Mostrar mensagens com a etiqueta Helen Frankenthaler. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Helen Frankenthaler. Mostrar todas as mensagens

28 dezembro, 2011

partida








Frankenthaler, Helen
smalls paradise
(1964)






... mas a obra fica.

12 junho, 2011

há domingos assim (43)








Frankenthaler, Helen
sun mountain
(1968)










Zeca Afonso, canto moço

Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
A procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Năo soubemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
A procura de manhă clara

Lá do cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para năo se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Mensageira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo de uma montanha


Onde o vento cortou amarras
Largaremos p'la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já năo espera
Fresca, brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.

05 junho, 2011

há domingos assim (42)




Frankenthaler, Helen
grey fireworks
(2000)



... e que este dia do senhor não seja tão cinzento como o pintam ...

11 janeiro, 2011

porque hoje é terça






Frankenthaler, Helen
viewpoint II
(1979)



Patxi Andion, me está doliendo una pena 

Me esta doliendo una pena
Y no la puedo parar
y se revuelve en silencio
tumba abierta en soledad
y quiero hacerla cometa
para poderla volar

Me esta ganando esta pena
y no le quiero ceder
y busca por ser palabra
y es por hacerse entender
en brazos de mi guitarra
y la tengo que esconder

Y en mi guitarra quisiera
dejar la pena llorar
hacerla surco en el tiempo
hacerla tiempo en la mar
hacer con la mar un viento
que se la pueda llevar

Me esta doliendo esta pena
acuñada en el portal
de este vacio sonoro
que no sabe adonde va
de este vacio que lloro
por quererlo remediar

Y en mi guitarra quisiera
Dejar la pena llorar
romper la monotonía
de este pueblo en carnaval
de este pueblo que me duele
cada día más y más
Y que es una imensa pena
que me tengo que callar

Me esta doliendo una pena

Y me tengo que callaaar

01 setembro, 2010

when you reach September






Frankenthaler, Helen
September image
(1963)





Sarah Vaughan, september song

Oh, its a long, long while
from May to December,
But the days grow short
when you reach September.
When the autumn weather
turns the leaves to flame
one hasn't got time
for the waiting game.
Oh the days dwindle down
to a precious few
September
November
And these few precious days
I'll spend with you.
These precious days
I'll spend with you.

10 fevereiro, 2010

31 dezembro, 2009

é do tempo






Frankenthaler, H.
walking rain
(1987)






Saiam-me de casa devidamente equipados porque vai chover em todo o país, neste último dia de 2009.

10 junho, 2009

de visita








Frankenthaler, Helen
beginnings
(2002)

13 maio, 2009

ir sempre e mais uma vez







Frankenthaler, H.
contentment island
(2002)






seja de férias ou em trabalho, quebrar a rotina sabe bem. eu gosto de ir, de partir e a ilha é linda, verde e tem lagoas.



Zeca Medeiros, cantiga da terra

10 maio, 2009

primavera - maio - domingo






Frankenthaler, H.
spring run XIV
(1966)





Que passem um bom dia do senhor...

06 abril, 2009

palavras maduras





Frankenthaler, Helen
spring veil
(1986)







ESCRITO COM TINTA VERDE

A tinta verde cria jardins, selvas, prados,
folhagens onde cantam as letras,
palavras que são árvores,
frases que são verdes constelações.

Deixa que as minhas palavras, ó branca, desçam e te cubram
como uma chuva de folhas a um campo de neve,
como a hera à estátua,
como a tinta a esta página.

Braços, cintura, pescoço, seios,
a fronte pura como o mar,
a nuca de bosque no outono,
os dentes que mordem um fio de erva.

Teu corpo constela-se de signos verdes
como o corpo da árvore e rebentos.
Não te afronte tanta pequena cicatriz luminosa:
olha o céu e sua verde tatuagem de estrelas.

Octávio Paz, liberdade sob a palavra (antologia poética, Dom Quixote, 26)


José Afonso, verdes são os campos (Luís de Camões)

02 março, 2009

voo, claro



Frankenthaler, Helen
white flight
(1979)

14 julho, 2008

branco retorno, de peito lavado e coração redondo








Frankenthaler, Helen
living edge
1963










LAVAR A LOUÇA

E destruir todas as provas de uma noite:
dois copos, dois corpos, garfos espetados

nas costas, facas como palavras repetidas.
E acreditar que o mundo recomeça na água.

A circunferência certa dos pratos, a cor
absoluta do branco. E esquecer outra vez.

José Luís Peixoto,
gaveta de papéis, 74


Enigma, return to innocence

10 julho, 2008

imagine







Frankenthaler, H.
freefall,
(1993)




Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa.
Sophia de Mello Breyner Andresen


John Lennon, Imagine