Últimas indefectivações

sábado, 2 de abril de 2016

E a idade do Jonas?

"Oh notários da propaganda, não estará na altura de investigarem a idade do Jonas? Sim, do Jonas. Alguém no seu bom e imparcial juízo acredita que o brasileiro tenha cumprido ontem 32 anos como garante o marketing vermelho? Impossível. Tem de ser muito, muito mais novo. Atente-se que foi passar uma semana com o “escrete” ao Brasil, fez duas viagens intercontinentais, ainda jogou uns minutos na terça-feira, aterrou em Lisboa na madrugada de quinta-feira e na noite de sexta-feira marcou um golo, assinou duas assistências artísticas para golos de colegas, jogou os 90 minutos e saiu de campo fresco que nem uma alface. 32 anos? Que escândalo.
“Renato Sanches ainda não me convenceu”, disse Augusto Inácio e é tão respeitável a sua opinião quanto são as demais opiniões sobre este ou qualquer outro jogador. Contudo, no que respeita à arte de se estar convencido, Inácio não é de confiança. Ainda no último mês de Setembro, afirmou-se “plenamente convencido” de que o jogador peruano Carrrillo iria “assinar” naquele mesmo dia a renovação do seu contrato com o Sporting. Já lá vão 7 meses e, notoriamente, nada.
Na Luz, o Benfica desembaraçou-se ontem do Braga com uma exibição a espaços empolgante mas quem brilhou a grande altura foram os magníficos adeptos que encheram o estádio e que cumpriram com respeito e emoção o minuto de silêncio em memória de Fernando Mendes, a antiga glória do Sporting. Haverá melhor resposta do que esta? Não, não há.
A fome (de justiça) terá levado uma mão-cheia de trabalhadores do jornal do Sporting a manducar 1000 euros, a fundo perdido, em comes e bebes num restaurante do Terreiro de Paço. E assim, se fez prova de que, para além de corruptos, os nossos árbitros são uns verdadeiros alarves. Mas, na realidade, o que valem estes 1000 euros sacrificados num ímpeto de congestão? Valem pouco, poucochinho, se nos lembrarmos que este repasto para 5-falsos-árbitros ficou por metade do valor que o Ministério Público entendeu ter sido depositado na conta bancária de 1-árbitro-assistente-verdadeiro, obviamente em prol da justiça desportiva e sem direito a bifanas.
O árbitro de ontem marcou um penalti contra o Benfica. Foi um malandro vindo de Monte Gordo que, assim, impediu o Benfica de bater o recorde mundial de tempo sem penaltis. Ficámos, neste capítulo, a 4 anos da marca do Sporting. É imbatível, paciência."

Benfiquismo (LXII)

Em Nova Iorque... à civil !!!

Vermelhão: Mais perto.... só faltam mais 6 Finais !!!

Benfica 5 - 1 Braga


Noutros tempos falaria-se em rolos compressores, hoje, parece que foi sorte!!! É verdade que entrámos mal no jogo, o Braga podia ter marcado por duas vezes, mas o Benfica não perdeu a cabeça, rectificou os erros, e foi eficaz marcando nas primeiras oportunidades... A partir daí, fizemos gestão, demos a bola ao Braga (excelente treino para Munique!!!), mas o Ederson nem foi obrigado a muito trabalho...
Não entrámos concentrados, o posicionamento defensivo de toda a equipa, estava errado, a começar pelo Jonas e o Mitro... O Fejsa entrou completamente 'fora do jogo', chegando atrasado às disputadas de bola, e a ser ultrapassado várias vezes... e tudo isto, a dar muitos problemas à nossa linha defensiva!
O golo mudou quase tudo!!! Deu confiança ao Benfica, a maneira como marcámos transmitiu desconfiança ao Braga, e 'deu' tempo ao Benfica para pensar no que estava a fazer mal... A basculação defensiva dos avançados melhorou, com um deles a marcar sempre o Luís Carlos... o Fejsa começou a chegar a tempo, e se não ganhava a bola, fazia falta... e o Braga foi obrigado a fazer passes longos de flanco a flanco, longe da zona crítica...
E tal como no jogo de Braga, o Benfica apesar de estar com menos bola do que o normal, nunca deixou de tentar o golo... Primeiro a força do Renato, a ganhar o penalty... E depois a magia do Jonas, com a eficácia do Pizzi (de regresso aos grandes jogos).
O inicio do 2.º tempo foi demolidor... nesta fase do jogo, só faltou mesmo a eficácia da 1.ª parte!!! Como não marcámos, acabámos por baixar as linhas, o Braga voltou a ter bola... mas quase sempre longe da baliza!!! Até que, mais uma vez, a magia do Jonas fabricou o 4.º golo... Com Samaris, logo de seguida, a chegar ao 5.º, num livre directo (o primeiro golo de livre directo em quase ano e meio... o último tinha sido marcado pelo Talisca em Setúbal na época anterior!!!).
Para fechar a festa em beleza, e pedido de muitas famílias: penalty contra o Benfica!!! Estou à espera de comunicado, a explicar que afinal este penalty não conta para a contabilidade...!!!
Ederson levou duas bolas no poste, mas de resto, foi quase um espectador!!! Muitas dificuldades no início tanto para o Lindelof como para o Jardel, com algumas falhas de coordenação pouco habituais... A única surpresa do 11 inicial, foi o regresso do Almeida à lateral direita... tal como os outros começou mal, mas melhorou. O Eliseu neste momento é o nosso defesa mais regular, não faz nada de outro Mundo, mas também não comete erros de maior... algo que fazia nos primeiros tempos!!!
O Fejsa, tem tido uma enorme capacidade, de manter o ritmo de jogo, mesmo com todas as paragens por lesão. Hoje, terá sido o 'regresso' mais intermitente... levou algum tempo a aquecer, mas depois de estar em rotação alta, dominou a sua área de acção. O Renato voltou a cometer alguns erros, mas é incrível a forma como galga metros na transição defensiva, após os tais erros!!! Na luta corpo a corpo foi preciso dois ou três adversários para lhe tirar a bola... mas tem que melhorar o timing do passe, e com o Bayern não pode ter perdas de bola...
Depois de alguns meses em baixo de forma, hoje assistimos ao regresso do Pizzi aos grandes jogos... e com um grande golo!!! O facto de não ter sido substituto prova que esteve bem... e voltou a ser fundamental no equilíbrio do meio-campo. O Nico foi talvez o pior em campo do Benfica!!! Não está em forma, e não é de agora, ao contrário do Fejsa as lesões afectaram o 'forma' do Gaitán...
Depois de todas as viagens, depois de todas as euforias com a Selecção, no dia do 32.º aniversário, voltámos a ter um Jonas em grande... foi pena não ter marcado mais (o Mitro não 'deixou'!!!)... Mitroglou, que voltou a marcar dois golos, mas a sua influência ultrapassa em muitos os golos...
Boa entrada do Carcela e do Samaris.. O Nelsinho fez um grande jogo na Selecção Olímpica, entrou com vontade, ganhou confiança, tentou um 'bonito', perdeu a bola, tentou recuperar e fez penalty...
Nuno Almeida é um daqueles que se diz ser Benfiquista... e depois nos jogos do Benfica, passa a vida a provar, que isso não lhe influencia as decisões!!! A forma irritante, como as faltas a favor do Benfica, eram sempre marcadas 1 a 2 metros mais atrás, a forma como os lançamentos laterais do Benfica tinham que ser marcados no local certo... e outros nem por isso, é realmente muito irritante...
Estamos mais perto do título, mas nada está ganho. Os 3 pontos em Coimbra valem tanto, como os 3 pontos de hoje. Será muito complicado ao treinador, conseguir 'desligar' da cabeça dos jogadores o efeito Bayern Munique... independentemente do resultado na Alemanha. O jogo de Coimbra pode ser muito parecido com o jogo do Bessa... é preciso ter muito cuidado.
Algumas notas:
- Catedral cheia numa Sexta à noite...
- Respeito total no minuto de silêncio pelo Sportinguista Fernando Mendes (e nem foi preciso pedidos da Direcção...), a excepção foram os adeptos do Braga!!!
- Após muitas críticas, o speaker está finalmente a perceber qual é a sua função... e o som das colunas no Piso 3, está mais baixo (finalmente)!!!



