
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Prepare a manteiga de ervas: basta passar todos os ingredientes no processador até obter um creme meio esverdeado. Reserve. Numa vasilha à parte, bata os ovos até a gema se dissolver bem e misture o parmesão. Reserve. Numa frigideira funda ou numa panela, refogue a cebola no azeite até dourar.
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Quando o macarrão estiver al dente, escorra, misture com a manteiga de ervas e passe para um refratário. Leve ao forno pré-aquecido (mas desligado) para não esfriar. Finalize o molho: esquente (bem rápido) os camarões na cebola refogada, apague o fogo, despeje a mistura de ovos e queijo, dê uma mexida caprichada e incorpore ao macarrão. (Se você deixar o fogo aceso para "cozinhar" os ovos, o molho vai empelotar - não tenha tanto medo da salmonella porque você vai comer tudo na hora.)
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Sirva com vinho branco e bom apetite!
domingo, 17 de janeiro de 2010
Le coq gaulois et le coq au vin
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Sans être réellement un emblème national, l'image du coq gaulois est souvent liée à celle de la France. Ce sont les Romains qui ont les premiers associé le coq et la Gaule, puisque le mot « gallus » désigne, en latin, et le coq et le Gaulois. Utilisée à la fin du XIIe siècle pour ridiculiser le roi de France, la comparaison est restée péjorative. Vaniteux, batailleur, sot, sensible à la flatterie, le coq n’est pas un animal glorieux ! Mais, peu à peu, devenu au contraire symbole du courage et de la victoire, cet emblème a été assumé par les Français eux-mêmes. Ainsi à la cour de François Ier, le coq figurera à côté de la fleur de lys, de la couronne et de la salamandre. La révolution française lui accordera une place privilégiée. Il figurera sur différentes monnaies de la IIe et de la IIIe Républiques.
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On le retrouve aujourd’hui sur la grille du Palais de l’Élysée, résidence du président de la République, et sur le clocher des églises.
.Clique aqui para ler um comentário muito interessante sobre o galo francês, num site que também apresenta uma série de dicas interessantes sobre o país de Astérix e Obélix. Fico até meio chateado de mandar o link, já que me arrisco a perder leitores para outro blog, mas é meu dever repassar informação de utilidade pública :)
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Pequena curiosidade: o lugar em que se encontra o galinheiro (poulailler), em francês, se chama basse-cour. O termo designa o terreiro no qual se criam aves e pequenos animais domésticos. O engraçado é que cour significa tanto “pátio” quanto “quadra” (de tênis, p. ex.) ou “corte” (como a corte de um rei, como se vê no texto acima).
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A receita do coq au vin, verdadeiro monumento da gastronomia francesa, segue abaixo, com a tradução entre parênteses, em itálico (a foto não é minha):
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1 coq (ou poulet) de 2 kg coupé en morceaux (1 galo (ou frango) de 2 kg cortado em pedaços)
200 g de lardons coupés en dés (200 g de bacon cortado em cubinhos)
300 g de champignons (300 g de cogumelos frescos)
50 cl de vin rouge (500 ml de vinho tinto)
2 cuillères à soupe de cognac (2 colheres de sopa de conhaque)
60 g de beurre (60 g de manteiga)
1 cuillère à soupe de farine (1 colher de sopa de farinha)
2 gousses d’ail pilées (2 dentes de alho socados)
2 oignons hachés (2 cebolas picadas)
1 bouquet garni (persil, thym, laurier) (1 amarrado de ervas (salsa, tomilho, louro))
Sel, poivre (Sal, pimenta-do-reino)
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Mettez dans une cocotte les morceaux de coq et faites-les dorer dans le beurre de chaque côté, 10 minutes. Sortez-les. Dans la même casserole, faites cuire les lardons à feu lent pendant 5 minutes. Ajoutez les oignons et faites-les dorer. Ajoutez alors les morceaux de coq et, en tournant, incorporez la farine et versez le vin. Mélangez bien, salez et poivrez. Mettez l’ail et le bouquet garni. Couvrez et faites cuire 1 heure à feu lent.
