terça-feira, 29 de junho de 2010
Antoine de Saint-Exupéry
domingo, 27 de junho de 2010
Dulce Pontes e Andrea Bocelli
A série "duetos musicais" continua com outros dois nomes grandes, Dulce Pontes e Andrea Bocelli.
Dulce Pontes é uma das cantoras portuguesas mais populares e reconhecidas internacionalmente.
Com sete anos de idade, Dulce Pontes começou a frequentar o Conservatório Nacional de Música onde aprendeu piano, o que lhe desenvolveu o hábito da pesquisa e do estudo da música e lhe deu as bases para o desenvolvimento de uma sólida carreira como cantora e compositora. Estudou, em simultâneo, Dança Contemporânea.
Em 1988, após ter sido seleccionada no decorrer de um “casting”, inicia a sua actividade profissional na comédia musical como actriz, cantora e bailarina.
Depois de ter participado em vários espectáculos, bandas e programas de televisão, Dulce obtém, em 1991, o oitavo lugar no Festival da Eurovisão, em Roma, com a canção “Lusitana Paixão”. No ano seguinte edita o seu primeiro disco, “Lusitana”. Em 1993, com o disco “Lágrimas”, Dulce Pontes começa a desenhar um percurso próprio onde apresenta o resultado das primeiras pesquisas nas áreas da música popular portuguesa, de raiz africana e berbere, enriquecendo os ritmos ibéricos com sons e motivos inspirados na tradição da música árabe e balcânica, principalmente búlgara.
A sua interpretação de “Canção do Mar” fez parte da banda sonora da versão internacional da telenovela brasileira “As Pupilas do Senhor Reitor”, de 1994. A mesma interpretação foi um dos temas escolhidos para compor a banda sonora do filme “Primal Fear”, de 1996, de Gregory Hoblit, interpretado por Richard Gere e Edward Norto. O sucesso do filme trouxe ainda mais reconhecimento internacional para Dulce Pontes.
Foi desta forma que a voz de Dulce Pontes cruzou o oceano e começou a ser ouvida nos dois hemisféricos onde também passou a ser solicitada para inúmeros espectáculos.
Dando nova vida a antigas tradições musicais da Península Ibérica, não só através da interpretação como da composição, Dulce canta, a par do português, muitas canções em galego e mirandês, redescobrindo melodias e instrumentos há muito esquecidos.
Distinguindo-se sobretudo pela sua voz versátil e com uma capacidade invulgar de transmitir emoções, é tida como uma soprano dramática com uma voz potente e penetrante.
Dulce Pontes é considerada uma das melhores artistas dentro do panorama musical português da actualidade e, à semelhança de Amália Rodrigues, muito tem contribuído para a divulgação de Portugal e da música cantada na língua de Camões.
Tendo nascido com graves problemas de visão, aos doze anos, atingido na cabeça quando jogava futebol, Bocelli ficou definitivamente cego.
O ano de 1994 foi o ano da consagração. Andrea Bocelli ganhou o Festival de San Remo com a canção "Il mare calmo della sera", o que o levaria ao seu primeiro “disco de ouro”. Nesse mesmo ano teve a sua estreia na ópera “Macbeth”, de Verdi, cantou em Modena com Pavarotti num concerto de beneficência e no Natal teve uma apresentação para o Papa João Paulo II.
Em 1995, volta de novo a ganhar o Festival de San Remo com a canção "Con te partirò".
Em 1996, cantou com a soprano inglesa Sarah Brightamn uma versão em dueto de "Con te partirò", intitulada "Time to Say Goodbye", que bateu recordes de vendas e ficou cerca de seis meses no topo das dez canções mais tocadas no mundo.
A partir daí tem vindo ano após ano a acumular sucessos.
Andrea Bocelli é um excelente cantor de ópera, um tenor refinado cuja voz combina a força de um tom heróico com um toque juvenil, reforçado por um timbre inconfundível e uma interpretação muito própria.
Bocelli é a voz soberba que a ópera esperava há vários anos, uma verdadeira ponte entre a música “popular” e a “clássica” o que, associado a um primoroso repertório, lhe confere um dos maiores sucessos teatrais e discográficos da actualidade.
O Mare e Tu
Sentir em nós...
Uma razão
Para não ficarmos sós
E nesse abraço forte
Sentir o mar
Na nossa voz,
Chorar como quem sonha
Sempre navegar
Nas velas rubras deste amor
Ao longe a barca louca perde o norte.
Amore mio
Si nun ce stess'o mare e tu
Nun ce stesse manch'io
Amore mio
L'amore esiste quanno nuje
Stamme vicino a Dio
Amore
No teu olhar
Um espelho de água
A vida a navegar
Por entre sonho e a mágoa
Sem um adeus sequer.
