31 agosto 2008

DE REGRESSO...

Nada melhor que o fantástico Cortejo Histórico de Lisboa, de 1947, com direcção artística de Leitão de Barros, num filme realizado por António Lopes Ribeiro e produzido pela Câmara Municipal de Lisboa, quando esta edilidade se dedicava a c oisas interessantes e ainda não patrocinava as semanas "alternativas".

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29 agosto 2008

"COMÉDIE-FRANÇAISE"

A França. quarto país a reconhecer a "independência" do Kosovo (e o primeiro da União Europeia a fazê-lo) em 18 de Fevereiro, através do seu homúnculo húngaro-judeu-não sei que mais (terá algum pingo de sangue gaulês?) e do seu chefe de diplomacia, Bernard Kouchner afirmaram que, a propósito da Ossétia e Abecásia, a mudança unilateral de fronteiras por parte da Rússia a coloca fora da lei internacional...
Importam-se de repetir???

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27 agosto 2008

O PNR RESOLVERIA...

Li com a estupefacção que o viver no Portugal de hoje ainda permite que o violador de uma estudante de 19 anos na zona de Sintra foi posto em liberdade...
A criatura, que outro qualificativo será demasiado para semelhante enérgumeno, é imigrante ilegal. Adivinham o que lhe aconteceu, claro está?
Pois apesar de, segundo fonte policial, se ter tratado de "uma violação completa e com sinais claros de grande violência" o imigrante ilegal de 26 anos foi posto em liberdade e sujeito a apresentações periódicas...
Devem estar a "gozar" connosco...
Lembro só que o PNR advogaria:
• Promover o repatriamento dos estrangeiros delinquentes para cumprirem pena nos seus países de origem.
Era menos um cancro que cá ficaria, mas isso não pode ser que a malta é xenófoba... Vão fechando os olhos e plantando ilusões que a coisa está cada vez mais preta.

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26 agosto 2008

"ENTRE TOJOS E ROSMANINHOS"

Era um dos temas sobre os quais se escrevia quando este era um país decente, tranquilo e bucólico.
Pouco mais de três dezenas de anos sobre as "conquistas de Abril", derrubada a tenebrosa máxima do "orgulhosamente sós", eis-nos expostos a toda a sorte de vício e criminalidade. As explosões, os tiros e a violência fazem parte do quotidiano a que, de acordo com um comediante (o grave é que possui responsabilidades) nos devemos ir habituando...
Os governantes, vivendo ainda no país dos tojos e rosmaninhos que, infelizmente já não é o nosso, garantem a tranquilidade. É o costume. Hoje poderíamos escrever apenas "Entre mentirosos e autistas". Sinais do tempo.
Não queiram dar poder às forças de segurança, deixar de considerar as prisões hotéis de luxo para deliquentes e, sobretudo agravar claramento (conforme sempre temos defendido) a moldura penal que verão onde vamos parar.
Nós claro, que para o aventaleiro está tudo tranquilo neste cantino à beira-mar plantado...

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22 agosto 2008

ÉVORA

de Portugal...

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18 agosto 2008

PARABÉNS VANESSA

Com força, determinação, trabalho e valor, Vanessa Fernandes cumpriu o que todo um país dela exigia. O seu feito pôs a nú as fragilidades do desporto em Portual. Comitivas faraónicas com atletas que querem estar na caminha, que bloqueiam, que não possuem motivação para aquelas provas ou que simplesmente não manifestam ambição, servem quem?
Haja dirigentes com coragem de impedirem esta sumptuária que em nada dignifica o país, mas isso é que é mais complicado.
Parabéns Vanessa.

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17 agosto 2008

SEIS MESES DEPOIS...


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UMA (MAIS UMA) INICIATIVA PARA LOUVAR

Para os Nacionalistas a defesa do património natural e cultural é uma das preocupaçõesfundamentais.

Assim, no próximo dia 29 de Agosto, Sexta-feira, o núcleo do PNR de Viana do Castelo promove uma acção de vigilância florestal no mítico Monte de S. Lourenço, no concelho de Esposende.

A iniciativa, aberta a todos os militantes e apoiantes do PNR, decorrerá entre as 11h30 e as 17h00.

Ao longo deste período haverá oportunidade para visitar o Castro de São Lourenço, com ocupação datável do período do Bronze Final e, numa segunda fase, da Idade do Ferro. Para além do importante aspecto histórico-arqueológico, o Monte de S. Lourenço é, ainda, um local de rara beleza paisagística.

