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Novo empreendimento- Marina Flor

Sempre gostei muito de artesanato . Quando minha sobrinha Roberta nasceu, fui eu que fiz todas as coisinhas de quarto: Caixas para utensilios, cotonete, saboneteira, além das lembrancinhas de maternidade.

Com Ana Letícia, me aventurei nos bordados, e também nos quadrinhos de parede. Este é um dos modelos que eu fiz para ela:

E agora, junto com a amiga Mariza Batista, me aventuro mais uma vez na área de produção artesanal e apresento pra vocês a nossa lojinha virtual, a Marina Flor.
https://www.facebook.com/pages/Marina-Flor/431037786953728



Vejam alguns dos nossos modelos exclusivos e feitos sob encomenda. Passem lá, façam suas compras pois teremos a maior satisfação em atendê-los.




Sejam bem vindos e boas compras!


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Mãe, quelo meu bubuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu


Quando preparei o enxoval de Ana Letícia, eu nunca havia pensado na possibilidade de que ela usasse chupeta, tanto que até os seus primeiros 15 dias de vida, não havia nenhuma em casa.
Não que eu discorde de forma xiita da chupeta, mas eu achava que se podíamos passar sem ela, seria mais fácil não oferecer do que criar uma certa dependência da mesma.
Só que a maternidade nos prega peças, e Ana Letícia mostrou-se uma recém nascida com extrema necessidade de sugar. Por muitas vezes ela quis fazer do meu seio chupeta.Mamava, enchia a barriga,mas continuava chorando horrores porque simplesmente queria continuar sugando.
Aí eu dava o peito pra ela chupetar e o que acontecia? Ela se irritava e chorava mais ainda,porque quando sugava, saia leite, e como ela não estava mais com fome, acabava por encher um pouco mais a barriguinha, até o ponto de golfar. E isso a irritava, e lá vinha mais choro.
Um dia minha irmã ia me visitar e eu pedi que ela trouxesse uma chupeta para Leti.
Resisti o quanto pude, até liguei para o pediatra, que me disse que essa necessidade sugadora é extremamente normal em recém nascidos e que a opção era minha em dar chupeta ou não.

E eu dei.
E se arrependimento matasse, eu estaria Mortinha de Lins de Vasconcelos e Albuquerque ( que eu não sou qualquer uma , rs)
Supri a necessidade da gatinha, que chupava a sua chupetinha de forma maravilhosa, mas acabei criando uma menina super viciada em chupeta.
Hoje, com 3 anos e quase 10 meses, minha filha usa  pra dormir, pra suprir carência.
Se o bubu maldito sai da boca de madrugada,ela desperta chorando. Quando está com sono,pede o bubu. Quando sente falta de algo ou alguém, pede o bubu.
Se existisse uma Associação de Chupeteiros Anônimos eu ira inscrevê-la, tenham certeza.
Mas não tem.
Tento de algumas formas fazer a dependência diminuir bastante. Quando ela acorda, lavo e fervo a chupeta e guardo num lugar que ela não alcance. Também a maldita não vai a escola. Aí já conta ponto porque ela passa quase o dia inteiro sem bubu.
Mas basta que ela tenha sono ou passe por qualquer frustração, o pedido do bubu vem de imediato, e se o pedido não for atendido, é só eu preparar os ouvidos para o maior escândalo já ouvido em todos os tempos.
Não importa a hora nem o lugar.
E ultimamente, depois dos fatos acontecidos em março, o bubu tem se tornado um dos grandes companheiros quando estamos em casa, porque vira e mexe ela pergunta pela avó, e logo em seguida pelo bubu... e assim vai.
Não quero tirar a chupeta de forma brusca, porque sei que seria até prejudicial neste processo de adaptação pelo qual ela está passando.
Mas pretendo começar o intensivão já. Quero macetes de como ir tirando o bubu, porque em janeiro, aproveitando que entro em férias,  pretendo aguentar  algumas noites insones porque sei que será difícil fazê-la dormir sem o maldito bico.
Além das vergonhas que vou passar nos locais, sem dúvida (mas pra isso eu já comprei umas dúzias de sacos pra enfiar a cara ).

E aí amigas e amigos, me ajudem com suas precisosas dicas que vou tentando tudo por aqui.

