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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ponte 25 de Abril – Desolação...


Não... esta “desolação” não tem nada que ver com o facto de a manifestação do próximo sábado ter mudado de lugar, por a CGTP não se ter deixado enredar na provocação que estava já programada e montada (ninguém me convencerá do contrário!) para transformar a marcha sobre a ponte numa coisa que se viraria contra os trabalhadores... se não fosse mesmo numa tragédia.
Também não é – não pode ser! – desolação para os manifestantes que estão a pensar comparecer nas grandes acções de protesto convocadas pela central sindical.
Primeiro, porque a manifestação continua convocada e, se possível, com ainda mais razões para mobilizar milhares de mulheres e homens, seja pela ilegalidade arrogante e provocatória da proibição, seja pela enormidade do agravamento da austeridade que aí vem.
Segundo, porque a alteração de um elemento do itinerário de uma manifestação de massas, não pode ser só por si desoladora, por mais simbólico que esse itinerário seja... já que uma manifestação desta natureza não é uma festarola nem um divertimento.
Mas há, certamente, muitos que estão desolados. Só para apontar alguns...
1. Aqueles que já estavam “contratados” para infiltrar a manifestação, sobre a ponte, e aí provocar sabe-se lá que acontecimentos... sabe-se lá de que gravidade.
2. O Governo e este ministro que não me custa nada imaginar de comprida gabardine de cabedal preto e botas de cano alto, a sair de um velho “Citroen V12” (mais os restantes adereços). "Vamos ser clarinhos!"... para usar as palavras do ministro. Este Miguel Macedo é uma bela imitação de fascista! Quanto mais não seja pelo desejo de vingança da humilhação que o povo lhes infligiu nas autárquicas. Quanto mais não seja para instalarem o medo, sabendo das grandes lutas, manifestações e greves que terão de suportar nos meses que lhes restam. Quanto mais não seja por estarem sedentos de algum sangue e quererem juntar ao seu currículo autoritário e fascistóide um massacre de pessoas desarmadas, durante uma manifestação. Talvez balear umas tantas. Talvez deixar algumas destroçadas para o resto da vida e em cadeira de rodas, como fez o seu antecessor Dias Loureiro a um jovem de Almada, numa manifestação contra um governo do PSD, há uns anos, exactamente na Ponte 25 de Abril.
3. Os hiper-mega-super-revolucionários do costume, sempre com a “revolução”... na ponta da língua. Sempre com a “revolução à la minute” pronta e para já... levada à cena nos sofás e nas caixas de comentários dos blogues e jornais.

segunda-feira, 11 de março de 2013

CGTP – Funções sociais do Estado


Na página da CGTP está muito bem explicado o conjunto de razões pelas quais se deve assinar a petição pela defesa das funções sociais do Estado. petição pode ser assinada  mesmo.
Adaptando uma velha peça de humor, informo que a petição  conta com cem mil e uma assinaturasQuero dizer, tem  a minha… e para   mais umas cem mil!
Vamos fazer crescer esse número?

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CGTP - Parabéns!


Hoje faz anos a CGTP. São já 42 anos a dar voz, sentido e força às lutas e anseios de muitos milhares de trabalhadores. Como sei que muitos amigos ligados à CGTP e aos seus numerosos sindicatos sabem que o riso pode ser uma arma, aqui fica um post acompanhado de um abraço e um sorriso:
Para responder à altura ao evento “cometido” no passado dia 29 pela “comunagem” da CGTP, Miguel Relvas está já a organizar aquilo que se pretende venha a ser uma colorida, entusiástica, vasta e inequívoca manifestação de apoio... a Coelho.

sábado, 29 de setembro de 2012

Manifestação nacional – Um rescaldo...