Se tem interesse e disponibilidade para participar na actividade do dia 29 de Agosto, envie por favor um email para: vianatp@gmail.com

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Rudolf Hess
(26 Abr. 1894 - 17 Ago. 1987)

"I am authorized to inform you that your father expired today at 4:10 p.m. I am not authorized to give you any further details".
Suicidado na prisão de Spandau (da qual foi único ocupante desde 1966) aos 93 anos, condenado a prisão perpétua por ter embarcado sózinho num avião até o Reino Unido, saltando de pára-quedas sobre a Escócia na noite de 10 de Maio de 1941, na esperança de encontrar o Duque de Hamilton e com ele negociar a paz.

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16 agosto 2008

FINALMENTE...


As férias.

Cheguei hoje a Cabanas de Tavira.

O arroz de lingueirão espera-me...

Mas, com maior ou menor intensidade, a casa permanece aberta.


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15 agosto 2008

O MEU APLAUSO...

Não posso, nem quero, deixar de aplaudir o grão-mestre, perdão, o ministro de todas as seguranças Rui Pereira. Segundo noticía em primeira página o insuspeito "Diário de Notícias", Há 51 foragidos das prisões por encontar desde 2000.
Percebe-se agora, que na mente tortuosa de quem nos desgoverna que esperassem encontrar alguns na festa de Verão do PNR, talvez daí o inusitado aparato policial para lá deslocado.
Pois é Senhor Rui Pereira, essa monomania fica-lhe mal, e se procurasse bem veria que muitos desses foragidos possuem seguramente outras filiações ou confissões, se calhar bem mais próximas das suas...
Mas que havemos de fazer os entrolhos políticos, frequentemente, tolhem a clarividência...

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14 agosto 2008

NUNCA ESQUECER A BATALHA REAL!

14 deAgosto de 1385
Nem a figura do Condestável que está quase mesmo, oficialmente, para ser Santo Condestável.

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RÚSSIA/”GEÓRGIA” EM VOLEIBOL DE PRAIA

Não nos bastava já este tempo desprovido de ética e valores em que a milenar trégua olímpica é constantemente quebrada, para sermos confrontados com a generalizada “globalização” da prática espúria de atletas nacionais que o não são.
No jogo ontem disputado entre a Rússia e a “Geórgia” as atletas russas recusaram admitir a derrota contra a Geórgia, pela razão de que como disse Nataliya Uryadova: “Na verdade, não jogámos contra a equipa da Geórgia. Estivemos aqui a jogar contra as nossas amigas brasileiras”. Questionada sobre se o conflito armado que actualmente opõe os dois países havia influenciado o resultado afirmou “se elas fossem da Geórgia, certamente que isso as teria influenciado, mas elas não são [da Geórgia].
As jogadoras “georgianas” são Andrezza Chagas (natural do Amazonas) e Cristine Santanna (Paulista), brasileiras que visitaram aquele país do Cáucaso apenas por duas vezes. A típica “georgiana” Cristine Santanna afirmou, para que dúvidas não restassem que: “apesar de não saber o hino [do seu suposto país], sinto-me georgiana. Tenho um passaporte da Geórgia e um passaporte brasileiro”.
Resta acrescentar que, num requinte a que o nosso Comité Olímpico ainda não chegou, Cristine Santanna e Andrezza Chagas, competem mesmo com os “seus” nomes georgianos, Cristine Saka e Andressa Rtvelo (Saka+Rtvelo = Sakartvelo, que é a designação daquele país na língua natal), respectivamente e que ambas receberam o passaporte daquele país das mãos da mulher do presidente do país, uma antiga jogadora de voleibol.
Alexandra Shiryaeva transportou o conflito para as areias culpando a Geórgia pelo início do conflito e rematando que as adversárias nem devem saber quem é o presidente do “seu país”.
Coisas espantosas no mundo do desporto, lá como cá...

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13 agosto 2008

ONDE IREMOS PARAR?

