Ontem fui à cerimônia de premiação do prêmio paladar. A maneira como consegui o convite até que foi interessante, mas é uma história tão longa que não vou contar aqui. Pelo menos, não hoje. O que importa é que estava morrendo de medo de ir a essa tal dessa cerimônia. Quase liguei pra cancelar umas 10 vezes. Em uma festa pros melhores restaurantes da cidade, as chances de ter comida, quero dizer, muita comida muito boa, irresistível e calórica, eram de 187 pra 1. Mas acabei indo.
Foi uma bela luta contra a marginal congestionada pra conseguir chegar até o hyatt e descobrir que todo o tempo que eu passei subindo de novo, até meu apartamento, pra pegar o convite esquecido, foi em vão, já que não tinha controle algum na entrada. Entrei. Podia ver, em diversas partes do salão, pequenas bancadas sob panelas e na frente de cozinheiros. Já tinha até me conformado que a pesagem de hoje ia ser um problema, principalmente depois do dia desejoso de comida que tive ontem. Digo, coisa boa, dalí, não vinha. Mas, para minha surpresa, a uma única chance ganhou do 187. De fato, tinha comida. Mas tava ruim. Era uma espécie de degustação de alguns pratinhos e nenhum deles se salvou. Sabe o que é? Tá na moda fazer coisa diferente. Então, tem um pessoal que faz qualquer negócio e acha que ta cozinhando muito bem, mas esquece que fazer isso é super difícil e o sujeito tem que ser muito bom. Não é só misturar coisas inusitadas.
Daí, hoje de manhã (depois das dicas que recebi por aqui, resolvi me pesar de manhã) meu peso perdido está lá. Lá na casa do chapéu. Tô dentro da meta dessa semana.
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Sobre uma balança e uma garrafa de rum.
Hoje foi dia de pesagem (semana 2!). Dessa vez, sem enrolar. Cheguei no banheiro, marchei até a balança e subi. Hesitei um pouco. Faltou coragem pra olhar pra baixo. Minhas preocupações não tinham fundamento, mas mesmo assim, elas existiam. Semana passada, perdi 1,2 quilos. Essa semana, acho que num balanço geral, segui muito bem a dieta, mas estava com um certo medo de olhar pra baixo e ver alguma coisa menor do que uma diferença de 1,2.
Não faz sentido isso, porque minha meta é 1 por semana mas eu sou assim e sempre fui, fico tentando conseguir mais e mais rápido depois que começo. É a boa e velha taxa de impaciência fazendo efeito. Por exemplo, quando era criança, queria aprender a tocar violão. Enchi o saco dos meus pais até eles me darem o instrumento, fui nas aulas e toquei várias horas por dia, todo dia, durante um mês. Quando tava conseguindo tocar algumas músicas, cansei e desencanei. Mais tarde na minha vida, tive uma visão e percebi que tênis era o esporte perfeito pra mim. Enchi o saco de novo e ganhei uma raquete, um uniforminho completo e uma porrada de bolinha. Isolei todas as bolas em duas semanas, jogando sem parar e quando as novas bolinhas chegaram, mal olhei pra elas. Também serve de exemplo um carnaval, há uns dois anos atrás, quando estava na praia com uns amigos e descolei um caiaque. Andei tanto naquele negócio que uma hora delirei e achei que podia remar até a África. 20 minutos depois de minha partida, tinha uma horda de salva-vidas vindo me resgatar....
Pois é, esse é o meu medo. Me empenhar demais na dieta nessas primeiras semanas, conseguir algum resultado e desistir. Dai podia empilhar a balança junto com o violão já sem cordas, os tubos de bolinha fechados ou... Bem não guardei nada do caiaque porque até hoje não consigo passar nem perto de um remo sem ficar com o estomago embrulhado. Mas é isso aí marujo. Força. Olhei pra baixo como se estivesse na ponta da prancha e lá em baixo estivesse cheio de tubarões famintos. 82,5. Um quarto do peso em um quinto do tempo. Mas é melhor não me animar muito, porque já estou achando que mereço um viva e uma garrafa de rum!
Ps: nossa, quando esse post virou sobre piratas??? Que nada a ver!