A Mística em 360! Fantástico ambiente na Luz 󾌧
Publicado por Sport Lisboa e Benfica em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016



Homem do Jogo: Mitroglou
Com uma exibição de luxo e dois golos, Mitroglou foi eleito o Homem do Jogo!#EPluribusUnum
Publicado por BTV em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016


Já Está !!!CINCO !!!(video To Monteiro - direitos reservados)
Publicado por Tó Monteiro em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016


GOLO, MITROGLOU 16'!
CASA CHEIA EM EUFORIA! O primeiro foi de Mitroglou! #Juntos
Publicado por BTV em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016

GOLO, JONAS 37' (PEN)
O aniversariante marca para a festa na Catedral! Jonas a não desperdiçar o castigo máximo. #Juntos
Publicado por BTV em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016

GOLO, PIZZI 40'
Grande jogada individual de Pizzi para o terceiro da noite! #Juntos
Publicado por BTV em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016

GOLO, MITROGLOU 72'
Depois de muita insistência, é o bis do avançado grego! #Juntos
Publicado por BTV em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016

GOLO, SAMARIS 75'
Palavras para quê? Que maravilha protagonizada por Andreas Samaris! #Juntos
Publicado por BTV em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016

Benfica x Braga
Publicado por Tó Monteiro em Sexta-feira, 1 de Abril de 2016

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Nós acreditamos!

"Hoje o Benfica joga muito mais que três pontos. O jogo com o SC Braga é o mais difícil do Campeonato. Pelo valor do Braga, pelo cansaço dos jogadores, pela proximidade da Liga dos Campeões, o jogo de hoje não decide o título, mas decide o favorito a ganhar o Campeonato.
Como já tinha escrito este jogo seria o mais difícil de toda a segunda volta, cada vez mais, estou convencido disso mesmo. Só um super Benfica, no máximo da vontade e qualidade, ganhará hoje ao SC Braga.
Esta semana traz um Lindelof tocado, um Jonas exausto e muitos outros com cansaço acumulado nas selecções.
Estar com a cabeça em Munique seria fatal, até porque o jogo de logo contra o Braga é mais importante e mais decisivo. Espero sinceramente ver o melhor Benfica da época logo à noite, perante um público entusiasta e que tem que levar a equipa ao colo nos momentos mais difíceis. Hoje serão mais de 60 mil a representar muitos milhões. Terá de ser assim para ser campeão. O título já estaria garantido se este mesmo árbitro não se tivesse equivocado tantas vezes, sempre em prejuízo do Benfica, no jogo com o Arouca da primeira volta. Mas Nuno Almeida é um bom árbitro, e espero que não seja desculpa, nem motivo, para não se atingir o objectivo da vitória.
Ganhar ao Braga é tudo que espero de Munique. Ganhar ao Braga é quase conseguir o objectivo da época. Jogar bem contra o Bayern de Munique, num estádio de sonho, é tudo que peço aos heróis que jogarão uns quartos de final da Liga dos Campeões contra a melhor equipa do mundo. É bom ser dos melhores e jogar contra os melhores.
Entramos em Abril com as nossas aspirações intactas ao essencial dos nossos objectivos e isso só os grandes clubes e as grandes equipas conseguem. Um grande mês de Abril seria um Maio de festejos. E nós benfiquistas acreditamos que isso é possível."

Sílvio Cervan, in A Bola

Um abraço ao futuro

"Um miúdo irrompeu pelo campo em direcção ao seu ídolo, Renato Sanches, que o envolveu carinhosamente num abraço. Foi o ponto alto de um jogo amorfo, como são normalmente os particulares da Selecção portuguesa.
Não fosse este episódio, assim como o início do aquecimento e a entrada em campo do nosso médio de 18 anos, quase nem se daria pela presença do público em Leiria, anestesiado que estava pelo Futebol sem chama protagonizado por Portugal.
O Renato, ele próprio ainda um miúdo, contrariou este fado do Futebol português. Estreou-se na Selecção como tem jogado no Benfica e como, no passado, o fez na B e na formação. Rápido sobre a bola, forte no 1x1 defensiva e ofensivamente, irreverente nas acções ofensivas, nunca se escondendo da bola, e inteligente na definição dos lances. Portugal, no tempo em que o novo prodígio do Futebol português esteve em campo, deu a sensação que poderia e quereria dar a volta ao resultado. O futuro do meio campo da Selecção Nacional passará inevitavelmente pelo Renato. De tal forma que, apesar de ser júnior, poucos entenderão que não passe já. É do tipo de jogador que surge um por década.
E, por isso, perante as ofertas irrecusáveis que surgirão do estrangeiro, não será por muito tempo que contaremos com o seu contributo. Importa reconhecer que a sua enorme qualidade transfigurou a nossa equipa, sabendo-se que, não obstante o excelente trabalho desenvolvido no Seixal, dificilmente surgirá outro Renato nos tempos mais próximos.
Acautelar a sua substituição é fundamental e este será, talvez, daqueles casos em que se terá que procurar uma solução dissonante do novo paradigma da aposta "made in Benfica" "

João Tomaz, in O Benfica

Uma Final

"Depois de uma incompreensível pausa para jogos amigáveis das selecções - porque não antecipar o fim de época numa semana, ao invés de a interromper na sua fase mais quente, numa espécie de anti-clímax que não agrada a um único adepto de Futebol? -, regressa o Campeonato. E regressa com mais uma final, esta diante de um adversário que está a realizar uma temporada fantástica, com aspirações em quatro frentes distintas. Há mesmo quem diga que este será o jogo mais difícil que o Benfica tem pela frente na sua caminhada rumo ao 35.º.
Além da qualidade do adversário - equipa com experiência de grandes momentos, que dificilmente se impressionará perante as 65 mil pessoas que se esperam na Luz -, e além de esta partida chegar na sequência da referida pausa, com desgaste de viagens, com diferentes metodologias de treino, com dispersão mental face aos objectivos, haverá também que combater todos os pensamentos, palavras, actos e omissões que remetam para compromisso seguinte, o de Munique. Não podem jogar-se dois jogos ao mesmo tempo, e independentemente do prestígio internacional que uns quartos-de-final da Liga dos Campeões conferem, ninguém (jogadores, técnicos, dirigentes e adeptos) pode esquecer, por um momento que seja, que o grande desígnio da época é o Tricampeonato, e que a caminhada para o atingir não permite o mais ínfimo percalço.
Nestas circunstâncias, dizer que o Benfica-SC Braga se trata de uma final, não é conversa fiada. Tendo em conta que um empate pode significar a perda da liderança, e a dependência de terceiros, o que hoje teremos na Luz é mesmo uma verdadeira Final."