Dada a gravidade da situação, transcreve-se na íntegra o comunicado da Comissão Política Nacional do Partido Nacional Renovador, datado do passado dia 11.
O Partido Nacional Renovador lamenta a forma como o Governo, através das forças policiais sobre a sua tutela, tratou o Festival de Verão organizado pelo PNR no Algarve.
Centenas de agentes da GNR rodearam o recinto onde se realizou a referida festa e interpelaram todos aqueles que para ela se dirigiam desaconselhando-os a se juntarem a ela, gerando assim um clima de alarme social. Nunca tal se viu em Portugal num evento partidário, ainda para mais tratando-se de uma festa privada, de contornos políticos e sociais, onde não houve relatos ou registos de qualquer actividade suspeita ou ilegal, como aliás é tradição em todos os eventos organizados pelo PNR.
Trata-se de uma perseguição inaceitável num Estado de Direito, onde não pode ser o governo a usar a polícia para controlar os outros partidos, mesmo que não tenham representação parlamentar, e de uma actuação que devia merecer alguma reflexão por parte das autoridades não-governamentais. Para o PNR este tipo de perseguição é vergonhosa e desprezível, mesmo não sendo novidade, além de extremamente perigosa e de cariz ditatorial.

É de facto um escandalo, embora sem resultado previsível, há que apresentar queixa a quem de "direito". Será que ainda há disso?

P.S. Mesmo o post scriptum, não aquele que nos desgoverna. Não fui este ano ao nosso festival por manifesta impossibilidade, mas podem já os diligentes agentes contar com a minha presença em próxima oportunidade.

Digam lá: não preferiam os tempos da PIDE em que todos sabiam que ela existia, a este grotesco simulacro de democracia. Para São Gião não foram eles, não fossem encontrar algo comprometedor ou apenas temendo pela "ganza" que os GNR's apanhariam...

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HERÓIS DO MAR

As únicas boas prestações em Pequim vêm da água, sem todavia meter água ao contrário de outros que para lá já foram carregados de medalhas... Em desporto, normalmente quem muito promete raramente cumpre...
De mansinho lá vão deslizando sobre as águas e, independentemente de medalhas ou não, neste caso, o bom lugar está plenamente assegurado.
Confesso, não deixo de sentir uma certa satisfação quanto o troca-tintas (eu cá sei porquê, e ele também...) do Vicente de Moura (perdão o Senhor Comandante Presidente do COP) disse que ia ser a nossa melhor prestação de sempre. Bom em custos foi, seguramente... No resto veremos, mas pelo andar da carruagem...

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FALAR POUCO MAS COM PROPRIEDADE

Os EUA e alguns países europeus não podem falar em integridade territorial depois de terem apoiado a independência unilateral do Kosovo contra a vontade da Sérvia.
Porta-voz do Governo da Federação Russa

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12 agosto 2008

ATÉ MESMO NOS SUPER-HERÓIS

Apesar das vozes que o negam, países há que persistem em ver raça nos seus habitantes e vertê-la mesmo para os documentos de identificação. Já sabíamos do caso de Angola, mas também em Singapura tal prática existe... mesmo para super-heróis.

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11 agosto 2008

SEMPRE A PENSAR NO NOSSO BEM

Face à crise que campeia e que impossibilita muitos portugueses de viajarem nas suas férias mas sabendo da ânsia de tantos dos nossos compatriotas em demandarem as paragens da Palestina, num conúbio entre a embaixada da entidade sionista e a autarquia do Senhor Costa a Faixa de Gaza mudou-se para o cruzamento da António Enes com a Filipe Folque.
Vá para fora cá dentro...
Aquela gente não é mesmo normal. Porque não constroem algures num descampado um bunker diplomático? Ali é que não parece bem, incomoda-nos e é ostensivo. Realmente os "elitos" podem tudo...
P.S. Aquele sinal com a mãozinha existe em Portugal? Ou estamos mesmo em território ocupado?

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OSSÉTIA

A implosão e posterior dissolução da URSS em 1991, trouxe muitas novas nações, o ressurgimento de nações antigas que haviam passado a pertencer àquela Federação de Estados socialistas e ainda muitos anseios e aspirações territoriais. É indubitavelmente um assunto complexo e, como tal, bom para especialistas. A Ossétia do Sul formava um distrito autónomo no seio da República Socialista Soviética da Geórgia e quando a Geórgia se tornou independente em Abril de 1991 a Ossétia do Sul integrou o novo país, declarando, porém, a sua "independência" logo em Novembro desse ano. Apoiada pela Rússia, jamais foi reconheceida pela comunidade internacional.
Não vos recorda nada?
Pois é a política internacional é porca, mas é assim.
No Kosovo, América e União Europeia, que agora quer apresentar-se como mediador credível, borrifaram-se para a integridade territorial da Sérvia e reconheceram o Kosovo. Aqui, na Ossétia do Sul, com um fundo claramente étnico russo já se evoca a defesa da territorialidade da Geórgia. Como sempre dois pesos e duas medidas. Mas não é de estranhar a Rússia tinha avisado quando da leviandade balcânica.

