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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Boa noite!

 

«Noturno» de Chopin, tocado por Wladyslaw Szpilman (1911-2000), imortalizado em O Pianista (de Polanski).

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

In memoriam Jean d'Ormesson

Faleceu em 5 de dezembro passado.

As escolhas musicais de Jean d'Ormesson:


«J'ai souvent dit que j'aime Bach et Offenbach ; l'opérette et les œuvres sacrées se mêlent d'ailleurs dans mes souvenirs d'enfance. Ma mère, fervente catholique, raffolait de la musique légère. Nous vivions en Bavière, où mon père exerçait son activité de diplomate avant l'avènement du nazisme. Je crois encore entendre les chants de Noël qui jouaient un tel rôle en ce temps-là dans la vie des Allemands - comme si le pays, en décembre, se transformait en une gigantesque chorale ! Mais c'est la voix du ténor Richard Tauber, dans Lehar et Benatzky, que j'associe à mes premières émotions au disque. Le goût du chant ne m'a d'ailleurs jamais quitté. J'avoue ne plus écouter Tauber, mais Callas souvent, et Ferrier plus encore.»




«S'il est un compositeur pourtant qui a pris le pas sur tous les autres, c'est Mozart. Pardon si je radote ; j'ai tellement écrit sur cet amour que certains lecteurs vous feront sans doute le reproche de m'y ramener ! Mais il y a une pièce qui est pour moi un pilier du quotidien, tant il est rare que je passe plus d'une semaine sans l'écouter : le Concerto n° 21. Et même un modèle : j'aimerais écrire comme l'Andante. Parce que la légèreté y atteint une profondeur interdite au pompeux. Cette légèreté mélancolique, je l'ai cherchée avec passion, chez les jeunes filles comme en littérature. Il y a quelques mois, j'ai découvert la version de Mitsuko Uchida, qui est celle que j'écoute le plus aujourd'hui. Vous savez, depuis quelques années, la surdité me gagne. Les conversations face à face ne me posent pas de problème, ni les sons amplifiés. Mais les salles de spectacle ne me conviennent plus. Alors je lis le théâtre, et j'écoute la musique au disque.»




«Du reste, je ne me suis pas tant lié aux artistes au cours de ma vie. Contrairement à ce que certains peuvent croire, je suis un solitaire. Très peu de vraies amitiés m'ont accompagné. Il en est une pourtant dont je suis infiniment reconnaissant, c'est celle d'Arthur Rubinstein. Je l'ai aimé à la folie ; il me faisait tellement rire ! On sait quel magnifique imitateur il pouvait être, mais ce don allait bien au-delà de la simple drôlerie. Il suffit d'écouter l'extraordinaire interprète de Chopin qu'il fut pour le comprendre. Rubinstein était un perturbateur, un homme en rupture des conventions formelles. Ses pirouettes châtiaient la fatuité, ses réparties en décalage par rapport au raisonnement ordinaire en soulignaient la vacuité. Comme Einstein, il était de ces esprits auxquels le réel apparaît sous des angles inaccessibles aux simples mortels.»



Textos transcritos da revista Diapason, jan. 2015

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Boa noite!

Chopin tocando piano no palácio berlinense do príncipe Radzwill. 
Pintura de Henryk Siemiradzki, 1887

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Um jovem grande intérprete de Chopin

Rafal Blechacz é um jovem pianista que nasceu em  Nakło nad Notecią, na Polónia em 30 de Junho de 1985. Venceu a décima quinta edição da Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin. No dia 21 de Outubro de 2005, tornou-se no único vencedor de todos os cinco primeiros prémios desse concurso, conseguindo o Primeiro Prémio e os prémios de melhor interpretação de polonaise, mazurca, sonata e concerto.(in Wikipédia) É editado pela Deutsche Grammophon

in Wikipédia

sábado, 6 de julho de 2013

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Na Gulbenkian...



...toca esta noite outra vez Boris Berezovsky, estes Estudos de execução transcendental de Lizst e também peças de Chopin.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Boa noite!


Uns amigos brasileiros enviaram-me hoje um CD de Duetos, de Chico Buarque. Apesar de o disco ser de 2002, não o conhecia.
Aqui fica este Seu Chopin, desculpe, um dueto com Johnny Alf, para o Jad que ontem colocou um Prelúdio do músico polaco.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Horowitz para Gastão Cruz que termina assim o seu poema!

