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terça-feira, 29 de novembro de 2022

Canecas chinesas da coleção Sapientia


Uma exposição na Casa-Museu Medeiros e Almeida que apresenta uma coleção privada de mais de 300 canecas de porcelana da China em diálogo com o núcleo de porcelanas de exportação das dinastias Ming e Qing do Museu.
A ver até 25 de março de 2023.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Exposição de Cartazes da Propaganda Chinesa

Deve ser uma amostragem de uma exposição que esteve há anos no Museu do Oriente. Aconselho a quem não viu a exposição em Lisboa.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Guerreiros de Xian

As esculturas eram originalmente pintadas com cores vivas. Hoje restam apenas algumas com umas cores muito pálidas.

Quando um grupo de agricultores começou a escavar à procura de água em Xian, na China, deparou-se com uma imensidão de figuras de terracota que estavam no interior do mausoléu de Qin Shi Huang, primeiro imperador da China. A descoberta aconteceu em 1974 e as escavações que se seguiram desenterraram cerca de 8000 guerreiros, cavalos, armas e carruagens. 
A exposição Terracotta Army, Guerreiros de Xian com réplicas destas figuras de terracota está na Cordoaria Nacional  até 10 de setembro.
Há uns anos vi esta exposição, ou similar, na falecida Pinacoteca de Paris. Voltei agora a vê-la.


domingo, 30 de julho de 2017

Terracotta Army, Guerreiros de Xian


Quando um grupo de agricultores começou a escavar à procura de água em Xian deparou-se com uma imensidão de figuras de terracota que estavam no interior do mausoléu de Qin Shi Huang, primeiro imperador da China. A descoberta aconteceu em 1974 e as escavações que se seguiram desenterraram guerreiros, cavalos, armas e carruagens. A exposição Terracotta Army, Guerreiros de Xian já percorreu vários pontos do mundo com 150 réplicas em tamanho real e pode ser vista em Lisboa até 30 de setembro. 
Na Cordoaria Nacional poderão ser vistos os guerreiros criados a partir da obra original - cujas escavações ainda continuam, apesar de já terem sido descobertas cerca de oito mil figuras com feições, penteados e outras características muito diferentes - e ainda a reprodução do fosso. Para perceber melhor esta importante descoberta arqueológica, há também um documentário. 
Fonte: https://nit.pt/coolt/teatro-e-exposicoes/exercito-terracota-xian-lisboa

Vi esta exposição, ou semelhante, há anos na defunta Pinacoteca de Paris e espero ir um dia destes até à Cordoaria.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Marcadores de livros - 626

Não sei se esta pintura chinesa é um marcador, mas pode servir como tal. Ou poderia...
Umas lindas frutas que agradeço à Sandra que mas enviou. :)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Um quadro por dia - 325


Este grande pedaço do sexto rolo de pintura assinado Wang Hui ( 1632-1717 ) representa a célebre viagem de inspecção do Imperador Kangxi ao Sul da China . Provém da colecção de arte chinesa dos norte-americanos Roy e Marilyn Papp, e foi vendido na Sotheby's de Nova Iorque a 14 de Setembro pelo equivalente a 8,5 milhões de euros .

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Números


6 292 000

euros, o valor alcançado por estas três esculturas de Buda, provenientes da China, em bronze dourado do século XV, dinastia Ming , comprovando o facto de que a arte chinesa continua na crista da onda .

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Um biombo do Museu do Oriente

 
Biombo, China, séculos XVII-XVIII
A Virgem, Santa Ana e São Joaquim
Três músicos celebrando o nascimento de Cristo.

São Mateus e São Martinho

As fotos estão um bocado ordinárias, mas foi o que consegui. O museu é um bocado escuro.
Volto sempre a este museu com grande prazer.