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
Gravatinha ao molho de taioba
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Lula com shiitake e geleia
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4 lulas inteiras
Shiitake cortado em tiras
Salsão (aipo) cortado em rodelas
Geleia – de preferência, sem muito açúcar e à base de alguma fruta escura (morango, cassis, jabuticaba etc.)
Gengibre picado fino
Alho picado fino
Shoyu diluído em um pouco d’água
Uma colher de café de maisena (com s: lembre-se que Maizena, com z, é a grafia antiga, que permaneceu como marca registrada da Duryea)
Pimenta síria
Sal e pimenta-do-reino
¼ de um tablete de manteiga (50g)
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Brócolis cozido no vapor e pão para acompanhar
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Preparo
Trate as lulas: retire, com muito cuidado, a tinta, que se localiza naquelas duas bolinhas que parecem olhos. Retire da “cabeça” dela uma certa massa gordurosa, caso encontre (parece uma gelatina sem cor). Já encontrei surpresas curiosas, como um peixe inteiro ou até um caranguejinho qua a lula comeu. Lave e, em seguida, deslize a ponta do dedo por dentro da lula até achar uma espécie de cartilagem: é a “espinha”. Puxe-a delicadamente, para que ela não quebre. Se você não conseguir tirar tudo e ainda sobrar um pedaço, fique tranquilo, porque não espeta. Só vai fazer um “croc-croc” desagradável na hora de comer.
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Numa frigideira de fundo grosso, doure o alho e o gengibre em metade da manteiga e refogue o shiitake com o salsão. Reserve. Tempere as lulas com o sal e as pimentas e, na mesma frigideira, passe-as no restante da manteiga até que amaciem (a lula costuma ser bem mais macia do que o polvo, e o cozimento excessivo deixa a carne dura).
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Acenda o forno a 200° C. Com uma colher pequena e muita delicadeza, recheie as lulas com o refogado de shiitake e salsão. Unte um refratário com manteiga ou azeite e forre-o com pedaços de brócolis. Disponha as lulas por cima e leve ao forno para aquecer (5 minutos no máximo).
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Volte à frigideira para fazer o molho: misture o shoyu com a maisena e leve ao fogo, mexendo até começar a engrossar. Acrescente a geleia e misture bem. Sirva imediatamente, acompanhado de pão (que serve para puxar o molho do prato, “técnica” francesa chamada tremper son pain).
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Feijoada sem frescura
A feijoada à la Sandrrô, explicada numa verdadeira superprodução. Lembre-se que a feijoada nasceu na senzala: era o feijão que os escravos comiam, enriquecido com farinha e algumas partes consideradas "menos nobres" do porco: pé, orelha e rabo. Linguiça e bacon foram acrescentados bem mais tarde, quando o prato passou a frequentar mesas mais abastadas.
O conceito de cortes "nobres" (que seriam as partes mais carnudas e mais macias do animal) é arbitrário e as pessoas que torcem o nariz para algumas partes do boi ou do porco deixam claro que têm um paladar limitado e que não entendem de cozinha. É um erro, por exemplo, pensar que filé mignon é melhor do que músculo ou bucho (ok, "dobradinha", se você prefere). O filé é, evidentemente, o corte ideal para fazer bife (que, para valer a pena, deve ser grosso e malpassado); músculo é melhor para fazer ensopado; e bucho é muito gostoso. Se você nunca comeu, não sabe o que está perdendo; se já comeu e não gostou, azar o seu de ser fresco!
No caso da feijoada, o rabo, a orelha e o pé conferem ao prato seu aroma característico. Além disso, a "gelatina" do pé, quando bem cozida, derrete na boca e dá ao caldo uma untuosidade e um aveludado maravilhosos. É isso aí: feijoada é coisa muito fina, meu irmão. Não fica devendo nada à paella ou a qualquer prato tradicional da cozinha francesa.