Luís Fialho, in O Benfica

Mente, que eu gosto

"É 1 de Abril e o Futebol a sério está de regresso. Acabaram-se as concentrações das selecções, os jogos a feijões e as longas viagens. Hoje, a Luz vai encher para ver o Bicampeão Nacional a receber a segunda equipa que melhor joga em Portugal, os únicos clubes portugueses que continuam a contribuir para o ranking nacional nas provas da UEFA. Dos outros já não reza a história e nada disto é mentira. Hoje é o único dia em que vamos poder assobiar para o lado quando ouvirmos obscenidades como "o Benfica é uma equipa inferior", "o Benfica é ajudado pelos árbitros" ou "o Sporting é a maior potência desportiva nacional". Hoje vamos poder rir sem consequências, porque a 1 de Abril tudo é permitido aos mentirosos. Amanhã não! Amanhã voltamos à carga para defender o bom nome do Clube mais titulado de Portugal, aquele com a história mais grandiosa em todas as modalidades.
E para continuarmos a sê-lo, hoje, no Dia das Mentiras, temos que ser verdadeiros. Na atitude, na forma de encarar o jogo. Temos que continuar a ser verdadeiros profissionais para derrotar o SC Braga e continuar no lugar que nos pertence por direito. Não podemos perder tempo a pensar se o SC Braga vai poupar jogadores para as competições europeias ou não. As finais que temos pela frente são todas para ganhar, independentemente do adversário, dos convocados ou do estádio em que joguemos. O SL Benfica não pode perder tempo com as críticas, com os ataques de baixo nível ou com as manchetes corrosivas. É tempo de o Clube se concentrar naquilo que se passa em campo e continuar no caminho certo, o do melhor ataque, do melhor goleador, das oportunidades aos jovens jogadores.
Carrega Benfica!"

Ricardo Santos, in O Benfica

O jovem Renato

"Quando em Leiria, faz hoje oito dias, um jovem adepto correu para dentro do relvado onde jogavam Portugal e Bulgária, não para abraçar, como seria mais normal, a estrela da companhia (CR7) mas sim o também muito jovem Renato Sanches, deu para perceber muita coisa. No mínimo, deu para perceber o impacto que o miúdo do Benfica está a provocar no futebol nacional ao ponto de motivar tão acesos debates e tão apaixonadas opiniões.
É discutível, evidentemente, se Renato Sanches já está preparado para o futebol ao mais alto nível. O que julgo que não tem discussão é na realidade o impacto que o jovem médio do Benfica já conseguiu, desde que no final de Novembro surgiu como titular da equipa de Rui Vitória.
O que tem Renato Sanches de tão especial? Talvez o fulgor e a paixão com que joga sejam a melhor resposta. E é muito jovem, o que por norma costuma afectar mais profundamente os mais jovens adeptos, como aconteceu, com as devidas diferenças, quando Cristiano Ronaldo começou a construir, ali por 2004, a grande figura do futebol mundial em que veio a transformar-se.
O impacto provocado pelo jovem Renato Sanches tem levado, como seria de esperar, muitos observadores a discuti-lo enquanto jogador. E levou Rui Vitória a tomar, ontem, posição perante algumas críticas, sobretudo relativas à integração de Renato na selecção nacional, defendendo o treinador do Benfica, de forma bastante pedagógica, pareceu-me na verdade, que se está perante um tipo de jogador de futebol não muito vulgar nos tempos que correm, alguém, segundo Vitória, que mistura «o profissionalismo com a alegria do jogador de rua».
De certa forma, creio que Rui Vitória tem razão, sobretudo quando considera que Renato Sanches é o tipo de jogador que seduz e apaixona os adeptos do futebol, pelo seu perfume africano (no que diz respeito à imprevisibilidade e explosão e ao lado genuinamente mais natural e até mais selvagem de jogar a bola) e pela tal paixão com que procura contagiar o próprio jogo.
Por outro lado, é impossível negar que, esta época, há realmente um Benfica antes e outro Benfica depois de Renato Sanches, do mesmo modo que é impossível negar a influência que o jovem teve no crescimento emocional da equipa.
Nada disso, porém, deve impedir-nos de discutir Renato Sanches como jogador de futebol, não no sentido de lhe diminuir ou ignorar as tremendas capacidades físicas, o talento natural e o potencial de crescimento, mas muito em particular na medida em que se torna indispensável não cair no exagero de o classificar já como um craque, como vulgarmente designamos aqueles que melhor dominam o que é necessário dominar num jogo de futebol.
Um exemplo: o sportinguista João Mário já é um craque - e aproveito, aliás, para concordar com o que neste jornal escreveu esta semana o treinador Vítor Manuel, quando considerou o jovem leão um jogador bem à medida, por exemplo, do 4x3x3 do Barcelona, pelas semelhanças com o estilo do fabuloso Iníesta... João Mário é um craque; Renato Sanches pode vir a ser um craque. Na justa diferença está, pois, a sensatez com que se deve analisar e discutir o jovem do Benfica.
Tem Renato Sanches, na verdade, aquele puro sangue que empolga os adeptos, tem fulgor e uma presença física absolutamente notável e muito natural, o que também ajuda a encantar a plateia. Mas não se diga que não poderá o jovem Renato ganhar outras capacidades, e sobretudo não se imagine que perderá o perfume que tem quando aprender que o jogo tem muito mais para compreender do que compreender o que fazer quando se tem a bola.
Ninguém pode ainda saber, evidentemente, se Renato Sanches irá ou não integrar s eleitos de Fernando Santos para a fase final do Campeonato da Europa, podemos apenas prever que não será fácil incluir o jovem do Benfica, considerando todo o leque de opções.
Vai depender, naturalmente, da condição dos jogadores no final de maio, vai depender do que fizerem ainda até lá, talvez até dependa, um pouco também, de como vai terminar o campeonato português... Que ninguém fica indiferente ao jovem médio benfiquista, isso é verdade, e quanto menos indiferente se fica a um jogador como ele mais importante se torna gerir bem o impacto que ele cria e mais importante é cuidar de lhe criar melhores condições para crescer na alta competição sem perdeu o seu lado mais genuíno e mais autêntico.
A verdade é que são exactamente jogadores como Renato Sanches que muito bem fazem ao futebol e mais paixão lhe podem trazer. Jogadores, como diria Johan Cruyff, que nem sempre as fórmulas estatísticas dos computadores sabem definir.
(...)"

