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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Auto-retrato(s) - 264

António Soares - Autorretrato, ca 1930
Lisboa, MNAC

Este quadro que eu (acho que) não conhecia está na exposição O Poder da Imagem que está no MNAC até março. Vale muito a pena.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Entr’acto modernista: o teatro e a dança na obra de António Soares

Cartaz para o Teatro Apolo, 1914

«Sou modernista!», afirmo António Soares em 1914 ao recusar expor no I Salão dos Humoristas. Juntou-se a esse grupo no II Salão mas manteve-se modernista convicto e ativo pelo menos até aos anos 1930. Foi precisamente entre essas datas que produziu grande parte das suas obras para palco. António Soares foi um dos mais destacados artistas plásticos a protagonizar a transformação da cenografia nos palcos portugueses.
A exposição Entr’acto modernista: o teatro e a dança na obra de António Soares apresenta 158 obras das mais importantes que António Soares realizou para teatro e para dança: maquetas de cenário, figurinos, retratos, cartazes e desenhos. 
A exposição pode ser vista até 31 de dezembro no Museu Nacional do Teatro e da Dança.

António Soares - Mulher e irmã do autor, 1933
A mulher do pintor, Maria Germana, foi bailarina.
António Soares - Lea Niako, 1928
À esq., cartaz para a peça Flor da Rua, Teatro Avenida, 1913.

No Dia Internacional dos Museus.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Parabéns, Luisa!

António Soares - Na esplanada do Café des Plaires, 1920-1930
Lisboa, MNAC

«Pintura da primeira fase da obra do artista, impõe com grande espontaneidade os valores modernos a par da mundanidade cosmopolita e estilizada do ambiente francês da época. Entre estes dois limites joga-se o melhor da obra de António Soares. A cor é ácida, sobretudo nos verdes, dada por planos abstractos que tornam o fundo participante. A planificação da figura é absoluta e recusa a definição de contorno deixando transparecer sob o arrastamento do pincel o cru da tela. Ao sintetismo com que é apontada a rapariga sobrepõem-se alguns detalhes que a caracterizam dentro do gosto dos anos 20: o chapéu de aba curta revirada, o cabelo à garçonnette, a écharpe e o vestido negro decotado, ou o cigarro na boca finamente delineada num rosto anónimo, recusa o retrato e sobrepõe-lhe o estilo vamp do manequim como identidade. O braço, que apoia na mesa e segura a chávena, não está isento de uma certa ironia que o artista praticou e expôs nas Exposições dos Humoristas. É então no quadro deste entendimento frívolo e enquanto estilo, servido por uma delicadíssima sensibilidade, que o Modernismo da cena é assimilado ao voluptuoso «espírito da época» e nele se detém.»
Pedro Lapa


Um dia feliz!

domingo, 19 de agosto de 2012

Um café no Chiado

António Soares (1894-1978) - Na esplanada do Café des Plaires
Óleo sobre tela, ca.1925
Lisboa, MNAC-Museu do Chiado

Acho que já coloquei este quadro de António Soares, mas volta novamente ao blogue.