"Os Bardinos" andam preocupados com o "estado da arte" da Freguesia, sobretudo no contexto das actividades do e no concelho.
Percorrendo criteriosamente o boletim municipal "Oeiras Actual" de Novembro, encontram-se inúmeras referências a melhoramentos projectados (requalificação de espaços verde, áreas caninas, etc.) para as mais diversas freguesias do concelho - mas não em Paço de Arcos. Em cerca de duas centenas de deliberações camarárias há três (?!?!?!) menções à nossa freguesia, das quais uma é a inevitável transferência de dinheiro para cumprimento dos compromissos orçamentados pela Junta de Freguesia, outra é a cedência de um espaço (cave devoluta), para que a Junta de Freguesia possa guardar materiais diversos e a última é a comparticipação financeira de uma verba (de resto justérrima!) para melhoramentos de casa térrea na Rua dos Fornos.
De uma vintena de reportagens (com carácter propagandistico, embora), eventos culturais, animações e homenagens, campanhas, exposições, realces diversos, ressalta zero para Paço de Arcos, se descontarmos o anúncio da cedência do Palácio dos Arcos (inserido num vasto programa camarário) a instituições hoteleiras de carácter privado, que os paçoarquenses bem dispensariam (ninguém nos perguntou a opinião).
"Tá certo". A C.M.O. anunciou uma marina em Paço de Arcos. A pergunta obviamente que tem de se pôr é a de qualificar as vantagens para a nossa gente, que não seja roubar tranquilidade e espaços.
"Tá certo". A C.M.O. decidiu, e está perto da conclusão, a extensão do passeio marítimo até à praia de Paço de Arcos. Ninguém questiona o mérito da obra, o interesse saudável para a "movimentação" das pessoas ou o espaço "roubado" à nossa praia; também ninguém questiona o "emparedamento" do passeio que os paçoarquenses sempre fizeram ao longo da praia até às Fontainhas e ao Forte de S.João das Maias. Fazia-se entre vegetação e mar; agora será entre muro granítico e mar; resultado: perda de qualidade (ninguém nos perguntou a opinião!!).
Para variar temos uma elegia a fazer: o último artigo (página inteira, UAU!!!) exprime o pensamento e as opiniões do Comissão de Pescadores de Paço de Arcos (mas há outra no concelho??!!; haverá - ou terá havido alguma vez na história desta costa???!!!; que vila nesta costa pode ostentar o epíteto de marítima, na verdadeira acepção da palavra e desde sempre???!!! Ora!!!!) que contrariam aquilo que uns quantos julgam pensar.
Talvez seja esta a expressão (sem outras razões preconcebidas) do que se vai passando nesta freguesia - julgam saber, mas na verdade não sabem; mais grave: não perguntam a quem sabe!!
Se fossemos a enumerar o que nos vai na alma de anormalidades (nossa opinião) nesta terra, não nos chegariam tempo e espaço.
Uma recomendação: saiam para a rua e façam perguntas ao "povoléu", mas não se espantem com as respostas (vão ficar muito surpreendidos!!).
Vêm aí eleições e não deixaremos de avalizar (à nossa maneira) aqueles que acharmos competentes, interessados e "bem comportados", e não outros.
Contem connosco, não estamos cá nem para enfeitar nem para endeusar. Quem for de bem contará connosco, quem não for......................!!!!
A bem de Paço de Arcos, a única coisa que nos move!
Fernando Reigosa
De uma vintena de reportagens (com carácter propagandistico, embora), eventos culturais, animações e homenagens, campanhas, exposições, realces diversos, ressalta zero para Paço de Arcos, se descontarmos o anúncio da cedência do Palácio dos Arcos (inserido num vasto programa camarário) a instituições hoteleiras de carácter privado, que os paçoarquenses bem dispensariam (ninguém nos perguntou a opinião).
"Tá certo". A C.M.O. anunciou uma marina em Paço de Arcos. A pergunta obviamente que tem de se pôr é a de qualificar as vantagens para a nossa gente, que não seja roubar tranquilidade e espaços.
"Tá certo". A C.M.O. decidiu, e está perto da conclusão, a extensão do passeio marítimo até à praia de Paço de Arcos. Ninguém questiona o mérito da obra, o interesse saudável para a "movimentação" das pessoas ou o espaço "roubado" à nossa praia; também ninguém questiona o "emparedamento" do passeio que os paçoarquenses sempre fizeram ao longo da praia até às Fontainhas e ao Forte de S.João das Maias. Fazia-se entre vegetação e mar; agora será entre muro granítico e mar; resultado: perda de qualidade (ninguém nos perguntou a opinião!!).
Para variar temos uma elegia a fazer: o último artigo (página inteira, UAU!!!) exprime o pensamento e as opiniões do Comissão de Pescadores de Paço de Arcos (mas há outra no concelho??!!; haverá - ou terá havido alguma vez na história desta costa???!!!; que vila nesta costa pode ostentar o epíteto de marítima, na verdadeira acepção da palavra e desde sempre???!!! Ora!!!!) que contrariam aquilo que uns quantos julgam pensar.
Talvez seja esta a expressão (sem outras razões preconcebidas) do que se vai passando nesta freguesia - julgam saber, mas na verdade não sabem; mais grave: não perguntam a quem sabe!!
Se fossemos a enumerar o que nos vai na alma de anormalidades (nossa opinião) nesta terra, não nos chegariam tempo e espaço.
Uma recomendação: saiam para a rua e façam perguntas ao "povoléu", mas não se espantem com as respostas (vão ficar muito surpreendidos!!).
Vêm aí eleições e não deixaremos de avalizar (à nossa maneira) aqueles que acharmos competentes, interessados e "bem comportados", e não outros.
Contem connosco, não estamos cá nem para enfeitar nem para endeusar. Quem for de bem contará connosco, quem não for......................!!!!
A bem de Paço de Arcos, a única coisa que nos move!
Fernando Reigosa
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