quinta-feira, 23 de abril de 2009

AS CANECAS DO DANIEL

Primavera
Verão
Outono
Inverno

As canecas de porcelana que a Raija Durão pintou para o neto Daniel.

DEPOIS DOS OITENTA


Esta exposição é de uma jovem que já ultrapassou a barreira dos 80 e que expõe pela 1ª vez!
Mais informações sobre esta exposição no Blog da Simecq

quarta-feira, 22 de abril de 2009


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''O mar é tão grande quanto a distância que um peixe possa nadar, o céu é tão alto quanto um pássaro possa voa''


Em''O Perfume de Mei'' de Liu Hong


Foto Google

domingo, 19 de abril de 2009

ESPIRAL


Se eu tivesse asas, ia lá e voltava
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCC Trazia comigo a distância, em pó de estrelas
Fazia uma ponte de luz, que cantasse a cada passo
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC E quando estivesses triste
Dançava nela até sorrires.
Foto Google - Galaxia Whirlpool

sábado, 18 de abril de 2009

PEGASUS


Velado o olhar petrificante, entre o dote e o orgulho, mergulho a mão na agua viva e deixo-me levar para as estrelas...
Foto Google

GRITO




''Para quem tem medo, tudo são ruídos''.

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Sófocles


Foto Google, ''Grito'' de Manabu Mabe.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

NA LOJINHA DA VISINHA

Fita de finalista


Fralda

Pano de cozinha


T-Shirt infantil
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Fotos de alguns dos muitos trabalhos que se podem ver no Blog Cor e Vontade.
A Carla consegue transmitir alegria, vivacidade, humor e ternura em todos os seus trabalhos.
Do simples pano da cozinha à T-shirt, o desenho e a cor tornam cada peça numa pequena obra de arte e num prazer visual.
Aconselho uma visita, porque há muito mais...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

PINTURA CHINESA


Pela beleza, delicada e simples....
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E porque as papoilas cheiram a verão...

terça-feira, 14 de abril de 2009

FRESIAS VERSUS NARDOS


FRESIAS
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"O género Freesia é constituído por cerca de 20 plantas originárias da África do Sul e pertence à família das Iridáceas.
Possuem perfume marcante e são muito coloridas. As suas cores vão do azul -púrpura, passando por tons de vermelho, laranja e amarelo, chegando, finalmente, ao puro branco.
A cor branca, ou simplesmente o branco, é a junção de todas as cores do espectro de cores. É definida como "a cor da luz", em cores-luz, ou como "a ausência de cor", em cores-pigmento. É a cor que reflecte todos os raios luminosos, não absorvendo nenhum e por isso aparece como clareza máxima.
A cor branca está associada à paz, calma, ordem, limpeza e outras conotações positivas, na cultura ocidental."
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Diz quem sabe, que no meu post sobre os Nardos, a segunda foto representa fresias!!!
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Vá lá, Anabela...Guida...Rosário... e agora como é que se explicam as diferenças?
Eu procurei...mas não consigo distingui-las...
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Quem nos dá uma ajuda?
Foto e texto de Maria Dias - Olhares - Fotografia online

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A aranha tece a teia... como nós tecemos laços... coração a coração

Veste-se o verde, de céu... como nós vestimos risos... de olhar em olhar


Enfeita-se a manhã de orvalho... como nós enfeitamos a ternura... beijo a beijo


Fotos Google

domingo, 12 de abril de 2009

DOMINGO DE PASCOA


Já tivemos os Natais... as Passagens de Ano...os Aniversários...
Ainda nos restam algumas Festas Populares e o Carnaval...
Porque chegou a vez da Páscoa, sem cabrito nem folar, entre balões de soro e tubos de oxigénio!

sábado, 11 de abril de 2009

OS OVOS DE PÁSCOA


RENASCIMENTO E RENOVAÇÃO


O ovo é um símbolo bastante antigo, anterior ao Cristianismo, que representa a fertilidade e a renascimento da vida.
Muitos séculos antes do nascimento de Cristo, a troca de ovos no Equinócio da Primavera (21 de Março) era um costume que celebrava o fim do Inverno e o início de uma estação marcada pelo florescimento da natureza.
Para obterem uma boa colheita, os agricultores enterravam ovos nas terras de cultivo.
Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, a cultura pagã de festejo da Primavera foi integrada na Semana Santa.

