Mostrando postagens com marcador ciência. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ciência. Mostrar todas as postagens
O Movimento de Luta Antimanicomial se refere a um processo organizado de transformação dos serviços psiquiátricos e tem o dia 18 de maio como data de referência no calendário nacional.

Dra. Nise da Silveira
Por isso, hoje, para fomentar o debate sobre a importância do fortalecimento da luta e da construção de um novo olhar social sobre os sujeitos, respeitando suas singularidades, refletiremos sobre história da Dra. Nise da Silveira, psiquiatra alagoana que foi figura pioneira na luta antimanicomial no Brasil, conhecida por questionar e trazer à discussão às práticas extremamente violentas empregadas no tratamento de pessoas com transtornos mentais, e que teve há pouco tempo o filme “Nise: O Coração da Loucura” contando parte importante de sua história revolucionária. Esse é um filme para ver e rever, se inspirar e pensar em qual nosso lugar na transformação da sociedade em que vivemos.
A psicologia tem a reputação de ser a ciência do senso comum, ou um campo que simplesmente confirma coisas que já sabemos sobre nós mesmos. Uma forma de combater esse equívoco, explica Jeremy Dean – doutorando em psicologia – é “pensar sobre todas as descobertas inesperadas, surpreendentes, e bastante estranhas que surgiram de estudos de psicologia ao longo dos anos”. Aqui estão dez dos seus exemplos favoritos:

Foram aplicados pequenos impulsos
elétricos perto do fórnix
A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira vez. Uma equipe de investigadores canadenses, da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, usou uma técnica de estimulação cerebral profunda, diretamente no cérebro de seis pacientes, conseguindo travar a doença há agora já mais de um ano. Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.

As emoções traduzem-se em sensações no corpo que são iguais para as diferentes culturas, mostra um estudo que elaborou mapas corporais de 13 emoções distintas. Este trabalho pode ajudar a detectar problemas psicológicos.
Ex-coordenador do DSM, a 'bíblia' da psiquiatria, admite: "Transformamos problemas cotidianos em transtornos mentais". Allen Frances (Nova York, 1942) dirigiu durante anos o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM), documento que define e descreve as diferentes doenças mentais. Esse manual, considerado a bíblia dos psiquiatras, é revisado periodicamente para ser adaptado aos avanços do conhecimento científico. Frances dirigiu a equipe que redigiu o DSM IV, ao qual se seguiu uma quinta revisão que ampliou enormemente o número de transtornos patológicos.

