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Em 17 de maio de 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o termo “homossexualismo” do Código Internacional de Doenças (CID). Desde então, a comunidade científica internacional se opõe a todas as abordagens que consideram essa orientação afetiva-sexual como uma doença que deva ser “curada”, e ao mesmo tempo, aboliu-se o termo com o sufixo “ismo”, que na área de saúde caracteriza uma condição patológica.

Dessa forma, do contexto patologizante pautado por uma medicina conservadora fantasiada de pseudociência, avançou-se para o entendimento de que classificar a homossexualidade como doença é algo ultrapassado, ignorante e preconceituoso. Perdeu-se o sentido e proibiu-se, por motivos éticos, os tratamentos de “cura gay” à que pessoas homossexuais eram submetidas, que incluam castrações, hipnoses, choques elétricos, lobotomia, dentre outros.

Por isso, 17 de maio foi declarado, em todo o mundo, como o Dia Internacional de Combate à Homofobia. Assim, essa data tornou-se um marco, tendo como característica mobilizações mundiais, de protesto e de denúncia, buscando debater o respeito à diversidade e alimentando discussões para desconstruir preconceitos, visto que o reconhecimento da homossexualidade como mais uma forma de manifestação da diversidade sexual não fez com que as violências e discriminações cometidas contra pessoas homossexuais sumissem de nossa cultura. Por isso, mais do que uma data de comemoração, essa é uma data de luta e conscientização política, onde são promovidos eventos que tentam sensibilizar e despertar à atenção da população e das autoridades e gestores públicos para a necessidade de combater a homofobia, e também à lesbofobia, bifobia e transfobia. 
Muhammad Yunus, 2015. Fonte: Revista Trip
O economista Muhammad Yunus é conhecido no mundo todo como “o banqueiro dos pobres”. Por meio do Grameen Bank, que ele fundou em 1983 em Bangladesh, Yunus espalhou em escala internacional o conceito do microcrédito: empréstimos feitos, sem garantias ou papéis, a gente pobre que nunca antes teve acesso ao sistema bancário. Tal fomento ao empreendedorismo, sobretudo entre mulheres, e seus resultados efetivos lhe renderam, entre outros prêmios, o Nobel da Paz em 2006. Também transformaram Yunus em um dos oradores mais requisitados do planeta, inclusive em eventos lotados de empresários e banqueiros que ele critica sem censura.

Há dois meses ele esteve no Brasil para promover a Yunus Negócios Sociais, braço brasileiro da Yunus Social Business Global Initiatives, espécie de incubadora de negócios sociais – como são chamadas empresas criadas para resolver problemas sociais, e não exatamente gerar lucro para acionistas. Durante a passagem por São Paulo, ele falou sobre essa trajetória e sua crença de que esse tipo de negócio é um modo eficaz de repensar o sistema econômico vigente – do qual critica a concentração de renda em níveis absurdos e a própria lógica de que as pessoas precisam passar a vida procurando emprego. “O ser humano não nasceu para isso”, diz ele, um defensor pioneiro da ideia, tão em voga hoje, de que é melhor seguir o próprio caminho do que ser um funcionário.

A luta contra todas as formas de sofrimento relacionado à orientação sexual e identidade de gênero foi tema de mesa de conversa promovida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) em Brasília. O debate, transmitido via Internet, contou com a participação de ativistas dos movimentos sociais, que falaram sobre as violências simbólicas e físicas vividas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros e pessoas intersexuais e suas relações com a Psicologia. O evento marcou a semana em que se comemorou o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, 17 de maio.
A psicologia tem a reputação de ser a ciência do senso comum, ou um campo que simplesmente confirma coisas que já sabemos sobre nós mesmos. Uma forma de combater esse equívoco, explica Jeremy Dean – doutorando em psicologia – é “pensar sobre todas as descobertas inesperadas, surpreendentes, e bastante estranhas que surgiram de estudos de psicologia ao longo dos anos”. Aqui estão dez dos seus exemplos favoritos:

