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domingo, 17 de julho de 2011

Socorro



-O que você está sentindo?
-Nada
-Nada?
-É, nada.
-O que fez você vir até aqui, então?
-Nada.
-Amigo, eu preciso saber qual o seu problema. Geralmente, as pessoas vem aqui por que estão sentindo alguma coisa. Por que você veio aqui se não está sentindo nada.
-Por isso, doutor. Eu não sinto nada. O senhor tem algum remédio pra isso?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Fênix

De repente é como se eu visse o fogo tomando conta de tudo a minha volta. Incluindo meus cabelos, minhas roupas e minha alma que queima junto. Mas eu não grito, nem sinto nada. Apenas vejo tudo ser consumido, sentada, diante do espelho, sentindo a renovação.
Dentre as criaturas que mais me fascinam, além de anjos e fadas, está a Fênix. Altiva, suprema e ameaçadora. Exala poder nas penas douradas, como a própria literatura a descreve. Não bastando ter o dom das aves comuns, de ver o mundo de cima e sentir-se maior que os maiores dos animais habitantes da terra, faz ainda do fogo seu aliado. Parte de sua existência e imortalidade.
Noutra vida ou noutra dimensão, eu nasci fênix. Vivi eras e presenciei fatos indescritíveis. Histórias fantásticas e místicas em todos os cantos do mundo, ou em outros lugares para além desse mesmo planeta. Queimei tantas vezes quanto foram precisas. Até o dia em que a racionalidade e o ceticismo dos homens deu o fim à minha imortalidade. Desde então vivo como humana, na minha segunda, terceira, décima vida, talvez. Levo comigo os resquícios de vida mágica. Renovo-me periodicamente conforme os percalços de minha própria existência.
Deixo o fogo queimar as entranhas, as mágoas, o coração partido, a confiança quebrada. Lanço às chamas também as discussões desnecessárias, planos frustrados, fins de relacionamentos, ofensas e feridas. Faço de tudo, combustível. Pra que o fogo se alimente, e, como nas condenações da inquisição, purifiquem a alma. Que tudo vire cinzas e dela renasçam esperanças, amores e determinação. E se preciso que queimem de novo, e que eu viva nesse ciclo infinito em que cabe a minha imortalidade de uma única vida. Por que ninguém morre em vida. Não eu, pelo menos. Vejo meus bons sentimentos inconscientemente renovados. Como a fé que cambaleia entre estudos e graças nem sempre alcançadas. A energia que falta no meio da corrida e volta depois do impulso do companheiro. Ou mesmo a paixão que morre no casamento, mas aparece de repente naquele amigo de tantos anos atrás.  É tudo imortal, invencível. Algumas coisas só precisam de tempo, para que se deixem queimar e então brotem de suas próprias cinzas.
Acreditem ou não, um dia eu já fui Fênix.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entre um fim e um (re)começo.

Então é natal…
    "Oi, tudo bem? Feliz natal, feliz natal, feliz natal… feliz natal?
Então… é natal!Nasce aquele que mudou o mundo mostrando que o amor move montanhas, que o ódio, o rancor e a mágoa são venenos que matam aos poucos aqueles que odeiam, mas que não interferem na vida de quem é odiado. Nasce com ele também a esperança de que essas lições de teoria óbvia e prática penosa se tornem verdade no coração de cada um.
     Mas, então… é natal! Dia de estar entre os seus, de dar risadas, lembrar de momentos alegres. Outra teoria óbvia com prática difícil quando os momentos felizes se tornam cada vez mais raros. É aí que a gente lembra que o amor deve mover montanhas, mas não move agora. Deus do céu, como é difícil amar sem ser amado. Que são Francisco me perdoe, mas a única frase da sua oração que parece fazer sentido é “e é morrendo que se vive…” afinal, essa vida parece não ter muito jeito agora.
     Mas, então... É natal! Daqui a poucos dias daremos adeus a 2010 rezando para que ele leve junto todas as lágrimas, as palavras duras e que 2011 traga alegrias, superações e renove laços. Enfim, 2011 renova aquela, que apesar de ser a última a morrer, há muito estava em fase terminal: a esperança. E embora eu não saiba o que esperar não esperar nada traria um vazio ainda maior do que o que já existe. Então: viva a esperança."

Natália Costa, Irmã/amiga/guerreira/suporte/exemplo.