E mansamente,
Talvez no mar,
Eu feita em espuma encontre
o sol do teu olhar,
Voga ao de leve, meu amor
Ao longe a barca nua
a todo o pano.
Amore mio
Si nun ce stess'o mare e tu
Nun ce stesse manch'io
Amore mio
L'amore esiste quanno nuje
Stamme vicino a Dio
Amore
Amore mio
Si nun ce stess'o mare e tu
Nun ce stesse manch'io
Amore mio
L'amore esiste quanno nuje
Stamme vicino a Dio
Amore.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Verano
Es una celebración internacional que se realiza el 21 de junio, el primer día del verano del hemisferio norte. Su objetivo es promocionar la música de dos maneras:
- La primera que los músicos aficionados voluntariamente salgan a tocar a la calle.
- La segunda es con la organización de conciertos gratuitos, en los que el público tenga la oportunidad de presenciar sus artistas preferidos sin importar estilo ni origen.
Historia :
Fue creada en 1981 por Jack Lang, cuando era ministro de cultura de Francia, su primera edición fue el 21 de junio de 1982. El 21 de junio fue escogido por ser el primer día del verano, además es el solsticio de verano (el día más largo del año): esta fecha también tiene relación con las festividades paganas de la antigüedad, en las cuales se rendía culto a la naturaleza y sus transiciones.
Fiesta de
Esta fiesta se celebra en muchos puntos de Europa, aunque está especialmente arraigada a España, Portugal (Fogueiras de São João), Noruega (Jonsok), Dinamarca (Sankthans), Suecia (Midsommar), Finlandia (Juhannus) y Reino Unido (Midsummer). En Sudamérica, Brasil tiene Festas Juninas, en Bolivia, Chile y Venezuela la noche de San Juan. La noche de San Juan está, así mismo, relacionada con antiquísimas tradiciones y leyendas españolas como
En la mayoría de los lugares en los cuales se celebra actualmente continúa la tradición original aunque en España y Portugal se ha perdido parte de su significado. Habitualmente se realizan hogueras en las calles y plazas de las poblaciones donde se reúnen familiares y amigos. Nótese que la fiesta en España se celebra la noche que va del 23 al 24 de junio, aunque en realidad la noche más corta del año -que corresponde con el solsticio de verano- es la del 21 de junio. En algunas zonas del Atlántico europeo como Inglaterra, también se celebra el día 28 (vísperas de San Pedro) una fiesta similar.
En junio, viva el verano, la noche de San Juan y la musica!
Os dejo aqui estos videos con unas musicas para alegrar el verano...
Paulina Rubio - Baila casanova
Lady Gaga - "Alejandro"
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Blog Amigable
Este selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor á Web”.
As regras associadas a este Prémio são:
- Exibir a imagem do selo do prémio no blog
- Exibir o link do blog que atribuiu o prémio
- Escolher e indicar 10, 15 ou 30 blogs para atribuir o prémio e avisá-los.
Vamos, como é nosso hábito, atribuir este prémio a todos os nossos seguidores, uma vez que achamos que todos os seus blogues são criativos e assim transmitem valores culturais, éticos, literários, pessoais, a toda a blogosfera.
O nosso muito obrigado às amigas Isa e Reggina pela distinção de que fomos alvo e que muito nos alegra e orgulha.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Carpe Diem
Tu não procures - não é lícito saber - qual sorte a mim qual a ti
os deuses tenham dado, Leuconoe, e as cabalas babilónicas
não investigues. Quão melhor é viver aquilo que será,
sejam muitos os invernos que Júpiter te atribuiu,
ou seja o último este, que contra a rocha extenua
o Tirreno: sê sábia, filtra o vinho e encurta a esperança,
pois a vida é breve. Enquanto falamos, terá fugido
ávido o tempo: Colhe o instante, sem confiar no amanhã.
Horácio Ode XI (do livro I)
Vive o instante que passa. Vive-o intensamente até à última gota de sangue. É um instante banal, nada há nele que o distinga de mil outros instantes vividos. E no entanto ele é o único por ser irrepetível e isso o distingue de qualquer outro. Porque nunca mais ele será o mesmo nem tu que o estás vivendo. Absorve-o todo em ti, impregna-te dele e que ele não seja pois em vão no dar-se-te todo a ti. Olha o sol difícil entre as nuvens, respira à profundidade de ti, ouve o vento. Escuta as vozes longínquas de crianças, o ruído de um motor que passa na estrada, o silêncio que isso envolve e que fica. E pensa-te a ti que disso te apercebes, sê vivo aí, pensa-te vivo aí, sente-te aí. E que nada se perca infinitesimalmente no mundo que vives e na pessoa que és. Assim o dom estúpido e miraculoso da vida não será a estupidez maior de o não teres cumprido integralmente, de o teres desperdiçado numa vida que terá fim.