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RECONHECENDO LIMITAÇÕES

Não tenho quaisquer pretensões a sábio, aliás à medida que vou avançando no tempo vou tendo, cada vez mais, a noção da minha profunda ignorância (ao que leio - esse terrível hábito - parece que isso não é mau, antes assim...), não tenho por isso hábito de perorar sobre todos e quaisquer assuntos, sob pena de me poder espalhar, o que facilmente, como calcularão, alguns bem gostariam de usar contra mim.
Poderia recorrer à internet e agências noticiosas, é certo, como alguns fazem, e depois aparentar que sei sobre tudo que sou um verdadeiro homem enciclopédico. Ninguém acreditaria, porém, que se saiba sobre tudos independentemente se se tratar de conflitos no "limes" das estepes europeias, a um conflito na Patagónia ou a uma altercação fronteiriça nos confins da Oceânia. Mas não sou assim e, verdadeiramente, tenho-me dado bem como sou. Tarde é, pois, para mudar.
Vem este já longo prolegómeno a propósito da recente guerra na Ossétia do Sul. Território sobre o qual sei pouco mais que onde se situa (o que se calhar já não é mau...). Não sou pois especialista sobre o assunto (mas prometo-vos que irei ler umas coisas), embora não pudesse deixar de reparar que me parece ninguém ter comentado alguns aspectos interessantes sobre esta questão. Que noutro postal tentarei alinhavar.
Entretando continua a Guerra com centenas de mortos e refugiados.

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10 agosto 2008

AGRADECIMENTO

Por um postal que aqui deixei, com amizade e excessiva benevolência, deixou o titular do "blog" Filhos de Saló, que não tenho o prazer e privilégio de conhecer pessoalmente, o seguinte elogio: "Medalha de Ouro" para o Humberto Nuno, na disciplina de honestidade cívica e intelectual, que muito me sensibilizou.
Aqui fica o meu penhorado agradecimento.

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NOVAS DE VINCENT

09 agosto 2008

MITOS OLÍMPICOS


Repararam, certamente, que não há Olimpíada em que não venha à baila, ou em que não sejamos mesmo literalmente matraqueados com o feito do super-homem Jesse Owens nos Jogos de 1936, sobre como foi o homem mais rápido do seu tempo (mas tudo o que vá para além desse facto, será uma abusiva liberdade), e sobretudo autor da profunda ira provocada a Hitler obrigando-o a engolir o mito da superioridade do homem ariano que supostamente (haveria que demonstrá- -lo...) eram o fito daqueles Jogos...
Há histórias assim que se perpetuam e ficam, in secula saeculorum, na memória dos crentes (pois que mais se trata de religião que de ciência). A mais elementar análise destruiria todos esses considerandos, excepto evidentemente o da irritação de Hitler que é “comprovada” por todos quantos se dedicam a uma história exclusivamente oral, tornada obrigatória e científica...
Jesse Owens venceu quatro medalhas de ouro nos Jogos de Berlim, é certo, três no mesmo âmbito: velocidade (100m, 200m e estafeta 4x100m) e uma no salto em comprimento. Tais marcas fazem dele, evidentemente, um atleta de eleição digno de figurar nos anais do desporto mundial, mas daí a super-homem irá uma considerável distância.
A haver prova rainha do atletismo, mais próxima do dito conceito de super-homem, ela seria a do decatlo, ganha também, curiosamente, por um americano, que porém conheceria maior fama como um dos Tarzan (Tarzan’s revenge, 1938), Glenn Morris, branco, porém, logo inexpressivo para os efeitos propagandísticos (quem procurava, então, a propaganda?) desejados.
Mas quase que aposto que a grande maioria jamais ouviu falar de Konrad Frey, um “insignificante” atleta alemão que foi, nesses mesmos jogos, o atleta em termos absolutos com mais medalhas: “só” três de ouro, uma de prata e duas de bronze, seis no total, portanto. Evidentemente que este atleta do Reich jamais poderia merecer a distinção de super-homem, apesar das vitórias mas sobretudo por ser alemão. Vencedor em barras paralelas, cavalo com arções e equipa; prata em barra fixa e bronze nos exercícios no solo e concurso geral, não possuia, evidentemente, qualquer craveira... Mas assim se faz a história...
Quanto às irritações de Hitler e histórias de super-homens, se se olhar para o quadro das medalhas ver-se-ia bem que o “episódio Owens” foi facilmente ultrapassável pelos “objectivos” alemães.