E breve eu volto com notícias da deschupetização, rs.

Beijos a todas e todos!


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Será que eu volto?

Muito tempo ausente  deste espaço.
Ausente de todas as amigas e amigos que por aqui conquistei.
Ausente de comentar nos blogs, apesar de passar por eles para saber das novidades.
Fico me perguntando se voltarei a ter o mesmo pique para escrever. Sito saudade do blog mas quando penso em escrever algo, tudo trava e não sai nada.
Dois meses sem postar. Abro a página, olho,olho e olho mas não chega a inspiração para escrever um texto decente.
Hoje despertou a vontade e eis-me aqui para deixar registrado algumas coisinhas.

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Ana Letícia completou o seu primeiro semestre na escola!
Minha filha está uma verdadeira mocinha.
Desprendida, inteligente, faladeira... todos os alunos maiores da escola a conhecem e brincam com ela.
Não teve problemas de adaptação, não chorou, não mordeu nem foi mordida, rs.
Nas duas últimas reuniões a professora a elogiou bastante, dizendo que ela tem um desenvolvimento acima da média se comparada com os coleguinhas da turma. Não é gênia, eu sei. Mas tem uma ótima coordenação motora, raciocínio lógico bem desenvolvido, expressa-se com clareza, conhece muitas histórias, entre outras habilidades ( palavras da pró).

Neste primeiro semestre, o ponto alto foi o sarau de poesia, onde muitas poesias e poemas foram recitados pelas crianças, em especial os poemas da Arca de Noé, de Vinícius de Moraes. A turminha dela ficou com o poema do pintinho, coisa mais linda de ver. E o melhor, foi ver no dia a dia o interesse da pequena por este tipo de leitura.


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Quatro meses já se passaram desde o falecimento da vovó.
Não percebemos na  pequena sinais de depressão infantil, mas como esperado, ela sente muita, muita falta da vovoca.
Sempre lembra, faz questionamentos sobre a ausência.
Ainda ontem a escola enviou um aviso sobre o dia das avós e ela me disse: ---- Mãe, eu nem disse a pró que minha vó não tá aqui.
Meu coração despedaça, mas temos que seguir em frente, firmes.

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E por falar em ser forte, confesso que este está sendo o meu fraco. As vezes precisamos de um tempo das coisas, da vida, da rotina, das pessoas e até de nós mesmos.
Mas a vida impõe seu ritmo, precisamos sorrir, trabalhar, acordar todos os dias bem dispostos... e nesse ritmo é como se eu estivesse travando um batalha contra a correnteza.
E nestes quatro meses que se passaram,meus olhos choraram escondido no banheiro do trabalho, eu dormi mal e muito pouco, meu coração sangrou a cada dia.
Mesmo sabendo que o curso é esse, que eu tenho uma filha linda, etc ás vezes fica tudo muito difícil e não conseguimos dar conta sozinhos.
Ajuda especializada entrando em cena pra fazer a mamãe aqui pensar a vida com mais clareza.
Fundamental pra minha sanidade, fundamental pra sanidade da minha filha e das pessoas ao redor.

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No mais, por hoje paro aqui. Não vou prometer voltar ainda esta semana, mas prometo que volto, volto mesmo.


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Olhar atento



Dia desses cheguei do trabalho muitooooooooooooooooooooooo cansada . Aqueles dias mesmo que a gente tá exausta e só quer banho, janta e cama, mas a realidade que nos espera é uma filha cheia de energia, uma pia de pratos, farda escolar suja para lavar e janta para fazer (isso se você quiser se alimentar  decentemente e não comer qualquer porcaria que veja pela frente).
Pois que diante desse cenário de comédia com final infeliz, Ana Letícia ainda resolveu “pirraçar” para não tirar a farda. Cansadona como estava, prometi, da forma mais tosca, rude e imbecil possível:
---- Filha, tira a roupa que te dou um pedaço de chocolate.
Ela tirou a roupa de pronto, pegou o pedaço de chocolate e depois começou a “pirraçar” para não entrar no banho.
Eu, exausta, prometi de novo ( de forma rude, tosca e imbecil) outro pedaço de chocolate.
Ela aceita e num instante a vejo dialogando comigo, com os dois pedaços de chocolate na mão:
---- Mãe, esse pedaço é pra eu tirar a roupa, e este pedaço é pra eu tomar banho, né?Um pedaço da roupa,outro do banho....
Preciso dizer como me senti?
Ainda bem que eu tenho um olhar atento e estou disposta a acertar mais e errar menos!
 