Vergílio Ferreira
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Morreu José Saramago
Aos 87 anos, em Lanzarote
Morreu José Saramago: “Desaparece um enorme escritor universal”
O escritor português e Prémio Nobel da Literatura em 1998 José Saramago morreu hoje aos 87 anos em Lanzarote.
O autor português encontrava-se doente em estado "estacionário", mas a situação agravou-se, explicou ao PÚBLICO o seu editor, Zeferino Coelho. O corpo do escritor será cremado e as cinzas ficarão em Portugal, como indicou ao PÚBLICO o administrador da Fundação José Saramago.
A Fundação José Saramago confirmou em comunicado que o escritor morreu às 12h30 na sua residência de Lanzarote "em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila".
“Desaparece um enorme escritor universal”
A notícia da morte de José Saramago apanhou Eduardo Lourenço e Carlos Reis em Cáceres, Espanha, onde se tinham deslocado para uma reunião do júri que atribuiu o prémio de criação da Junta de Estremadura a Eugenio Trías. “A notícia da morte chega nos momentos e nos lugares mais estranhos, mesmo que ela seja uma morte não propriamente anunciada, mas já esperada”, diz o ensaísta Carlos Reis, que conta que estava “à porta de um hotel, em Cáceres”, comentando com Lourenço “o frágil estado de saúde de José Saramago”, quando “de repente, uma chamada telefónica (malditos telemóveis!)” lhe trouxe a notícia da morte do Nobel da Literatura.
“Com José Saramago”, diz Carlos Reis, desaparece não apenas um grande escritor português, mas sobretudo um enorme escritor universal”. No entanto, acrescenta, “fica connosco um universo: esse que Saramago criou, feito de uma visão subversiva da História e dos seus protagonistas, dos mitos estabelecidos e das imagens estereotipadas”.
Ainda que a sua obra “tenha a dimensão plurifacetada e sempre em renovação que é própria dos grandes escritores”, Carlos Reis arrisca “evocar, neste momento de comovida homenagem, alguns dos seus componentes mais fortes e expressivos”. Lembra que “o romancista que em 1980 publicava ‘Levantado do Chão’ – uma espécie de romance de iniciação que confirmava a aprendizagem representada em Manual de Pintura e Caligrafia – pagava uma espécie de tributo literário ao extinto neo-realismo, com o qual mantinha fortes laços de solidariedade ideológica e política”. Mas acrescenta que “logo depois, e na sequência do admirável ‘Memorial do Convento’, Saramago escreve e publica, entre outros ‘O Ano da Morte de Ricardo Reis’ (1984), ‘A Jangada de Pedra’ (1986) e ‘História do Cerco de Lisboa’ (1989)”. Isto, diz Carlos Reis, “significa que ‘Memorial do Convento’ não era um caso isolado, no que à inscrição da História na ficção diz respeito, e significa também que a tematização da História desencadeava inevitavelmente um jogo de variações e de modulações temáticas”.
Entre “os grandes temas que a ficção saramaguiana nos legou”, Reis assinala “a reflexão sobre Portugal e o seu destino (mau destino, para Saramago) de integração europeia, a problematização de mitos portugueses (o de Fernando Pessoa, por exemplo) em articulação com um tempo histórico tão bem identificado como o dos inícios do salazarismo, a revisão crítica e provocatória do Cristianismo, ou a reflexão em clave ficcional sobre as origens históricas e políticas de Portugal, de novo em incipiente “diálogo” com a Europa”.
Após os anos 80, “a mais fecunda década da escrita literária de Saramago, abre-se”, diz Reis, “um tempo de tematização de sentidos, de valores e de temas com um alcance universal”. E “é então, sobretudo, que o registo da alegoria entra decididamente na escrita literária de Saramago; e é por isso que romances como ‘Ensaio sobre a Cegueira’ ou ‘Todos os Nomes’ são e serão lidos como grandes romances da literatura universal”, afirma o ensaísta e professor universitário.
“Diz-se que José Saramago era um escritor polémico. É verdade. São polémicos os escritores que, com desassombro e com arrojada visão do futuro, interpelam os homens e os poderes do seu tempo”, diz ainda Reis, para concluir: “E é justamente quando o fazem, em conjugação com o impulso inovador que às suas obras incutem, que dizemos deles que são grandes escritores”. E Carlos Reis, que acabou há dias de escrever um prefácio para uma edição especial de “O Memorial do Convento”, ilustrada por João Abel Manta – o livro deverá ser lançado em Setembro pela editora Modo de Ler, não hesita em afirmar que “Saramago foi e será um grande escritor”.
