23 julho 2016

O “ALEMÃO IRANIANO” E O PAPÃO DE MUNIQUE…

Bem sei que Munique, a par, suponho, de Nuremberga, povoa os pesadelos dos louvadores da cartilha do pensamento único.
Os acontecimentos de ontem e o proferir da expressão, “malditos turcos” – que uma testemunha ouviu do atirador, parecia óptima para um papão mesmo a calhar – junta com a confissão de “nacionalidade” alemã (sempre espúria num iraniano) e a não reivindicação imediata pelo DAESH, abriram gloriosamente as portas à sempre tão grata tese da extrema-direira, o grande problema dos nossos dias e não o terrorismo islâmico, na voz dos nossos comentadeiros…
Até o grão-mação Rui Pereira se viu já hoje obrigado a confessar que “não creio que seja extrema-direita” (deve estar desolado o Moita Flores que ontem já tinha urdido uma tão linda tese, lembrando que ontem era, exactamente, o 5º aniversário da matança de Breivik…), ante a insistência de uma tolinha do CMTV, que, contra todas as provas, insistia na tese da extrema-direita… mais parecia uma cadelinha de Pavlov… Que pena, quando o terrorismo islâmico campeia na Europa, um atentado de extrema-direita vinha mesmo a calhar... Como se paga a esta gente para exclusivamente projectar a verborreia que vai nas suas cabeças, e advém das suas mundividências, com total impunidade e falta de seriedade? A resposta é simples, para nos narcotizar e condicionar as evidências!
Este hábito de imputar o crime às vítimas começa a ser absolutamente nojento. A Europa paga hoje o alto tributo de um triste multiculturalismo – cujos efeitos os realistas sempre vaticinaram - que lhe impuseram, e acossados pela mé(r)dia (cuja orientação de sentido único vai sendo cada vez mais clara) e pelos censores do politicamente correcto. Qualquer europeu que reaja, ou apenas se mostre indignado, é mimoseado com o rótulo de “racista” (equivalente actual ao “fascista” no pós 25A ou ao “herege” da Idade Média, uma coisa de “bandalarga”que serve a tudo o que é mau), e pronto para ser imolado no altar dos grandes “valores” deste nosso tempo…
Os arautos do politicamente correcto já assumiram o falhanço do processo de integração, o grão-mação até confessou que esta gente “não respeita os nossos valores” (é um começo, embora os dele não sejam, seguramente, os mesmos que os meus…), processo que nunca existiu pois não se pode integrar quem o não quer e, ao invés, pretende impor valores e hábitos espúrios. Há solução simples: parar e reverter.
O aumento da extrema-direita, gostem eles ou não de ouvir, advém apenas dos factos de ter tido um discurso verdadeiro, desprovido de fantasias e ao encontro do que as pessoas sentem e não do mundo ideal que mentes distorcidas projectam num mundo de fantasia…
“Ausländer raus!” será uma expressão cada vez mais ouvida em diversas línguas. Acabada a patranha, posta a nu a evidência, infelizmente regada a sangue, as pessoas percebem, finalmente, o barril de pólvora que os pulhíticos foram alimentando.

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15 julho 2016

COMENTADORES E COMENTADEIRAS...

Há umas criaturas muito "betas", desejosas de ficarem bem na fotografia, que peroram sobre o tema do terror que se abate sobre a Europa, insistindo sempre no gueto - para não apontarem o dedo à etnia ou à religião - que abandonou estes "revoltados". Já não há pachorra...
Os nossos portugueses que emigraram para França foram remetidos para guetos terríveis, esses sim sem quaisquer condições ao contrário das casas, dadas pelos respectivos países que estes hoje possuem, e não me consta que jamais tenha havido uma qualquer "Frente de Libertação do Galo de Barcelos" a praticar destas acções criminosas... Nunca se resolverá este problema enquanto se quiser tapar o sol com a peneira...