João Bonzinho, in A Bola

PS: Porque será tão difícil, nestas comparações entre Renato Sanches e João Mário, perguntar-se quantos minutos o João Mário tinha na equipa principal do Sporting, com 18 anos, no seu último ano de Júnior?!!!

Benfiquismo (LXI)

Este momento acabou por marcar o fim de uma Era...!!!
Hoje, podemos confirmar, que a nova Era, está aqui para durar...

29 de Maio de 1994
Benfica 0 - 0 Guimarães


Festa de Campeão do Benfica 93/94 por MemoriaGloriosa

quinta-feira, 31 de março de 2016

Ganhar ao Braga.... e só depois pensar em ganhar em Munique

"Os mais recentes adeptos do Bayern em Portugal deveriam preocupar-se com o percurso europeu das suas equipas...

Depois de mais uma paragem para os jogos de preparação das selecções, e com o regresso do campeonato já amanhã, o mais importante, neste momento, é ganhar ao Braga... porque ainda faltam... 7 finais!!! Tão pouco e tanto!
Enquanto isso não acontece, falemos de... campeões. Ou melhor, das últimas incidências da Liga dos Campeões.

O sorteio
Ditou-nos a sorte do sorteio, nos quartos de final da Liga dos Campeões, o Bayern de Munique. Não teria sido a minha escolha, confesso. Ainda assim, não posso deixar de reparar nas sortes e nos destinos das restantes seis melhores equipas da Europa.
Curiosidades - ou meras casualidades - de mais um sorteio: Wolfsburg-Real Madrid; Barcelona-Atlético; e Paris SG-Manchester City.
Foi com alguma surpresa (ou talvez não) que o mundo futebolístico constatou que as equipas teoricamente mais fortes - teoricamente apenas, uma vez que a força em campo também se mede da forma como se encara e assume o jogo ou, neste caso, a eliminatória - enfrentarão equipas, a priori, mais fracas.
Todas, sem excepção!
De um lado, as actuais ditas potências do futebol europeu: Real Madrid, Barcelona, Paris SG e Bayern; contra os acessíveis Wolfsburg, Atlético, Manchester City e Benfica - sem que a ordem signifique, como é evidente, alguma graduação.
Como se de uma divisão exacta (e, diria, quase estratégica) se tratasse... Como se a UEFA idealizasse (e o sorteio lhe correspondesse) umas meias-finais com os actuais 4 clubes mais ricos da Europa (... e resguardasse o Manchester City para ser Campeão Europeu... com Pep Guardiola)!
A esse propósito, José Antunes de Sousa, no seu artigo da semana passada, na edição online deste jornal, aborda essa (in)feliz coincidência, referindo-se àquele que ainda hoje é uma das maiores polémicas do futebol nos últimos tempos - a famosa e já muito discutida «manipulação da sorte» nas competições europeias... (como fala, como poucos sabem, da atitude a assumir perante o desafio em concreto, que nos poderá «matar» ou levar à glória). As tais «oscilações de humor», como refere.
É verdade que muito se tem discutido sobre o tema e, consequentemente, sobre as técnicas (não) utilizadas... Há quem defenda uma certa climatização das bolas da sorte - umas mais quentes, outras mais frias - e/ou a existência de um pequeno relevo/realce na textura (senão mesmo ásperas). A acontecer, e a existirem, seriam oscilações bastante oportunas... Mas não vou entrar por aí... até porque não acredito nessas histórias!!!

Bayern-Benfica
Independentemente da nossa sorte e até das próprias curiosidades deste sorteio, interessa-nos apenas a eliminatória.
Dizem, por ai, que o objectivo do Benfica - como se tivessem legitimidade para definir alguma coisa - é não ser esmagado pela temível - só para eles - potência alemã.
Conversa... fiada!!!
Desde logo, os mais recentes adeptos do Bayern em Portugal - ironia do destino para alguns... - deveriam preocupar-se verdadeiramente, e em primeira instância, com o percurso europeu das suas equipas... ou, por outras palavras, com as respectivas eliminações precoces. Só aí lhes reconheceria legitimidade. Mas como já por cá não anda...
Relativamente àqueles que, pese embora sejam do Benfica, estão um tanto enquanto apreensivos... vamos lá deixar de ter medo! Porque só essa atitude significa ser do Benfica! Com a certeza de que não poderemos, nunca, ter uma reacção contrária, por mesquinha e infundada, numa tentativa de adivinhação, sob pena de - ainda que inconscientemente - interiorizarmos (e anteciparmos) um desfecho menos favorável.
Tenho para mim que a nossa continuidade na LC dependerá da nossa atitude e da nossa abordagem. Não condicionemos, pois, a eliminatória. Com a consciência de que nos espera uma das equipas mais fortes da Europa... será, acima de tudo, uma questão de... acreditar!
Acreditar com muita força!
Até porque não há equipas invencíveis, por mais fortes que sejam (teoricamente). Aliás, se tivermos em atenção a realidade do futebol actual, antes de um jogo, mas sobretudo em campo, ninguém se considera a si próprio como verdadeiramente mais fraco. Nem poderia ser de outra maneira! Uma coisa é achar-se favorito, outra coisa - bem diferente - é achar-se mais forte.
Na última grande campanha do Benfica na LC, na época 2005/06, sob o comando de Ronald Koeman o Benfica foi eliminado pelo Barcelona, que viria a sagrar-se campeão europeu nessa temporada.
Apenas para relembrar esse feito, e o seu contexto, bem como outros plantéis desta vida. Tínhamos, então, Moreira, Quim, Rui Nereu, Moretto, Nélson, Anderson, Luisão, Alcides, Ricardo Rocha, Leo, Petit, Manuel Fernandes, Beto, Geovanni, Karagounis, Nuno Assis, Karyaka, Simão, Manduca, Robert, Mantorras, Nuno Gomes e Miccoli.
Com esse plantel - é verdade, com este mesmo - depois de termos ganho ao Manchester United, ainda na fase de grupos, eliminamos o Liverpool, campeão europeu em título, nos oitavos. E como me lembro do jogo em Liverpool, onde estive.
Certo é que uma década depois muito mudou no futebol mundial. Por isso, os factos mais antigos valem o que valem... ainda que, para a história, mas sobretudo para memória futura, fique a lição de que é tudo uma questão de querer... muito... e de crença!
Como diria Bélla Guttman (citado por José Antunes de Sousa, no artigo referido), a propósito do jogo com o Barcelona, em maio de 1961 «só pensamos em nós».
E será com base nesse pressuposto e numa fé inabalável, aos quais acrescerá a forte aposta na fórmula intemporal do sucesso: «raça, querer e ambição», que se disputará a eliminatória que se segue.
Disputar o jogo pelo jogo, olhos nos olhos, sem limites, com coragem e concentração. É só uma questão de... escolha! Tudo - ou quase tudo - se resume a acreditar no nosso valor e naquilo que somos capazes de fazer. Para que se possa voltar a fazer história, num momento de glória, e a construir um futuro de vitória. E para que na memória de todos fiquem mais duas grandes noites europeias. Um Benfica à conquista da Europa... à conquista do sonho europeu!

