Hoje é quinta feira, dia de pesagem. Porém, decidi que o melhor a fazer era não subir na balança. Desde de segunda feira minha dieta tem sido impecável. Resisti a tudo e olha que não foi nem um pouco fácil. Isso, se as leias da física estiverem corretas, implica um bom resultado para a semana. Mas amanhã, como todos sabem, é natal, dia da ceia. Meu presente, de acordo com o desafio que propus, são 24 horas de quebra de dieta, enquanto durar as comemorações natalinas. Portanto, acho que o melhor a fazer é me pesar apenas dia 26. E é o que vou fazer. Um peso compensa outro. Vamos colocar a salada e o perú no mesmo barco.
Mas, mesmo sem enfrentar a tal da balança, recebi uma boa notícia sobre meu peso hoje. Curiosamente, desde que minha dieta começou, ninguém falou nada, ou reparou, ou me elogiou por mudanças na estrutura física do meu corpo. Quando voltava do almoço, porém, isso mudou. A Carla e a Marcela me encontraram no hall do prédio, vulgo catraca, e subiram comigo no elevador. Quando a caixa de aço suspensa parou no andar correto e sua porta se abriu, uma delas me disse que minha aparência estava completamente diferente, ou seja, que eu estava menor. A outra, completou perguntando qual era minha dieta, demonstrando claro desejo de seguí-la. Neguei que estivesse de dieta. Tirei mais uma desculpa da minha caixinha de desculpas e disse que estava sem carro esses tempos e minhas caminhadas para o trabalho, e do trabalho para casa, eram as responsáveis pelo peso menor. Mas não posso negar que fiquei muito contente com o elogio.
Talvez seja bobeira esse negócio de não falar pra ninguém que estou de dieta, mas sinto que esse é um assunto meu, apenas meu. De vocês, que lêem meu blog também, é claro, mas, no cotidiano, encaro isso como algo pessoal. Não sei, sinto que, quando perguntam se estou de dieta, é mais ou menos a mesma coisa que se perguntassem se estou usando roupa íntima. Talvez seja um erro pensar assim, mas fazer o que? Tá funcionando!