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domingo, 6 de outubro de 2019

Yo no borro nada en mi vida…


“Yo no borro nada en mi vida…
Cada cosa,
Cada mínima cosa,
Me hizo lo que soy ahora…
Las cosas buenas me han
Enseñado a amar la vida.
Las cosas malas a saberla
Vivir…”



Me quedo con estas cosas buenas:
  




quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Preceitos de R

  Alguma coisa em que acreditar.
  Amar. 
  Entrega.
  Manter alguma da magia da infância.
  Sonhar.
  Sabedoria para deixar partir.
  Aceitar.


domingo, 31 de maio de 2015

Uma vida

Tenho muito mundo preso dentro de mim.
É esse o motivo  que me faz olhar de forma diferente de ti.
E o que vejo e sinto alimenta o meu interior, fazendo crescer cada vez mais esse mundo.
Ele já quase não cabe no peito, aperta-me o coração, por vezes parece querer asfixiar-me.
Preciso urgentemente de encontrar a chave que o liberta, mas ela perdeu-se.
Algures, entre o grito silencioso e o olhar desigual.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Metas para 2015



Saber procurar.
Saber lutar.
Saber superar.
Saber ver.
Saber rir.
Saber sonhar.
Saber voar.
Saber agradecer.
Saber amar.
Saber partilhar.
Viver cada dia em pleno.
Chegar a 2016.

sábado, 18 de outubro de 2014

perguntaste o que vi...

Cores fortes,cheias, intensas que não se misturam.
Traços pastosos, superfícies vibrantes.
Formas dinâmicas, outras estáticas. Muitas de algum modo violentas dominando a paisagem.
Luz e sombra.


domingo, 28 de setembro de 2014

Outono

O teu abraço embalou-me e preencheu todos os espaços vazios dentro de mim.
Os primeiros frios deste outono podem vir mas não podem entrar.
Mas as folhas...

domingo, 14 de setembro de 2014

Setembro

Um Setembro com sabor a Outono.
Folhas que se juntam nas bermas dos caminhos.
Bagas maduras.
Bolotas que estalam quando passamos sobre elas.
Urgência nos bandos de andorinhas.
Inquietação em mim.

domingo, 31 de agosto de 2014

Cinzento colorido!

Quem me olha vê apenas uma mancha cinzenta.
E eu rio, porque por dentro sou de todas as cores.
Arco- íris a ligar os dois hemisférios lunares.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Certeza...

Só a de que o voo chama por mim. 
É urgente abrir as asas ao vento.
Será o suficiente ? 
Estou a pensar naquele vídeo, na  pequena história que encontrei num blog. 
O  que de facto aconteceu ao pássaro?
Coragem ou loucura? 
Mas eu preciso de voar...
Agora! 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Divagações

O vento empurra o cheiro morno das ameixas que fermentam no chão do pomar. Vermelho escuro entre o verde da erva. Um odor doce no anoitecer silencioso.
Levanta a tampa da caixa dos “dias a recordar” e acomoda lá dentro, quase com carinho, o fantasma evocador.
Não resiste a rasar a mão no interior. Sente a picada do espinho nos dedos.
Vermelho escuro, vermelho sangue.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

castelo

Uma muralha de aparente segurança interior.
Um fosso de raiva que não evapora.
Sentinelas nas ameias sempre em alerta para eventuais ataques de sentimentos considerados frágeis e indesejados.  
Seteiras por onde se atiram flechas de palavras afiadas.
Um sortilégio que transforma as flechas em boomerangs.
Uma torre de menagem solitária que esconde outro cavaleiro de triste figura, a dele. 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Todo depende de la posición ...




Según estudios recientes,
hacerlo de pie fortalece la columna;
sobre el vientre mejora la circulación de la sangre;
en la parte posterior es más agradable;
solo es bueno, pero egoísta;
en grupo puede ser divertido;
en el baño es muy digestivo;
hacerlo con frecuencia desarrolla la imaginación;
a dos, enriquece el conocimiento;
de rodillas, puede hacer daño ...
Al final, en la mesa o en el escritorio,
antes de comer o después de la cena,
en la cama o hamaca,
desnudo o vestido,
en el césped o la alfombra,
con música de fondo o en silencio,
entre sabanas o en el armario:
hacerlo es siempre un acto de amor y de enriquecimiento.
Sin importar la edad, raza, credo, sexo,
o la posición económica...



