Foram aplicados pequenos impulsos
elétricos perto do fórnix
A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira vez. Uma equipe de investigadores canadenses, da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, usou uma técnica de estimulação cerebral profunda, diretamente no cérebro de seis pacientes, conseguindo travar a doença há agora já mais de um ano. Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.
A automutilação ou cutting, para a maior parte das pessoas, é algo incompreensível. Porque alguém iria machucar a si mesmo? O primeiro instinto das pessoas ao redor é o de proteger a criança e prevenir o pior, mas será isto o melhor a longo prazo? Lovaas e Simmons (1969) discutiram um caso em que uma criança com autismo se machucava e notaram que a criança tinha este comportamento mais frequentemente quando ela recebia atenção logo após se machucar. Eles defenderam então a tese de que o comportamento de se machucar (ou automutilar) era mantido pelas coisas que as pessoas faziam para ele após ele emitir este comportamento. A solução, ao menos no início do tratamento, foi dar a ele acesso à atenção constante de um adulto e o resultado foi que o comportamento de se automutilar diminuiu significativamente.
Os meios de comunicação perceberam como uma notícia criminal desperta a atenção da população. Daí a presença recorrente desse tema em manchetes, reportagens policiais, filmes, novelas ou seriados. Inicialmente, num raciocínio perfunctório e ignaro, poder-se-ia afirmar que essa quase fascinação por episódios delituosos é fruto da curiosidade humana. Todavia, à luz da criminologia psicanalítica há outra explicação.
Nunca tanta gente teve depressão no mundo. São 350 milhões de pessoas nessa condição - boa parte nem sabe disso. O que está acontecendo conosco? O que devemos fazer a respeito?

As emoções traduzem-se em sensações no corpo que são iguais para as diferentes culturas, mostra um estudo que elaborou mapas corporais de 13 emoções distintas. Este trabalho pode ajudar a detectar problemas psicológicos.
Casos de suicídio superam todos os assassinatos e desastres naturais - e crise econômica global aumenta o número de pessoas se matando. Segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde, 883 mil pessoas se matam no mundo a cada ano. É mais gente do que todos os mortos em guerras, vítimas de homicídios e desastres naturais - coisas que, somadas, tiram 669 mil vidas por ano.
As selfies já fazem parte do nosso dia a dia. Registrar a própria imagem em um bom ângulo e postar na rede se tornou tão comum que poucos ainda não se renderam a essa forma de estar presente no seu círculo virtual. Mas o que chama a atenção é que há algum tempo as selfies tem crescido excessivamente, em algumas pessoas demonstrando uma fixação em si mesmo.

Uma pesquisa da Academia Americana de Plástica Facial e Cirurgia Reconstrutiva fez um levantamento com 2,7 mil cirurgiões americanos e concluiu que um em cada três profissionais pesquisados registrou “aumento nos pedidos de procedimentos porque os pacientes estão mais preocupados com os olhares nas redes sociais”. (Para ler mais sobre a pesquisa, acesse: "Com a febre dos 'selfies', cresce número de cirurgias plásticas nos EUA"). Será que há algo por trás desse comportamento? O que estimula as pessoas a ficarem tão preocupadas com a própria imagem?

Ex-coordenador do DSM, a 'bíblia' da psiquiatria, admite: "Transformamos problemas cotidianos em transtornos mentais". Allen Frances (Nova York, 1942) dirigiu durante anos o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM), documento que define e descreve as diferentes doenças mentais. Esse manual, considerado a bíblia dos psiquiatras, é revisado periodicamente para ser adaptado aos avanços do conhecimento científico. Frances dirigiu a equipe que redigiu o DSM IV, ao qual se seguiu uma quinta revisão que ampliou enormemente o número de transtornos patológicos.