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INTEGRAÇÃO

É talvez a maior “balela” dos actuais censores do politicamente correcto, ufanosamente defensores, ante a pilha de cadáveres que se vão acumulando na Europa, dos “valores da Europa” que dizem eles, com o ar mais sério, ser os da Revolução Francesa… como se a Europa tivesse nascido em finais do século XVIII, dos rios de sangue e assassinatos arbitrários que brotaram dos gritos de “liberdade, igualdade e fraternidade”.
A palavra integração provém do étimo latino “integrare”, “tornar inteiro, fazer um só”, algo que pressupõe, portanto, aceitação e partilha de valores.
Trata-se, assim de uma acção com o obectivo de constituir um todo, de completar um todo com as partes, fazendo com que alguém ou algo passe a pertencer a esse todo.
É assim impossível, integrar, quem se opõe – desde que aqui nasce, ou chega – aos valores das sociedades europeias que os acolhem. A Europa não possui os valores da Ásia ou África, nem deve ser fadada para nova Babel (quando essas mesmas pessoas tão acerrimamente defendem os valores, tantas vezes hostis aos da Europa, dessas paragens) o resto são cantigas ou contos de Hans Christian Andersen que tantos cegos insistem em ver o “rei vestido”. E não venham com a cantilena da xenofobia… estar atento é diferente de assobiar para o lado para defender o indefensável mas que parece bem…
Mas claro, o grande perigo disto é o crescimento do nacionalismo (os que defendem os valores da Europa tradicional, anterior a 1789). Não há paciência...

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14 maio 2014

A IDENTIDADE É - APARENTEMENTE - UM VALOR NÃO APLICÁVEL NA EUROPA...

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01 julho 2013

A GENÉTICA NÃO MENTE....

Recentes números da revista PLOS Biology, publicam um estudo "Genomics Recapitulates History in Europe" de Robin Meadows e outro "The Geography of Recent Genetic Ancestry across Europe" de Peter Ralph e Graham Coop  onde se prova que geneticamente os portugueses se encontram mais próximos de polacos ou alemães do que dos "vuestros hermanos" (estes revelando laços mais distantes com outros europeus).
Ora aqui está uma interessante descoberta que deita por terra muitas ideias feitas...

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26 junho 2013

NO JORNAL DO REGIME

que veícula as verdades e os horixzontes do politicamente correcto.
Também a Europa devia ser de fosse menos contagiada...

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07 junho 2013

DA TRINCHEIRA 111

25 dezembro 2012

CELEBRAR O NATAL

Nesta Europa das "tolerâncias" (leia-se prostituída), crescentemente "multicultural" (leia-se submetida ás imposições dos invasores de outros credos e cultura), a celebração do multi-secular Natal é cada vez mais um acto de resistencia cultural e político.
A todos os leitores, pois, um
SANTO NATAL!

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18 janeiro 2011

A ASSINAR...

Esta petição independentemente da nossa opção religiosa concreta. Contra os federastas marchar, marchar...

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02 junho 2010

"A SONG FOR EUROPE"




Com um agradecimento especial ao João Marchante que há uns dias foi buscar os fabulosos Roxy Music ao baú das nossas memórias musicais.

Prestem atenção a esta letra. Nem de propósito...

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31 maio 2010

ACABADO DE RECEBER

O combate cultural e identitário em Inglaterra. Lá e cá os mesmos problemas, comuns, efectivamente, a todo o continente europeu.

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19 maio 2010

UM VATICÍNIO...

Não é, seguramente, o tema deste livro (que não conheço mas que deverá tratar de equilíbrios políticos e da crescente hegemonia americana a nível mundial que contraria, infelizmente, o outrora pujante papel da Europa) que em breve a Editora Guerra e Paz irá lançar mas confesso que entre humor, profetismo e, sobretudo, muita preocupação este título me parece particularmente profético, um tenebroso vaticínio a que asistiremos não daqui a muitos anos.
Na realidade, nenhum continente como a Europa se encontra sujeito aos desígnios desta "modernidade" multicultural e globalizante. Outros continentes há (felizmente para eles) onde estes ventos não penetram...
Nós entre o lóbi "gay", a miscegenação e o multiculturalismo (que só aqui é considerado como interessante e modelo a seguir) não andaremos cá por muitos mais anos. Será o terrível preço de uma Europa que foi obrigada, em nome de ideais que gerou (cada vez mais creio que para atingir um determinado fim... à vista, aliás) a caminhar para o seu ocaso cultural, civilizacional e também demográfico...
É, portanto, um título bem actual para um tema que parece não preocupar muito aqueles que aqui vivem...

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13 janeiro 2010

DE UM MUITO QUERIDO AMIGO

Solicitando a colaboração para uma revista científica ( a Lusíada. História) a um muito querido amigo - um quase irmão - , homem de profunda cultura e vastíssima inteligência (com apenas dois pequenos/grandes "pecados": é do Porto e vota na CDU), respondeu-me: Hei-de propor um artigo com uma inédita [Constituição de Aristóteles], importantíssima na História do Ocidente, de resto a única civilização que tem História.
Será preciso dizer mais neste mundo em que, cada vez mais, nos querem impingir o dogma sacrossanto da relatividade?