Os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo.
No século XVIII, os confeiteiros franceses tiveram a ideia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América.
Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maias e Astecas.

...E o que eu preciso de chocolate...para repor os meus níveis de "contentamento"!

Foto Google

quinta-feira, 9 de abril de 2009

NARDO



O Nardo é uma delicada erva aromática, originária das regiões montanhosas da Índia Setentrional, da China e do Japão.
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O óleo essencial obtém-se pela destilação (em corrente de vapor) dos rizomas e das raízes exsicadas e prensadas. É um líquido amarelo ambreado, com um forte e característico odor doce lenhoso, muito cálido, quase “animal”.
O Nardo Indiano foi um dos primeiros materiais aromáticos a serem utilizados pelos antigos Egípcios.
Citado também na Bíblia (no “Cântico de Salomão”), é famoso por ter sido a planta cujo óleo foi usado pela Virgem Maria para untar Jesus antes da Última Ceia.
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PROPRIEDADES
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O óleo de Nardo era usado pelos unguentarii (os perfumistas da antiga Roma) para preparar o nardinium, um dos perfumes mais célebres da Antiguidade.
Para além do seu indiscutível poder desodorizante, são tradicionalmente atribuídas ao óleo de Nardo propriedades anti-inflamatórias, bactericidas e fungicidas.
É totalmente atóxico e, por ser difícil de se encontrar, actualmente não é utilizado nem em cosmética e nem em perfumaria.
Fotos Google

segunda-feira, 6 de abril de 2009

CANDEEIRO COM PAPOILAS

Base de candeeiro em porcelana, pintada com papoilas.



Peça executada por Lourdes Gueifão.
Fotos Raija Durão

sábado, 4 de abril de 2009

CACTUS

E se, de repente, parecer que eu sou toda picos...


Lembrem-se que nos cactos tambem nascem flores...
De vez em quando... mas nascem!

Fotos Google

sexta-feira, 3 de abril de 2009



"Quem comanda o conto não é a voz: é o ouvido"

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Em "As Cidades Invisíveis" de Italo Calvino


Foto Google

quarta-feira, 1 de abril de 2009

terça-feira, 31 de março de 2009

NOVA EXPOSIÇÃO



Desta vez, uma Exposição de Cerâmica e Porcelana, na Galeria Brilho e Centelha, em conjunto com o Pintor Abílio Marcos.

ANA CAMILO NO MUSEU GRÃO VASCO


Mais uma Exposição da Ana Camilo.

O Director do Instituto dos Museus e da Conservação, o Director do Museu Grão Vasco e L’Agenzia di Arte têm a honra de convidar V. Ex.ª para a inauguração da Exposição internacional de Arte FACTORY by l’agenzia di arte, que terá lugar no Museu Grão Vasco, em Viseu, no dia 4 de Abril de 2009, pelas 16h30.
A exposição estará patente até ao dia 03/05/2009.
Ficam desde já convidados a visitar esta exposição, que conta com a participação dos seguintes artistas plásticos:

Allera Cosimo, Andrea Giorgi, Ana Camilo, António Dulcídio, António Tavares, Alberto Pires, Carla Taveira, Carlos Godinho, Cláudia Silva, Célia Alves, Cosme, Elisabete Silva, Ernesto Silva, Etay Gabay, Francisco Urbano, Irene Pissarro, João Carita, José Cunha, José Miguens, Lucia Sandroni, Luiz Morgadinho, Majlinda Kelmendi, Maria Emília Amaral, Maria Melo, Massimo Bardi, Monika Grygier, Nicolau Campos, Paulo Medeiros, Paulo Themudo, Patty Silva, Pedro Prata, Ricardo Passos, Robert Schwarz, Santiago Ribeiro, Sílvia Alba, Stefania Mollo, Susy Manso, Teresa Duarte, Thomas Hirsch, Victor Tajes y Yana Stamatova.