Sim, estive na manifestação nacional organizada pela CGTP!
Não farei grandes comentários e nem por um momento, que seja, entrarei em qualquer guerra de números. Deixarei apenas alguns simples apontamentos:
1. Estava sensivelmente mais gente nesta manifestação organizada pela CGTP, do que a que aquela que se vê nesta fotografia do Terreiro do Paço. Pronto, vá... bastante mais!
2. Não dei pela falta do senhor João Proença.
3. Quem acha que a estas coisas só vão velhos... devia rapidamente consultar um oftalmologista.
4. Quem acha que quando se viu uma manifestação, viram-se todas... engana-se! Eu, que já levo umas tantas no activo, tive hoje uma estreia absoluta. Ao sair da estação do Metro “Baixa-Chiado” e ao entrar no caudal do "rio" que descia a Rua Áurea, fiz todo o caminho até ao Terreiro do Paço lado a lado com várias centenas, direi mesmo muitas centenas de agentes da PSP e de militares da GNR que, de forma organizada e perfeitamente identificados por inúmeros cartazes e bandeiras, participavam na manifestação. Gritavam a plenos pulmões “O povo unido jamais será vencido!”. Mais abaixo, passaram para um claro “Sempre ao lado do povo!”. A seguir, alto e bom som, “Juntos venceremos!”... para voltarem ao “O povo unido... ...”.
5. Manifestantes e simples espectadores ou turistas que ocupavam os passeios enquanto o “rio” deslizava intensamente, batiam palmas e tiravam milhares de fotografias. Mesmo ao pé de mim, um polícia de serviço, por três ou quatro vezes, ao ver passar alguns dos seus camaradas que reconheceu, usou o apito para os fazer voltar a cabeça na sua direcção... e verem o seu sorriso rasgado e o polegar bem esticado para cima.
Como disse, há sempre uma primeira vez para tudo! Ah... e se alguém se tiver “esticado” nos comentários ao Governo, a Passos Coelho e aos seus ministros, ou à Troika... fez muitíssimo bem!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

De olhos bem fechados


A CGTP faz muito bem em tomar a iniciativa de ir esfregar na cara... perdão, apontar as inconstitucionalidades do Código do Trabalho a Aníbal Cavaco Silva. Temo é  que a coisa não passe de uma grande perda de tempo.
Aníbal Cavaco Silva tem o arguto hábito, que já lhe vem do tempo do fascismo, de manter os olhos bem fechados sempre que isso lhe convém. Ou quando convém aos seus amigos.
Há bem pouco tempo, vimo-lo de olhos mais fechados que sei lá o quê, enquanto ganhava milhares de euros com o cambalacho das ações do BPN. De olhos bem fechados enquanto o trafulha do seu protegido Dias Loureiro já não tinha mais a que se agarrar. De olhos bem fechados enquanto fazia a troca da vivenda algarvia, foleira e antiga, por uma nova e muito maior, na praia da Coelha, rodeado de belas vivendas de amigos igualmente especialistas em fechar os olhos enquanto abrem muito os bolsos. De olhos fechados... e a fazer figas para que não se soubesse que a "troca por troca" era, afinal, mais uma vigarice.
Voltando ao assunto do post, bastará ver a quem interessa este Código do Trabalho, quem vai lucrar milhões com ele, para imaginar a força e determinação com que Aníbal Cavaco Silva vai fechar os olhos às inconstitucionalidades!
Claro, claro... já sei que ele jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição; mas alguém pode afiançar que não estava a cruzar os dedos quando jurou? Alguém pode garantir que não estava também, então, de olhos fechados?

quinta-feira, 22 de março de 2012

Greve Geral - Muitos milhares de razões...









Não me Peçam Razões...

Não me peçam razõesque não as tenho,
Ou darei quantas queirambem sabemos
Que razões são palavrastodas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razõesou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
cor de primavera que -de vir.

José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Fui!






Adenda:
              ...e já voltei. Não vi três ou quatro amigos que queria muito ver... mas em compensação vi outros... sei lá!? Trezentos mil???

sábado, 28 de janeiro de 2012

CGTP – A “iminente tragédia” da Intersindical...


A propósito do Congresso da CGTP e da anunciada passagem de testemunho de Carvalho da Silva a Arménio Carlos... tenho ouvido de tudo. Há muitas pessoas, públicas e privadas, que fazem questão de elogiar a coerência, a personalidade e trabalho feito, tanto pelo primeiro como pelo segundo, deixando um grande abraço ao Secretário Geral de há já 25 anos... e outro grande abraço àquele que se prepara para dar a cara, de forma ainda mais pública e intensa, pelas causas dos trabalhadores portugueses.
Seja como for, nada do que estes muitos camaradas, amigos, ou simples admiradores das pessoas em causa possam dizer, consegue competir, seja em volume, seja em divulgação, ou mesmo em alarido, com verdadeira barragem de fogo, insultos e calúnias, que se abate sobre a CGTP e os seus dirigentes, vinda de quase todos os lados.
Tudo ouvido e fosse eu dado a engolir os "anzóis" dos media dominantes... seria levado a uma certeza: «Se a CGTP não mudar de rumo, drasticamente e depressa, não faltará muito para que definhe irremediavelmente e morra».
Não vou perder tempo a discutir esta “ideia”, presente nos comentários de tantos politólogos, comentadores e analistas de serviço. Primeiro, porque não me apetece. Segundo, porque estou ocupadíssimo a tentar lembrar-me de quantas vezes terei ouvido já esta “sentença” nos últimos quase quarenta anos. Centenas? Milhares?
Ironias à parte, fica aqui um abraço à nova equipa da grande central sindical e votos de que continue e amplie o seu indispensável trabalho!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Miguel Sousa Tavares, Cavaco... e o tiro