     Eu não vou fazer retrospectiva, talvez não faça pedidos, ou talvez faça, mas não os publique. Minha irmã falou por mim. O que foi esse ano turbulento, duro, difícil? É triste quando os momentos ruins ofuscam o brilho dos felizes. Mas eu tenho uma teoria de que quando a gente chora muito, e o coração aperta, é por que Deus tem algo muito bom guardado pra gente. Deus. É, Deus. Esse ano me aproximou dele, dos seus anjos e de tudo que, com força inexplicável, poderia me proteger. Já que meus esforços humanos e racionalmente explicáveis não estavam sendo suficientes.
     "Deus do céu, como é difícil amar sem ser amado." Como é difícil enxergar a súplica, o pedido de ajuda, a inexperiencia e o desespero dentro dos atos que te machucam. Mas a oração de São Francisco que eu tanto ouvi, sem saber quem falava ou o que falava, diz muito mais do que apenas o final. 

"Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
[...]
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado, "

     Por que, não somos os únicos a estar nas trevas, sempre haverá alguém muito próximo a nós tão perdido quanto. O que fazer? Os outros eu não sei. Meu coração manda em mim. Já admiti isso. E da mesma forma que dói quando machucado, pulsa duplamente quando está feliz. Trazer a felicidade àqueles a nossa volta, assim, pelo simples prazer de fazer a diferença na vida de alguém, é meu alimento, hoje. Amanhã eu não sei.
      Não estamos sozinhos, por mais solitário que seja um Natal entre tantos. Fazendo a diferença entre aqueles que nos encontramos, assim, eles farão 2011 fazer a diferença nas nossas próprias vidas. Da mesma forma que a da minha irmã, minha esperança está viva, como sempre haverá de estar. 2011 vai ser bom. Se não for, nos fará crescer, como fez 2010.

domingo, 10 de outubro de 2010

10.10.10


Tô aqui transformando o teu rascunho em arte final. Já que a minha cama continua bagunçada ao meio dia de domingo e os meus arquivos ainda estão todos jogados na área de trabalho. Eu sou o retrato da bagunça. O espelho eu já cobri com uma toalha e os livros de cima da mesa eu vou só afastar e achar um canto pra desenhar enquanto eu espero você tirar essa bermuda. Por que, hoje, eu quero você sério.

Leoni 04 Como Eu Quero

sábado, 21 de agosto de 2010

Não vou nem falar...

http://www.carascomoeu.com.br/2010/08/pra-ser-sincero.html#more


      É o que eu tenho pra hoje, o que eu li e valeu a pena repassar. Não vou falar mais nada, antes que eu comece a praguejar a vida e mais alguém venha me dizer que meu twitter parece um “Muro das Lamentações”. Vou parar antes que eu diga que eu não vivo de alegrias plenamente e que se você só lembra das frases irritadas que eu falei é por que você tem focado nelas, daí não seria eu a negativa. Nem vou discutir pra não começar a falar que os últimos meses tem sido enlouquecedores, não só pelos ônibus quebrados, chances de reprovação e primeiro salário do projeto roubado da minha conta. Mas que apesar de tudo, eu ponho isso pra fora, e tenho quem me escute. Vou respirar e não vou dizer que se não quiser ouvir “coisas tristes” ligue a TV no canal Polishop e fique atento a todos os depoimentos. Nem vou falar que cabe a você decidir se dá unfollow, me manda fingir que tá tudo bem ou simplesmente senta e me deixa falar tudo que de ruim eu precisar. Fico até feliz se fizer o mais fácil e se afastar, poupar-me-á da seleção dos meus bons e poucos amigos, a eles eu retribuo com meus momentos felizes e meu ouvido paciente nos mesmos momentos de raiva pelos quais eu também passei. Não vou nem falar nada, vou só ficar calada. 



Soou irritado, eu sei.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

oops.


E daí se eu errei, eu só tenho 19. E quantos mais estarão a minha espera? Eu digo, anos e erros.

Não, hoje eu não cometi nenhuma burrada. Só pensando no tanto que eu já vivi em tão pouco tempo. E no quanto que esses últimos meses tem parecido totalmente tediosos para a minha vida emocionalmente movimentada.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A procura de uma força maior.