O último crente
Para Eduardo Lourenço, Saramago foi, na sua história pessoal e de escritor, “o que de mais próximo tivemos da Gata Borralheira, uma gata borralheira rústica, que nasceu num berço pobre e chegou àquele trono de Estocolmo”. O prémio Nobel, diz, “foi importante para ele, mais foi-o também para o país, por ter sido o primeiro Nobel da Literatura português e porque as probabilidades de que venhamos a ter outro não são muitas”. No futuro, prevê, “a geração dele, que é também a minha, será a geração do Nobel”.
Recordando que o escritor não tinha muito apreço “pelo patético” e que “não gostaria de grandes efusões a título póstumo”, Lourenço considera que o que o romancista trouxe para a literatura foi uma “visão do mundo segundo José Saramago, uma espécie de evangelho segundo Saramago”.
Algo que o ensaísta define como “um diálogo profundo, ambíguo, extraordinário, entre a visão evangélica propriamente dita, na qual foi criado, e uma transformação dessa mensagem, da qual Saramago acreditava ter conservado a essência”. Embora a sua obra “parecesse uma coisa blasfema, ele foi de certo modo o último crente numa civilização que já não crê em nada”. É esse, diz, “o paradoxo da sua vida”.
Saramago, afirma, “imaginou uma arquitectura romanesca que é uma espécie de inversão de signo da tradição mais canónica das nossas letras, construiu um mundo ao revés, que era, para ele, o mundo às direitas, reviu a história de Portugal e da Península – a história dos árabes que poderíamos ter sido –, e reviu a história da modernidade numa espécie de apocalipse”.
Para Lourenço, a obra de Saramago “é incompreensível” se não se tiver em conta “a exposição” do autor”, enquanto “jovem autodidacta”, à Bíblia, que o escritor depois “transformou numa epopeia fantástica”.
Sublinhando que Saramago “não foi um neo-realista canónico”, Lourenço nota que a sua obra “acabou por dar ao neo-realismo uma espécie de glória fantástica”. O ensaísta lembra ainda que o escritor “partilhou a utopia” dos neo-realistas e que viveu o suficiente para “ver o seu fim, em termos históricos”. Mas assinala que este “não se resignou” e que o novo mundo, “embora triunfante, não o convenceu”. Daí que, argumenta, “lhe tenha oposto, numa espécie de vingança, um mundo às avessas”.A título pessoal, Lourenço diz que, “um pouco paradoxalmente”, gosta em particular de “Todos os Nomes”, um “livro triste”, que considera “um dos grandes romances de amor da literatura portuguesa”.
Uma vida literária
Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, na Golegã, a 16 de Novembro de 1922, e apesar da mudança com a família para Lisboa, com apenas dois anos, o local de nascimento seria uma marca constante ao longo da sua vida, como referiria na Academia Sueca em 1998, aos 76 anos, quando da sua distinção com o Nobel da Literatura. A austeridade material da sua infância, contraposta a uma riqueza humana que o marcaria indelevelmente, seria um dos pontos fulcrais do discurso, onde destacou longamente a avó Josefa e o avô Jerónimo, "capaz de pôr o universo em movimento com apenas duas palavras." Na biografia "José Saramago", editada em Janeiro deste ano, o autor João Marques Lopes escreve que "sobre todos [os familiares mais próximos], Saramago deixaria algo escrito.
"Estudante no Liceu Gil Vicente, que é obrigado a abandonar por dificuldades económicas, matriculando-se na Escola Industrial Afonso Domingues, termina em 1939 os estudos de Serralharia Mecânica. Como primeiro emprego, trabalha nas oficinas do Hospital Civil de Lisboa. A paixão pela literatura é alimentada de forma autodidacta, nas noites passadas na Biblioteca do Palácio das Galveias. Nos anos seguintes, transitará para os serviços administrativos do Hospital Civil, antes de se ligar profissionalmente à Caixa de Abono de Família do Pessoal da Indústria da Cerâmica.
Em 1944, casa com a gravadora e pintora Ilda Reis. A filha única do casal, Violante Saramago Matos, nasceria em 1947, o mesmo em que publica a sua primeira obra, “Terras do Pecado”. O título original, “Viúva”, foi alterado por imposição do editor da Minerva. Saramago desvaloriza o livro, que nunca incluiu na sua bibliografia. Uma das razões apontadas pelo seu autor para a exclusão foi, precisamente, a alteração forçada do título. “Clarabóia”, que seria o sucessor de “Terras do Pecado”, foi recusado pelo seu editor e permanece inédito até hoje.
A partir de 1955, Saramago começa a desenvolver trabalho de tradutor, dedicando-se a nomes como Hegel ou Tolstoi. O regresso à edição dar-se-ia mais de uma década depois. Em 1966, altura em que ocupava o cargo de editor literário na Editorial Estúdio Cor, lança o livro de poesia “Poemas Possíveis”. Então um autor discreto no panorama literário nacional, continuaria a exprimir-se em poema nas obras seguintes, “Provavelmente Alegria” (1970) e “O Ano de 1993” (1975).