Resumindo a história: feijoada que só tem bacon, linguiça e carne seca não passa de feijão enfeitado!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Filé assado com mostarda e mel
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* da ponta, você faz um picadinho, que pode virar, entre outras coisas, uma fondue ou o famoso estrogonofe (um dia passo minha receita);
* da parte cilíndrica mais perto da ponta, saem os famosos medalhões;
* do coração do filé, vêm os tournedos, que é um medalhão maior e mais grosso (o nome, que nos cardápios brasileiros se declina em milhões de ortografias delirantes, surgiu quando o famoso compositor italiano Rossini pediu ao chef Dugléré, que ele chamava de “Mozart da cozinha”, que preparasse um prato com filé no salão do restaurante – como o cozinheiro disse que não conseguiria concentrar-se diante do cliente, este retrucou “tournez-moi le dos”: vire de costas para mim);
* da “cabeça”, tira-se um pedaço grande e grosso de carne, o chamado Chateaubriand ou châteaubriant (do nome do escritor cujo cozinheiro teria inventado a receita ou do nome da cidade francesa de Châteaubriant, no departamento de Loire-Atlantique).
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Vamos usar esse último corte. Embale os outros pedaços separadamente e congele. A receita que segue se inspira em dois pratos franceses tradicionais: o lapin rôti à la bourguignonne (coelho assado à moda da Borgonha, em que se recobre a carne com mostarda para evitar que ela se resseque) e o gratin dauphinois (fatias de batata gratinadas com creme, alho e manteiga). Lembre-se que você deverá usar mostarda de Dijon: a mostarda tipo americana, mais ácida e menos consistente, não vai dar o sabor necessário e não vai reter a umidade da carne.
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Ingredientes (para quatro pessoas)
1 Chateaubriand (aprox. 400 g)
4 batatas médias ou grandes, descascadas e finamente fatiadas
2 dentes de alho finamente picados
1 maço de salsa finamente picada
1 punhado de ramos de tomilho fresco
100 ml de mostarda de Dijon
50 ml de mel
70 g de parmesão ralado na hora (compre de preferência o Selita, que não é muito ácido – se usar aquele de pacotinho, desculpe a sinceridade, vai estragar a receita)
2 colheres de sopa de azeite de oliva
70 g de manteiga sem sal (simplesmente nunca cozinhe com manteiga com sal)
1/2 colher de sobremesa de alecrim fresco picado
Sal e pimenta-do-reino a gosto
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Preparo
Unte um refratário de vidro redondo com azeite e forre todo o fundo com 1/3 da batata. Tempere com um pouco de sal e, se desejar, pimenta. Coloque a carne no meio e distribua o restante da batata em volta, de modo a deixar o Chateaubriand dentro de um “buraquinho”. Retire a carne, tempere com um pouco de sal e, caso queira, pimenta. Disponha pedaços de manteiga na cavidade central e no arco em volta dela. Leve ao forno a 180° por 30 minutos.
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Numa tigela, misture o mel, a mostarda, o alho, o alecrim e metade da salsa. Tempere a carne com sal e pimenta, depois envolva-a completamente de mostarda temperada e reserve. Ao fim dos 30 minutos de cozimento da batata, retire o refratário do forno e deposite o tomilho e depois o château na cavidade central. Com a ajuda de uma espátula, retire a mostarda que tiver sobrado na tigela e regue a carne. Salpique tudo com o restante da salsa. Acomode o queijo sobre a batata e leve ao forno a 240° por mais 30 minutos.
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No momento de cortar seu château, você verá que ele está bem malpassado e solta um abundante suco vermelho-escuro. Isso significa que a carne está cozida corretamente. Só de pensar em comer filé bem-passado, sinto calafrios. É uma heresia tão grande quanto colocar açúcar num vinho de qualidade. É claro que você pode me dizer “mas eu gosto de carne bem-passada”, ao que eu só posso responder “tudo bem, mas você está errado”.
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Você pode servir esse prato com ervilhas (daquelas congeladas) e cenouras cozidas ao vapor, e acompanhá-lo de uma bela taça de vinho tinto.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Bœuf bourguignon
150 g de lardons coupés en dés (150 g de bacon cortado em cubinhos)
1 bouteille de vin rouge (1 garrafa de vinho tinto seco)
2 carottes hachées (2 cenouras picadas - você pode cortar em cubinhos de 0,5 cm)
2 gros oignons hachés (duas cebolas grandes picadas)
2 ou 3 gousses d’ail (2 ou 3 dentes de alho)
Sel, poivre et persil (Sal, pimenta-do-reino e salsa)
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Dans une cocotte, faites chauffer le beurre et l’huile, faites-y revenir les lardons et les oignons hachés. Retirez-les de la cocotte et faites-y revenir les morceaux de viande. (Em uma panela, esquente a manteiga e o óleo, refogue o bacon e a cebola picados. Retire-os da panela e refogue os pedaços de carne - use fogo alto e mexa bastante para a carne dourar bem.)