A quem se apegar nessas horas? Passei os últimos anos refletindo a minha vida religiosa, mas sem nunca de fato precisar dela. Era obrigada a ir às sagradas missas de domingo, na maioria das vezes por barganha da minha mãe, outras pela simples voz da autoridade que dizia que eu iria sem questionar. A medida que ganhei direito de voz e argumentação, deixei de frequentar a igreja. Os motivos eram diversos que me fazia não acreditar no Deus da minha avó, ou nos outros de tantas igrejas. Passei a não acreditar nas expressões "Se Deus quiser" ou "Deus queira que eu consiga". Não, eu não esperava que Deus me desse uma mãozinha. O que até hoje conquistei pra mim e sabia que dependia apenas de mim, fiz por onde consegui-las. E se não as conseguia, a culpa era totalmente atribuida apenas a mim, nunca chorei nem reclamei a nenhum Deus pelas minhas não conquistas frustradas. Mas uma parte sobrenatural da minha vida tem me feito questionar novamente essa religiosidade. A parte que não cabe à mim, que não depende somente das minhas atitudes para que tudo corra bem. Tenho tido um início de ano bem conturbado, diga-se de passagem. Sequências de coisas ruins que me fazem pensar em coisas mais ruins, que dão continuidade a outras coisas ruins. Greve por tempo indeterminado na UnB, ser assaltada na minha cidade, morte de alguém relativamente próximo, e a mais recente, acidente de carro com minha mãe. Daqui de Brasília recebo ligações e notícias e me vejo de mãos atadas. Afinal, o que eu, uma simples estudante de Publicidade poderia fazer. Ao menos minha irmã é quase enfermeira e alguma assistência ela tem condições de prestar. Mas e quando você tem apenas um desejo na sua mente que não depende exclusivamente de você, ou pior, não depende em NADA de você? O desejo de que tudo corra bem daqui pra frente e que nada mais de ruim aconteça, pelo menos por agora. A quem recorrer? Forças da natureza? Fadas? Santos protetores? Anjos? Deus?Eu acredito que algo maior olha por mim e por aqueles que me cercam, a fonte de contato com essa força é do que eu estou precisando agora.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dormir pra quê?


Dizem que os sonhos são a manifestação do nosso subconsciente, acho que foi Freud quem disse, é, acho que foi, mas a minha preguiça não me deixa fazer uma pesquisa mais apurada e desenvolver melhor o assunto. Ok, então, vamos nos abster apenas a essa ideia (uma pena eu ter largado Intro a Psico esse semestre). A manifestação do subconsciente pode ser vontade reprimida, ansiedade em relação a alguma coisa, ou mesmo algo que você vivenciou, não deu muita importância no momento e aquilo veio a tona quando você estava dormindo. Certo? Por que então eu fico o dia inteiro tentando decifrar os sonhos bizarros que venho tendo, e quando vou dormir volto a ter sonhos mais bizarros ainda? Geez, vontade reprimida de algo você conscientemente não tem mais vontade? Pra quê eu ia ficar reprimindo alguma coisa que eu sei que NÃO vai acontecer e nem eu quero que aconteça, assim simples, sem mais reflexões. Ansiedade? Volto à questão do "não tem mais possibilidade de acontecer". Algo que eu vivenciei então, nem vou comentar. Sonhar com pessoas que não vejo a séculos também me deixa meio bolada. Me faz achar que algo de ruim pode estar acontecendo com ela, aí pronto, começo o lance de sobrenaturalidade, acho logo que sou a Mãe Diná e vejo "sinal do além" em todo acontecimento banal do dia. Tem também aquelas interpretações nadacomnada que a galera fala. Dizem que sonhar que está grávida é por que alguém próximo vai ter neném. Outro dia sonhei que ficava grávida e dava a luz a três crianças em um mês, um de cada vez! (uhum). Já acordei fazendo a lista das prováveis pessoas a ficarem grávidas perto de mim, pelo menos eu poderia deixá-las alerta, vai saber. E assim eu vou, do científico ao paranormal tentado decifrar esses eventos que tiram meu sono.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Preguiça emocional de tudo isso.

Sem inspiração/disposição pra escrever o tanto de coisa que tá passando na minha cabeça.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sonhar é de graça, e não dá preguiça.