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長崎 - NAGASAKI

9 de Agosto de 1945

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08 agosto 2008

SONDAGEM

Resposta a um inquérito a 850.000 habitantes em Portugal:
Você pensa que existem demasiados emigrantes em Portugal?
20% - Sim
13% - Não
67% - Oi?!

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OS JOGOS


Desde a antiga Grécia que os Jogos Olímpicos se realizavam apenas de quatro em quatro. Esta importantíssima celebração terá nascido em 776 a.C. (há mais de 2.700 anos) e toda a competição era uma celebração de tributo aos deuses, reinando durante a sua realização a mais completa paz independentemente das guerras que pudessem existir entre os participantes. A nobreza e solenidade da ocasião impunha tal trégua de modo a que nada interferisse na Olimpíada e pedindo no templo de Zeus para que a competição fosse justa. Assim se manteve por centenas de anos até que o imperador cristão Teodósio I proibiu os Jogos, no ano de 394. Todas as referências pagãs da antiguidade deveriam ser extirpadas e os Jogos não seriam excepção.
Na sua forma inicial o evento possuia apenas uma competição: uma corrida de aproximadamente 190m. Todavia, com o passar do tempo, os gregos decidiram acrescentar outras modalidades, como as corridas de maior distância, a luta (o pancrácio, mistura de boxe e luta livre) e o pentatlo (em que eram combinados o salto em comprimento, o lançamento do dardo, o lançamento do disco, as corridas de velocidade e a luta). Muitas outras modalidades foram sendo acrescentadas com o intuíto de provar quem eram os melhores atletas, quem eram aqueles dignos de acrescentar uma estátua com sua imagem na mítica Olímpia.
A Tocha Olímpica, ou Fogo Olímpico, foi sempre um importante símbolo das Olimpíadas. Comemorando o roubo do fogo do deus grego Zeus por Prometeu para o entregar aos homens, era mantido por toda a celebração nos Jogos Olímpicos. A Tocha Olímpica, com seu significado ancestral, foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de Amsterdão em 1928, fazendo parte das Olimpíadas modernas desde então, nos Jogos Olímpicos de Berlim de 1936 foi introduzido o percurso da Tocha Olímpica que se vem igualmente mantendo até aos nossos dias.
Jogos importantes e ritualizados convivem mal, na minha modesta opinião, com a introdução de modalidades radicais como o BMX ou outras aberrações que se encontram "à porta", com o falso argumento de cativar a juventude...
É como com a igreja católica: são as pessoas que nela se devem "encaixar" ou ela que deve encaixar nas pessoas? Com os Jogos aplica-se o mesmo. Até porque o desporto é: educação, formação e valores, antes de tudo. Assim foi desde a antiguidade, e deve continuar a ser.

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IMPORTA RECORDAR?

Disse Karadzic no passado dia 31 de Julho: “A primeira irregularidade que aponto é a caça às bruxas nos meios de comunicação social, que começou nos media muçulmanos mesmo antes do conflito armado e que me nomeou criminoso de guerra numa altura em que as únicas vítimas eram os sérvios” ( negrito - branquito neste caso? - é da minha responsabilidade).
Escreveu Carlos Santos Pereira (Diário de Notícias, 7 de Agosto de 2008), sob o título "Omissões e silêncios de Srebrenica" (p. 31) lembra que, antes do assalto Sérvio à localidade (11 de Julho de 1995) e subsequentes execuções de muçulmanos, "Entre 1992 e 1993 forças muçulmanas de Srebrenica devastarm dezenas de aldeias sérvias daquela região do Leste da Bósnia massacrando a população que não conseguiu fugir." (o sublinhado é dele, e nosso...). Recorde-se que Santos Pereira fala do que presenciou no local, mas parece que mais ninguém o viu ou sabe. Tanto assim que os heróicos comandantes dessas campanhas muçulmanas foram mandados em paz por aquele "tribunal" da Haia...