domingo, 24 de agosto de 2014

Vidros Pintados


«A produção de vidro e espelho pintado terá sido introduzida na China pelo missionário jesuíta G. Castiglioni (1688-1766) que, em 1715, chega a Pequim e se torna pintor da corte imperial, nomeadamente do imperador Qianlong (1736-1795), um grande promotor das artes. 
As lâminas de vidro e espelho eram produzidas na Europa – nomeadamente em Inglaterra - sendo enviadas para os ateliers de Cantão na China onde eram pintadas, após o que regressavam ao mercado ocidental. A maior parte das pinturas era posteriormente emoldurada no destino, nomeadamente no estilo rococó em voga na época, se bem que também existem molduras de construção chinesa. 
Esta técnica da pintura a óleo destaca-se pela dificuldade já que o vidro era pintado – a pincel - pelo avesso, implicando da parte do artista um exercício de grande perícia mental e técnica. Destinada, na sua maior parte, ao ocidente, esta produção insere-se no âmbito do gosto vigente desde meados do século XVII por produtos de inspiração oriental. As temáticas abordadas dividem-se em cópias de estampas ocidentais reproduzidas – na maior parte das vezes – com grande perícia, não sem denunciar a 'mão chinesa' e em temáticas variadas do léxico decorativo chinês como batalhas, paisagens e cenas do quotidiano, se bem que despidas do carregado simbolismo chinês. 
A coleção de Duarte Pinto Coelho (1923-2010), aqui exposta ao público pela primeira vez, destaca-se pela quantidade, variedade e qualidade das obras, constituindo um núcleo único no seu género. Entre as obras destinadas ao mercado interno (sala 1), são de destacar, pela excelência, a pintura de grandes dimensões representando a deusa taoista Xi Wang Mu e, pela curiosidade, o núcleo de obras destinadas às paredes dos prostíbulos chineses, representando cortesãs. Das pinturas para o mercado europeu (sala 2), destacam-se os retratos 'à inglesa', a cena copiada de uma estampa de Rubens bem como as duas pinturas dedicadas às aventuras de D. Quixote e Sancho Pança.» (Maria Bruges Mayer)
Esta exposição está na Casa de Duarte Pinto Coelho, em Cascais, junto ao Parque Marechal Carmona.

Para uma veraneante, em Cascais.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Leituras no Metro - 120


Camilo Pessanha e a escrita chinesa

Camilo Pessanha profere uma conferência no Grémio Militar de Macau, em 28 de maio de 1910, a qual é relatada pelo jornal A Verdade (Macau, 2 jun. 1910):
«Mostrou como a língua chinesa falada, tendo-se conservado monossilábica, ao contrário de todas as outras, atingiu, não obstante, um grau de cultura suficiente para poder traduzir com precisão e clareza as mais complexas noções de ciência contemporânea, lucrando ainda, em se ter conservado monossilábica, o ser enriquecida com um elemento prosódico, os tons, que não tem correspondente em nenhuma outra e é de um alto valor oratório e poético; e como a escrita, tendo-se conservado fundamentalmente hieroglífica, quando a de todo o resto do mundo é fonética desde o tempo dos Fenícios, e constando de mais de duzentos mil caracteres, não só é relativamente fácil para a memória dos chineses, especialmente treinada na fixação dessas grafias, mas ainda deu origem a uma caligrafia que é verdadeira arte, realizando a beleza plástica e interpretando e comunicando emoções, - arte cuja existência, nós, os europeus, mal podemos compreender por ser incompatível com a nossa escritura fonética. […] Ocupando-se especialmente da estética, referiu-se ás brilhantes qualidades artísticas naturais da raça chinesa: a vivacidade de imaginação, a perspicácia de intuição do pitoresco, o equilibrado sentimento da composição, o enternecido amor da natureza. Mostrou, porém, como, não obstante esses dotes naturais, os chineses não conseguiram levantar o seu espírito até à noção de arte pura ou arte filosófica: a sua arte é apenas decorativa ou de aplicação. A sua escultura não é estátua: é ícone, ou alfaia, ou bibelot. A sua pintura é mera decoração mural.»

De uma conferência de Camilo Pessanha sobre literatura chinesa, relatada pelo próprio no jornal O Progresso (Macau, 21 mar. 1915):
«[…] natureza ideográfica dos caracteres e o seu consequente grande poder de evocação visual; o intrínseco valor estético desses caracteres – cada um dos quais é fundamentalmente um desenho  estilizado do mais puro gosto e do melhor efeito decorativo; e a euritmia musical da frase escrita, na sua transliteração prosódica, que, pela sábia valorização dos tons , é mais rica, mais expressiva e mais perfeita na literatura chinesa do que o de nenhuma métrica europeia, ao mesmo tempo que elemento essencial de toda a composição literária chinesa, seja qual for o género a que esta pertença.»
(Cit. por Daniel Pires in Camilo Pessanha - Correspondência, dedicatórias e outros textos. Lisboa: BNP; Campinas: Unicamp, 2012, p. 59, 66)

