Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Cesárea em hospitais particulares de SP supera 80%

No primeiro trimestre de 2009, as cinco mais conceituadas maternidades particulares de São Paulo tiveram taxas de cesárea superiores a 80%. A taxa máxima recomendada pela Organização Mundial da Saúde é de 15%. Os números são do SINASC – Sistema de Informações de Nascidos Vivos e estão disponíveis no site da Prefeitura. Com 2 474 partos realizados no período, sendo 176 normais (taxa de cesárea igual a 92,89%), a maternidade Santa Joana é a recordista de cesáreas entre as maternidades mais conceituadas de São Paulo. É também o hospital particular que realizou o maior número de partos da cidade. A Pro Matre, pertencente ao mesmo grupo, tem a segunda maior taxa de cesárea (89,50%) e ocupa o segundo lugar em quantidade de partos (total de 1667, sendo 173 normais). A seguir, estão o Santa Catarina (taxa de cesárea de 88,85%), o São Luiz – unidade Itaim (87,37%) e o Albert Einstein (80,80%).





Fonte: Parto com Prazer

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Depressão Pós Parto

Agora que estou com 34 semanas, comecei a me preocupar com a depressão pós parto, pois as vezes me vejo apegada a este “status da gravidez”, afinal é um momento maravilhoso de nossas vidas, o bebê mexendo, os preparativos, os paparicos do marido e da família, os sorrisos e atenção até de pessoas desconhecidas quando estou na rua, no ônibus...


Tudo isso faz com que eu me sinta especial, não querendo perder esta fase tão encantadora.

Sei que não devo me apegar a uma única fase da vida, que pra ser feliz temos que deixar a vida seguir seu fluxo, sem apegos, sendo livre. É isso que estou tentado construir em mim.


Para saber mais a respeito fui pesquisar com minha psicóloga, minha obstetra, e em artigos. Aprendi bastante, e mesmo sem saber o que vai acontecer comigo, já estou um pouco mais preparada.


Para ajudar outras gravidinhas vai um pequeno texto sobre isso:



Baby Blues X Depressão Pós Parto


Logo após o nascimento do bebê pode ocorrer o baby blues, ou melancolia do pós-parto.

Surge, na maioria das vezes, até o quarto dia do nascimento, a explicação para o surgimento do baby blues é totalmente física, a baixa súbita dos hormônios da gravidez, geram esses sentimentos de vazio, falta de animo, lapsos curtos de memória, fadiga, ansiedade, inquietação, impaciência, irritabilidade, tristeza e choro sem nenhum motivo aparente, na maioria dos casos são sintomas leves, parecidos com uma TPM, que podem durar até 15 dias, e não precisam de nenhuma medicação.

O apoio e participação da família são fundamentais nessa hora, para que esse estado de angustia não se transforme em algo mais sério.

O baby blues é diferente da depressão pós-parto, não é uma doença, porém se muito intenso e longo demais pode ocasionar adiante uma depressão pós-parto.

A Depressão Pós-Parto (DPP) é um quadro clínico severo e agudo, esta associada a fatores hormonais e emocionais, sua duração pode ser de algumas semanas, podendo chegar a dois anos, há de se considerar o uso de medicação.

Uma gestante que não se preparou para os desafios do pós parto por exemplo, corre um risco maior de ter depressão, mulheres com histórico de transtornos afetivos, que sofrem de TPM intensa, que passaram por problemas de infertilidade, que sofreram dificuldades na gestação, mulheres submetidas à cesariana, vítimas de carência social, mães solteiras, mulheres que perderam pessoas importantes, que perderam um filho anterior, cujo bebê apresenta anomalias, que vivem em desarmonia conjugal, que se casaram em decorrência da gravidez, também. Porém mulheres com boa organização psíquica também podem se ver frente a esta situação.

Os sintomas da DPP são, irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, doenças psicossomáticas, tristeza profunda, desinteresse pelas atividades do dia-a-dia, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e desinteresse por ele, choro incontrolável, insônia, chegando ao extremo de pensamento suicidas e homicidas em relação ao bebê. O diagnóstico precoce é fundamental e para isso é necessário um acompanhamento em todo ciclo gravídico-puerperal, sendo a melhor forma de evitar, atenuar ou reduzir a duração da DPP.


Mamães, fiquem atentas aos sintomas da DPP e do Baby Blues, e não deixem de pedir ajuda!


Fonte: Marcio Candiani , Portal de Ginecologia , bebe net , bebe 2000

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Hidroginástica para Gestantes


Para as gestantes que estão sentindo dor nas costas, vai uma dica, Hidroginástica.

