"É MUITO DIFÍCIL QUE NÃO SENDO HONRADOS OS PRINCIPAIS CIDADÃOS DE UM ESTADO, OS OUTROS QUEIRAM SER HOMENS DE BEM; QUE AQUELES ENGANEM E ESTES SE CONFORMEM COM SER ENGANADOS." MONTESQUIEU, De l'Esprit des Lois,I:III,5
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domingo, 1 de janeiro de 2012
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
O Verdadeiro Choque Tecnológico...
MAI promete multas em casa 5 dias após a infracção TSF
Afinal alguém tem de pagar os blindados e os mais 500 milhões que vão enfiar no poço sem fundo...
Já que a empresa na hora não encheu os cofres do estado, talvez a multa na hora dê uma ajuda...
sábado, 18 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Antecipação de Dividendos aos Professores
Professores. Mais exames para corrigir mas agora a zero euros.
A grande mudança vai pesar sobretudo no bolso dos professores já que a tarefa deixa de ser remunerada e as despesas com as deslocações para levantar os exames assumidas pelo próprio professor. i
sábado, 6 de novembro de 2010
Visite a Patagónia. Pergunte-lhe Como...
Contribuintes pagam viagem de governante à Patagónia.
Deslocação decorreu no final de Março de 2010. Marcos Perestrello esteve uma semana na Patagónia. Ministério diz que ele foi encorajar marinheiros da ‘Sagres’. CM
Vamos todos encorajar os marinheiros da Sagres, da Super Bock e da Cergal, durante uma semana... Será que o programa/agendamento da visita está disponível???
sábado, 17 de julho de 2010
É Antes de Nascer que os Portugueses se Devem Começar a Habituar...
A criação de uma Conta Poupança Futuro foi tornada pública com toda a pompa e circunstância no dia 29 de Julho de 2009, pela voz do primeiro-ministro que, no decorrer de um debate quinzenal, prometeu um cheque de 200 euros pelo nascimento de cada bebé. Isto, se o PS conquistasse a vitória nas Legislativas, frisou. Esta foi inclusive uma das bandeiras em destaque na campanha dos socialistas. CM
Para que não sobrem dúvidas, é bom que os portugueses se habituem, mesmo antes de nascer, de que as promessas dos políticos têm a validade de campanha eleitoral... Já não bastava mentir aos já nascidos, Sócrates conseguiu a proeza de mentir àqueles que ainda nem sequer tinham nascido... Esses poderão dizer: ainda andava no ventre de minha mãe e já era enganado pelos nossos políticos...
Nestes casos é sempre bom lembrar os poetas:
Não se nasce impunemente nas praias de Portugal.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Em Vez de Vuvuzelas Usem Torres de Belém ou Outros Monumentos Nacionais...
Hoje, no dia em que Portugal só não pode enfiar as vuvuzelas no lixo, de onde nunca deveriam ter saído, porque vai ter que continuar a levar com as dos muitos brasileiros que por cá andam, chegou mais uma boa notícia: Massino Tartaglia foi absolvido por ter feito o que milhões de pessoas gostariam de fazer, isto é, atirar com uma Torre de Belém aos cornos do sócrates italiano. TSF
Abriu-se, pois, jurisprudência internacional para atirar Torres de Belém aos cornos de todos os políticos que para aí andam a imbecilizarem-nos, enquanto enchem os seus bolsos e os dos amigos. Aliás, como podem ver aqui, o homem do sotaque labrêgo que defende que a nossa justiça é melhor que a europeia, o que desde logo o torna um excelente alvo para uma Torre de Belém, parece ser dessa opinião. Portanto, que se invista a sério na produção nacional de Torres de Belém para atirar ao focinho daqueles que constituem a corja que nos engana. Como já havia defendido noutro post, para não ferir regionalismos, sou da opinião que o pessoal do Norte utilize Torres dos Clérigos, Mosteiros da Batalha, Sés de Braga, etc. Tudo serve, desde que sejam objectos pesados, bicudos e que sirvam para atirar aos focinhos de boliqueime, vilares de maçadas e tanta outra merda que para aí anda.
