quinta-feira, dezembro 31, 2009

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Escolha errada ...


Após duas ou três tentativas sem êxito para ler Saramago, tinha prometido a mim mesma nunca mais comprar um livro às cegas, isto é, sem ler pelo menos o resumo, tendo por base apenas a fama do autor.

Já há 2 ou 3 anos atrás tinha folheado "As Naus", um dos livros de António Lobo Antunes que o meu filho na época andava a ler, mas nem com a maior das boas vontades consegui ir além de meia dúzia de páginas. Senti-me frustrada e pior fiquei quando o ouvi opinar, talvez para me afrontar, que o autor era talvez o melhor escritor contemporâneo.


Há dias, fui com a minha amiga africana a uma livraria e depois de hesitar entre "Fúria Divina" de José Rodrigues dos Santos e "O Símbolo Perdido" de Brown Dan, acabei por sair da loja com o último livro de Lobo Antunes.

Péssima escolha! Talvez dentro de alguns anos, tendo em conta que se crê que a idade nos torne mais lúcidos, ponderados e pacientes, eu me aventure um pouco mais, mas por enquanto a minha paciência, ou falta dela, não me permite ir muito longe. De momento não me sinto minimamente atraída por este tipo de leitura. Talvez mais tarde...



sábado, dezembro 19, 2009

Feliz Natal 2009


Finalmente parei de resistir e aderi à tradição.

Para isso muito contribuiu o meu Amigo Zé do cão, que me vinha incentivando há dias e me contagia com a sua boa disposição e optimismo.

Para ajudar, lembrei-me da garrafinha com que me presenteou no Natal passado e um cálice do precioso líquido devolveu-me o ânimo e a vontade de meter mãos à obra.

Fui à despensa, limpei as teias de aranha, desembrulhei o necessário para enfeitar a árvore, acabando ainda por espalhar um pouco de cor por toda a casa.



Azar teve o menino do coro, aqui em pormenor, a quem a Pascoalita trapalhona partiu uma asa. Mas isso não o impediu de desempenhar o seu papel, continuando alegremente agarrado à sua harpa eheheh






Também este lindo boneco de neve, que parece ter cruzado com um "canguru", tem um papel importante neste Natal! Imaginem que apanhou o Pai Natal a dormir, despiu-lhe uma meia, recheou-a de presentes e veio visitar-me eheheh

Já tinha ouvido dizer as coisas incríveis que se podem esconder numa meia ou numa bota, mas se eu contasse o que esta continha, ficariam tão ou mais surpreendidos eheheh


E é claro que não há decoração de Natal perfeita, sem a figura principal. O ar de "mendigo" do Pai Natal deve-se à actual crise, que o obrigou a empenhar o capote e pelo rumo que as coisas levam, é bem provável que tenha de vender também a última rena que lhe resta e talvez até acabe a mendigar pelas ruas eheheh

Desejo a todos ...

Boas Festas e Santo Natal


quarta-feira, dezembro 16, 2009

Um Presépio ...

Na etiqueta lia-se "presépio", mas a mim parece-me mais uma réplica da "sagrada família".

E um "Santo António" minorca, que mais parece um menino carregando o irmão mais novo ao colo, que também está fora de contexto, mas já que passaram praticamente 1 ano lado a lado, em cima do móvel da sala, não fazia sentido separa-los agora eheheheh


O registo tem por objectivo mentalizar-me, ou melhor dizendo deixar-me contagiar, render-me finalmente ao "síndroma" a que chamam "espírito natalício" ... o primeiro passo está dado.
Boas Festas !!!

quinta-feira, dezembro 10, 2009

O Natal da minha infância

Texto com que participei na Blogagem colectiva de Dezembro, na Aldeia da minha vida, promovido pelas meninas Helena e Susana, cujo tema é "O Natal na Minha Terra".

No tempo em que o Natal era quase exclusivamente de cariz religioso, mal chegava o mês de Dezembro, fazia-se uma pausa na catequese e, orientadas por catequistas e pelo Padre da paróquia, as crianças organizavam grupos aos quais eram atribuídas funções que cumpriam com entusiasmo e devoção.

Uns apanhavam o musgo, outros davam início à montagem do presépio, o qual invariavelmente ocupava sempre o espaço entre o altar de Santa Teresinha e uma das portas laterais da igreja, em frente ao púlpito. A iluminação ficava sempre a cargo do ti Manuel sacristão. O espaço era forrado com tecido macio sobre o qual se dispunha o musgo. Do velho caixote de madeira retiravam-se as pequenas figuras, cuidadosamente embrulhadas e guardadas de ano para ano. Cada figura ocupava um lugar próprio e por fim o senhor padre depositava a imagem do "menino jesus" sobre as palhinhas e o presépio ficava pronto.


(Foto da net)

No dia de consoada faziam-se as filhós, as quais eram estendidas num pano branco, colocado sobre os joelhos, fritas à lareira e depois colocadas a escorrer e num cesto forrado com um pano de linho e polvilhadas com açúcar.

Finalmente chegava o momento mais emocionante. À noite, as crianças colocavam o sapatinho junto da lareira e recolhiam ao quarto, tentando manter-se acordadas na esperança de ouvir o "menino Jesus" descer pela chaminé e depositar o tão almejado presente, que se resumia a um simples par de meias ou um par de tamancos novos.

E era assim, na minha infância, o Natal na minha terra.

sábado, dezembro 05, 2009

O que estou a ler ...


Nunca tinha lido nada deste autor, mas estou a gostar bastante. É o meu género de leitura preferido ...
O tipo de livro que em tempo de férias seria capaz de ler do princípio ao fim sem interrupções.
Presentemente apenas dedicado alguns minutos por dia à leitura.



Sinopse:

O ousado sequestro do Jumbo que transporta os mais ilustres representantes da medicina mundial - a culminar uma operação meticulosamente planeada e executada - provoca uma completa reviravolta na carreira e na vida sentimental do general Peter Stride, responsável pelo Comando Thor, a unidade anti-terrorista de elite criada pelos governos britânico e norte-americano.

Dilacerado pelo confronto entre as suas convicções íntimas e as brutais regras do jogo em que se vê envolvido, o general Stride descobre, de surpresa em surpresa, o poder tentacular e gigantesco do "Califa", nome de código da misteriosa figura que, na sombra, dirige a mais sinistra das organizações ...

Ao ser atraído para o centro de uma labiríntica rede mundial de terrorismo, Peter Stride sabe que não pode confiar em ninguém ... nem mesmo na sedutora condessa Magda Altmann, que lhe desperta uma paixão sem limites. Para concretizar a sua arriscada missão, ele terá de ser, ao mesmo tempo, caçador e presa ...


terça-feira, dezembro 01, 2009

Dia dos sagitários ...


O título podia muito bem ser "O Aniversariante Ausente" e passo a explicar porquê :

O meu caçula fez ontem 24 anos e hoje é o dia de aniversário do pai, portanto, um agregado familiar composto por 2 sagitarianos, 1 escorpião e 1 carneiro (imagine-se a confusão à mesma mesa eheheh)



Nesta data, é costume irmos os almoçar fora e à semelhança de outros anos, optámos pelo restaurante típico Bom Leitão, na zona de Loures, onde somos sempre super bem servidos e é também aqui que costumo encomendar o leitão (à moda da Bairrada) da ceia de Natal.



Porém, um compromisso de trabalho impediu o sagitariano mais novo de ocupar o seu lugar à mesa, mas é claro que também teve direito à sua dose, só que ao jantar.