Leer es divertido...!


 




“DECIDAMENTE, ES BUENO LEER Y DEJAR IR LA IMAGINACIÓN,
COMO ACABAS DE HACERLO.”

  Obviamente, ES EN ESO en lo que pensabas desde el principio
!!!!





domingo, 15 de junho de 2014

Sentimentos

Onde estão as palavras quando precisamos delas? 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Limbo

Batalhar, resistir. Apagar. Lutar com as letras, superar o ímpeto. Evitar construir palavras ou  frases inteiras.
Não é uma luta limpa (como se alguma fosse). Cada letra é uma lâmina.Se permitir  vão abrir espaços em mim.
São muitas, eu sou só um. Não poderei fechar as brechas.
Não posso deixar que me invadam, temo o caudal dos sentimentos à solta. 
.




domingo, 6 de abril de 2014

Uma andorinha de barro

As perguntas de sempre: Tiveste um bom dia de aniversário? E presentes?
Os presentes, mesmo em adulto as pessoas perguntam, curiosidade para algumas, verdadeira amizade para as outras que gostam de me ver feliz.
Sorrio, inúmero os muitos que tive, vejo sinais de aprovação, admiração e também de alguma invejazita saudável até partilhar com elas o presente favorito. Noto a estranheza no olhar e o silêncio de quem não sabe o que responder.
Uma andorinha.
Uma andorinha modelada em barro, de curvas suaves a que o vidrado deu a macieza perfeita. Negra, brilhante, leve. Do tamanho exacto para caber na palma da minha mão.
Quando os meus dedos se fecham sobre ela, adaptam-se ás suas curvas e não há arestas que magoem o meu abraço desajeitado.
Uma andorinha de barro para os outros, um presente sem nexo para um homem.
Não podem estar mais enganados.
Andorinha-promessa, andorinha-esperança, andorinha-amor, andorinha-força, andorinha-vida e até andorinha-morte.
Não sabem nem podem adivinhar o que significa descobrir a primeira andorinha do ano. E depois a sua companheira e mais outra e outra ainda.
Não sabem o que é voar com elas nessa liberdade interior, bando de andorinhas-sonho capazes de me fazer elevar mesmo com asas de chumbo. 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Crepúsculo

Na margem do meu rio três barras cinzentas no horizonte. Cinzento-escuro, cinzento-chumbo e cinzento-azulado.
Três barras tão simétricas que parecem o capricho de um pintor numa qualquer tela.
Gaivotas-fantasmas, mudas, também elas cinzentas, planam sobre o rio-espelho do céu. O silêncio parece ter parado, ainda que por momentos, o tempo. Não sou o único a sentir-me subjugado pelo breve período que antecede o crepúsculo. Num murmúrio diz-me: olha a lua. Sigo o apontar do seu dedo. Consigo fixar o olhar num quase invisível aro de prata que adivinha a lua.
A barra cinzento-escuro agigantou-se. Não quero vê-la devorar o frágil astro.
Viro-me e retomo o caminho de casa. Ao chegar à porta arrisco um olhar.
Cinzento-escuro, cinzento-negro, as gaivotas voam agora em círculos calados como quem procura.
Deixo a porta fechar-se silenciosamente, não volto a olhar para trás.   

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Palavras...

Um e-mail recebido.
Um olhar de esguelha para ver se tem conteúdo.
Um sorriso.
Saborear cada palavra, cada linha.
Prolongar a partilha.
Saber que alguém se importa connosco o suficiente para nos dispensar o seu precioso tempo.

Um e-mail recebido.
Um olhar de esguelha para ver se tem conteúdo.
Uma desilusão.
Uma, duas, três linhas partilhadas com a restante lista de amigos, somos somente um número entre outros.
Uma, duas, três linhas por obrigação.
Abreviaturas das palavras e das emoções.

Um toque na campainha.
Um som surdo na caixa do correio.
Que saudade das cartas manuscritas que recebi até à adolescência e depois disso destronadas pelos sms e correio electrónico.
Cartas com textura, cor e cheiro.
Cada palavra sem corrector ortográfico, cada imperfeição, cada rasura.
Pedaços da alma de alguém.