Crítico literário na “Seara Nova” a partir de 1968, torna-se no ano seguinte membro do Partido Comunista Português, do qual será, até à morte, um dos mais distintos militantes. A partir do final de década de 1960 desenvolve trabalho intenso na imprensa, principalmente enquanto cronista, no "Diário de Notícias" ou "Diário de Lisboa", n’"A Capital", no "Jornal do Fundão" ou na revista "Arquitectura".
Em 1975, em pleno PREC, torna-se director-adjunto do "Diário de Notícias". Esta função representaria o auge do seu percurso jornalístico e, paradoxalmente, seria fundamental para o seu regresso à literatura e ao romance, o género em que se notabilizaria definitivamente. A sua direcção-adjunta seria marcada pelo polémico saneamento de jornalistas que se opunham à linha ideológica do jornal. Demitido no 25 de Novembro, acusado de aproveitar a sua posição para impor no diário os desejos políticos do PCP, toma uma decisão que transformaria a sua vida. Não mais se empregaria. A partir de então, seria um escritor a tempo inteiro.
“Manual de Pintura e Caligrafia”, três décadas depois de “Terras do Pecado”, foi a primeira obra de José Saramago após se dedicar em exclusivo à escrita. Com os livros seguintes, “Levantado do Chão” (1980), “Memorial do Convento” (1982) e "O Ano da Morte de Ricardo Reis", torna-se escritor respeitado pela crítica e conhecido pelo público. É neles que define o seu estilo enquanto romancista, marcado pelas longas frases, pela ausência de travessões indicativos de discurso e pela utilização inventiva da pontuação. Nos seus livros, personagens fictícias surgem em convívio com personalidades históricas, como no supracitado “Memorial do Convento” ou em “História do Cerco de Lisboa” (1989), e são criados cenários irreais para questionar e problematizar a actualidade, como em “A Jangada de Pedra” – em que a Península Ibérica se separa do continente europeu, errando pelo Atlântico.
Quando, em 1991, lançou para as livrarias o seu Cristo humanizado de “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, Saramago esperaria certamente a contestação dos sectores católicos da sociedade portuguesa. Não esperaria o aconteceu para além disso. O veto oficial do romance ao Prémio Literário Europeu, pela voz do então Sub-secretário de Estado da Cultura Sousa Lara, do governo liderado por Cavaco Silva, precipitou a sua saída de Portugal. Em 1993, auto-exilou-se na ilha de Lanzarote, nas Canárias, com Pilar del Rio, a jornalista espanhola com quem casara em 1988.
As primeiras obras em Lanzarote seriam “Ensaio Sobre a Cegueira” (1995), ficção apocalíptica que o realizador Fernando Meirelles adaptaria ao cinema treze anos depois, e “Todos os Nomes” (1997). Um ano depois, seria alvo da maior distinção da sua carreira. A 9 de Outubro de 1998, José Saramago foi anunciado vencedor do Prémio Nobel da Literatura, o primeiro atribuído a um escritor português. Seria o impulso decisivo para a sua ascensão a figura literária global e o premiar de uma obra que se dedicou a explorar e questionar a natureza humana de diversos ângulos e em diversos cenários. Em 2002, em entrevista ao diário britânico Guardian, confessava, "provavelmente sou um ensaísta que, como não sabe escrever ensaios, escreve romances." Não só, para além dos romances e da poesia, deixa obra enquanto dramaturgo, assinando as peças teatrais "Que Farei Com Este Livro" ou "In Nomine Dei".
Saramago, que o influente crítico literário norte-americano Harold Bloom considerava o mais talentoso romancista vivo, manteria nos anos seguintes uma cadência editorial regular. “A Caverna” (2000), “O Homem Duplicado” (2002), “As Intermitências da Morte” (2005) e “A Viagem do Elefante” (2008) foram lançados enquanto o escritor se assumia também enquanto voz interventiva, muitas vezes polémica, no espaço mediático mundial. Converteu-se inclusivamente à blogosfera em 2008, aos 86 anos (blog.josesaramago.org), de onde lançou por exemplo repetidos ataques a Silvio Berlusconi, o primeiro-ministro italiano que classificou de "vírus". Nada de novo num homem que apreciava a discussão, que erguia alto a voz na defesa das suas ideias. Anos antes do episódio Berlusconi, denunciara aquela que considerava ser a política criminosa do Estado Israelita relativamente à Palestina, acusando Israel de “não ter aprendido nada com o Holocausto”, classificara a globalização como “o novo totalitarismo” e surpreendera os camaradas de partido ao não alinhar no apoio aos dirigentes cubanos que condenaram à morte três responsáveis pelo desvio de um "ferry". Em Portugal, o iberista convicto polemizou ao declarar que Portugal e Espanha estariam destinados a fundir-se num único país.