Allen Frances alerta que expansão da fronteira psiquiátrica está levando a aumento de diagnóstico e engolindo a normalidade. Em seu livro Saving Normal (inédito no Brasil), ele faz uma autocrítica e questiona o fato de a principal referência acadêmica da psiquiatria contribuir para a crescente medicalização da vida. Leia a seguir a entrevista!
Atualmente os Smartfones já estão muito disseminados, e o sistema operacional Android domina o mercado por sua variedade de aplicativos e valores acessíveis. Abaixo, uma lista de apps que podem ser úteis no contexto clínico da prática de psicólogos e de outros profissionais da saúde. Existem muitos outros aplicativos além dos listados aqui, mas os listados formam a lista dos 10 considerados mais úteis.
  1. 3D Brain: Trás um modelo tridimensional de cérebro, com diversas áreas importantes destacadas e explicadas. É fácil e usar e intuitivo, pode ser útil para ilustrar explicações em psicoeducação.
  2. DSM Reference: Aplicativo gratuito que trás os critérios diagnósticos do DSM-IV-TR para consultas rápidas. Essencial e muito útil. O ícone do aplicativo é meio fora de contexto, mas seu conteúdo é impecável. 
  3. ICD HD 2012: Permite a consulta rápida à CID-10 e à CID-9. Embora existam aplicativos gratuitos para esta finalidade, este tem uma interface adequada.
  4. ODK Collect: Este aplicativo permite a aplicação de questionários e inventários, assim como o armazenamento organizado dos resultados de forma que estes possam ser processados a qualquer momento. Os questionários podem ser criados sob medida para cada situação ou necessidade utilizando alguma das muitas ferramentas disponíveis on-line. Desde prontuários simples e evoluções por meio de escalas, até pesquisas de base populacional, esta é a ferramenta ideal para coleta de dados.
  5. Guia de Bulas: Um compêndio de bulas de medicações, fácil e rápido de consultar. 
  6. Medscape: Aplicativo útil para manter-se atualizado sobre as pesquisas de maior impacto na área clínica. Também trás informações sobre tratamentos e medicações, além de possuir uma ferramenta para verificação de interações medicamentosas.
  7. pSUS (Procedimentos SUS): O aplicativo contém a lista de codificações de procedimentos do SUS, útil para quem trabalha em contextos institucionais, psicossociais e de pesquisa.
  8. Genetics 4 Medics: Trás informações sobre síndromes genéticas, útil para consultas rápidas. Além da descrição das síndromes, trás uma lista de pistas diagnósticas. Também possui links para expandir as informações.
  9. Cognitus DBT Self-Help: É um aplicativo com ferramentas para ajudar na regulação emocional dos pacientes e na eliminação de comportamentos autodestrutivos. Como está em inglês, sua utilidade como ferramenta para os pacientes é bastante limitada, porém é útil para profissionais que queriam conhecer mais sobre a Psicoterapia Dialética-Comportamental.
  10. NICE Guidance: Um guia de boas práticas em contextos psicossociais, institucionais e governamentais pelo National Institute for Health and Clinical Excellence. É interessante para se manter atualizado sobre recomendações de manejo de diversas situações em saúde.
Fonte: Psicoque?
Nesse ano de 2014, quando estava cursando o 5º período do curso, me inscrevi e consegui vaga na extensão acadêmica de Iniciação Científica (I.C.), para aprender a fazer pesquisas e escrever artigos científicos. Foi meu primeiro trabalho ligado à pesquisa científica e pela experiência, recomendo a todos os estudantes de graduação procurarem se informar melhor em suas faculdades sobre os programas de extensão oferecidos, tanto de I.C. quanto de monitoria, pois são programas que estimulam o desenvolvimento do pensar cientificamente e ajudam a iniciação do estudante na vida acadêmica produtiva. Dentro da área da Psicologia, onde ainda existe tanto a ser estudado e descoberto, e tanto conhecimento a ser publicado e divulgado, é de grande importância que os profissionais possam dedicar parte de seu tempo à estudos e produção científica, principalmente pelo fato de que publica-se pouquissimo na área de Humanas.

Uma das coisas mais legais de se mergulhar em um livro é a sensação de sair da sua realidade e se colocar no corpo de outra pessoa. Mas isso não acontece só no sentido figurado – pode acontecer num sentido biológico também. Cientistas da Universidade Emory, nos Estados Unidos, descobriram que ler pode afetar nosso cérebro por dias, como se realmente tivéssemos vivenciado os eventos sobre o qual estamos lendo.
"Eu tinha que me preparar para um trabalho e resolvi tomar um comprimido. O resultado foi incrível. Consegui estudar 12 horas sem parar."

"Era uma época agitada na minha vida. Eu fazia faculdade de direito, trabalhava num escritório e ainda estudava para concursos públicos. Comecei a usar um remédio que o neurologista havia receitado para a minha tia. Não tive nenhum efeito colateral e senti um belo aumento na minha concentração. Na época das provas, eu aumentava a dose."
O neurocientista português
António Damásio: seu trabalho mostrou
como as emoções e sentimentos são
inseparáveis da razão humana
O português António Damásio, 69 anos, é um dos maiores nomes da neurociência na atualidade. Radicado nos Estados Unidos desde a década de 70, e professor da University of Southern Califórnia, em Los Angeles, onde dirige o Instituto do Cérebro e da Criatividade, ele conduziu pesquisas que ajudaram a desvendar a base neurológica das emoções, demonstrando que elas têm um papel central no armazenamento de informações e no processo de tomada de decisões.

Testes de movimento dos olhos ajudam a detectar a esquizofrenia, um distúrbio psicótico caracterizado por perda de afetividade e da personalidade, alucinações e delírios de perseguição. Segundo estudo publicado pela Biological Psychiatry, um modelo de testes de olhar teve 98% de precisão em distinguir pessoas com e sem esquizofrenia...

A plasticidade do cérebro e outras possibilidades por meio da hipnose moderna trazem um novo caminho para o psicólogo e outros profissionais da saúde, com resultados comprovados e eficazes. A prática moderna da hipnose se estende atualmente por diversas áreas, como a Medicina, a Odontologia e a Psicologia.