Allen Frances alerta que expansão da fronteira psiquiátrica está levando a aumento de diagnóstico e engolindo a normalidade. Em seu livro Saving Normal (inédito no Brasil), ele faz uma autocrítica e questiona o fato de a principal referência acadêmica da psiquiatria contribuir para a crescente medicalização da vida. Leia a seguir a entrevista!
Atualmente os Smartfones já estão muito disseminados, e o sistema operacional Android domina o mercado por sua variedade de aplicativos e valores acessíveis. Abaixo, uma lista de apps que podem ser úteis no contexto clínico da prática de psicólogos e de outros profissionais da saúde. Existem muitos outros aplicativos além dos listados aqui, mas os listados formam a lista dos 10 considerados mais úteis.
  1. 3D Brain: Trás um modelo tridimensional de cérebro, com diversas áreas importantes destacadas e explicadas. É fácil e usar e intuitivo, pode ser útil para ilustrar explicações em psicoeducação.
  2. DSM Reference: Aplicativo gratuito que trás os critérios diagnósticos do DSM-IV-TR para consultas rápidas. Essencial e muito útil. O ícone do aplicativo é meio fora de contexto, mas seu conteúdo é impecável. 
  3. ICD HD 2012: Permite a consulta rápida à CID-10 e à CID-9. Embora existam aplicativos gratuitos para esta finalidade, este tem uma interface adequada.
  4. ODK Collect: Este aplicativo permite a aplicação de questionários e inventários, assim como o armazenamento organizado dos resultados de forma que estes possam ser processados a qualquer momento. Os questionários podem ser criados sob medida para cada situação ou necessidade utilizando alguma das muitas ferramentas disponíveis on-line. Desde prontuários simples e evoluções por meio de escalas, até pesquisas de base populacional, esta é a ferramenta ideal para coleta de dados.
  5. Guia de Bulas: Um compêndio de bulas de medicações, fácil e rápido de consultar. 
  6. Medscape: Aplicativo útil para manter-se atualizado sobre as pesquisas de maior impacto na área clínica. Também trás informações sobre tratamentos e medicações, além de possuir uma ferramenta para verificação de interações medicamentosas.
  7. pSUS (Procedimentos SUS): O aplicativo contém a lista de codificações de procedimentos do SUS, útil para quem trabalha em contextos institucionais, psicossociais e de pesquisa.
  8. Genetics 4 Medics: Trás informações sobre síndromes genéticas, útil para consultas rápidas. Além da descrição das síndromes, trás uma lista de pistas diagnósticas. Também possui links para expandir as informações.
  9. Cognitus DBT Self-Help: É um aplicativo com ferramentas para ajudar na regulação emocional dos pacientes e na eliminação de comportamentos autodestrutivos. Como está em inglês, sua utilidade como ferramenta para os pacientes é bastante limitada, porém é útil para profissionais que queriam conhecer mais sobre a Psicoterapia Dialética-Comportamental.
  10. NICE Guidance: Um guia de boas práticas em contextos psicossociais, institucionais e governamentais pelo National Institute for Health and Clinical Excellence. É interessante para se manter atualizado sobre recomendações de manejo de diversas situações em saúde.
Fonte: Psicoque?
Há muito tempo, o filósofo Descartes acreditava ter alcançado uma das verdades mais fundamentais ao proclamar: "Penso, logo existo." No entanto, será que podemos mesmo equiparar toda a nossa identidade de Ser, ao pensamento? 

Eckart Tolle, autor de "O Poder do Agora", dizia que os pensamentos, as emoções, as percepções sensoriais e tudo o que sentimos formam o conteúdo de nossas vidas, e que tendemos a acreditar que nossa identidade vem do que chamamos de "minha vida". Porém, nós - nossa essência - não é o que acontece na nossa vida, não tem nada a ver com o conteúdo dela. 

O pensamento é apenas mais um dentre os outros sentidos da percepção existentes. Em cada ser humano existe uma dimensão de consciência bem mais profunda do que o pensamento. E não estou falando apenas do inconsciente, que também é uma camada mais profunda além do pensamento consciente. Estou falando do que podemos chamar da essência de quem você é, uma consciência que está por trás, livre de condicionamentos

Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua cabeça que fala o tempo inteiro e pretende ser você, percebe que, de forma inconsciente, você vem se identificando com a correnteza do pensamento. Quando percebe isso, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa que a percebe.

Se você consegue reconhecer, mesmo que esporadicamente, que os pensamentos que passam por sua cabeça são meros pensamentos - que nem sempre são verdade -, pois as vezes pensamos que alguém é de uma forma que ela na verdade não é, assim como os outros constantemente pensam coisas a seu respeito que não condizem com você... Se você conseguir se dar conta dos padrões que se repetem em suas reações mentais e emocionais, é sinal de que essa dimensão de consciência por trás do pensamento está emergindo.

A mente humana tem um imenso desejo de saber, de compreender e de controlar, por isso confundimos opiniões e pontos de vista com a verdade. É preciso ir além dos seus pensamentos para perceber que, ao interpretar "sua vida", ou a vida e o comportamento dos outros, ao julgar qualquer situação, você está expressando apenas um ponto de vista entre muitos outros possíveis. Nossas opiniões e pontos de vista não passam de um amontoado de pensamentos, a realidade é outra coisa. Ela é um todo unificado em que todas as coisas se interligam e nada existe por si só. Pensar fragmenta essa realidade, corta-a e distorce-a em pequenos pedaços, em pequenos conceitos.