“Caim” (2009), o seu último romance, acompanhado das declarações feitas aquando do seu lançamento, em que classificou a Bíblia como “um manual de maus costumes”, foi a derradeira polémica (e provocação) de Saramago.
In: “Público”
terça-feira, 15 de junho de 2010
Seres humanos
La mayoría de los científicos aceptan que hay dos grandes grupos, o géneros, de homínidos en los últimos 4 millones de años. Uno de ellos es el género Homo, que apareció hace 2.5 millones de años y que incluye por lo menos tres especies: Homo habilis, Homo erectus, Homo sapiens. Uno de los grandes misterios de los estudiosos de la prehistoria es cuándo, cómo y dónde el género Homo remplazó a los Australopithecus.
Arbol genealógico que representa la posible evolución del hombre. Hace algún tiempo, el diagrama hubiera sido una línea recta, pero en la actualidad los especialistas piensan que la situación fue más compleja.
Un cerebro para sobrevivir
La vida del ser humano durante el Paleolítico era difícil. Como todos los seres de la prehistoria, los primeros hombres tuvieron que enfrentarse a peligros que los acechaban a cada momento y cambios climáticos que ponían en riesgo su supervivencia como especie.
Para colmo, el ser humano nunca se ha encontrado adecuadamente adaptado para vivir en cualquier medio natural porque sus defensas corpóreas son generalmente inferiores a las que poseen la mayor parte de los animales. El hombre no tiene un abrigo de piel semejante al del oso polar, para conservar el calor de su cuerpo en un ambiente frío. Su cuerpo no está especialmente adaptado para la huida, la defensa propia o la cacería. No tiene un color que lo proteja, como el tigre o el leopardo; ni una armadura, como la tortuga o el cangrejo; ni garras o pico, o un oído o vista agudos; tampoco posee alas para escapar o una gran fuerza muscular para atrapar presas de su tamaño o defenderse de ataques.
Sin embargo, la desventaja corporal del ser humano frente a la mayoría de los animales se compensa con un órgano invaluable: un cerebro grande y complejo. El cerebro constituye el centro de un extenso y delicado sistema nervioso. Gracias a este "equipo", el ser humano puede dar respuestas diferentes, apropiadas a una amplia variedad de objetos y condiciones exteriores que lo afecten. Como la mayor parte de los mecanismos de adaptación se encuentran localizados en el cerebro, cuando las condiciones exteriores cambian el ser humano puede adaptarse a ellas y garantizar así su supervivencia y multiplicación.
Las distintas especies humanas contaron con cerebros de distintos tamaños que dotaron al ser humano de la inteligencia necesaria para construir substitutos para la carencia de defensas corpóreas, como abrigos para el frío, armas para la defensa y cacería o habitaciones para refugiarse. Pero este proceso de aprendizaje y transmisión del conocimiento no fue continuo ni homogéneo, por eso pasaron miles de años antes de que la especie humana pudiera hacerse de rasgos culturales complejos, como el lenguaje articulado, la escritura, el uso de metales o el pensamiento religioso.
"En el momento en que los seres humanos fueron capaces de evitar las catástrofes mediante la prudencia, la previsión y la habilidad, empezó a funcionar una nueva fuerza en el proceso de selección, algo muy semejante a lo que se denomina inteligencia humana. "
Roberto Carlos Seres humanos
Ojalá esa inteligencia humana nos sirva para hacer un mundo de paz y prosperidad para todos y consigamos la felicidad.
"Creo que la felicidad es, en suma, una actitud personal frente a la vida, sus circunstancias, deleites y desengaños."
Se es feliz cuando no se busca la felicidad, pues ella siempre está con nosotros!.
domingo, 13 de junho de 2010
Dia de Sto. António, Dia de Lisboa
Os arraiais populares começam logo na noite do dia 12 e tomam conta da cidade. Os bairros típicos apresentam-se enfeitados com balões e arcos decorativos e neles não faltam as sardinhas assadas na brasa, o caldo verde, a brôa de milho, o vinho tinto e os bailaricos.
Nessa noite a cidade vibra com o desfile das marchas populares ao longo da Avenida da Liberdade, uma das suas principais artérias. Lisboa mantém com este desfile uma tradição que teve a sua origem em 1932 e em que os diferentes bairros competem entre si para conseguirem a consagração da “grande marcha de Lisboa”. O desfile encerra com um monumental fogo de artifício.Sendo Santo António tido como santo casamenteiro, neste dia 13 de Junho a Câmara Municipal de Lisboa organiza, desde 1958, na Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens noivos de origem modesta. Conhecidos por “noivos de Santo António”, recebem várias ofertas como forma de os auxiliar e à nova família que irão constituir.