domingo, 29 de março de 2009

À MÃO


Há muito, muito tempo, as flores pertenciam à natureza e aos olhos que as sabiam ver.
Hoje são nossas a todas as horas.
Beleza estática, ainda que perfeita.
Capaz de nos fazer sonhar com o odor do campo orvalhado da manhã, de nos matar a sede das cores do arco-íris, de nos saciar o desejo do som do vento ao fim do dia.
Fotos Google. Fotomontagem Ana Oliveira

sábado, 28 de março de 2009



O exercício do silencio é tão importante quanto a prática da palavra!

cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc
Depois de quatro horas a olhar para esta frase, na porta de uma enfermaria, achei-lhe tantos sentidos quantos os sentimentos que me percorreram nesse espaço de tempo.
Sentada numa poltrona vagamente deco, com uma televisão de cores surrealistas e som fanhoso, com a voz que, imparável, me levou a beira da hipnose...tinha mesmo agradecido o exercício do silencio!
As primeiras noticias, chegádas às duas horas de espera, deram-nos conta de que tudo tinha corrido muito bem, que durante todo o processo tinha reinado a boa disposição, tinha conversado com a anestesista, com toda agente no bloco, feito humor... resumindo - uma simpatia, uma gracinha, um charme!
Duas hora depois, regressando à enfermaria, o rosto de pele branca, rosado pelo calor ambiente, os olhos azul céu ainda um pouco ensonados, a mão a agitar um olá...dois laços em cada ombro a segurar a bata, as meias brancas, até meio da coxa, com liga... a imagem de uma bailarina a que só faltava o "tutu" de tule e as sapatilhas, passou-me pela cabeça!
Contei-lhe os rasgados elogios da medica sobre o decorrer da operação...sorriso e resposta pronta: "Oh filha, era para disfarçar o medo"!!!
A minha mãe olhou para ele e para mim, no seu ar de quem duvida do que ouviu e sem perceber porque me ri. Sem acreditar que o medo se pode espantar com bom humor e sem entender como é que eu sabia!
Mais meia hora de risos, que eu não me esqueci de o lembrar que em casa também se apreciaria um pouco daquele charme bem humorado, porque chegámos à conclusão que o penso parecia a tanga de um lutador de sumo, porque não podia beber mas podia chupar...um pauzinho com esponja...
À saída, depois de a minha mãe ter voltado atrás duas vezes para o beijar, lá ficou com o pauzinho na boca, como um miúdo com um chupa-chupa.
E até à próxima que desta já nos "safemos"!

Foto Google

quinta-feira, 26 de março de 2009


A vida é passo a passo
Entre a incerteza e a confiança.
Às vezes a passo certo, às vezes na ponta do pé.
ccccccccccccccccccccccccccc
A vida é gesto a gesto
Entre o toque e o abraço.
Às vezes no gesto feito, às vezes só mão estendida.
ccccccccccccccccccccccccccccc
A vida é palavra a palavra
Entre o verso e a canção.
Às vezes palavra rimada, às vezes apelo sem voz.
Foto Google

BORLAS E FANTASIA


Peça executada por Alda Baptista, inspirada num trabalho de Peter Faust.
Foto Raija Durão