Fogo à peça... Que as vuvuzelas dêm lugar a monumentos históricos de arremesso, talvez com uns focinhos amolgados isto comece a melhorar... Ide e atirai com pontaria!
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Justiça portuguesa,
Massimo Tataglia,
torre belém
terça-feira, 25 de maio de 2010
Talvez Porque Nem Todos São Portugueses...
O risco da dívida portuguesa é o quarto que mais sobe no mundo esta manhã, colocando Portugal na sexta posição da tabela mundial dos países com maior risco de incumprimento, de acordo com os dados da agência de informação financeira Bloomberg. Aqui
TALVEZ PORQUE...
Apesar de estar prevista uma redução de 5% nos salários dos deputados, o orçamento do Parlamento para 2010 prevê aumentos significativos face a 2009. Entre outras, são aumentadas as verbas para transporte, deslocação dos deputados, despesas com seminários, exposições e similares, artigos honoríficos e de decoração do Parlamento, escreve o Correio da Manhã.
Só a rubrica ‘outros trabalhos especializados’, explica o CM, vai receber mais meio milhão de euros do que em 2009. O subsídio de reintegração dos deputados cresceu para mais de um milhão de euros em 2010.
Também os partidos políticos parecem passar ao lado da crise, recebendo 16,9 milhões de subvenções e 73,7 milhões para campanhas eleitorais. Aqui
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Dúvida Estúpida?
Olhem lá, este não é do gang do Zé do Telhado? Julga que eu me esqueci?
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Quem não deve, não teme...
Porque não fazer um balanço verdadeiro das contas públicas antes das eleições? Afinal, parece ser a altura ideal, não é só apresentar milhões e promessas de milhões, realidades douradas e ilhas paradisíacas, mas sim mostrar para que serviu, preto no branco, o aperto de cinto que nos pediram... O quê que receiam mostrar? Porquê fugir com o rabo à seringa? Serão os resultados tão diferentes do que nos apregoam? Vamos aferir os resultados, para podermos avaliar se os objectivos foram cumpridos ou não...
terça-feira, 30 de junho de 2009
É Melhor Ler as Letras Pequeninas...
Um governo a prazo, num país a prazo e com um povo cada vez mais a prazo a única coisa sensata a fazer é adiar as asneiras colossais para os senhores que se seguem poderem ter algumas para fazer... Contudo, claro que sei que isto é eleitoralismo do mais ordinário, convinha que lessem os pré-acordos que ficam feitos, as letras pequeninas, com as indeminizações e compensações a pagar depois... Já estamos escaldados, já não é novo... Por isso, antes de respirarem de alívio leiam bem as letras pequeninas, pois, quase sempre, o que parece não é.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Voltar a Creditar?
Previsões da OCDE.
Portugal recua 4,5 por cento em 2009 e desemprego atinge os 11,2 por cento em 2010.
CM
Portugal recua 4,5 por cento em 2009 e desemprego atinge os 11,2 por cento em 2010.
Vamos a mais 4 anos de sacrifícios para combater o deficit, o desemprego, e tudo o que havia de mau? Mais 4 anos a encher a pança a banqueiros, a políticos corruptos e a tudo o que é agiota e vigarista neste país?
O ex-secretário de Estado Rui Gonçalves recebeu competência delegada por José Sócrates neste processo. Primeiro chumbou, de forma “estratégica”, admitem investigadores, e depois aprovou.
CM
Arguido no caso Freeport.
Carlos Guerra sai do Ministério da Agricultura e Sócrates desmente ministro.
Carlos Guerra sai do Ministério da Agricultura e Sócrates desmente ministro.
Ler notícias mete nojo...
Nós, Europeus, vamos continuar a lutar pela convergência com o Togo, o Burkina Faso e o Burundi?
Vamos embora... Venham mais quatro, de uma assentada que eu pago já...
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Portugal e o Futuro Previsível...
Já se antecipam políticas mais fortes de contenção para depois da crise.