Ganhar a LC
Chamem-me (novamente) louco, o que quiserem, mas acredito que o Benfica poderá em breve vencer a LC, como há muito venho a referir. De facto, devemos ter em nós todos os sonhos do mundo, mas este meu sonho, que hoje em dia é, efectivamente, uma convicção, tem vários fundamentos.
Desde logo, tendo em atenção as actuais características do futebol; não é necessário ser o clube com maior poder financeiro e, por conseguinte, aquele que tem melhor plantel e respectiva estrutura e equipa técnica, para conquistar a LC.
Nas últimas três épocas as finais desta competição foram disputadas entre o Bayern e o Dortmund (2012/13), entre o Real de Madrid e o Atlético (2013/14) e entre o Barcelona e a Juventus (2014/15). Independentemente dos vencedores dessas finais, a verdade é que, em três anos, equipas teoricamente mais fracas, como o Borussia Dortmund, o Atlético e a Juventus, que à partida não seriam favoritas, nem candidatas a um lugar na respectiva final, disputaram até ao fim a competição.
No caso particular da Juventus, tinha sido eliminada na época anterior (2013/14) pelo Benfica, nas meias-finais da Liga Europa.
Além disso, tendo ainda por base os finalistas da LC nessas três épocas, consultando o Football Money League da Deloitte, e considerando apenas as receitas dos clubes, para os devidos efeitos, uma vez que são as que nos permite mais facilmente perceber e comparar o desempenho financeiro dos mesmos, rapidamente nos apercebemos que cada vez mais têm capacidade para competir financeira e desportivamente, sobretudo com a aquisição de bons jogadores. Ora, relativamente à época 2012/13, o Bayern teve uma receita de 431.2 milhões de euros, contra os 256.2 milhões de euros do outro finalista, Dortmund. No que diz respeito à temporada 2013/14, o finalista Real Madrid teve uma receita de 549.5 milhões de euros, em contraposição com os 169.9 milhões de euros do Atlético! Por fim, em relação à época 2014/15, o Barcelona teve uma receita de 560.8 milhões de euros contra a também finalista Juventus, que alcançou os 323.9 milhões de euros.
Tais números revelam diferença, por regra, abissal entre os finalistas da LC, o que demonstra que também os clubes com menores receitas têm capacidade financeira e desportiva para disputar uma final e um dia poder vencer a competição. Além disso, esses números revelam ainda que o clube com maior receita de há uns anos a esta parte, o Real, quase nunca está presente na final, como, teoricamente, seria a sua obrigação. Assim, não obstante as receitas comerciais e os direitos de transmissão terem crescente importância para os clubes, e contrariando um pouco a tese de Pitágoras, nem sempre «os números governam o mundo»... ou a LC, neste caso.
Face a essa factualidade, e no que ao Benfica diz respeito, acredito que poderemos, um dia, voltar a ser Campeões Europeus! Com a certeza, também, de que se não for este ano (talvez... o mais provável, apesar do meu optimismo militante), será numa das próximas épocas.

Ganhar ao Braga
Tudo isto vale o que vale. Porque, hoje, e até amanhã, só uma coisa me importa: vencer o jogo mais importante da época. Contra o Braga. Porque esse é uma das 7 finais que nos faltam disputar para sermos tricampeões. Se entrarmos em campo a pensar em Munique, perderemos, como se costuma dizer pau e bola. Teremos tempo para isso.
Por isso e por agora, só podemos ter um único pensamento, um único objectivo: ganhar ao Braga.
VAMOS A ISSO, BENFICA???"

Rui Gomes da Silva, in A Bola

'Premier League'

"Dêem-se as voltas que se derem, nã há competição futebolística tão vibrante e sedutora como a Premier League inglesa. Estádios sempre repletos, entusiasmo transbordante, mas ordeiro (depois do eficaz afastamento do holiganismo), jogos intensos do primeiro ao último segundo, sem fitas em comparação com o futebol continental, sem queixumes de jogos sobre jogos que por cá suscitariam todas as reservas face à exaustão crónica de jogadores, imprevissibilidade dos resultados, equipas sempre apoiadas independentemente do desfecho, exportação mundial e bem paga das transmissões.
Esta época tem excedido todas as expectativas. Senão vejamos. O provável campeão, o Leicester, promovido à liga principal há dois anos e, por esta altura da época transacta, no último lugar e lutando para não voltar a ser despromovido. O ainda Campeão Chelsea e o Liverpool, agora treinado por Jurgen Klopp, já afastados dos lugares que dão acesso ás competições da UEFA, incluindo a Liga Europa. O Manchester City tentando segurar o 4.º lugar de acesso  à Champions, em luta com o inesperado West Ham e o Man United. O Arsenal - o meu team se fosse inglês - nem com os tradicionais favoritos fora da corrida, conseguirá ser campeão com o teimoso Arséne Wenger. Entre Leicester e os crónicos favoritos está um excelente Tottenham, há muito afastado do sucesso (foi campeão em 1961!). No fim da tabela, o Aston Villa está já relegado para o 2.º escalão, o que deixa a segunda maior cidade do Reino Unido - Birmingham - sem clube na Premier League e marca negativamente a história de um dos poucos clubes que nunca havia baixado.
Tudo é possível ns ilha."

Bagão Félix, in A Bola

O presente envenenado

"O Benfica e Jonas não ganharam nada com a ida do avançado à selecção do seu país. Jonas fez milhares de quilómetros para alinhar 10 minutos e o Benfica ficou sem saber em que condições irá o jogador apresentar-se amanhã no encontro decisivo frente ao Sp. Braga. Jonas tem sido fundamental para os encarnados estarem hoje na liderança da Liga e ainda em prova na Champions. Deixou Lisboa na 2.ª feira da semana passada, dia 21, e só esta manhã está de volta a Portugal. É uma rotina a que muitos jogadores estão sujeitos regularmente, é verdade. A diferença neste caso é que Jonas vai jogar já amanhã, quando o normal é os clubes voltarem a competir apenas ao sábado ou domingo.
É difícil, ou mesmo impossível, que o avançado esteja ao seu melhor nível neste duelo com o Sp. Braga e também no que se segue, frente ao Bayern Munique. Jonas faz 32 anos exactamente amanhã, a temporada vai em fase adiantada,já são mais de 40 jogos nas pernas e o momento é tão importante que Rui Vitória não pode sequer pensar em dar-se ao luxo de fazer descansar o homem dos golos.
O Brasil convocou Jonas à última hora e bem pode agradecer a boa vontade mostrada pelo Benfica, que não estava obrigado a dispensá-lo em virtude de a CBF não o ter pré-convocado até 15 dias antes do jogos com Uruguai e Paraguai, como exigem os regulamentos. O Benfica facilitou vontades obviamente também na esperança de ver o jogador feliz e, assim, ainda mais moralizado na luta pela conquista do campeonato. Mas aí saiu tudo ao contrário: Jonas cumpriu o sonho de voltar a vestir a canarinha, é verdade, mas o seu estatuto não foi respeitado. Não faz sentido o líder da Bota de Ouro sentar-se no banco de um Brasil que não convence. Na perspectiva do Benfica, a pergunta é: valeu a pena?"

Benfiquismo (LX)

Em Leiria era assim que se recebia o Benfica... as 'luvas pretas' vêem-se ao longe!!!