Visitas em casa justamente quando não tem ninguém para lavar a louça, fazer o almoço ou varrer a casa são de te deixar frustrada. É, eu sei. Quem quiser me julgar que me julgue, mas é díficil pra alguém que geralmente não precisa fazer isso, de repente assumir determinadas tarefas. E, vou te contar um segredo: com crianças correndo e gritando pela casa tudo fica mais difícil. Até a mais simples das tarefas como apenas passar o pano nos móveis, com o pestinha migrando para um lado e para o outro e ainda dando os gritos agudos no seu pé de ouvido te faz querer amordaçar o pequenino. Ok, gente ok. Casa de vó, eu sei. Mas também não é a casa da mãe joana. Manda ao menos a babá do garoto junto. Diminuiria pelo menos a preocupação de se o menino não está a ponto de abrir o queixo e jorrar sangue pela casa toda que você limpou.
Pois é, férias, isso inclui férias de todos, inclusive da sua (agora mais amada) secretária. Eu sinceramente não sei se minha contagem regressiva se resume a chegada de Carlene ou em viajar de vez pra Recife e tentar relaxar um pouco. O que realmente não vai ser possível, uma vez que todos lembram periodicamente a rainha da preguiça aqui que eu vou ter que fazer tudo, eu quis dizer TUDO, na casa da minha mãe. E isso inclui: almoço, janta, café da manhã e lavagem de banheiro. Isso, isso. Prefiro pensar na uma semana inteiiiira na casa de praia que eu tenho sonhado todos os dias. Afinal, sonhar, isso sim não dá preguiça.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

É impressionante...

Como o Cafa fala as coisas no exato momento em que eu estou vivendo-as. É no mínimo surreal.

"Não tinha pieguices, lugar-comum, perfume ou demais patetices que mulher apaixonada enfia em carta romântica. Tinha rasuras, letra torta e alguns erros, mas o conteúdo era sincero e de alguém que havia reconhecido seus erros, apontado os meus e mostrado que a vida / um relacionamento não é uma fórmula matemática. Pensei, repensei e decidi que deveria dar “uma chance” pra nós.

Sim, eu sei que pode parecer incoerente, pois há dois posts eu disse que não acreditava em chances. Mas, como eu mencionei nesse post, é muito fácil tomar uma decisão apenas pensando racionalmente, seguir uma fórmula e esquecer a emoção."


http://www.manualdocafajeste.com/

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tava só aqui pensando.

Sabe quando pessoas que você não fala a meses ou até anos vem falar com você, do nada? Estranho, isso aconteceu muito essa semana, e não foi com uma pessoa só.

domingo, 8 de novembro de 2009

Entre pessoas e lugares.


Foi a tarde inteira assim, na frente do computador, uma hora sentava, outra deitadava, e ia mudando a medida em que os membros começavam a ficar adormecidos. Depois de acordar a uma e meia da tarde, ter o orkut hakeado e me perguntar, o que eu fui fazer naquela festa ontem?
Acho que já comecei a cansar das saídas sagradas de finais de semana... mas como assim, eu mal comecei! Tudo bem, talvez seja o tipo de programa, ou os locais dos programas. Filas com pessoas mal educadas, a maioria delas adolescentes tentando ser e se achando adultos pelo simples fato de estarem com um cigarro entre os dedos; mulheres com roupas insinuantes ao extremo de serem confundidas com profissionais (pra não usar palavras piores), e não, elas não estavam só com um belo decote de fora, era isso e muito mais; homens que não tem a mínima ideia do que fazer para conquistar a atenção de uma mulher e se portam como completos idiotas, bêbados e irritantes á frente da primeira que passar pela sua frente (não se dando nem ao trabalho de escolher uma de outra roda de amigas, pelo menos). Além de não entenderem que "não" é NÃO! Não, não estou a fim de conversar com você por que você está bêbado. Não estou a fim de falar meu nome por que você vai me encher o saco até eu te dar um beijo e você ir embora. E não, não estou a fim de falar com você por que você não disse se quer uma palavra interessante além de "como você é linda", o que provavelmente você já disse pra metade da boate e dirá para qualquer uma (por mais feia que seja) no final da noite. A minha amiga comentou um certo dia que perguntaram a ela "Mas você não bebe? O que você vai fazer nas festas então, se você também não fica com ninguém?". Certamente ela respondeu, dentre outras coisas, que há muita coisa divertida a se fazer nas festas além de ficar bêbada e beijar o primeiro que puxar papo. Tipo, se divertir com as amigas, dançar (sem nenhum brutamontes tentando te agarrar por trás), tomar uma coisa ou outra sim, mas sem precisar dar vexame e não lembrar o que fez no dia seguinte. Então lembrei da conversa das sutgirls com o Cueca (próxima atração do Entre Sutiãs), em que uma das perguntas foi "Qual o melhor lugar para se encontrar um cara pra namorar?" E ele respondeu "A igreja!". Fato! Tudo bem, só a igreja seria um pouco radical, mas é preciso escolher com muito mais afinco os lugares. E aí eu incluo não apenas namorados, mas pessoas interessantes, que não precisam ser castas (o que eu acharia bastante monótono, diga-se de passagem), mas divertidas, engraçadas, que saibam a diferença entre ser simpática com querer ficar (típico discurso das brasilienses, já me falaram isso =P), e com o mínimo de conteúdo, por favor!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sem, com S.