Como dizia Tolle, "Qualquer tipo de preconceito mostra que você está identificado com a mente pensante. Mostra que você não está vendo o outro ser humano, está vendo apenas seu conceito sobre aquele ser humano. Reduzir uma pessoa a um conceito já é uma forma de violência." (Tolle, Eckhart. p. 27)

Por isso, vigia teus pensamentos. Pratique como exercício não levar seus pensamentos tão a sério. A corrente do pensamento tem uma enorme força - quase constante - que pode levar você muito facilmente, numa maré de sofrimentos e preocupações desnecessárias. Cada pensamento tem a pretensão de ser extremamente importante pra você, cada pensamento quer sugar sua atenção completamente.

Não encontramos paz reorganizando os fatos de nossas vidas, mas descobrindo quem somos no nível mais profundo. A realização pessoal significa saber quem você é - essencialmente além da superfície do "eu" - além do nome, do tipo físico, da sua história. A mente pensante é uma ferramenta útil e poderosa, mas torna-se muito limitadora quando invade completamente nossas vidas, impedindo-nos de perceber que a mente por si só é apenas um pequeno aspecto da consciência que somos.

E o pensamento é um pequeno aspecto da mente que realiza inúmeros processos sem que precisemos pensar a respeito. Você não precisa pensar para respirar, para se curar e para que o seu corpo funcione corretamente. São todos processos que não precisam passar pelos pensamentos para serem como são.

"A vida da maioria das pessoas é conduzida pelo desejo e pelo medo. O desejo é a necessidade de acrescentar algo a você para ser mais plenamente você mesmo. Todos os medos são medo de perder alguma coisa e, portanto, tornar-se menor, ser menos. Esses dois movimentos nos impedem de perceber que Ser não é algo que possa ser dado ou tirado. O Ser em sua plenitude já está dentro de você. Agora." (Tolle, Eckart. p. 64)

Com que facilidade você fica aprisionado nas armadilhas de seus pensamentos? Quantas vezes se preocupa exageradamente com situações que se resolvem naturalmente? Como dizia um antigo proverbio budista, "Se não tem remédio, porque te queixas? E se tem remédio, porque te queixas?"

Até o tédio pode te ensinar quem você é e quem não é!
Você descobre que não é uma "pessoa entediada". O tédio é simplesmente um movimento de energia condicionada dentro de você. Igualmente, você não é uma pessoa irritada, triste ou medrosa. O tédio, a raiva, a tristeza e o medo não são "seus", não fazem parte da sua pessoa. São estados da mente humana, e por isso, vão e voltam. Observe esse movimento. Nada daquilo que vai e volta é você.
"Estou entediado." Quem sabe disso?
"Estou irritado, triste, com medo." Quem sabe disso?
Você é a pessoa que sabe disso. Você não é seus sentimentos.

O próximo passo na evolução humana é transcender o pensamento. Isso não significa que não devemos mais pensar, mas aprender a utiliza-lo, sem ser dominado por ele.
Não sabe como fazer isso? Não sabe como desligar a voz na sua cabeça? Não consegue silenciá-la? 

Existe uma energia vital que você pode sentir em todo o seu Ser, em cada célula do seu corpo, independente dos seus pensamentos e sentimentos. Sinta essa energia interior do seu corpo, imediatamente o ruído mental diminui. Sinta a energia nas mãos, nos pés, no ventre, no peito. Sinta a vida que você é, a vida que movimenta seu corpo. Medite nessa vida. Dessa forma, o corpo se torna uma porta aberta para uma noção mais profunda da vida que existe debaixo das nossas emoções flutuantes e de nossos pensamentos.

Isabela França

Referências: O Poder do Silêncio, Eckhart Tolle, Editora Sextante, 2005.


A controvérsia sobre a droga da obediência e o chamado TDAH é grande. Por uma série de razões, porém, pouco chega à população. É comum ouvir nas ruas, nas escolas e nas festas infantis que alguma criança é “hiperativa”, já que o diagnóstico e a crença de que a suposta doença possa ser resolvida com uma droga se difundiu na sociedade.