Lindo...

Benfica 30 (2) - (0) 29 Corruptos
(13-13); (25-25)


Noite verdadeiramente Gloriosa: vitória contra os Corruptos, apesar de mais um roubo épico...!!!
Na primeira parte a arbitragem até foi estranhamente equilibrada, mas no 2.º tempo e no Prolongamento foi uma verdadeira vergonha... nada que não estejamos habituados!!!
E ainda me perguntam de vez em quanto, porque é que continuo aqui no Indefectível a 'recordar' a verdadeira natureza daquele Clube, referindo-me a eles, sempre, com o nome de Corruptos!!! Está entranhado na sua essência, faz parte do sangue, não sabem mais...
Mas hoje, nem com os apitos conseguiram ganhar!!!
O espírito desta equipa está realmente muito forte, doutro modo nunca teríamos ganho estes dois jogos aos Corruptos e eliminado os Russos na Challenge. Com muitos jovens, após várias desilusões, finalmente os resultados começam a aparecer... Recordo que os Corruptos, nos últimos anos estiveram na 'Champions', e como tal construíram um plantel para jogar na Champions... e receberam 'prémios' de participação bastante avultados para a realidade do Andebol Português. Se a primeira vitória no antro Corrupto podia ter sido lida como uma noite de sorte nossa e azar deles, creio que hoje ficou confirmado que estamos mesmo na luta...!!!
Parece estranho, estar a vencer por 2-0, faltando só mais uma vitória, para assegurar passagem à Final, e estar ainda com cuidado em atribuir 'favoritismo'... Temos 3 jogos, para vencer 1, é verdade, mas ainda falta vencer 1 !!! E como se viu esta noite, a disputa nunca será justa...!!! Além disso, dos 3 jogos que faltam, 2 serão (em caso de necessidade) no antro Corrupto...
Eles estão mais fracos, muito por culpa da saída do treinador, mas continuam a ter melhores condições do que nós...


Os segundos finais do Clássico! Obrigado aos 1400 adeptos que fizeram do Pavilhão um verdadeiro Inferno da Luz 󾓶󾓶󾓶#UmaCamisolaVáriasEmoções
Publicado por Sport Lisboa e Benfica - Modalidades em Quarta-feira, 30 de Março de 2016

Dentro do excelente jogo colectivo, temos que destacar dois jogadores: Uelington no remate, e Mitrevski a defender... o Figueira também esteve bem, mas calhou a 'sorte' ao Mitrevski de defender os decisivos Livres de 7 metros!!! Dois Livres de 7 Metros, um no final do tempo regulamentar, a levar o jogo para prolongamento, e outro no final do prolongamento, a garantir a vitória... repito: épico!!!

Dentro da felicidade pela vitória, não posso deixar de notar mais uma vez, a falta de 'instinto assassino' da nossa equipa, quando em alguns momentos do jogo, podiamos ter aberto uma vantagem mais confortável, e desperdiçamos em erros não forçados estúpidos... Em sentido contrário, quando tivemos em desvantagem, nunca desistimos!!!

Outro 'problema' habitual, é o nosso jogo com o Pivot. Hoje, só o Moreno marcou 1 golo!!! Ales: 0, e Vrgoc: 0 !!! Com todas as outras equipas, este problema existe, mas com os Corruptos, é praticamente impossível marcar um golo com uma jogada 'normal' com o Pivot, os 'critérios' nos contactos assim o obrigam...!!!

Uma última nota, para o ambiente no Pavilhão: excelente. Devia ser sempre assim...
Espero que desta vez, não apareçam os habituais críticos a exigir o fecho da secção!!! No desporto ganha-se ou perde-se... é natural. No Benfica a exigência é grande. Exige-se ambição. Mas às vezes é preciso ter paciência... No Andebol estamos no bom caminho... Independentemente do que acontecer até ao final da época, no Campeonato, na Taça ou na Europa, é evidente para todos, que a equipa está em fase de evolução, portanto nada de comportamentos bipolares...
Sempre a apoiar, sempre pelo Benfica!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Renato Sanches, um caso especial

"Renato Sanches tornou-se um dos jogadores portugueses mais falados dos últimos tempos. Tem apenas 18 anos mas já é titular seguro na equipa do Benfica há meses; saltou etapas e foi chamado para representar o País na Selecção principal e tem, indiscutivelmente, qualidade. Renato é sem dúvida um jogador de muito talento, com características especiais, nomeadamente físicas e de comprometimento em cada jogo que disputa, e apresenta uma margem de progressão enormíssima. Parece-me consensual que estamos perante um belo jogador mas que ainda não é estrela; apenas candidato a estrela e veremos se consegue lá chegar. 
Porém, este miúdo de tranças longas tem mais um pormenor que o torna diferente de muitos outros jovens jogadores: carisma. Só assim se justifica que, apesar dos muitos erros que ainda comete no seu jogo, seja aplaudido e ovacionado pelos seus adeptos sempre que pega na bola e esse carisma explica, sobretudo, a atenção que todos lhe dedicam. No jogo de Portugal com a Bulgária, em Leiria, em campo entrou um adepto desenfreado à procura dum abraço e surpreendentemente não correu para Cristiano Ronaldo mas sim na direcção de Renato Sanches. Nos treinos da Selecção foi com as tranças de Renato que engraçaram Ronaldo e Quaresma; nas redes sociais, imprensa ou televisões tudo o que tem Renato Sanches tornou-se um produto atraente. E com eco internacional, porque é frequentemente bem colocado nas listas que identificam os mais promissores.
É evidente que todos, não apenas os jornalistas, fizeram crescer Renato mais do que neste momento ele é, o que representa uma responsabilidade acrescida para o jogador naquele que seria o seu processo natural de evolução. Mas também é claro que Renato Sanches não é só folclore."

Nélson Feiteirona, in A Bola

Cruyff

"No dia 20 de Março, saiu aquela que viria a ser a derradeira crónica de Johan Cruyff na coluna que tinha no jornal holandês Die Telegraaf, em que falou sobre o último jogo que comentou, premonitoriamente entre uma equipa holandesa (PSV) e uma espanhola (Atl. Madrid). Quatro dias antes da sua morte. Cidadão do mundo, holandês por sangue, catalão por afecto. Em vida, agora eternizada pela morte, o nome de Cruyff, com a sua fonética neerlandesa, funde-se com futebol, na sua etimologia britânica tornada universal. Foi tudo: campeão, treinador, sindicalista, seleccionador, profeta, comentador, educador, professor, mobilizador, vanguardista.
Nascido um ano depois de Cruyff, pude acompanhar, de perto, o seu mister de arte, engenho, perfeição. Um jogador que jorrava elegância nos relvados, eficácia nas decisões. Foi Cruyff que me levou a gostar sempre do Ajax, ainda que, por duas vezes, o Benfica tenha sido por ele eliminado nos tempos áureos da equipa de Amesterdão. Foi Cruyff que mais terá contribuído para reinventar a inteligência ao serviço deste desporto.
Cruyff foi um revolucionário romântico. Às vezes, rebelde. Outras vezes, compassivo e poético. Mas sempre com um futebol perfumado. O holandês entendia-o como o palco para uma orquestra completa, disciplinada e, ao mesmo tempo, criadora e criativa.
"Jogar futebol é muito simples, mas jogar um futebol simples é a coisa mais difícil que há" resumia o génio holandês. Ou "o futebol é um desporto que se joga com o cérebro e não tanto com as pernas". Como li no El País, Cruyff foi o Garcia Márquez do futebol."