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07 agosto 2008

CURTAS, OU NEM POR ISSO...

Depois de terroristas, estadistas. É assim a nova ordem americana. Mais um membro do grupo que foi terrorista, o UÇK (Exército de Libertação do Kosovo) e que agora municia o "governo" daquele extraordinário "país" que os EUA e alguns UE's pretenderam inventar na península balcânica, chega ao "governo".
Depois do terrorista Thaçi, o tal que traficava órgãos dos prisioneiros sérvios (e que reparem não respondeu perante nenhum tribunal internacional...), ser elevado a "prmeiro-ministro" foi agora a vez do terrorista (agora a imprensa politicamente correcta já lhes chama só, eufemisticamente, ex-guerrilheiros) Fehim Mujota, ser elevado a "ministro da defesa" e mesmo com forças para comandar. Sinais dos tempos... e da estupidez humana...


Com costumeira celeuma anunciam os jornais que o "tratamento para a sida pode deixar de ser grátis". Embora não me incomodasse que, tendencialmente, todos os tratamentos - aos cidadãos - fossem gratuítos, não entendo porque este há-de ser excepção. Porque não a gratuitidade do tratamento da tuberculose (que o Estado Novo conseguira erradicar e que Abril, gloriosamente, nos devolveu)? Ou das insuficiências cardíacas (que a mim, assim por alto, me devem custar, só em medicamentos uns bons setecentos e tal euros por ano, fora os seguros médicos a que sou obrigado a possuir pois de outro modo ou morria à espera de consulta ou gastava os maravedís num qualquer cardiologista a que teria de recorrer)? Ou de tantas outras doenças com que somos "beneficiados" sem para tal nada termos feito.

Porque há-de esta, em tantos casos adquirida por comportamentos do próprio (bem sei que há excepções, e trágicas, por sinal) ser excepção? A resposta todos a sabemos: é o "politicamentecorrectês", aliado às modas e aos patrocínio aos comportamentos desviantes. Enfim.

Igualdade entre os sexos: mito ou utopia? Seria seguramente um excelente título para caracterizar a polémica em torno da presença de mulheres nas forças armadas, mais concretamente nas tropas especiais.
Quem me conhece sabe perfeitamente que dificilmente poderão colar-me o labéu de "machista" (na verdade tenho muito outros). Muitos dos meus camaradas políticos (onde residualmente se detecta alguma misoginia, excepto na questão sexual, evidentemente), acham-me mesmo estranho, tal o respeito sempre demonstrado pelas mulheres como ser, completo portanto (e não mero objecto de satisfação sexual masculina). Há que dizer com absoluta verdade que poucos são os que suportam a paridade das mulheres (mas esse é um problema que eles devem resolver...) e que admitem não se referir "à fêmea" com aquela linguagem desbragada, cabotina e de posse típica do "macho lusitano". Adiante, justifica-se esta introdução dado o tema a abordar.
É evidente que os extremos, "machismos" ou "feminismos" distorceram a realidade dos factos. É indesmentível que homens e mulheres são diferentes e que, de tal diferença, advieram funções diversas ao longo da história, sempre assim foi. O mundo militar foi naturalmente um deles. Perguntar-me-ão se sou contra as mulheres nas forças armadas: responderei prontamente que não (até posso vislumbrar que o tempo de serviço militar obrigatório de antanho, numa singela concessão aos meus camaradas misóginos, teria sido mais agradável com a presença feminina)! Mas tal não pressupõe nenhuma menorização nem sobrevalorização, apenas o reconhecimento de diferenças. E tais diferenças devem possibilitar, quando é de possibilitar, e impedir, quando é de impedir. Assim, não me parece que comporte qualquer machismo a situação de não admissão de mulheres em todas as classes e especialidades.
Impor igualdades legislativas totais é um grosseiro disparate. A decisão do ministro Nuno Severiano Teixeira, compreensível no quadro em que se movimenta é, todavia, um disparate total. O princípio da igualdade, grafado no artigo 13 da CRP, não pode ser cego e logo palco de disparates sob pena de, evocando o genial The Life of Brian dos impagáveis Monty Python, chegarmos ao ponto do homem que quer ser Loretta e ter o direito a ter filhos, embora consciente de que os não pode ter... As diferenças existem e não são os pacotes legislativos ou o "politicamentecorretês" que as eliminam. Existem diferenças psicológicas, de robustez, de capacidade física, de diferenciadas destrezas, etc.
A polémica estalou recentemente por a Marinha apenas admitir homens para a classe de Fuzileiros. Alguém lúcido poderá sustentar ser a mesma capacidade, por exemplo em certos dias do mês, de uma candidata do sexo feminino a um camarada homem? Como se comportaria na famosa pista de lodo? Ou será que o treino ou o cenário de guerra se deve compadecer de tais, inultrapassáveis, diferenças biológicas?
É de facto um crasso disparate. Por exemplo, mesmo nos pára-quedistas a solução encontrada não foi ela própria atentatória da igualdade? Se alguém definiu (baseado num qualquer critério cuja ciência aqui não importa apurar) critérios físicos necessários à admissão numa força especial, reduzí-los não implicará uma menor capacidade operacional do candidato? Creio bem que sim, senão qualquer homem que os não cumprisse serviria também. Ou não será assim?
Mas as dúvidas subssistem. A deputada Maria Carrilho, especialista em assuntos militares e acérrima defensora da igualdade entre os sexos, neste caso já advoga "critérios de admissão adaptados a homens e adptados a mulheres". Sendo que a prontidão operacional que se espera é a mesma. Afinal onde fica a exacta igualdade?