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08 agosto 2009

NOTAS DE UMA "GUERRA" COLONIAL EM CURSO

Há coisa de 30 e tal anos atrás, um então muito conhecido baladeiro-revolucionário (alguns anos depois regressado à ribalta jornalística pela sua detenção num aeroporto estrangeiro por posse de droga…) cantarolava, exortando à expulsão dos brancos do que então era a África portuguesa: “Africa é dos africanos, já chegam quinhentos anos”, etc… Aos terroristas que matavam portugueses chamava “Movimentos de Libertação”. Enfim, naturalmente muito discutível mas, pontos de vista…

Iniciava-se, por essa altura, a imposição de uma cultura e valores de esquerda. Cega, profundamente maniqueísta e dogmática. Imagine-se só se um baladeiro francês, país hoje mergulhado no prelúdio de uma guerra étnico-cultural-religiosa (e que, no máximo, daqui a 30 anos será um estado islâmico), começasse a cantar “A França é dos franceses, já chegam cinquenta anos…”. Tal como Le Pen não se livraria, no mínimo, dos labéus de xenófobo, racista, troglodita, etc… Ou então, para além de silenciado, algo pior lhe poderia acontecer…Sinistra vincit!

Se fosse por cá ser-lhe-ia imposto, no mínimo, termo de identidade e residência, enfim… reflexos de uma cultura marcada por complexos de esquerda que, para bem da CULTURA, importaria sacudir…

A Europa está hoje a ser colonizada, é preciso dizê-lo sem receios, ou será que o colonialismo só se aplicava em continentes que não a Europa? Os reflexos dessa colonização, desorganizada, estamos a começar a colhê-los… Mas atente-se como a leitura dos factos é totalmente diversa. Se em África toda a inteligentsia condenava os europeus (o terrível fardo do homem branco…) pela imposição às culturas do homem negro dos seus hábitos e cultura, que espécie de direito divino (ou outro…) pode impedir os europeus de sentirem essa mesma tentativa de colonização por parte daqueles que, agora demandam as pátrias dos antigos colonizadores?

Já sabemos que o cenário de guerra a que assistimos tem claros culpados: a polícia, incapaz de entender as especificidades desses “jovens”, os povos europeus, exclusores e xenófobos que, afronta das afrontas, querem manter as suas culturas preservadas (não foi sempre isto, que os mesmos que hoje condenam quem assim pensa, exigiam para África???).

A subversão dos valores, primeira fase da guerra em curso, foi já conseguida. A culpa já não é de quem destrói, incendeia, pilha e ataca, a culpa é naturalmente do sistema que não integrou esses “jovens”… Será que ninguém se insurge contra esta difusão da mentira da ditadura do politicamente correcto só porque os que assim agem não são europeus? Que mordaças invisíveis nos querem colocar? Que visão deturpada nos querem impor e sobretudo aos nossos filhos?

Que espécie de culpa deverão os europeus expiar para poderem dizer que as suas pátrias estão a ser atacadas por aqueles que não se identificam com o seu modo de vida, a sua cultura, a sua música, os seus comportamentos, etc…? Que comunidades de número significativamente relevante querem impor nos vários estados da Europa modelos exógenos que são contrários aos valores europeus? Não será isso um novo colonialismo? Será este legítimo? Deverá o mesmo ser suportado? Não se justificarão os, ainda que meramente ideológicos, “movimentos de libertação”?

Por mim, quando não me sinto integrado num determinado local com o qual me não identifico, abandono-o, não o parto ou incendeio… Nem a mim seguramente me seriam permitidas tais “liberdades”. Cada vez mais há, nesta ditadura em que vivemos (serão saudades do tempo do famigerado Salazar?), coisas que não podem, nem devem ser ditas, qual foi então a “grande conquista” relativamente à grande “noite negra do fascismo”? Como me dizia o meu avô referindo-se aos tempos da 1ª República: “quando ouvires gritar na rua «Viva a Liberdade» espreita e vê quem vai preso…” e cada vez mais isto é verdade…