Talvez seja tempo de parar para reflectir e, fazer isso, parece-me passar por conseguir conter o ímpeto de final de mandato, os últimos dias do consulado totalitário de Sócrates em que, parece rezar a história, apenas ele ficará a ganhar. Nessa medida os grandes investimentos do TGV e do novo aeroporto parecem-me obras faraónicas a realizar num país que em vez de faraós só tem múmias, secas e maltratadas, às quais já pouco ou nada se conseguirá espremer… Confesso que não sei como o fazer, mas parece-me certo que, a bem do nosso futuro próximo, isso tem que ser travado. Se os fins de mandato são sempre épocas negras, algo me diz que estes três de 2009 poderão ser trágicos e, mesmo, irremediáveis.
Na educação, o meu ramo de actividade pelo que o conheço bem, estes quatro anos representarão um retrocesso com consequências a pagar em tempo que não prevejo inferior a uma década. Já por aqui o escrevi que, por exemplo, os cursos do ensino profissional são uma verdadeira bomba ao retardador. O português vulgar, crédulo até limites aflitivos que raiam a imbecilidade, ouve umas baboseiras que mentes perversas lhe vendem e acredita piamente nelas. Porém, em breve, começará gradualmente a perceber que foi enganado, quando os seus filhos concluírem a frequência do 12ºano dos cursos profissionais e os pais verificarem que os módulos que o compõem ficaram, na sua maioria, por fazer… Os pais ainda não conseguiram perceber, sobretudo porque lhes foi ocultado e não têm conhecimentos para o compreenderem, que num sistema destes se passa o ano, única preocupação do encarregado de educação luso, mas que os módulos, isto é, a componente curricular que confere o diploma, fica por fazer, pelo que a seu tempo descobrirão que a ‘escola’ e os professores (é isso que pensarão) os andaram a enganar três anos… Então o meu filho passou sempre e não tem nada ou quase nada feito? Fui enganado! Ele chumbou sempre dizendo-me que tinha passado… E passou, só que sem nada concluído, pelo que se deverá ter que arrastar mais três anos para tentar fazer o que deveria ter feito e, levianamente, não fez…
Os resultados aparecerão nas estatísticas como se tenham vivido anos de ouro, mas a realidade é que, fora essa pintura dourada, se trata de chumbo puro e não de ouro…
Vai ser o bom e o bonito… Chamemos-lhe o TGV da educação, irá muito depressa mas deixará os passageiros pelo caminho e não levará a lugar nenhum, a não ser à miséria e ao desespero em que todo o resto da sociedade portuguesa estará mergulhada.
Talvez seja tempo de parar para reflectir e, fazer isso, parece-me passar por conseguir conter o ímpeto de final de mandato, os últimos dias do consulado totalitário de Sócrates em que, parece rezar a história, apenas ele ficará a ganhar. Nessa medida os grandes investimentos do TGV e do novo aeroporto parecem-me obras faraónicas a realizar num país que em vez de faraós só tem múmias, secas e maltratadas, às quais já pouco ou nada se conseguirá espremer… Confesso que não sei como o fazer, mas parece-me certo que, a bem do nosso futuro próximo, isso tem que ser travado. Se os fins de mandato são sempre épocas negras, algo me diz que estes três de 2009 poderão ser trágicos e, mesmo, irremediáveis.
Na educação, o meu ramo de actividade pelo que o conheço bem, estes quatro anos representarão um retrocesso com consequências a pagar em tempo que não prevejo inferior a uma década. Já por aqui o escrevi que, por exemplo, os cursos do ensino profissional são uma verdadeira bomba ao retardador. O português vulgar, crédulo até limites aflitivos que raiam a imbecilidade, ouve umas baboseiras que mentes perversas lhe vendem e acredita piamente nelas. Porém, em breve, começará gradualmente a perceber que foi enganado, quando os seus filhos concluírem a frequência do 12ºano dos cursos profissionais e os pais verificarem que os módulos que o compõem ficaram, na sua maioria, por fazer… Os pais ainda não conseguiram perceber, sobretudo porque lhes foi ocultado e não têm conhecimentos para o compreenderem, que num sistema destes se passa o ano, única preocupação do encarregado de educação luso, mas que os módulos, isto é, a componente curricular que confere o diploma, fica por fazer, pelo que a seu tempo descobrirão que a ‘escola’ e os professores (é isso que pensarão) os andaram a enganar três anos… Então o meu filho passou sempre e não tem nada ou quase nada feito? Fui enganado! Ele chumbou sempre dizendo-me que tinha passado… E passou, só que sem nada concluído, pelo que se deverá ter que arrastar mais três anos para tentar fazer o que deveria ter feito e, levianamente, não fez…
Os resultados aparecerão nas estatísticas como se tenham vivido anos de ouro, mas a realidade é que, fora essa pintura dourada, se trata de chumbo puro e não de ouro…
Vai ser o bom e o bonito… Chamemos-lhe o TGV da educação, irá muito depressa mas deixará os passageiros pelo caminho e não levará a lugar nenhum, a não ser à miséria e ao desespero em que todo o resto da sociedade portuguesa estará mergulhada.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Um Falso Problema...