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06 agosto 2008

広島 - HIROSHIMA


6 de Agosto de 1945



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05 agosto 2008

O BERLOQUE... SEMPRE A SURPREENDER-NOS...

O parque de campismo de São Gião, na Serra da Estrela (local paradisíaco que tão bem conheci na minha já longínqua juventude), vai, uma vez mais ser contaminado pela "rapaziada do Berloque" a partir de amanhã. Um programa vasto e ambicioso espera pela cordata "rapaziada". Antes das actividades, recomendáveis para qualquer "jovem" bem formado, importa perguntar se as corporações de bombeiros estarão acauteladas: é que com tantos "fumos" haverá, seguramente, acrescido risco de incêndios... Isto para não falar de outros que nestas ocasiões deveriam estar bem atentos mas que só devem olhar para o Seixal...
Não sei se ainda se podem inscrever mas o programa é bom: debate sobre as drogas leves (pessoalmente acho mal a discriminação das pesadas...), workshops sobre subversão, brinquedos sexuais, stencil, colocação de faixas, massagens, organização da luta social e anti-autoritarismo. Enfim da massagem à subversão com um vibradorzito pelo meio e um "charro" a acompanhar...

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04 agosto 2008

O TRIUNFO ... DA ESTUPIDEZ

Não é apenas por cá que alarves protestam contra a preservação da memória histórica, sob a forma de museu ou outra (embora sob a máscara de questões políticas). Na Alemanha, campeã neste tipo de memórias selectivas e imbecilidades análogas, vai chegar a vez de, após alguns meses de visitas, ser sepultado definitivamente o "bunker" do antigo presidente da Alemanha Democrática, Erich Honecker, talvez uma das maiores relíquias do período da "guerra fria".
A justificação é no mínimo risível: apesar das visitas e do interesse demonstrado é impossível mantê-lo aberto dado o preço dos bilhetes (20 euros). Logo sepulte-se a história. Neste mundo em que se gasta dinheiro com tanta porcaria tal argumento é, simplesmente, risível e ofensivo.
P.S. Como calcularão não tenho qualquer simpatia pelo senhor Honecker nem pelo seu regime, apenas gosto de história...

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03 agosto 2008

AMERICANICES... OU, NÃO FORA A VIDA DE KARADZIC, AINDA NOS IRIAMOS RIR MUITO...

Karadzic disse ao TPI, no passado dia 31 de Julho, que o seu julgamento não será justo porque "ninguém acredita na sua inocência" e é vítima de uma verdadeira “caça às bruxas” instigada pelos EUA.

Karadzic refere que a sua detenção foi “acompanhada por muitas irregularidades drásticas”, afirmando que “A primeira irregularidade que aponto é a caça às bruxas nos meios de comunicação social, que começou nos media muçulmanos mesmo antes do conflito armado e que me nomeou criminoso de guerra numa altura em que as únicas vítimas eram os sérvios”; "Os meios de comunicação internacionais deram continuidade a essa caça às bruxas, de forma que agora muitas pessoas consideram inimaginável a possibilidade desse tribunal me absolver. Eu acredito que esse facto prejudica seriamente este julgamento".