De agora em diante, me policiar para não entrar no jogo do toma lá, dá cá.
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In Memorian


Eu não sabia, mas o dia do meu aniversário seria marcado pela perda mais doída da minha vida!!!!!! 

Saímos no domingo, 4 de março, para o aniversário do neto de uma amiga da família. Ela estava bem. Havia preparado o almoço de todo dia e estava costurando na velha Singer.

Já estávamos de volta quando o marido da minha sobrinha liga dizendo que ela apresentava um mal estar.

Voltamos mais rápido para casa, chamamos a Vitalmed (serviço médico de urgência domiciliar) e ficamos em aguardo. O médico chegou, mediu pressão, oxigenação, e outras coisas mais que agora não lembro.

Medicou, deu AAS, sublingual para baixar pressão arterial. Por precaução, solicitou uma unidade avançada para fazer um eletrocardiograma. Exame feito e as palavras do médico foram que os sintomas não indicavam nada que indicasse algo mais grave.Eletro normal, pressão estabilizada.Devia ser uma indisposição estomacal.

Minhas irmãs foram embora aliviadas. Ficamos em casa, eu, ela e Ana Letícia. Deitamos nesta noite na mesma cama, as três juntas. Já era 5 de março.

Ela deitou e conseguiu pegar no sono, já umas 4 horas da manhã. Eu estava muito cansada, mantendo-me acordada até esta hora, quando vi que ela havia “pegado” no sono, acabei por cochilar.
Ainda levantei as 6:30 e ela estava respirando. Perguntei baixinho se estava tudo bem, se a dor havia passado, e ela falou baixinho também, que havia diminuído o mal estar.
Levantei, liguei pra minha chefe de trabalho avisando que não daria pra comparecer naquele dia, falei com ainda umas 3 pessoas ao telefone e voltei a deitar.

Eu, ela e Ana Letícia na mesma cama. Às nove horas desperto com o meu celular tocando. Era minha irmã que ligava pra saber como ela estava. Acordei sobressaltada com o barulho, digo a minha irmã que ela ainda dorme e que está tudo bem.

Mas algo me chamava a atenção, e eu não soube explicar nem visualizar o que era. Chego perto. Meu coração acelera... Chamo, chamo, e nada. Tremi da cabeça aos pés. Quase desmaio.

Mesmo  filha que era naquele momento, penso na minha maternidade e na minha filha deitada ao lado. Não poderia assustá-la com gritos e desespero...

Saio de mansinho para chamar alguém , mas ela ouviu meu soluço e assim mesmo acorda assustada me perguntando pela vó e porque ela não queria acordar...

Em alguns poucos minutos, entra em casa uma vizinha junto com o filho. Eu peço a ela pelo amor de Deus que me diga o que aconteceu... Ela toca no pulso e apenas olha pra mim e balança a cabeça em sinal negativo....

Fiquei cega... suei frio, as pontas dos meus dedos ficaram roxas e dormentes...abracei Ana Letícia com toda força e lágrimas corriam na minha face. Eu não acreditava no que estava vendo...

Logo a casa estava cheia de gente. Moradora do mesmo bairro e rua a 37 anos, logo a notícia se espalhou e todos os vizinhos e amigos queridos vieram nos prestar a solidariedade. 

Uma vizinha amiga, muito querida mesmo, me pediu permissão para levar Ana Letícia pra casa dela, e eu autorizei...
Meus irmãos chegaram e começou-se a resolver os trâmites legais para o dia seguinte........

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Minha mãe, Dona Dora, foi embora deste plano no dia que eu nasci... Não sei ainda  o que isso quer dizer....

Só sei dizer que a dor da saudade é imensa. Choro e revivo tudo ao relatar tudo isso. Mas o Retrato é a minha casinha, e nela eu sei que posso desabafar e depositar minhas memórias.