Estou sem tempo para textos elaborados, sem inspiração para jogos de palavras ou frases poéticas. Sem paciência e disposição pra escutar o que eu não quero, por que eu tenho falado demais, nas horas mais inoportunas. Não uma gafe entre amigas (isso não me afetaria em nada), é o vicio da tecnologia. Você escreve e milhões de pessoas já leram, enviou e não tem mais como retornar (assim como as palavras ditas). Eu falando pelos cotovelos por aqui, e o meu seminário sobre a história do design? Tudo bem escrito e bem estruturado, mas e a apresentação? Cheia de "haa, ééé, então" e frases que não consigo proferir sem o mínimo de prolixidade. Preciso aprender a falar, literalmente. Colocar para as pessoas meu ponto de vista, de forma rápida, coerente, sem a necessidade deficiente de um papel e uma caneta para tornar isso claro. Hoje eu estou sem, hoje me falta, me falta um pouco de tudo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pra quê tentar entender?




Mulher sabe muito disso. Homem não pode ver umas pernas de fora que já te olha como se quisesse tirar todo o resto. E eu nem me sinto lisonjeada com esses olhares não, até por que eles não perdoam ninguém. A mulher pode ser o pior estilo "camarão", se tiver um pouco mais de preenchimento na parte de trás da calça jeans, pode ter certeza, eles olharão. Apesar da minha ciência sobre a falta de senso crítico masculino, ultimamente eu tenho percebido reações diferentes da parte deles (dos desconhecidos). As olhadas aumentaram um pouco de número, mas não é esse exatamente o ponto. É a forma como eles tem olhado. Não falo à noite nas festas ou quando eu visto um decote mais inspirado. Não! Eu falo de quando eu estou com roupa de faculdade esperando o ônibus. Entenda "roupa de faculdade" por calça jeans, blusa folgada, casaco e all star (pelo menos na minha concepção, por que algumas pessoas se eu for comentar daria um outro post completo). Enfim, eles tem olhado diferente. Uns passam no carro e torcem o pescoço como se quisesse observar cada detalhe. E eu fico sentanda debaixo da parada me perguntando "o que diabos eles tanto olham?". Vai saber. Quem sabe eles tentam descobrir no fundo da minha alma os meus anseios e desejos de universitária caloura. PÉÉÉÉÉÉÉNNNNN!!!. Resposta errada, Mirella. Nesse momento eu acordo desse post meloso e cheio de esperança em relação ao conflituoso sexo masculino e lembro que "não é assim que funciona meu bem!". Já me falaram isso uma vez, não exatamente com essas palavras, e realmente não é assim que funciona, pelo menos não com eles. Pra quê querer questionar, reclamar, tentar entender. É simples: é mulher, tem bunda, dá um caldo? tem que analisar o "produto".

Típico post para o entre sutiãs, postarei em breve. Enquanto isso, entra lá ,comenta também! www.entresutias.blogspot.com

domingo, 4 de outubro de 2009

Aleatoriedades

O que eu deveria estar fazendo? Estudando
o que eu realmente estou fazendo?
-Ouvindo música
-procurando passagens baratas
-atualizando fotos no orkut
-twittando
-postando coisas idiotas no meu blog.

Por quê? Por que eu não tenho conseguido me concentrar nas coisas da faculdade ultimamente, a menos que elas tenham que ser entregues na aula da oito da manhã do dia seguinte e já sejam pra lá de seis da tarde. No momento eu tenho relatório e prova de antropolia pra fazer, roteiro do filme de OBAV e textos e mais textos de ICP pra ler. Mas não, eu estou escrevendo aleatoriedades nesse post inútil.
Já que estou escrevendo coisas aleatorias, por que não falar do nosso projeto recente (como se eu já não tivesse coisas demais pra fazer, eu ainda arranjo projetos pessoais), o blog Entre Sutiãs, sete meninas, sete dias da semana, e um monte de assuntos que vão dar o que falar... a gente vai escrever de tudo, acredite de tudo e sem nenhum falso pudor, afinal, a gente é da Comunicação. E esse blog já me custou a conta do orkut, que por um erro de percurso transformou minha conta do gmail em "entresutias@gmail.com", e como eu não quero perder meu orkut e muito menos o Coisa Pessoa[is], vai ficar assim mesmo. A arte provisória do blog... Vai bombar!