Por todo o lado aparecem à venda os aromáticos vasos de manjerico, enfeitados com um cravo e uma bandeirinha com uma quadra popular que, é da tradição, os rapazes oferecerem às namoradas.Nas noites de Sto. António
Vou saltar uma latada
E vou cantar, divertir-me
Com a minha namorada.
Lisboa, és meu amor,
Quero contigo dançar
Cantar cheia de fulgor
A tradição popular.
Ó Sto. António de Lisboa
Tens fama de casamenteiro
Se o casamento fosse coisa boa,
Tu não ficavas solteiro!
Santo António, Santo António
Ó meu Santo Milagreiro
Arranja-me moça bonita
Pra este rapaz que é solteiro!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
10 de Junho
Luís de Camões foi o autor que mais elogiou as aventuras heróicas dos nossos antepassados e é esta a razão desta data ser um feriado nacional e ser oficialmente o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Nada melhor que alguns poemas de Camões (sempre actuais), para comemorar este dia
O mundo…
Ao desconcerto do Mundo
Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.
A mudança…
Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.
E o amor…
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Obrigado = Gracias, amigos!...
A equipa de “Um Farol Chamado Amizade” está muito feliz por poder contar, nesta data, com 300 seguidores registados.
Estamos contentes por o nosso blog ser merecedor das vossas visitas e comentários.
É para nós uma honra poder contar com tantos amigos que a todo o momento nos apoiam, incentivam e oferecem o seu carinho.
Sem todos vós não tinha sido possível chegar até aqui.
Queremos continuar convosco e com todos aqueles que, por acharem que o nosso blog lhes diz algo, se venham juntar a nós para, em conjunto, celebrarmos e partilharmos esse belo sentimento chamado Amizade.
Como forma de agradecimento gostaríamos de dedicar a todos vós, visitantes, seguidores, comentadores e amigos, este selinho, pedindo-lhes que o levem para os vossos blogues.
Como muestra de agradecimiento, dedicamos a todos ustedes, tanto seguidores como comentadores, visitantes y amigos, este sello y nos gustaría mucho que lo quisierais recoger y llevar para sus blogs.
Um abraço de muita Amizade
Un gran abrazo de Amistad
sábado, 5 de junho de 2010
Fútbol - Mundial Sudáfrica 2010
La Copa Mundial de la FIFA Sudáfrica 2010 (FIFA World Cup South Africa 2010, en inglés) será la XIX edición de la Copa Mundial de Fútbol. Se llevará a cabo entre el 11 de junio y el 11 de julio 2010, siendo la primera vez que este torneo sea disputado en África, y por quinta ocasión en el hemisferio sur.
Son treinta y dos equipos participantes.
El campeonato estará compuesto de dos fases:
en la primera, se conformarán ocho grupos de cuatro equipos cada uno, avanzando a la siguiente ronda los dos mejores de cada grupo. Los dieciséis clasificados se enfrentarán posteriormente en partidos eliminatorios, hasta llegar a los dos equipos que disputarán la final en el estadio Soccer City de Johannesburgo.
El fútbol :
Deporte practicado entre dos equipos de once jugadores cada uno, que se disputan un balón con los pies y tratan de introducirlo en la portería contraria siguiendo determinadas reglas.
Cuidado con este equipo sorpresa!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Água-Marinha
A Água-Marinha é uma variedade transparente e límpida de berilo de cor azul esverdeada, muito utilizada como jóia (gema). Aparece, geralmente, em pegmatitos em associação com rochas graníticas.
Ocorre geralmente em grandes cristais, sendo o seu valor baseado na cor e clareza. A variedade de cores, que vai do azul pálido ao turquesa e até verde, depende da maior ou menor quantidade de ferro presente na estrutura do cristal.
Existem 35 tonalidades de azul, classificadas como cores de Água-Marinha. O azul mais valioso é o de tom escuro e profundo, com boa transparência e brilho. As suas inclusões típicas são canais finos, onde a luz pode reflectir-se na cor branca.
O nome Água-Marinha é devido à sua cor e vem do latim “Acqua Marinae” que significa “água do mar”.
A Água-Marinha é uma gema muito antiga cujas propriedades e utilização são conhecidas desde há séculos.
Conhecida como a “pedra da coragem”, os Romanos acreditavam que a figura de um sapo esculpida numa Água-Marinha facilitava a amizade entre inimigos.
O azul pálido da Água-Marinha assemelha-se à cor que o mar apresenta quando nele se reflecte um céu sem nuvens.