Além disso, meu blog é um registro das coisas boas da nossa vida, e com certeza minha mãe foi/é a melhor mãe que alguém poderia ter. Sempre abdicou de tudo para nos oferecer o básico que um ser humano pode ter. Nunca nos deixou sem alimento, sem roupa e sempre se preocupou com a nossa educação escolar, embora ela própria não tenha tido a oportunidade de ir a escola. Sempre foi uma avó muito açucarada, amou muitos seus seis netos e o bisneto.

Aniversário do ano passado. Em 17 de abril ela estaria comemorando 77 anos

Natal de 2011

Nos educou e ensinou valores. Se eu conseguir ser um puinguinho do que ela foi, estarei feliz.

Ana Letícia segue bem... Conversamos sobre o assunto de forma clara: um dia todos nós teremos que fazer esta despedida... e o dia da Vovoca chegou....

Comprei o livro Menina Nina, do Ziraldo, que explica de forma bem linda todo o processo que envolve a explicação da morte para os pequenos.

Vez ou outra ela lembra dos eventos que viveu com a avó... beija as fotos e diz que está com saudade, mas não tenho percebido sinais de problemas por causa disso.

De verdade, nós adultos aprendemos muito com as crianças e Ana Letícia tem me ajudado a prosseguir, apesar da dor ser muito grande.

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Relato de férias

Depois que Ana Letícia nasceu, as poucas viagens que fiz limitaram-se a casa de parentes no interior.

Nada de lugares novos, pousadas, hotéis...

E eu já estava sentindo falta de dar umas escapulidas para conhecer novos lugares ou revisitar alguns outros que tanto gosto.

Sou professora, e em janeiro estou de férias. Minha irmã, também professora, resolveu fazer uma viagem até Ilhéus, e me  fez o convite.

Confesso que inicialmente fiquei indecisa porque na cidade iriámos ficar em pousada, e me deu um medinho de como a pequena se comportaria na viagem, dormindo em outra cama, sem possbilidade de seguir as rotinas estabelecidas em casa, tais como almoço, janta (já que Ana Letícia continua chatíssima para comer). Mas mesmo assim,encarei.

E para minha surpresa, tudo aconteceu da forma mais tranquila possível.

Na ida,passamos quase o dia inteiro viajando porque paramos algumas vezes em outras cidades para conhecer de perto, tirar algumas fotos... e mesmo assim, ela se comportou como uma lady, sentada em sua cadeirinha de automóvel... Na volta, comportou-se do mesmo jeitinho. Sabia que estava viajando e não precisei de muitos atrativos para distraí-la.

Já na cidade, pasmem, a pequena comeu muito mais e em melhor qualidade do que come em casa... Dormir não foi problema... e ela se divertou a beça em todos os passeios que fizemos.

Não estavámos a par, mas na semana que chegamos haveria vestibular para a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), e para o fim de semana, as pousadas estavam todas reservadas, o que foi até legal, porque não estava nos planos conhecer Itacaré, e foi o que fizemos a partir do sábado ao meio dia.

Foram 4 dias em Ilhéus e 3 dias em Itacaré que  valeram muito a pena. Mesmo com criança pequena é possível se divertir, ainda que você precise levar o dobro de roupa (já que vc não vai ter onde lavar, e nem tempo para isso), comidinhas e alguns brinquedos para a hora da distração. 

É interessante poder se hospedar onde exista uma cozinha com acesso livre, para uma eventualidade de ferver uma água, lavar um utensílio pessoal da criança. 

Arrumar a mala pode ser doloroso, mas eu garanto (como me disse a Cíntia Abreu), que mais difícil ainda é desarrumá-la quando chegamos em casa.

Agora, fiquem com fotos registros:
Ilhéus, depois do jantar na Pizzaria

Olivença

praia de Ilhéus (juro que essa esqueci o nome)

Veú de Noiva no Balneário Tororomba, em Olivença

Balneário Tororomba

parquinho em Ilhéus

Bar Vesúvio

soninho de quem tá nem aí

Cachoeira de Tijuípe


Sonoqueinha na praia de Itacarezinho

Livre leve e solta em Itacaré

Muita hidratação em Itacaré

Nesse dia foi ótimo: mãe, posso subir na árvore e ser um macaco? rs
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