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domingo, 22 de março de 2009
Carré com geleia de jabuticaba (pra você desistir do regime que ia começar amanhã)
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Para o carré:
4 carrés grossos
Bacon cortado em fatias finas, o quanto baste
Geleia de jabuticaba (se for caseira, espessa e com pouco açúcar, é muito melhor)
Alho picado a gosto
Tomilho seco
Pimenta síria
Conhaque
Sal e pimenta-do-reino a gosto
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Para o purê de batata baroa:
1 kg de batata baroa (mandioquinha) cozida
Creme de leite, o quanto baste
1 pitadinha de noz-moscada
100g de manteiga sem sal
Sal a gosto
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Preparo
Tempere os carrés com o sal, o tomilho e as pimentas. Regue com um toque de conhaque e deixe na geladeira por 1 hora, para pegar gosto. Unte um refratário e disponha os carrés. Distribua o alho picado por cima, espalhe uma porção generosa de geleia e disponha as fatias de bacon, de maneira a cobrir todo o carré. Leve ao forno bem quente e asse até o bacon ficar com aparência crocante.
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Enquanto a carne estiver assando, prepare o purê: passe as batatas no processador ou no amassador e misture os demais ingredientes. Mantenha quente em banho-maria.
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P.S. 1: A versão da foto está decorada com uma folha de sálvia. Pode-se colocar uma folhas de sálvia (no máximo uma, para não "poluir") por baixo do bacon.
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P.S. 2: Cuidado para não deixar a carne passar do ponto, ou ela ficará seca: em geral, bastam 30 minutos, e o bacon é um bom indicador. Mas você pode espetar uma faca na lateral da carne: se sair um líquido vermelho ou rosado, ainda está malpassado; se sair um líquido transparente, já está bom; se não sair líquido nenhum, tire imediatamente do forno, por favor!
domingo, 8 de março de 2009
Bacalhau com erva-doce
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Filet ao molho de shiitake e salsão
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2 bifes grossos de filet mignon
Cogumelos shiitake frescos ou reidratados
Talos de salsão (aipo - é muito bom, vale a pena caprichar)
Alho picado (costumo colocar 4 dentes)
Molho shoyu
1 colher de chá de maisena diluída em água fria
Pimenta-do-reino
Pimenta síria
Manteiga sem sal (porque o shoyu já tem sal o bastante)
300 g de inhame
Óleo para fritar
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Preparo
Descasque o inhame, corte-o em fatias finas e frite em óleo bem quente. O inhame fica mais crocante do que a batata, continua gostoso por muito mais tempo, é mais fácil de fritar e pode ser comido sem sal ou com muito pouco. Não tem mistério nem truque: é só comprar inhames novos e cortar fininho. Na hora de fritar, deixe-o ficar levemente "moreno".
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Tempere os bifes com alho, pimenta-do-reino e pimenta síria. Não é necessário colocar sal. Retire as fibras grossas do salsão e divida-o em rodelas não muito finas. Faça tiras grossas do cogumelo. Aqueça bem uma frigideira grande de fundo grosso e derreta uma quantidade generosa de manteiga. Imediatamente, para evitar que a manteiga escureça, coloque os bifes para dourar de um lado na parte central. Vire os bifes e adicione o salsão e o cogumelo na parte lateral, para refogar. Regue com a quantidade desejada de shoyu (se necessário, misture água para quebrar o excesso de sal) e incorpore a maisena diluída em água. Mexa bem até até o molho encorpar um pouco (é bem rápido).