A hipnose é definida como um estado alterado de consciência ampliada, em que o sujeito permanece acordado todo o tempo, experimentando sensações, sentimentos, talvez tendo imagens, regressões, anestesia, analgesias e outros fenômenos enquanto está nesse estado. Assim, poucas palavras têm o poder de despertar reações tão hipnóticas quanto o próprio termo hipnose. Podemos afirmar que a sua utilização se encontra presente em toda história da humanidade. Os acontecimentos chamados hipnóticos fazem parte da vida dos seres humanos continuamente. Todos os dias e a cada instante estamos embutidos nesse chamado “estado alterado de consciência”...

Práticas religiosas mostraram ser eficientes
no combate a distúrbios como a depressão
Estudo realizado no Instituto de Psicologia (IP) da USP apresentou a relação entre religiosidade e saúde ao analisar duas religiões brasileiras: Santo Daime, que faz uso sacramental da bebida psicoativa Ayahuasca, e a Umbanda, ambas com rituais fundamentados em práticas de estados diferenciados de consciência.

Você já ouviu falar sobre membro fantasma? Existem relatos deste fenômeno desde o século XVI, trata-se da percepção continuada que algumas pessoas têm de seus membros que foram amputados. Embora estes membros não estejam mais ligados ao corpo, parecem que ainda estão. Por exemplo, alguém pode perder um braço, perna, pé, seio, mão, dedos e até órgãos internos e continuar a senti-lo. Às vezes, além de ter a sensação da existência deste membro, a pessoa ainda sente dores! Possivelmente o cérebro não processou a perda dele, e continua vendo-o como uma realidade existente.
Algumas crianças com diagnóstico de autismo quando pequenas veem desaparecer completamente seus sintomas quando crescem, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos. Pesquisadora trabalhou com 34 jovens que passaram a ter vida normal. Resultado leva a crer que síndrome tem evoluções 'muito diversas', diz.

"Embora o autismo geralmente persista durante toda a vida, a descoberta permite pensar que a síndrome poderia experimentar evoluções muito diversas", afirmou Thomas Insel, diretor do Instituto Americano de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), que financiou os trabalhos.

Quem compra um remédio pode achar que só a fórmula do medicamento é que age. Falta um ingrediente essencial nisso: o poder da sua cabeça. Taí uma situação que vira e mexe deixa muito médico coçando a cabeça. Ao longo de anos de experiência clínica, não é difícil se deparar com histórias de pacientes que apresentam uma melhora acima da esperada ou até mesmo a reversão de um quadro que parecia sem solução. Milagre? Pouco provável. Apesar de ter tudo a ver com crenças. E não importa se a fé é em Deus ou na medicina. O fato de acreditar na cura é, em linhas gerais, o tal poder da mente – mais conhecido entre cientistas como efeito placebo.
Projeto Venus
O Projeto Venus fascina à primeira vista. Mas é quando olhamos mais de perto, com mais atenção, que nos percebemos a sua real importância. O mundo não está muito bem de saúde, e os seus habitantes também não. Apresento-vos uma sociedade altamente tecnológica, onde o ser humano usufrui de uma vida repleta de abundância e significado. Apresento-vos o Projeto Venus, aqui na Terra.
Um estudo preliminar publicado pela American Psychological Association demonstrou que, mesmo que a pessoa não siga a carreira musical por muito tempo, ter aulas de música na infância trazem diversos benefícios ao cérebro, e essas melhorias continuam por décadas.

A pesquisa recrutou 70 adultos saudáveis com idades entre 60 e 83 anos que foram divididas em grupos de acordo com seus níveis de experiência musical. Os músicos tiveram melhor desempenho em testes cognitivos severos quando comparados com indivíduos que nunca estudaram um instrumento ou como ler cifras ou partituras. Os resultados foram publicados no jornal Neuropsychology.
A acupuntura é uma técnica chinesa cientificamente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como eficiente tratamento de diversas enfermidades, é uma abordagem terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que é utilizada como recurso adicional ao acompanhamento psicoterapêutico, também para tratar diversos distúrbios orgânicos e dores manifestas. Utilizando agulhas, a técnica trabalha os pontos específicos do corpo de modo a obter efeito terapêutico em diversas condições de enfermidade, restabelecendo o equilíbrio da saúde e harmonia da pessoa.
Campanha
O debate sobre o tema das drogas vem ocupando todos os espaços sociais, não permitindo a nenhum cidadão mostrar-se indiferente ou alheio. Da mesa do jantar às rodas de conversa no trabalho, das escolas aos becos, do zum-zum no transporte coletivo aos gabinetes políticos, da polícia à igreja, da imprensa às praças públicas e às casas legislativas, um mesmo tema: a droga.