Os marinheiros de antigamente, sobretudo os Gregos e os Romanos, levavam cristais de Água-Marinha para as suas viagens de barco para os proteger dos perigos do oceano. Acreditavam também que os corpos das sereias eram feitos de Água-Marinha. Até hoje, permanece como a pedra de protecção dos marinheiros.
Na mitologia a Água-Marinha é consagrada ao deus Neptuno. É considerada um presente de Neptuno às sereias e outros seres do mar. Dizia-se que as ninfas transportavam as Águas-Marinhas nas costas dos cavalos marinhos.
No Antigo Egipto eram colocadas Águas-Marinhas nos túmulos para ajudarem as almas na sua caminhada depois da morte.
Os hindus usavam a Água-Marinha para conseguirem a clareza mental.
Os árabes apreciavam a Água-Marinha como símbolo da alegria que proporcionava ao seu portador paz, alegria e felicidade.
Na Idade Média a Água-Marinha era usada como instrumento de adivinhação. Acreditava-se também que podia curar intoxicações e envenenamentos e por isso a realeza europeia utilizava-a frequentemente como antídoto.
Foi na China, no século XIX, que se começaram a esculpir pequenas figuras em Águas-Marinhas.
O azul da Água-Marinha simboliza a felicidade e a juventude. Esta pedra parece ter capturado a cor do oceano e os poderes revigoradores da água. Segundo a lenda a sua origem é a arca do tesouro das sereias e ganha poderes quando imersa em água que o Sol bateu. A tradição diz que ela garante um casamento feliz e faz do seu proprietário uma pessoa rica. Considerada o talismã dos marinheiros, também se atribui a esta gema o poder de estimular a actividade intelectual e fortalecer a auto-consciência.
Como símbolo da pureza, acredita-se que é uma pedra de extrema sensibilidade que deverá ser presenteada à noiva pelo noivo no dia do casamento, pela convicção de que unirá as suas almas e conservará o amor. É também símbolo da constante felicidade, tranquilidade, saúde, esperança e juventude. Atrai a boa sorte, proporciona a harmonia e aumenta a coragem, a sabedoria e o talento de quem a usa.
A Água-Marinha, considerada também como símbolo da felicidade e juventude eterna, é conhecida por "reacender" o amor em casais ou fazer com que a pessoa que a usa se livre de toda a maldade existente no mundo.
É uma das gemas mais conhecidas e que se distingue pelas suas muitas qualidades e poderes místicos. Foi desde sempre usada não apenas como adorno mas também pelas suas propriedades curativas. Era utilizada pelos antigos homens da medicina não só para curar como para afastar os maus espíritos.
Acredita-se que a Água-Marinha tem propriedades curativas. Cura especialmente as doenças das vias respiratórias, tais como asma, bronquite e doenças dos pulmões, as doenças dos olhos, as perturbações glandulares, as dores do pescoço, dos dentes e dos membros. Outra das suas propriedades é proporcionar tranquilidade, pelo que, colocada por baixo da almofada, acalma os nervos e propicia um sono calmo e repousante. A Água-Marinha proporciona ainda paz, alegria e felicidade nos relacionamentos com os outros.
Mas esta pedra magnífica apresenta muitas mais propriedades. É a pedra dos videntes e místicos, pelo que é excelente para a meditação, proporcionando clareza de espírito e um sentimento de paz e de serenidade. Sendo considerada a pedra da clareza, penetra de forma muito regeneradora e rejuvenescedora na aura e na alma. Durante a meditação deve conservar-se uma Água-Marinha nas mãos de forma a sentir-se a sua textura. A energia poderá deste modo fluir mais facilmente e os efeitos espirituais far-se-ão sentir de forma mais rápida.
A Água-Marinha é uma das pedras mais utilizadas em joalharia, sobretudo associada com o ouro e a prata. O seu preço aumenta com a intensidade da cor. Usa-se em qualquer época do ano e fica bem em todos os tons de pele.
A Água-Marinha é a pedra dos nascidos no mês de Março. Os tons azul e verde desta pedra anunciam a chegada da Primavera, o tempo das flores. A Água-Marinha verde evoca o dia de São Patrício (Saint Patrick’s Day), um dos padroeiros da Irlanda cujo dia é comemorado a 17 de Março, dia este em que as pessoas têm por hábito vestirem-se de verde. Está também ainda associada aos meses de Setembro, Outubro e Novembro.
A Água-Marinha está ligada aos planetas Lua e Vénus e aos que comemoram o seu aniversário nos dias 19. No zodíaco está associada sobretudo aos signos Carneiro e Peixes, embora também tenha relação com Gémeos, Escorpião e Aquário.
É uma pedra que deve ser usada, para sua protecção, pelos dentistas, actores, cantores, jornalistas, mergulhadores, secretárias, telefonistas e terapeutas alternativos.