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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Getulio Vargas


Getulio Vargas

A Rádio Nacional do Rio de Janeiro, nos anos 40/50/60, era o maior expoente da mídia radiofônica brasileira. Os melhores programas, as melhores novelas, os melhores artistas, todos passavam por seus microfones.

Em 1950, o Brasil vivia a era Vargas, Presidente da República que voltou ao poder por eleição direta após ter sido protagonista da política brasileira entre 1930 e 1945, com revoluções, reformas e populismo.

O inicio dos anos 50 marcou a volta triunfal de Getúlio Vargas, após derrotar nas urnas o Brigadeiro Eduardo Gomes. Slogans fervilhavam e marcavam a cor e o tom da política nacional: “O Petróleo é Nosso”, “O Sorriso do Velhinho”, “A Marmita”, “O Corvo”. No campo partidário, surgiam: “Mar de Lama”, “Anjo Negro”, “Porões do Catete”. Políticos se destacavam: Carlos Lacerda, Getúlio Vargas. Na Imprensa apareciam David Nasser, Revista O Cruzeiro, O Jornal, O Globo, Tribuna da Imprensa.

A Rádio Nacional tinha a melhor programação jornalística radiofônica, com destaque para o Repórter Esso, com seu prefixo musical característico e Heron Domingues, seu locutor.

Pela manhã, a primeira edição do Reporte Esso era às 8.00h. No dia 24 de agosto de 1954, às 7.55h, em edição extraordinária, o Repórter Esso entrou no ar para anunciar:

- O Presidente da República, Getúlio Vargas, foi encontrado morto, em seus aposentos, com um tiro no peito...

Luiz Ramos©

Foto:ramosforest©

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