Cartaz para o Teatro Apolo, 1914
«Sou modernista!», afirmo António Soares em 1914 ao recusar expor no I Salão dos Humoristas. Juntou-se a esse grupo no II Salão mas manteve-se modernista convicto e ativo pelo menos até aos anos 1930. Foi precisamente entre essas datas que produziu grande parte das suas obras para palco. António Soares foi um dos mais destacados artistas plásticos a protagonizar a transformação da cenografia nos palcos portugueses.
A exposição Entr’acto modernista: o teatro e a dança na obra de António Soares apresenta 158 obras das mais importantes que António Soares realizou para teatro e para dança: maquetas de cenário, figurinos, retratos, cartazes e desenhos.
A exposição pode ser vista até 31 de dezembro no Museu Nacional do Teatro e da Dança.
António Soares - Mulher e irmã do autor, 1933
A mulher do pintor, Maria Germana, foi bailarina.
António Soares - Lea Niako, 1928
À esq., cartaz para a peça Flor da Rua, Teatro Avenida, 1913.
No Dia Internacional dos Museus.