O monge guerreiro filho do tio de Sócrates é, oficialmente, candidato a ocupar mais um lugar na pequena colecção de santos portugueses. A seguir à canonização de S. Nuno de Santa Maria já o novo candidato a santo, S. Monge de Shaolin, se prepara para assegurar a corrida à nova canonização. Do seu retiro na China revelou ter a certeza que o seu primo é inocente… O milagre concretiza-se. Numa só entrevista o novo candidato a santo limpa um passado de obscuridade e mau cheiro e opera o milagre… Como a nossa outra santa, quando confrontado, abriu o regaço e mostrou tudo. Vede senhores, são rosas… Licenciaturas, obras estapafúrdias licenciadas em dois dias, Cova da Beira, apartamentos comprados em offshores por metade do preço, quatro anos a arruinar um pais tolhido pelo medo e pela prepotência, Freepor’s e tantas outras desgraças manhosas, num verdadeiro milagre, são branqueadas pelo novel candidato a santo S. Monge de Shaolin.
Se o milagre se confirmar, isto é, se as suas palavras tiverem esse efeito milagroso de transformar em rosas as mais pérfidas e obscuras mandrágoras, negociatas e compadrios dos quais, depois, nunca se lembra e diz desconhecer, então temos santo. O milagre estará feito. A cabala negra e diabólica urdida pelas forças demoníacas das trevas será vencida e a luz voltará a reinar...
Se o milagre se confirmar, isto é, se as suas palavras tiverem esse efeito milagroso de transformar em rosas as mais pérfidas e obscuras mandrágoras, negociatas e compadrios dos quais, depois, nunca se lembra e diz desconhecer, então temos santo. O milagre estará feito. A cabala negra e diabólica urdida pelas forças demoníacas das trevas será vencida e a luz voltará a reinar...