Professores apelam ao apoio da opinião pública para a sua luta.
O que é a opinião pública? Creio que esta é a maior questão que se pode levantar a este respeito… Pois bem, a opinião pública não existe, pelo que não devemos contar com algo inexistente.
O que existe são os mais diversos conjuntos de pessoas que poderíamos enquadrar em alguns grandes grupos o maior dos quais é, em Portugal, o que pura e simplesmente não lê, não ouve e não pensa senão em como abotoar os botões da frente da sua camisa… Querem lá saber dos professores, da educação ou da escola… São coisas que lhes são estranhas, distantes e aborrecidas pois não as entendem.
Um segundo grande grupo, que igualmente não lê nem compreende nada do que se trata, preocupa-se apenas em que os filhos vão para a escola, para eles poderem ir trabalhar. Desde que isto funcione, tudo está bem.
Depois vem o grupo dos ressabiados da escola, aqueles cuja experiência escolar foi traumatizante e que guardam, desde essa altura, um surdo rancor a tudo o que é professor. Eles representam o seu fracasso e o seu arqui-inimigo, também não lêem, nada percebem do assunto, mas estão sempre prontos a atacá-los. Ou porque não fazem nenhum, ou porque ganham muito, ou porque eles é que sabem o que é a vida, ou porque ouviram um palerma qualquer na televisão a soltar umas atoardas e, a partir daí, consideram-se tão especialistas como se consideram sábios em futebol e tácticas futebolísticas…
Segue-se o grupo, cada vez mais alargado, dos subsídio-dependentes, para quem a escola é para os servir a si e aos seus muitos subsídios que por lá andam a fazer o que os pais fazem cá fora, isto é, a dar cabo de tudo. O estado é para eles um mistério que lhes dá muitas coisas e que eles acham sempre pouco. Claro que não percebem porquê e, no fundo, estão convencidos de que os outros são uns otários por lhas darem e não fazerem como eles. Sabem, contudo, que se forem trabalhar ficam a ganhar muito menos do que o que ganham, perdem regalias e têm que vergar a mola, o que é chato.
Finalmente, há uma minoria que se interessa pela questão, se procura informar e que não é necessário pedir a adesão, já que são suficientemente inteligentes para no-la darem sem ser necessário pedir. Para estes, o grande mistério é compreenderem como é que os professores aguentam aquilo que fazem e nas condições genéricas em que o fazem. Neste grupo encontram-se incluídos a quase totalidade dos alunos que já têm discernimento e a totalidade dos adultos que frequentam a escola. Eles vêm como é a vida dos professores e admiram-nos, além de estarem agradecidos pelo esforço que vêm fazer para os ajudar.
A opinião pública é, pois, um falso problema que não nos deve preocupar minimamente.
O que é a opinião pública? Creio que esta é a maior questão que se pode levantar a este respeito… Pois bem, a opinião pública não existe, pelo que não devemos contar com algo inexistente.
O que existe são os mais diversos conjuntos de pessoas que poderíamos enquadrar em alguns grandes grupos o maior dos quais é, em Portugal, o que pura e simplesmente não lê, não ouve e não pensa senão em como abotoar os botões da frente da sua camisa… Querem lá saber dos professores, da educação ou da escola… São coisas que lhes são estranhas, distantes e aborrecidas pois não as entendem.
Um segundo grande grupo, que igualmente não lê nem compreende nada do que se trata, preocupa-se apenas em que os filhos vão para a escola, para eles poderem ir trabalhar. Desde que isto funcione, tudo está bem.