Bagão Félix, in A Bola

Benfiquismo (LIX)

Óscar 'Tacuara' Cardozo & Ezequiel 'El Negro' Garay
Esta foto não é muito antiga,
mas merecia ser considerada uma foto Clássica,
logo no dia seguinte ao jogo!!!

Benfica 3 - 1 Fenerbachçe
2 de Maio de 2013
2.ª mão, Meias-finais da Liga Europa

Da imortalidade

"O pai tinha tenda a 500 metros do campo do Ajax - todos os dias lá ia vender a fruta que o clube dava aos jogadores, de cesto às costas. Morreu de ataque cardíaco no regresso de uma das entregas - e foi a mãe para lá fazer as limpezas, levou o filho a um treino - vendo-o chegar magricelas, o treinador torceu o nariz. Vendo-o fazer com a bola o que fazia com laranjas na venda, deslumbrou-se. Se tinha o físico escanifrado, tinha o carácter forte. Aos 15 anos já era jóia de coroa no Ajax - e de prémio puseram-no a apanha-bolas na final da Taça dos Campeões de 1962 que o Benfica ganhou ao Real Madrid nos 5-3 do Olímpico de Amesterdão.
Encantou-o Eusébio pelos seus dois golos, encantou-o Puskas pelos seus três golos, mas quem mais o encantou foi Di Stéfano - por transformar todo o campo num bailado, sempre sublime, em perpétuo movimento. Correu a pedir-lhe autógrafo, foi o único que pediu na vida.
Com Di Stéfano a refinar-se nos seus pés (e mais na sua cabeça) deu-se, arrebatante, a uma revolução: o Futebol Total de Rinus Michels. Hipnotizava os adversários pelo seu carrossel - e o centro do carrossel era ele. Puxou o Ajax à conquista de três Taças dos Campeões, na de 70/71 bateu em Wembley o Panathinaikos treinado por Puskas. Jornalista disse que era o Pitágoras de chuteiras - e lesão grave deixou-o três meses sem jogar. Muhrer passou a usar a sua camisola n.º 9 - quando voltou a jogo avisou Rinus Michels de que a partir daquele instante seria sempre o n.º 14, só o 14:
- Sim, foi um ato de rebeldia, rebeldia contra normas que impunham que se jogasse apenas de 1 a 11 - só porque sim...
Boicotou o Mundial de 78, revelou:
- A Holanda vai ser campeã, não quero ter de ir à ilharga do general Videla receber a Taça das mãos dum ditador.
Nasceu a 25 de Abril, foi revolucionário. Nasceu a 25 de Abril, a 25 de Abril de 1947 - e nunca mais morreu. E a prova de que nunca morrerá é que, nesta crónica, a mostrar-lhe brilho e carácter, não está o nome dele - e todos sabemos quem é..."

António Simões, in A Bola

Aquele abraço

"O que há num abraço? podemos questionar-nos, após o movimento destemido do jovem que galgou a segurança para ir ter com Renato Sanches ter ficado como a marca do Portugal-Bulgária. Num jogo que tenderia a ficar na memória por um falhanço improvável de Ronaldo, um abraço tão caloroso como infantil tornou-se protagonista central. Faz sentido: aquele abraço teve um simbolismo que supera o ato em si. 
Como tem sido dito, o Renato é um enorme talento, mas um projecto de craque, com muito para aprender. Podemos nele vislumbrar sinais de um futuro promissor. Mas não é isso que o diferencia de outros futebolistas. Pelo contrário, Renato Sanches entusiasma por ser um jogador do passado. Uma memória viva do futebol romantizado, jogado em peladinhas desorganizadas no meio da rua, entre carros estacionados e com bolas perdidas para a estrada. A euforia em torno do Renato não é direccionada ao futuro, nem ao que oferece hoje ao Benfica. É um festejo do futebol de ontem.
Depois, não vale a pena fingir que não é assim: o compromisso primordial dos adeptos é com os clubes. A Selecção é o que nos oferecem quando o futebol fica suspenso. A justa paixão dos benfiquistas pelo Renato prolonga-se para lá do Estádio da Luz. A Selecção é mais uma oportunidade para celebrá-la.
Poucos têm a sorte de ter 13 anos e vestir uma camisola do Benfica com o mesmo número 24 do Renato. Mas muitos invejaram o Diogo Caleiro quando irrompeu pelo campo adentro para de forma destemperada abraçar o Renato. É que o que chamamos abraço, dado a outro que não ao Renato, não seria tão encantador."

Condição física juvenil

"Faz amanhã 52 anos, o presidente Kennedy manifestou na TV a preocupação com a condição física da juventude americana. Colocou ao país o desafio de a melhorar e, assim, o vigor físico e mental da nação, pedindo às escolas secundárias que nas aulas de educação física se desenvolvesse um programa visando tornar os jovens fortes, saudáveis e atléticos. Inspirou-se no programa, do Liceu de La Sierra, na Califórnia, criado por Stan Le Protti, veterano da II Guerra Mundial que viria a ser adoptado por mais de quatro mil escolas. Já o antecessor de Kennedy, o General Einsenhower, havia manifestado preocupação com o nível baixo da condição física dos jovens que teria sido responsável por significativo número de mortos naquele conflito.
Discute-se actualmente o regresso àquele programa, tendo em conta o deplorável estado físico dos jovens. O método inspirou-se na Grécia Antiga e nos sistemas surgidos no séc. XIX, particularmente na Alemanha e Suécia, considerando a interligação - que a ciência actual comprovada - entre a actividade física, o desenvolvimento cognitivo e a saúde mental. Inclui intensa actividade muscular e cárdio-vascular, com recurso a obstáculos e exercícios que utilizam o peso corporal. Os jogos e desportos fazem também parte do programa, considerando-se que a preparação física lhes é indispensável. Como factor motivacional os alunos usam calções cuja côr corresponde a determinado nível de fitness, na perspectiva de que cada um tem o seu lugar no programa em que se progride a caminho da excelência. Um realizador de cinema, entusiasmado com o sistema de La Sierra, resolveu realizar um documentário que o dê a conhecer e promova a generalização, estando em curso uma campanha de crowdfunding.
Seria bom reflectirmos sobre o papel das escolas portuguesas no desenvolvimento da condição física dos alunos e na forma como são orientadas as aulas de educação física, tendo em mente esta preocupação."

Sidónio Serpa, in A Bola

Vitória...

Benfica 85 - 69 Barcelos
25-22, 22-19, 17-16, 21-12

Jogo fraquinho... o Barcelos ultimamente tem levado várias cabazadas, e as ausências do Andrade e do Gentry não são desculpa. Só no final do 3.º período começamos a cavar uma diferença... até lá, jogo muito equilibrado, e com o Barcelos perto do intervalo, chegou mesmo a liderar...
O Cook pareceu-me limitado fisicamente, os 11 minutos de utilização, indicam isso...

terça-feira, 29 de março de 2016

Um nome para a literatura...