Para uma parcela significativa das pessoas, soa como uma daquelas verdades “científicas” inquestionáveis. Mas na realidade, os questionamentos são muitos. Há quem denuncie que os diagnósticos são mal feitos, levando à prescrição equivocada do medicamento. Há quem defenda que a doença sequer existe – seria uma invenção promovida pelo marketing da indústria farmacêutica.
O que o aumento do consumo da “droga da obediência”, usada para o tratamento do chamado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, revela sobre a medicalização da educação? Um estudo divulgado pela Anvisa deveria ter disparado um alarme dentro das casas e das escolas – e aberto um grande debate no país. A pesquisa mostra que, entre 2009 e 2011, o consumo do metilfenidato, medicamento comercializado no Brasil com os nomes Ritalina e Concerta, aumentou 75% entre crianças e adolescentes na faixa dos 6 aos 16 anos. A droga é usada para combater uma patologia controversa chamada de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

A pesquisa detectou ainda uma variação perturbadora no consumo do remédio: aumenta no segundo semestre do ano e diminui no período das férias escolares. Isso significa que há uma relação direta entre a escola e o uso de uma droga tarja preta, com atuação sobre o sistema nervoso central e criação de dependência física e psíquica. Uma observação: o metilfenidato é conhecido como “a droga da obediência”.
"Permita nos apresentar como Anonymous,
e Anonymous apenas. Nós somos uma ideia.
Uma ideia que não pode ser contida,
perseguida nem aprisionada."
Aquilo que começou como uma brincadeira on-line de jovens anônimos em sites como 4Chan evoluiu para um movimento (h)activista que provou o seu poder enfrentando adversários poderosos como a Igreja da Cientologia, a Sony e o FBI, antes de tomar as ruas e se tornar o movimento Occupy. Em apoio ao Wikileaks, conseguiram travar os sites do Pay Pal e Visa e ofereceram o seu apoio e conhecimento para os jovens da Tunísia, Egito e Irã na Primavera Árabe. Como se auto-intitulam, Anonymous é uma ideia, que representa amplamente o conceito de qualquer e todas as pessoas como um grupo sem líder.

O coletivo Anonymous começou sendo associado ao hacktivismo colaborativo e internacional, de indivíduos não identificados de várias partes do mundo, que atribuíam o rótulo de “anônimos” a si mesmo, por não serem uma organização, nem terem líderes, por falarem “por uma só voz”. Eles realizaram protestos e ações defendendo e promovendo a liberdade na Internet e a liberdade de expressão no geral, combatendo ações de censura, principalmente na internet, mas também na vida real.
No artigo chamado "Em defesa da família tentacular", Maria Rita Kehl questiona se a “degradação social” em que vivemos (delinquência juvenil, violência, drogadições, desorientação dos jovens e etc) é responsabilidade ou não da “dissolução da família” família nuclear “normal”: monogâmica, patriarcal e endogamica.

A autora faz uma análise histórica de como e porque a tendência da sociedade tem sido se afastar cada vez mais deste padrão familiar que as classes medias brasileiras adotaram como ideal...
A história se repete todo ano. No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a oferta de bombons, rosas vermelhas, perfumes e outros presentes considerados “femininos” aumenta consideravelmente. Porém, mais do que uma data comercial, o Dia Internacional da Mulher nasceu como um protesto contra a opressão feminina, proposto em 1910 por Clara Zétkin e Rosa de Luxemburgo, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague.

“A data representa a luta das mulheres por igualdade social, política e no mercado de trabalho, mas acabou sendo comercializada e banalizada. Muitas vezes, as propagandas veiculadas nesse dia acabam sendo extremamente depreciativas e abafam a discussão da desigualdade de gêneros”, atenta Lourdes Bandeira, socióloga da Universidade de Brasília e Secretária-Executiva da Secretaria de Política para as Mulheres.

The Corporation é um documentário canadense de 2003, dirigido e produzido por Mark Achbar e Jennifer Abbott, baseado em roteiro adaptado por Joel Bakan de seu livro The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power (com versão em português: A Corporação: a busca patológica por lucro e poder), foram convidados CEOs, lobistas, gurus, espiões, jogadores, hipotecários, corretores de títulos e estudiosos para revelar o trabalho, curiosidades, impactos controversos e futuros possíveis de quatro grandes corporações.