Não conheço pessoalmente Gastão Cruz, tenho lido alguma poesia e este poema fez-me viajar até ao instrumento musical que mais me encanta.
Não o quis colocar com a última homenagem do poeta - Arturo Benedetti Michelangeli- por isso aqui estão duas interpretações magníficas!
x
Vladimir Horowitz Third movement of Beethoven´s Sonata op 27 Nº2 "Moonlight"


Já tinha colocado esta balada mas é tão bela que a junto para agradecer o Sol que nos acorda!

Vladimir Horowitz, Chopin's Ballade nº 1

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Alguns pianistas - Gastão Cruz, II.

(...)
x
Sviatoslav Richter imitava
o rigor da poesia ou da leitura
que dela fazem os que lêem nela
do universo a explosão futura:
xx
em cada nota morre o universo
tal como em cada sílaba
da poesia, por isso ele tocava
em sala escura
x
e uma pequena luz mostrava a pauta
somente, para que não se perdesse
nenhum quinto de som, sua vogal,
e, ele e o público, nada os distraísse
x
(...)

Gastão Cruz, Escarpas, Lisboa: Assírio & Alvim, 2010, p. 66
x
Chopin Etude Op. 25 No.11 "Winter Wind


Prokofiev's piano concerto no. 5 /FRAGMENT/

segunda-feira, 29 de março de 2010

Valses de Frédéric Chopin


Esta noite consegui encontrar a calma depois de escutar o disco em que Alexandre Tharaud toca as Valsas de Frédéric Chopin (incluindo uma variação de Frédéric Mompou).
Foi uma oferta que me fizeram no dia do bicentenário da Morte de Chopin.
OBRIGADO

quarta-feira, 17 de março de 2010

A Última Valsa de Chopin...

Eugène Delacroix, Chopin, 1838

Óleo sobre tela, 46 x 38 cm, Museu do Louvre, Paris

Dentro do espírito das comemorações de Chopin decidi comprar, o livro de José Jorge Letria: A última Valsa de Chopin, a vida, o amor, a música, com prefácio do maestro António Vitorino D’ Almeida.
No início estranha-se a narrativa mas, a pouco e pouco aderimos ao estilo de Letria e à atmosfera por ele criada. A única crítica que faço é que os trechos do compositor não estão remetidos para a respectiva bibliografia apresentada.

O maestro Vitorino D’ Almeida escreveu:
“Trata-se de uma biografia original e a vários títulos notável, um diálogo íntimo entre o biógrafo e o biografado, e essas páginas revelam-se necessárias ou mesmo indispensáveis – o que é tanto mais de assinalar quanto também se torna imperioso confessar que a sua leitura se inicia condicionada pela ideia de que já se teria dito e escrito tudo, ou quase tudo, sobre Chopin”

“No fundo, sempre foste capaz de descobrir música em tudo o que existe fora do estrito território da música, até no rumor do vento e na cadência rimada de um poema de amor. Por isso as tuas peças são tantas vezes líricas, cantantes e doces, e outras vezes tempestuosas, arrebatadas, brutais. É assim a lava desse vulcão que te percorre por dentro e te deixa no rosto esse ar sofrido, mal dormido, desassossegado, de verdadeiro herói romântico”.

José Jorge Letria, A última valsa de Chopin, a vida, o amor, a música, Lisboa. Oficina do Livro, Fevereiro de 2010, p.50

Não sei se esta foi a última valsa mas gosto desta interpretação:

Arthur Rubinstein - Frederic Chopin: Waltz No.2 in A Minor


segunda-feira, 1 de março de 2010

Boa noite!


No Conservatório de Moscovo, 1964.

xxxxx(Um nocturno de Chopin tocado por Rubinstein, no Teatro Tivoli.)

Na borda do poço
a ave fechou as asas,
apertou-as mais ao corpo
e num suicídio de folha seca
deixou-se cair
- âncora de outros portos.

De manhã
na água que o sol acordou mais fria
o silêncio sabia
a cantos de pássaros mortos.

José Gomes Ferreira
In: Poeta militante. Lisboa: Círculo de Leitores, 2004, vol. 2, p. 335

Acabei de ver...


José Jorge Letria - A última valsa de Chopin.
Lisboa: Oficina do Livro, 2010
€13,00