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16 julho 2009

O DOMINGO É SAGRADO

A assembleia nacional francesa votou ontem a proposta de lei Mallié (aprovada com 282 votos favoráveis e 238 contrários) relativa à liberalização do trabalho ao Domingo. Até à decisão final do senado o Instituto Civitas promete travar uma feroz batalha contra mais este infâme ataque à sociedade, à família e à matriz cristã da França.
Em tempos de tanta tolerância - naquele mesmo país - para com os sábados judaicos as sextas-feiras islâmicas e restante cotejo de exigências de cariz religioso ou étnico, sempre alto e bom som apregoados em nome da modernidade, da multiculturalidade, da tolerância, do respeito, da integração e da sã convivência não pode, quem não seja cego ou inconsciente, deixar de notar que este torpe pensamento "politicamentecorretês" ataca sempre no mesmo sentido e contra os mesmos: nós Europeus. O assalto da mundialização espúria visa apenas, e somente, o abastardamento da civilização europeia, venha lá ela mascarada de "tolerância" ou de qualquer outro "travesti"... Cada vez mais a "liberdade religiosa" é só para os de fora, os de cá que se verguem aos ditames dos seus inimigos de fé, de cultura e de identidade.

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10 dezembro 2008

EUROPA

A 'Europa' nunca existiu: talvez só com o Império Romano

lembra hoje o Prof. Eduardo Lourenço no "O Diabo"

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04 outubro 2007

MAIS UM PASSO...

Mais um passo a caminho do grande "big brother". Noticia a imprensa que a "Europa" (presumo que se referem aos eurocratas de Bruxelas) vai vigiar conteúdos da internet". A desculpa é a prevenção e luta contra o terrorismo (casos em cuja aplicação naturalmente se justificaria), o problema é que bem conhecemos as teses de conspiração, como é elástico (para certas posições políticas) o conceito de "terrorismo" e como as vozes dissonantes são catalogadas de espantosas coisas...
Atenção blogosfera, não "jovem", claro está...

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20 julho 2007

OS EUA E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: A INIQUIDADE

Não é forçado dizer, neste mundo unipolar, em que o final da guerra fria nos mergulhou, que as relações internacionais são ditadas pelos Estados Unidos da América que, como única super potência vai ditando os seus interesses quer pela via diplomáticas, quer, quando necessário, através de uma moderna política da canhoneira. Como é evidente tal prática não pressupõe, ou implica, qualquer noção ética ou de moralidade justificativa. Age, de acordo com os seus interesses, e a justificação logo se encontrará, ou forjará. Assim foi no Afeganistão. Assim foi no Iraque, aliado de ontem, que se imolou por interesses conjunturais, temendo-se agora que uma retirada militar dos americanos conduza à divisão em três nações distintas: uma em Anbar, onde os sunitas são maioritários (e para onde seriam expulsos os demais das zonas onde são minoritários), uma nação xiita no Sul (eventualmente absorvível pelo Irão) e um Curdistão a Norte. Nada que preocupe quem age com prepotência, nada que não fosse previsível com a instauração de uma “democracia” (de custos bem elevados…), mas, seguramente, nada que perturbe a caminhada americana.
Também na Europa a vontade americana se impõe, desta feita na questão do Kosovo, para a qual a opinião política europeia já foi amestrada comandada pela “masters voice”. Os sérvio, de há muito não alinhados, constituem um “carta fora do baralho” para a pax americana e por isso não espanta que venham sendo sujeitados a toda a sorte de atentados à sua soberania com a aquiescência servil da Europa e suas instituições. Depois de retalhada e mutilada a nação sérvia vê-se agora a braços com a mais que presumível amputação do Kosovo (que por acaso é só o berço da nação sérvia), fruto do ocidental plano Athisaari. A “razão”: a necessidade da autodeterminação da maioria albanesa (e eis aqui um belo exemplo dos malefícios que uma migração espúria pode produzir no futuro…). Claro que esse é apenas o motivo justificativo, pois a verdade, oculta, é outra bem diversa. Se assim não fosse, porque será ignorada a maioria sérvia naquilo que foi a República Sérvia da Bósnia, ou só os amiguinhos albaneses importam?

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08 março 2007

AINDA SEM GRANDE REFLEXÃO

Não li em pormenor o desenvolvimento das notícias que dão conta do projecto europeu de um mesmo manual de história.
À partida, correndo o risco de afrontar os meus leitores europeístas, a ideia parece-me trágica. Mas devo voltar ao tema...

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