Depois vem o grupo dos ressabiados da escola, aqueles cuja experiência escolar foi traumatizante e que guardam, desde essa altura, um surdo rancor a tudo o que é professor. Eles representam o seu fracasso e o seu arqui-inimigo, também não lêem, nada percebem do assunto, mas estão sempre prontos a atacá-los. Ou porque não fazem nenhum, ou porque ganham muito, ou porque eles é que sabem o que é a vida, ou porque ouviram um palerma qualquer na televisão a soltar umas atoardas e, a partir daí, consideram-se tão especialistas como se consideram sábios em futebol e tácticas futebolísticas…
Segue-se o grupo, cada vez mais alargado, dos subsídio-dependentes, para quem a escola é para os servir a si e aos seus muitos subsídios que por lá andam a fazer o que os pais fazem cá fora, isto é, a dar cabo de tudo. O estado é para eles um mistério que lhes dá muitas coisas e que eles acham sempre pouco. Claro que não percebem porquê e, no fundo, estão convencidos de que os outros são uns otários por lhas darem e não fazerem como eles. Sabem, contudo, que se forem trabalhar ficam a ganhar muito menos do que o que ganham, perdem regalias e têm que vergar a mola, o que é chato.
Finalmente, há uma minoria que se interessa pela questão, se procura informar e que não é necessário pedir a adesão, já que são suficientemente inteligentes para no-la darem sem ser necessário pedir. Para estes, o grande mistério é compreenderem como é que os professores aguentam aquilo que fazem e nas condições genéricas em que o fazem. Neste grupo encontram-se incluídos a quase totalidade dos alunos que já têm discernimento e a totalidade dos adultos que frequentam a escola. Eles vêm como é a vida dos professores e admiram-nos, além de estarem agradecidos pelo esforço que vêm fazer para os ajudar.
A opinião pública é, pois, um falso problema que não nos deve preocupar minimamente.
domingo, 5 de abril de 2009
Santo coitadinho povo português
O país nem tem notado que não chove… Arderam não sei quantos hectares que ainda não era suposto terem ardido, o número de desempregados, mesmo com as manigâncias com que os querem camuflar, dispararam assustadoramente e os níveis de esperança e auto-estima estão absolutamente de rastos. O pacóvio português não sabe como será o seu dia de amanhã, apenas sabe que será pior e, contudo, dedica-se ao novo desporto português, o de ver quem consegue alcançar o título nacional de vigarista do ano.
Muitos e importantes são os candidatos, oriundos dos mais diversos quadrantes e sectores da grande pocilga nacional. O pacóvio português olha, bovina e labregamente para disputa que decorre sob os olhares atentos da comunicação que a divulga á altura do povo que a lerá.
No meio de toda esta miséria, quem deveria fazer alguma coisa para justificar o que lhe pagam e que não é assim tão pouco, apenas parece estar concentrado noutra parvoíce reveladora do nível paupérrimo a que desceu este país: o novo santo… Parece que teremos mais um santo e nem sequer é construtor civil nem está a ser investigado pelo sistema judicial que é o melhor retrato do país… Pedófilos, ladrões, parasitas, ignóbeis de toda a espécie empurram-se para ficarem na fotografia em que um beato se tornará santo. Este povo que assim procede é que deveria ser santificado… Santo coitadinho povo português, que espera que do nevoeiro em que o país mergulhou definitivamente saia, já não um novo D. Sebastião, mas mais escândalos e mais torpezas, para as continuar a ver passar impunes à frente dos mesmos olhos com que vê passar a sua miserável vida.
Muitos e importantes são os candidatos, oriundos dos mais diversos quadrantes e sectores da grande pocilga nacional. O pacóvio português olha, bovina e labregamente para disputa que decorre sob os olhares atentos da comunicação que a divulga á altura do povo que a lerá.