Comecei fazer aulas com 24 semanas de gestação, e as dores que estava sentindo sumiram, tenho me sentido mais leve e diposta.

Veja abaixo algumas informações sobre os benefícios da hidroginástica durante a gestação:

A hidroginástica vem ganhando cada vez mais espaço dentro das academias, principalmente para as gestantes, pois traz uma série de benefícios para a mãe e para o bebê.

Os exercícios incluem alongamento e parte aeróbica, que trabalham todos os músculos do corpo, dando assim um maior condicionamento físico para a gestante, assim como o fortalecimento de músculos específicos, como os abdominais. Serão feitos também exercícios para dar um melhor equilíbrio à gestante, já que o peso está em demasia na parte frontal.

No trabalho emocional, são dados exercícios respiratórios que visam melhorar a parte circulatória, deixando a gestante mais relaxada, menos ansiosa, ajudando-a a melhorar a auto-estima , o auto-controle, aumento do bem-estar e da sensação de participação social. O contato com a água é ao mesmo tempo estimulante e relaxante. A gestante que pratica a hidroginástica tem um sono mais profundo durante a noite, diminuição do risco de diabetes, do ganho de peso, das complicações obstétricas, do risco de parto prematuro, da ansiedade , do estresse, e controle postural. Com tudo isso, o bebê estará sendo favorecido e apresentará um desenvolvimento sadio dentro do útero.

Em geral, as gestantes estão liberadas para a hidroginástica após o terceiro mês de gestação, mas é importante ressaltar, que para iniciar essa modalidade, é preciso de uma autorização do obstetra, o que toda academia ou profissional da área deve exigir. A gestante poderá praticar a hidroginástica durante toda a sua gestação, salvo se a recomendação médica a impedir, como é o caso de gravidez de risco. Poderá também, após o resguardo, voltar a praticá-la, iniciando de modo suave e aumentando gradativamente os exercícios, para que volte rapidamente ao peso e forma que tinha antes da gravidez.


Segundo estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), hidroginástica durante a gestação aumenta a quantidade de líquido amniótico:

Participaram do estudo 25 gestantes sadias, com idade entre 19 e 36 anos, no Hospital das Clínicas de Campinas. Foram excluídas do estudo mulheres com antecedentes de duas ou mais cesáreas, gravidez de risco ou em condições de contra-indicação para a prática de atividade física, como hipertensão arterial e história de abortos de repetição.

Segundo o professor José Guilherme Cecatti, orientador do estudo, as gestantes foram submetidas a aulas de hidroginástica três vezes por semana. O volume de líquido amniótico era medido antes e depois de uma aula com duração de 50 minutos.

Entre as mulheres analisadas, nenhuma teve parto prematuro e nenhum bebê nasceu com baixo peso. Além disso, todas as mães conseguiram manter o ganho de peso considerado ideal durante a gravidez.

Existem outros estudos mostrando que as gestantes que realizam atividades físicas na água são mais preparadas para suportar a dor durante o trabalho de parto em comparação com aquelas que não praticam este tipo de atividade física. Além disso, as que fizeram hidroginástica reduziram os desconfortos lombares do final da gravidez.

A produção e a absorção do líquido amniótico dependem de uma série de mecanismos interdependentes entre o feto, a placenta, as membranas e o organismo materno. Entre as suas principais funções, destacam-se o crescimento externo simétrico do embrião, barreira contra infecções, proteção do embrião contra traumatismos sofridos pela mãe, auxílio no controle da temperatura corporal do feto. Também permite que o feto se mova livremente, contribuindo para o seu desenvolvimento muscular.

Fonte: Guia do bebê , Sentir Bem

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Contrações de Braxton-Hicks

Venho sentindo a umas duas semanas uma sensação estranha na barriga, ela endurece, as vezes chegando a ficar torta por uns 30 segundos, depois volta ao normal.
Fui pesquisar e desobri que isso, são contrações de Braxton Hicks.
Para as marinheiras de primeira viagem como eu, vai um texto explicativo do que são essas contrações:

Lá pela metade de sua gravidez, às vezes até antes, você pode notar que os músculos do seu útero deixam sua barriga dura, o que dura de 30 a 60 segundos. Nem todas as mulheres sentem essas contrações, que surgem aleatoriamente e costumam ser indolores. Elas recebem o nome de contrações de treinamento, contrações "falsas" ou contrações de Braxton-Hicks, em homenagem ao médico inglês John Braxton Hicks, que as descreveu pela primeira vez em 1872.

Os especialistas acreditam que elas sejam uma espécie de treino do corpo para o trabalho de parto, e que colaborem para o processo de "apagamento" do colo do útero (que vai ficando mais fino) e para a dilatação.