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P.S.: Bifes malpassados, por favor!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Dica do dia
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Paella à la Sandrrô
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Dica do dia
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
RISOTO DE CAMARÃO E ERVA-DOCE
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500 g de camarão médio descascado
200 g de arroz arborio
1 xícara de vinho branco
6 dentes de alho picados
2 cebolas grandes finamente picadas
½ colher de sopa de açafrão
Erva-doce finamente picada a gosto
2 folhas médias de louro
Sal e pimenta-do-reino a gosto
4 colheres de sopa de manteiga
Parmesão ralado a gosto
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Preparo
Numa panela grande, doure o alho e a cebola em uma colher de sopa de manteiga. Acrescente água até quase a metade da panela, adicione as folhas de louro, um punhado de erva-doce picada, sal e pimenta a gosto. Quando ferver, mergulhe os camarões até eles mudarem de cor (1-2 minutos) e escorra. Reserve o caldo e leve-o de volta à panela, em fogo brando, com o louro.
Numa outra panela, refogue o arroz com uma colher de manteiga, acrescente o vinho branco e mexa até que ele evapore. Agregue o açafrão e, em fogo médio-alto, regue com caldo de camarões, mexendo sempre e sem deixar secar. Quando o arroz estiver al dente, incorpore os camarões e cozinhe por mais um minuto. Adicione o restante da erva-doce e da manteiga e o parmesão ralado, misture e sirva imediatamente, decorado com ramos de erva-doce.
Opcional: Caso se queira, pode-se servir para cada pessoa um camarão VG dourado na manteiga com alho, erva-doce e alecrim. A versão da foto apresenta camarões médios (com casca), refogados em uma mistura de azeite e manteiga.
TORRE DE SALMÃO, ABACATE E ARROZ
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Ingredientes:
• Salmão cru picado (chama-se tartare, em referência aos bárbaros tártaros, que consumiam carne crua moída e condimentada – se você não curte peixe cru, tenho certeza de que o site da Ana Maria Braga vai te dar mil maneiras de preparar salmão, hehehe)
• Abacate maduro raspado na colher
• Cebola finamente picada ou ralada
• Limão
• Sal
• 1 xícara de arroz (de preferência, arroz japonês, aquele com os grãos mais curtos)
• 1 colher de sopa de açúcar
• 4 colheres de sopa de saquê
• 3 colheres de sopa de vinagre de arroz ou vinagre de vinho branco
• Molho shoyu
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Para decorar (opcional)
• Soborô (é um pozinho vermelho à base de peixe usado na decoração de pratos japoneses) .
• Gergelim preto
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Preparo
Salmão: Regue o peixe com um pouco de suco de limão, tempere com um pouco de sal e preencha com ele metade de um copo (de preferência com a boca mais larga que o fundo). Reserve na geladeira. O limão “cozinha” o salmão quimicamente, se isso te deixa mais tranquilo – mas não coloque muito, para não perder o sabor delicado da carne do peixe.
Pasta de abacate: Misture o abacate com um pouco de sal, limão e cebola picada. Cebola demais vai deixar a pasta muito forte e apagar o gosto do peixe – pense em uma parte de cebola para cada 8 de abacate. Coloque por cima do peixe, ocupando a metade do espaço vazio dentro do copo, e leve de volta à geladeira.
Arroz: Você vai preparar um arroz de sushi. Primeiro, lave o arroz até a água sair clara e deixe de molho por 30 minutos. Cozinhe em 2 ½ xícaras de água e depois espalhe em um recipiente de vidro para esfriar. Numa panela pequena, misture o vinagre, o açúcar e o saquê e cozinhe até levantar fervura. Mantenha no fogo mais um minuto e deixe esfriar até atingir a temperatura ambiente. Com uma colher de madeira, misture completamente o arroz e o vinagre. O resultado deve ser um arroz grudado, levemente doce. Preencha o restante do copo com o arroz e deixe na geladeira por mais meia hora.
Finalização: Desenforme a torre e regue com um pouco de molho shoyu – não exagere para poder apreciar o sabor do peixe. Decore com soborô e gergelim preto. Esse prato vai muito bem com saquê gelado.
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Dica: Prepare o salmão e o abacate enquanto o arroz estiver de molho.
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Variante: Se você não é muito amante de sabores orientais, tente uma versão mais ocidental – acrescente azeite e salsa ao peixe e ao abacate, substitua o arroz por um purê consistente de batata inglesa ou baroa (mandioquinha) e sirva com uma salada de tomate.