"Dificilmente se escreveu, em Portugal e no mundo, tão belas páginas sobre um atleta do que as que foram dedicadas a Eusébio. Voltemos a ele, portanto. Inesquecível, sim; irrepetível, também.


Eusébio. Voltemos a falar de Eusébio. É sempre bom recordar Eusébio. O mais fascinante personagem que vi sobre um campo de Futebol. Figura antediluviana... Absoluta!
Durante o Campeonato do Mundo de 1966, Joseph-Marie Filippi, no insuspeito «Le Monde», escreveu: «Eusébio, melhor marcador do Mundial, esse atleta excepcionalmente dotado cujo nome ressoa como o de uma personagem de Musset. O Mundo inteiro procurava o título. Numerosos países mobilizaram as suas forças para o conquistar. Cada equipa foi apoiada pelo entusiasmo de milhões de adeptos. E um jogador escuro, de um pequeno país, impõe a sua lei frente a essas multidões febris. Creio ser necessário dizer obrigado a Eusébio. Ele demonstrou-nos que os empreendimentos humanos não devem tudo à máquina, nem ao gregarismo de uma sociedade anónima, e quanto podem ainda contar, sobre o velho instrumento da calúnia, com o esforço do homem e o valor individual de enfrentar obstáculos. Sim, as exibições de Eusébio talvez tenham um significado simbólico. Nesta época da 'Marcha da Paz' e da 'Marcha Contra o Medo', não é apenas com os pés que se defende a Humanidade».
Ainda dizem que o Futebol não tem literatura... Se isto não é literatura, onde está a literatura?
A dimensão de um nome!
Eusébio.
Há nomes assim: esse ponto final parágrafo aí em cima poderia ser um ponto absolutamente final. Porque a Eusébio nada se acrescenta.
Exagero, subjectivo!, exclamarão alguns. Estão no seu direito.
E aqui estou, subjectivamente, a escrever de novo sobre Eusébio. A dimensão de um nome.
Convenhamos: Eusébio escreveu-se a si próprio.
Outro nome fundamental: Nélson Rodrigues. A ele se devem as mais belas páginas escritas em português sobre Futebol. E, ao contrário do que possam pensar, futebol e literatura têm muito em comum.
Nélson Rodrigues: «Em Futebol, o pior cego é que só vê a bola. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakespearina. Às vezes, num córner mal ou bem batido, há um toque evidentissímo do sobrenatural». Era aqui que queria chegar: Eusébio é demasiado complexo para se poder ser objectivo.
Ficaremos, portanto, no reino mágico da subjectividade.
Revejam o filme do primeiro golo de Eusébio contra o Brasil, em 1966, no Campeonato do Mundo em Inglaterra. Ou melhor, revejam-no depois do golo.
Ele corre, de braço no ar. A cabeça está erguida, imperial, reparem bem: há no seu olhar, que abraça todo o estádio de Goodison Park, em Liverpool, a consciência de que a história está a passar por ele, pela sua passada elástica, veloz, o redor move-se em câmara lenta, só ele tem vida para além da vida corriqueira, insignificante, só ele ganha luz para além dessa vidinha de que falava Alexandre O'Neill e que acabrunhava o país triste.
Corre, corre, corre, Eusébio corre. Está apenas a comemorar um golo, mas até disso dir-se-ia depender a sua própria existência. Aquela corrida parece durar horas e horas.
Prestem bem atenção, agora: ele eleva-se no ar como se tivesse as asas nos pés de um Mercúrio negro. O seu braço erguido estende-se para lá do estádio, quase tocando o céu num soco vigoroso, vibrante. Não tirem os olhos dele: deixam-no ficar assim para sempre na parece lisa da vossa memória. Dificilmente Eusébio poderá ser tão Eusébio.
Lá está o que disse Nélson Rodrigues: «O pior cego é o que só vê a bola».
A bola aqui pouco importa: estava colada no fundo da baliza de Manga, guarda-redes do Brasil. De forma irreversível.
Personagem de Musset ou apenas personagem destas pobre crónicas, Eusébio eleva-se para lá do tempo. Os anos passam... a sua imagem não!"

Afonso de Melo, in O Benfica

Benfiquismo (LVIII)

Inauguração do nosso Estádio das Amoreiras...
13 de Dezembro de 1925
A onda vermelha não nasceu ontem!!!
15 000 lugares era a lotação...

Roubaram as trutas!

"Enquanto o Benfica se preparava para a vitória em Faro, era roubada a comida da águia Vitória no Estádio da Luz.

A época começava oficialmente com a disputa da Supertaça Cândido Oliveira entre o Benfica e o Vitória de Setúbal, a 14 de Agosto de 2005, no Estádio do Algarve. O mesmo Vitória de Setúbal que, meses antes, impedira o sonho da 'dobradinha'. Mas o campeão nacional estava decidido a conquistar o troféu que homenageia um grande nome do desporto nacional e a quebrar o enguiço que já durava há 16 anos.
A festa 'encarnada' arrancou logo a 12 de Agosto. O Estádio da Luz preparava-se para um fim-de-semana de grande animação a que o calor de Verão convidava. Foram vários os artistas presentes: Vitorino, Tito Paris, Toy, D'ZRT, Boss AC, Janita Salomé, entre outros.
A primeira a subir ao palco foi a águia Vitória, que iria animar o público com o seu magnífico voo. Quando foi anunciado que a Vitória não voaria, muitos se interrogaram porquê. Para surpresa de todos, tinham desaparecido as trutas que estavam no palanque onde pousava! Quem teria roubado a comida da águia? Este foi um crime que ficou por desvendar, mas a festa continuou e, apesar da Vitória não ter voado, fez furor entre os presentes e foi a estrela da festa.
A noite foi marcada pelos sons da lusofonia, misturando-se 'fado, mornas, músicas tradicional, os ritmos quentes do Brasil, Angola ou de Cabo Verde', acompanhados pela boa gastronomia portuguesa de norte a sul, oferecida pelas 30 Casas do Benfica presentes. Milhares de pessoas passaram pelo recinto do festival e o testemunho de Vitorino comprova que a festa benfiquista foi para todos: 'Sou da Académica. E o meu irmão Janita do Sporting. Mas estamos aqui com gosto para um espectáculo de qualidade'.
A festa continuou nos dois dias seguintes com mais concertos, actividades lúdicas e vários tipos de animação - um verdadeiro festival para toda a família. E, claro, para o ansiado jogo de domingo foram colocadas ecrãs gigantes em vários pontos do recinto.
Em Faro, o Benfica venceu, sempre, apoiado por uma onda de vermelho que inundou o estádio. A águia Vitória pode ter sido impedida de voar no Estádio da Luz, mas as 'águias' no Estádio do Algarve voaram bem alto e conquistaram a Supertaça Cândido de Oliveira 2004/05, que pode ser vista na área 10. Tributo ao 'Mestre' do Museu Benfica - Cosme Damião"

Ana Filipa Simões, in O Benfica