Como vou saber a diferença entre as contrações de treinamento e as contrações de verdade?
A maioria das grávidas de primeira viagem faz essa pergunta, e a resposta mais adequada, a que recebem dos médicos e de quem já passou por isso, chega a dar raiva: "Você vai saber quando for trabalho de parto de verdade". Mas eles estão certos. As contrações verdadeiras são bem mais longas, além de mais regulares, mais frequentes e mais doídas que as de treinamento. A dor do parto também vai aumentando em frequência, duração e intensidade com o tempo, enquanto as "falsas contrações" são imprevisíveis, e não chegam a pegar ritmo. Ou seja: o ritmo é o mais importante, preste atenção nele.

E se as contrações de Braxton Hicks começarem a doer?
À medida que sua gravidez avança, esse tipo de contração pode ficar mais intensa, e é possível que doa. Quando elas começarem a ficar mais fortes e frequentes, você pode até achar que o trabalho de parto começou para valer, mas o tempo passa e elas continuam irregulares em termos de intensidade, frequência e duração -- e podem até desaparecer completamente, levando você à loucura. São os chamados alarmes falsos. Se você sentir que suas contrações estão diminuindo ou se espaçando, provavelmente elas não passaram de contrações de Braxton Hicks (ou falso trabalho de parto).
Uma sugestão é usar as contrações de treinamento para praticar técnicas de respiração que vão ajudá-la no parto vaginal.

O que eu devo fazer se elas ficarem doloridas?
Muitas mulheres acabam notando que as contrações vêm com mais frequência quando elas fazem alguma atividade física, mesmo que seja tirar as compras do carro. Outras percebem que a bexiga cheia demais deflagra contrações de treinamento. Se você se sentir desconfortável, faça xixi, em primeiro lugar, e depois ou se deite ou dê uma caminhada, o que funcionar melhor para você. Um banho morno às vezes também é benéfico. Tomar um copo d'água pode ajudar a reduzir a frequência das contrações de Braxton Hicks, pois especialistas acreditam que elas podem ser incentivadas pela desidratação. Em geral, a falta de líquido torna seu útero mais sensível e irritável -- outro bom motivo para beber muito líquido durante a gravidez.

Quando devo ligar para o médico?
Telefone para o médico ou procure orientações se suas contrações forem acompanhadas de secreção vaginal parecida com água ou com sangue. Se você não tiver completado 37 semanas, procure o médico se as contrações forem acompanhadas de dores na parte baixa das costas, se você sentir mais de três contrações em uma hora ou se elas estiverem acontecendo em intervalos regulares -- são sinais de trabalho de parto prematuro. Se você já está com mais de 37 semanas, só precisa ligar para o médico quando suas contrações durarem cerca de 60 segundos cada uma e acontecerem a um intervalo de cinco em cinco minutos -- exceto se você tiver um histórico de parto rápido ou se morar muito longe do hospital. Nesses casos, é melhor procurar orientação se as contrações estiverem regulares, independentemente do intervalo.
Fonte: http://brasil.babycenter.com

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Estudo: Retardar corte do cordão umbilical faz bem



Esperar alguns minutos para cortar o cordão umbilical de recém-nascidos traz benefícios à saúde dos bebês no início de sua infância, mostra um estudo conduzido por cientistas canadenses

Por BBC Brasil - BBC BRASIL.com


A pesquisa realizou testes com 1.912 bebês, dos quais 1.001 tiveram o cordão rompido após pelo menos dois minutos após o parto. Na amostra restante, o rompimento foi imediato.

Em artigo publicado no Journal of the American Medical Association, a Dra. Eileen Hutton, da Universidade de Hamilton, disse que os benefícios da espera se traduziram em melhores níveis de ferro no sangue das crianças.

Como conseqüência, eles disseram, as crianças que tiveram o rompimento adiado demonstraram menos tendência a desenvolver anemia na idade entre dois e seis meses.

O procedimento também diminuiu os riscos de icterícia, uma condição comum em recém-nascidos, que se expressa na cor amarela da pele e do branco dos olhos, eles afirmaram.

Países pobres

O corte imediato do cordão umbilical é uma prática mais comum nos países desenvolvidos. Mas a pesquisa disse que esperar alguns minutos permite que um maior volume de sangue circule da mãe para o filho.

Para a Dra Hutton, este procedimento pode beneficiar os países mais pobres, onde a anemia e a falta de células sangüíneas que fornecem oxigênio para os tecidos ¿ é um problema entre os recém-nascidos.

Como ressalva, os cientistas disseram ter verificado uma superprodução do número de células vermelhas no sangue - a chamada policitemia - mas afirmaram que "esta condição parece ser benigna".