No meio de toda esta miséria, quem deveria fazer alguma coisa para justificar o que lhe pagam e que não é assim tão pouco, apenas parece estar concentrado noutra parvoíce reveladora do nível paupérrimo a que desceu este país: o novo santo… Parece que teremos mais um santo e nem sequer é construtor civil nem está a ser investigado pelo sistema judicial que é o melhor retrato do país… Pedófilos, ladrões, parasitas, ignóbeis de toda a espécie empurram-se para ficarem na fotografia em que um beato se tornará santo. Este povo que assim procede é que deveria ser santificado… Santo coitadinho povo português, que espera que do nevoeiro em que o país mergulhou definitivamente saia, já não um novo D. Sebastião, mas mais escândalos e mais torpezas, para as continuar a ver passar impunes à frente dos mesmos olhos com que vê passar a sua miserável vida.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
NOJO!
FNE “respeita” decisão dos sindicalistas nomeados pelo ME para escola de Sto Onofre.
As aberrações neste país não têm limites…
As aberrações neste país não têm limites…
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Prognósticos só no fim do jogo...
Eu que não sou economista, nem governador do banco de Portugal ou candidato a adivinho, estou certo que se fizesse hoje a previsão dos números do euromilhões da semana passada, o resultado seria bem melhor, se calhar estaria rico e podia tornar-me suficientemente excêntrico ao ponto de poder convidar o vitinho para ir fazer uma volta ao mundo em barco à vela. Desta forma, conseguiria livrar-me a mim e ao país de sofrer os seus perniciosos palpites e as suas incompreensíveis crises de cegueira... Mandava também publicar um livro. Chamar-se-ia: À descoberta da Milú, e era daquelas bandas desenhadas em que se tem que encontrar um personagem no meio de todo um cenário imenso.
Infelizmente, sou como o vitinho e só depois das coisas acontecerem é que as descubro, embora, se mas disserem e mostrarem, ao contrário dele, eu as consiga ver... E se soubesse de um banco que todos os anos mudasse de auditores, não só não poria lá o meu hipotético dinheiro, como faria o favor de o convidar para um almoço com um oftalmologista meu amigo.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
COMEÇA A SER TEMPO...
Universidades escolhem "notáveis" para órgãos de gestão.
Muito sinceramente, este país não pára de me surpreender. Após ver alguns dos nomes dos ‘notáveis’ que foram escolhidos para os conselhos gerais da Universidades, apenas me apetecia propor uns tantos mas, infelizmente, não se trata de brincadeira e vendo a educação portuguesa a caminhar no sentido oposto do que penso seria desejável, com a tentativa de por a dar lucro uma coisa que é para dar custos no curto e médio prazo, que passará, inevitavelmente, pelo abandono da parte do estado do investimento no ensino e consequente privatização deste sector vital para qualquer sociedade que aspire a ser civilizada, apenas me apetece lutar contra a corja que há trinta anos tem tomado e controlado o poder no país.
Muito sinceramente, este país não pára de me surpreender. Após ver alguns dos nomes dos ‘notáveis’ que foram escolhidos para os conselhos gerais da Universidades, apenas me apetecia propor uns tantos mas, infelizmente, não se trata de brincadeira e vendo a educação portuguesa a caminhar no sentido oposto do que penso seria desejável, com a tentativa de por a dar lucro uma coisa que é para dar custos no curto e médio prazo, que passará, inevitavelmente, pelo abandono da parte do estado do investimento no ensino e consequente privatização deste sector vital para qualquer sociedade que aspire a ser civilizada, apenas me apetece lutar contra a corja que há trinta anos tem tomado e controlado o poder no país.
Por toda a parte, e constantemente, ouvimos falar de mérito e desses cantos de sereia com que se embalam os néscios mas, se olharmos seriamente para nossa sociedade, o que vemos é o contrário disso, vivemos numa perfeita sociedade feudal, em que há a nobreza, o clero, que dividem entre si o poder e que como tal governam para os seus interesses, transmitindo de pais para filhos cargos, lugares e mordomias, e depois há o povo, a quem está destinado o papel claramente expresso de trabalhar e de ser explorado. Precisamos com a máxima urgência de fazer a nossa revolução francesa, nós os explorados, contra a corja que discretamente se instalou nos escraviza e se perpetua impune e desavergonhadamente. Não nos enganemos, não podemos contar com os políticos e com estes notáveis, eles são os nossos inimigos…
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