Aqueles de entre vós que estejam em dia mais pachorrento... ou, pelo contrário, atacados de um forte desejo de autoflagelação, podem ver e ouvir, neste link, o sempre profundo Miguel Sousa Tavares dizendo coisas. Desta vez é em dose familiar. Fala da Madeira, disserta sobre a Justiça, dá uns bitaites sobre o papel dos sindicatos na chamada “concertação social”... não resistindo a tentar enxovalhar a CGTP com as provocações costumeiras...
Não conseguiu prender-me a atenção por aí além... até ter dito, com profundidade (acho que já disse que ele é profundo), que Cavaco Silva «deu um tiro no pé».
Pois... se calhar... mas atendendo às famosas declarações cavacais sobre a “pensão de miséria” e à tão inútil, quanto esfarrapada “explicação” que veio dar dias depois, tudo isto somado ao seu já longo historial de vida coerentemente “anibalesco” e, sobretudo (como muito bem exorta o Sérgio), para a sua vasta e demolidora "obra política"... já que o Miguel Sousa Tavares decidiu falar sobre o tiro no pé, bem podia ter dito em qual dos quatro!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Deve haver algo de muito errado...


Decididamente... deve haver algo de muito errado com a CGTP! Para ser mais preciso, com os sindicalistas da CGTP. Para ser ainda mais preciso... com os sindicalistas comunistas da CGTP. Senão, vejamos:
1. Apesar de serem homens e mulheres com caras e nomes, uma história pessoal, terem família de quem gostam... e um passado e um presente ocupados na luta pelo bem comum, são odiados e desprezados pela generalidade da comunicação social, que tudo faz para denegrir, falsear, ou pura e simplesmente, ignorar as suas ideias, ações, reivindicações e sonhos.
2. Ainda há bem pouco tempo. Essa grande figura de sindicalista moderno que é António Chora, revelava (desrespeitando os membros do BE na CGTP) que os sindicalistas comunistas, fazem o que podem para que haja mais despedimentos, mais desemprego, mais fome... para assim terem mais oportunidades de aparecer nas televisões, manifestando-se contra o patronato e o capitalismo. Revelou mesmo que alguns deles chegariam a ser apoiados pelos patrões, que assim viam facilitados os despedimentos e deslocalizações que pretendiam fazer
Curiosamente, em qualquer destes seus argumentos, António Chora é acompanhado em coro por toda a sorte de fascistas e demais fanáticos de direita, frequentadores das caixas de comentários dos jornais e dos blogues.
3. Agora, João Proença, essa outra grande figura, indefectível defensor de um sindicalismo igualmente moderno, mas em tons de amarelo, vem afirmar (desrespeitando os membros do PS na CGTP) que foi «incentivado por altos dirigentes da CGTP» (devem ser os da equipa de basquetebol) a assinar o acordo com o patronato e os seus governantes privativos... o que mostra bem o calibre destes comunas, capazes de empurrar o pobre Proença para o pior lugar da “fotografia”... ficando eles, todos ufanos, gabando-se de não terem pactuado com a traição.
Decididamente... deve haver algo de muito errado com a CGTP... e comigo. A verdade é que, apesar de todas estas “evidências” contra os comunas dos sindicatos, é exatamente com estes que estou. Já estava, quando há uma mão cheia de anos ofereci com muito gosto a minha voz, para a gravação colectiva do “Hino da Intersindical”. Já estava antes de haver Hino, desde Abril. Já estava, antes de Abril... o que vem provar a razão que tinham aqueles que me avisaram sobre os efeitos tremendos das “más companhias”.
Já quanto ao facto de a CGTP responder ao destempero provocador de João Proença com um processo na Justiça... mesmo sem fé alguma na dita Justiça, acho muito bem. De vez em quando, é necessário responder a este tipo de canalhices com um sonoro tabefe na fronha.
Aqueles que leram até aqui... já agora, podem ocupar mais uns minutos ouvindo o tal Hino, que já toda a gente conhece, mas que serve para ir afinando a garganta até dia 11...


“Hino da Intersindical” – Vários
(Mário Vieira de Carvalho/Anónimo do século XIX)