Algumas as peças de arte chinesa, da coleção que Camilo Pessanha ofereceu ao Estado português. Bem se podia fazer uma exposição dessa coleção que me parece estar disseminada por vários museus. Aliás, a aceitação dessa oferta foi cheia de vicissitudes. José de Figueiredo, na época diretor do MNAA, dizia que ela não tinha dignidade para integrar um museu nacional.
Vasos com tampas decorados a cinco cores. ca 1640, reinado Chongzhen, dinastia Ming
Prato em porcelana chinesa de exportação (Companhia das Índias), decorado em esmaltes da paleta Família Rosa, ca 1730, reinado Yongzhen, dinastia Qing

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lá fora : Do chá e sua história


A milenar cultura do chá, nascida na China, invocada no Musée Guimet, o museu da arte asiática de Paris, através da mostra dos recipientes cerâmicos e de porcelana, dos vários processos de preparação da bebida, da arte associada ao seu consumo.

Até 7 de Janeiro de 2013.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Um quadro por dia - 150

Zao Wou Ki ( 1921- ), Nu et tapis jaune, 1953, óleo sobre tela, 73x54cm, col.part.

É vendido hoje na Sotheby's de Hong Kong um dos raros nús que sobrevivem de Wou Ki, refugiado em França desde 1948 e muito influenciado por Paul Klee aquando da feitura desta obra, já que muita da produção figurativa que marcou o início da sua carreira foi destruída durante a Revolução Cultural.
Base de licitação: 185.000-286.000 euros.

sábado, 4 de julho de 2009

Lá fora - 42 : Um museu presidencial

Continuamos em França neste roteiro de exposições, que obedece acima de tudo a um critério pessoal: apresento aquelas que eu gostaria de ver, bem como outras que sei serem do agrado dos colegas aqui do blogue e de alguns leitores que conheço pessoalmente. Mas, para não ser sempre Paris, hoje vamos a Sarran, no dep. de Corréze. É em Sarran que está sediado um museu que me interessa sobretudo pelo exemplo que poderá ser seguido por outros homens públicos.
Falo do museu criado pelo ex-presidente francês Jacques Chirac, que alberga uma colecção de 5.000 objectos, dos quais 2.000 livros, objectos que lhe foram oferecidos durante o exercício das suas funções. São também quadros, esculturas, miniaturas e trajes. Desta colecção foram escolhidos 15o objectos mais representativos para formarem a exposição permanente.



Além da exposição permanente, o museu Chirac organiza exposições temporárias, estando patente, o que não surpreende dadas as predilecções de Chirac por Arte Chinesa, uma exposição de cerâmica antiga chinesa. Trata-se de 65 cerâmicas provenientes da mais importante colecção privada de arte chinesa do mundo, pertencente a dois irmãos suiços que se escondem sob o pseudónimo Meiyintang.

Além das exposições, o museu Chirac conta com uma biblioteca de 10.000 volumes, que compreende alguns milhares pertencente à colecção presidencial, outros adquiridos e outros depositados por bibliotecas municipais da região; bem como outros equipamentos ( loja, auditório, etc) .


- Trésors de la collection Meiyintang, Musée du Présidente Jacques Chirac, até 11 de Novembro.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Lá fora - 33 : Pintura chinesa

Tinha decidido "fugir" de Paris nesta série Lá fora, mas hoje volto em razão de uma visita inesperada de um querido amigo à Cidade-Luz. Não sei se ele gosta de pintura chinesa, mas dizem-me que esta exposição vale a pena. Trata-se de Six siècles de peintures chinoises, no Museu Cernuschi, o museu de arte chinesa de Paris, com 120 telas datadas do período Ming até 1911, e entre estas a famosa colecção trazida da China pelo próprio Henri Cernuschi em 1873, agora exposta pela primeira vez.



- Six siècles de peintures chinoises, Musée Cernuschi, 7, Avenue Velazquez, até 28 de Junho.



Para saber mais : http://www.cernuschi.paris.fr/