quarta-feira, 25 de março de 2009

GROU


O Grou é uma ave antiga na Terra. Habita-a há mais de 6 milhões de anos.
Apesar de se encontrar em extinção nalguns lugares do Mundo, o GROU transformou–se numa lenda, em toda a Ásia, e significa: eterna juventude; felicidade; longevidade.
Para os chineses e considerado a ave da sabedoria e simboliza a renovação.
No Japão é um pássaro sagrado, símbolo da paz.
A lenda diz que o grou tem o dom de realizar os nossos desejos, pois se dobrarmos mil grous, depositando em cada um a nossa fé e esperança, o nosso desejo será realizado.
O grou de papel dobrado é uma das criações mais importantes do origami no Japão e qualquer japonês aprende a dobrá-lo ainda criança. A partir do ano de 1945, contudo, o seu simbolismo alterou-se subtilmente.
Muitas pessoas conhecem a história de Sadako, a menina que estava em Hiroshima quando a primeira bomba atómica foi lançada sobre a população humana, no final da II Guerra Mundial, a 6 de Agosto de 1945.
Sadako sobreviveu à explosão com a mãe e o irmão mais velho. Na fuga foram encharcados pela chuva preta radioactiva que caiu ao longo do dia.
Até a idade dos doze anos, aparentava estar normal, uma menina saudável, estudava e brincava, e uma das coisas que mais gostava era correr.
Afinal, adoeceu devido aos efeitos da radiação da bomba que foi lançada durante a guerra.
A melhor amiga de Sadako, Chizuko levou-lhe uns papéis de origami e contou-lhe a velha lenda japonesa, a dos 1000 tsurus (grous), e que se ela os dobrasse teria o desejo da cura concedido.
Sadako acreditou na crença tradicional japonesa e por isso, começou a dobrar grous de papel, mas a sua saúde não melhorava.
Cada grou que ela dobrava era como uma prece e dizia-lhe: “Vou escrever Paz nas tuas asas e vais voar à volta do Mundo”. E assim a sua prece era não só pela cura e pela felicidade, mas também pela Paz.
Sadako não viveu para dobrar todos os seus mil grous e os seus amigos e colegas de escola completaram a tarefa. Mas o caso de Sadako e de muitas outras crianças em situação idêntica chegou ao conhecimento de todo o Japão e foi criado um fundo para construir um instituto para o tratamento das vítimas das radiações.
Criaram, em Hiroshima, o Parque da Paz, em 1958, onde ergueram um monumento à criança e à Paz no Mundo.
Foto Google

segunda-feira, 23 de março de 2009

PRESUNÇÃO


Serenidade...Harmonia...e Luz

Palavras simples...fáceis de dizer.

Se a serenidade começa por ser dúvida...

Se a harmonia começa por ser inquietação...

Se a luz começa por ser penumbra...

A busca continua...

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Não trouxe tudo o necessitava... apenas a certeza de ter muito que andar para chegar ao caminho que ainda nem comecei a percorrer!
Não perdi tudo o que devia... apenas a presunção!


Foto Google

sábado, 21 de março de 2009

AO ENCONTRO

Da Serenidade

Da Harmonia

Do Equilíbrio


Da Luz
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Amanhã o dia será todo dedicado à manutenção do espírito.
Como a visita a um Spa para a alma.
Doses delicadas e subtis de meditação e partilha de Energia.
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Espero voltar com um pouco mais de tudo o que me falta... E me vai ser dado!
E um pouco menos do que não preciso... E vou aprender a perder!

Fotos Google

MIMO




Da Ana, do blog Pelos Caminhos da Vida, recebi mais um mimo, que passo aos blogs que me seguem.

sexta-feira, 20 de março de 2009

A PEÇA E O RESULTADO FINAL

O candeeiro depois de electrificado e com abatjourt pintado à mão



Peça de porcelana e abatjour executados por Raija Durão.
Fotos Raija Durão

quinta-feira, 19 de março de 2009

PAI

O meu!
Que me levava com ele para a cervejaria. (E pedia para mim um copo com um dedo de cerveja para eu me sentir crescida).
Que se esquecia de me ir buscar ao colégio ao fim do dia. (E deixava as freiras sem saber o que fazer comigo).
Que fingia não me ver, devolver ao mar, os peixes que acabara de pescar. (E dizia aos amigos que os peixes tinham saltado do balde).
Que me ajudou a não temer a trovoada, ensinando-me a calcular a que distância se encontrava a tempestade. (E me piscava o olho quando a minha mãe se escondia a rezar a todos os santos).
Que me ensinou a suportar a matemática e a amar a química. (E fazia jogos com as fórmulas para que eu as não esquecesse).
Que me levou a ver todos os filmes de cowboys, da época. (E se recusava a ver outros, dizendo que para rir e chorar bastava a vida).
Que me deixou ler todos os livros que havia lá em casa, de Eça a Miller, sem censura. (E fingiu não saber que a minha mãe fizera desaparecer a belíssima edição do Kamasutra que eu tinha na mesa de cabeceira).
Que tem aceitado as minhas escolhas na vida, sem recriminações.(E, de vez em quando se esquece, e critica o mesmo em outras pessoas).
Hoje, sou eu que o ajudo a seguir pelos atalhos que a vida lhe deixou por caminho. (E fui eu que lhe rapei o cabelo na altura certa, que empurrei a cadeira de rodas quando foi necessário, que me ri com ele das verdades difíceis, que lhe ofereci a primeira bengala).
Hoje é o dia dele...mais um...Felizmente!
Foto Google