Não faz sentido isso, porque minha meta é 1 por semana mas eu sou assim e sempre fui, fico tentando conseguir mais e mais rápido depois que começo. É a boa e velha taxa de impaciência fazendo efeito. Por exemplo, quando era criança, queria aprender a tocar violão. Enchi o saco dos meus pais até eles me darem o instrumento, fui nas aulas e toquei várias horas por dia, todo dia, durante um mês. Quando tava conseguindo tocar algumas músicas, cansei e desencanei. Mais tarde na minha vida, tive uma visão e percebi que tênis era o esporte perfeito pra mim. Enchi o saco de novo e ganhei uma raquete, um uniforminho completo e uma porrada de bolinha. Isolei todas as bolas em duas semanas, jogando sem parar e quando as novas bolinhas chegaram, mal olhei pra elas. Também serve de exemplo um carnaval, há uns dois anos atrás, quando estava na praia com uns amigos e descolei um caiaque. Andei tanto naquele negócio que uma hora delirei e achei que podia remar até a África. 20 minutos depois de minha partida, tinha uma horda de salva-vidas vindo me resgatar....
Pois é, esse é o meu medo. Me empenhar demais na dieta nessas primeiras semanas, conseguir algum resultado e desistir. Dai podia empilhar a balança junto com o violão já sem cordas, os tubos de bolinha fechados ou... Bem não guardei nada do caiaque porque até hoje não consigo passar nem perto de um remo sem ficar com o estomago embrulhado. Mas é isso aí marujo. Força. Olhei pra baixo como se estivesse na ponta da prancha e lá em baixo estivesse cheio de tubarões famintos. 82,5. Um quarto do peso em um quinto do tempo. Mas é melhor não me animar muito, porque já estou achando que mereço um viva e uma garrafa de rum!
Ps: nossa, quando esse post virou sobre piratas??? Que nada a ver!
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
É agora.
Meus olhos foram a seu encontro, mas ela continuou lá, com a mesma expressão de desdém de sempre. Nem um movimento, nem um sinal. Queria dizer alguma coisa, mas não encontrava as palavras, não sabia como me expressar. Minhas pernas se mantinham firmes no chão, incapazes de se mover. Aos poucos, o ar começou a queimar minhas narinas e meus olhos, sem piscar, ardiam. Foi um dia duro e aquilo tinha que ser resolvido naquele momento. Não poderia adiar por nem mais um instante. Era hora de, de uma vez por todas, enfrentar aquele horripilante ser destruidor de sonhos, sem coração. O inimigo. Aquela maldita balança.
Pois é, sete dias se passaram. Nada mais importa agora, preciso saber se todo esse esforço foi em vão ou se consegui algum resultado. Respirei fundo e encontrei forças para mexer meu pé direito pra frente. Depois o esquerdo, direito e antes que percebesse tinha dado os quatro passos que me separavam da maligna. Apertei os olhos e subi. Ouvi atentamente o barulho de suas engrenagens rodando. Como rodavam! Não tinha adiantado nada, uma pessoa magra não faz a balança rodar tanto. Abri os olhos e encarei os azulejos do banheiro. Coragem. É melhor saber. Olhei pra baixo.
Oitenta e três virgula oito. Quem diria. Não é que funciona? Nem vou descrever o que senti naquele momento porque imagino que todos saibam como é bom ver que aquilo que você tentou deu certo. Mas não consegui segurar minha empolgação. Posicionei a balança em baixo de um ganchinho que tem no teto, pequei uma cordinha, passei pelo gancho e me puxei pra cima. Só o suficiente pra ver os 75 marcados na balança. Pareciam ali, tão próximos, tão simples. Tão leve! Acho que fiquei uns 47 segundos nessa brincadeira, até a cordinha arrebentar. Que ideia idiota essa, de brincar com a cordinha.
PS: só postei hoje porque esperei até 5 pra meia noite para ver o que tinha acontecido.
Pois é, sete dias se passaram. Nada mais importa agora, preciso saber se todo esse esforço foi em vão ou se consegui algum resultado. Respirei fundo e encontrei forças para mexer meu pé direito pra frente. Depois o esquerdo, direito e antes que percebesse tinha dado os quatro passos que me separavam da maligna. Apertei os olhos e subi. Ouvi atentamente o barulho de suas engrenagens rodando. Como rodavam! Não tinha adiantado nada, uma pessoa magra não faz a balança rodar tanto. Abri os olhos e encarei os azulejos do banheiro. Coragem. É melhor saber. Olhei pra baixo.
Oitenta e três virgula oito. Quem diria. Não é que funciona? Nem vou descrever o que senti naquele momento porque imagino que todos saibam como é bom ver que aquilo que você tentou deu certo. Mas não consegui segurar minha empolgação. Posicionei a balança em baixo de um ganchinho que tem no teto, pequei uma cordinha, passei pelo gancho e me puxei pra cima. Só o suficiente pra ver os 75 marcados na balança. Pareciam ali, tão próximos, tão simples. Tão leve! Acho que fiquei uns 47 segundos nessa brincadeira, até a cordinha arrebentar. Que ideia idiota essa, de brincar com a cordinha.
PS: só postei hoje porque esperei até 5 pra meia noite para ver o que tinha acontecido.
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