Acusou, ainda, o norte-americano Richard Holbrooke ter desejado a sua morte (afirmou efectivamente: “se existe alguém que merece a pena de morte é Radovan Karadzic e Ratko Mladic”) e de ter faltado ao acordo estabelecido, num documento divulgado ontem pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) para a ex-Jugoslávia.

Na moção apresentada por Karadzic afirma-se que, "Em 1996, em nome dos EUA, Richard Holbrooke fez uma proposta aos ministros e homens de Estado que eram os meus representantes autorizados, comprometendo-se em nome do seu país a que eu não fosse julgado diante deste Tribunal"; "Incapaz de cumprir os seus compromissos feitos em nome dos EUA, Holbrooke) passou ao plano B - a liquidação de Radovan Karadzic".

O acordo referido por Karadzic seria uma contrapartida secreta da sua saída da Presidência do seu partido, o SDS, e da Presidência da República Srpska, a entidade dos sérvios da Bósnia, então exigida pelos EUA para facilitar a aplicação do acordo de paz de Dayton (1995), que pôs fim à guerra da Bósnia (1992-1995). Richard Holbrooke, que negociou e acompanhou a aplicação do acordo de Dayton, sempre desmentiu a existência desta contrapartida secreta, classificando Karadzic como “um dos grandes assassinos em massa mundiais”. O antigo embaixador norte-americano na ONU e ex-secretário de Estado adjunto declarou que esta “é uma história inventada” por Karadzic.

Porém, além de Karadzic, foi a vez de ontem aos microfones da Rádio Belgrado, o ex-ministro servo-bósnio Aleksa Buha (ministro das relações exteriores da República Srpska até 1998) afirmar que foi testemunha, em 1996, de um acordo entre o emissário americano, Richard Holbrooke, e Radovan Karadzic, que garantia imunidade ao então líder dos sérvios na Bósnia, afirmando: "Holbrooke prometeu formalmente que Karadzic não seria levado ao tribunal de Haia se abandonasse definitivamente a vida pública”. Buha afirmou que a promessa de Holbrooke foi realizada durante uma reunião em Belgrado "na noite de 18 para 19 de Julho de 1996", na qual participaram Slobodan Milosevic, então presidente jugoslavo, Milan Milutinovic, na época chanceler da Jugoslávia, e Momcilo Krajisnik, um alto dirigente dos servo-bósnios.

Resta acrescentar que o acordo, garantido pela CIA até 2000, terminou quando, na ocasião das eleições gerais na Bósnia a Central se apercebeu que Karadzic continuava a dirigir o partido nacionalista sérvio, SDS, apeasr do acordo que lhe vedava o envolvimento em actividades políticas. Tal ter-lhe-á valido a fúria americana e valido a decisão da suapensão da protecção informal.

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01 agosto 2008

O LOGRO...

Após decisão da reunião da UE, logo o governo de vendidos de Belgrado extraditou Karadzic para os Países Baixos. A União Europeia, para que não restassem quaisquer dúvidas, impôs condições e coarctou a liberdade de um Estado soberano como pré-condição para a admissão. É caso para dizer que mal começa a adesão da Sérvia à confraria dos federastas.
Como sempre quem é fraco e pobre “saltou à ordem de comando” e a arrepio do próprio direito interno e violando a legalidade do direito sérvio, para cumprir as ordens dos amos de Bruxelas, entregou Karadzic para o abate naquele tribunal político .
Que acontecerá quando o recurso, enviado pelo advogado de defesa de uma remota cidade da Sérvia, chegar aos tribunais? Como justificarão que antes de tal recurso chegar aos tribunais a actuação do governo tenha já tornado inútil a sua apreciação? Precisam de melhor exemplo de como as normas da EU se sobrepõe às dos Estados “soberanos” que nela se encontram ou mesmo daqueles que inconscientemente nela pretendem entrar? Como pode o governo sérvio justificar esta grosseira violação das normas legais internas?
A Sérvia, que cada vez mais se verga, se esperava algum progresso imediato bem cedo verá o logro em que caiu!

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