MAJOLICA










"Técnica vinda de Itália e introduzida na Península Ibérica a meados do século XVI. Não é simples clarificar a origem do termo; talvez uma locução italiana para Maiorca, porto de onde eram exportados os azulejos, ou uma metamorfose do termo Opera di Mallica usado desde o século XV para designar a mercadoria italiana exportada do porto de Málaga. O termo faiança, utilizado a partir do século XVII, tem origem no centro italiano Faenza onde era produzida esta cerâmica.A majólica veio revolucionar a produção do azulejo pois permite a pintura directa sobre a peça já cozida. Após a primeira cozedura é colocada sobre a placa um líquido espesso (branco opaco) à base de esmalte estanifero (estanho, oxido de chumbo, ateia rica em quartzo, sal e soda) que vitrifica na segunda cozedura. O oxido de estanho oferece à superfície (vidrado) uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar directamente o pigmento solúvel de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde bronze, castanho manganésio, amarelo antimónio e vermelho de ferro (que por ser de difícil aplicação pouco surge nos exemplos iniciais). Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correcção da pintura (designada decoração ao grande fogo). O azulejo é então colocado novamente no forno com temperatura mínima de 850°C revelando, só após a cozedura, as respectivas cores utilizadas."

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Actualmente, as tintas utilizadas, exigem a queima dos azulejos e das pecas de chacota a uma temperatura mínima de 980 graus.
Fotos Google
Wikipedia

quarta-feira, 18 de março de 2009

ZEN


"Era uma vez, um grande samurai que vivia perto de Tóquio.
Mesmo idoso, dedicava-se a ensinar a arte zen aos jovens.
Apesar da sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido pela sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.
Queria derrotar o samurai e aumentar a sua fama.
O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras na sua direcção, cuspiu-lhe no rosto, gritou alguns insultos, ofendeu-lhe os antepassados.
Durante horas fez tudo para o provocar, mas o velho permaneceu impassível. No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se.
Os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

A resposta foi uma pergunta:
- Se alguém chega até vos com um presente e não o aceitam, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

Então ele disse:
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carrega consigo.

MORAL DA HISTÓRIA:

- A sua PAZ INTERIOR depende exclusivamente de si.
- As pessoas não lhe podem tirar a calma. Só se VOCÊ o permitir."
Foto Google

segunda-feira, 16 de março de 2009

A COR E A DOR



Três horas a amassar tintas...cinco cores amassadas!!!

A receita é simples:
Coloca-se o pigmento em pó num azulejo, deitam-se umas gotas de óleo, mexe-se com força com a espátula...espalha-se a pasta ...junta-se...recomeça-se...mais um pouco de óleo, mexe-se de novo...asneira...óleo a mais...adiciona-se pigmento...amassa-se...espalha-se...junta-se...muito seca...mais uma gota de óleo...muito brilho...óleo a mais...pigmento...amassar...ok, sem brilho e consistência perfeita...transferir para a paleta, fechar a caixa para não apanhar pó.
Limpar o azulejo, a espátula e preparar outra cor.

É uma coisa assim entre o alquimista e o aprendiz de pintor.

Resultado final...cinco míseras cores amassadas...emplastro leão no ombro, dor de cotovelo e o pulso a latejar.

Não sei porquê lembrei-me do Robocop...

Foto Google

domingo, 15 de março de 2009

TRAVESTIDAMENTE


A Primavera a chegar... vestida de Verão.
Vejo-a olhar, irónica, os vestidos de alças...os calções...as sandálias nos pés...
Imagino-a a rir, ao ver as praias cheias de gente...ao sol...na água...
Encontro-a a espreitar nas esquinas...soprando inesperadas brisas...distribuindo arrepios...
Apetece-me dizer-lhe:
"Não sejas má pra nós", deixa-te ficar assim, travestida de Verão...até ao Outono!
Foto de Lu Alves