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quarta-feira, 13 de abril de 2011

No Lipstick convida 5: Comentários das No Lipsticks sobre o post do Ruben Passos

Lana:

Curioso esse post, pois penso muito parecido.

Às vezes digo a alguns amigos que pedem conselhos amorosos: depois de uma certa fase, de uma certa idade, não dá mais pra levar a vida como se fosse um capítulo de Malhação. Quando a adolescencia passa, a gente quer trocar os melodramas por uma vida comum que "eleve" e faça com que as partes envolvidas cresçam e evoluam em outros pontos da vida de cada um.

Quanto ao falar, acredito que o segredo, como em quase tudo na vida, está no meio termo. Da mesma forma como a pessoa que não te fala de nenhum de seus incômodos é difícil de lidar, aquelas que tendem a discutir o relacionamento todos os dias também não são as melhores do mundo para se conviver. Eu tenho uma regra: incomodos devem ser externados, postos em pauta para diálogo. Ninguém é perfeito, mas não é por isso que devemos deixar os maus hábitos e defeitos corrigíveis contaminar os relacionamentos.

Algumas mulheres não falam o que pensam por "tentar relevar" esse ou aquele incômodo. Com o tempo isso acaba se transformando em indiferença, desinteresse. A raiva e ressentimento guardados, deixados para depois acabam implodindo o sentimento da parte que ficou calada. Já os adeptos da discussão de relacionamento frequente tendem a minar a paciência e o afeto da outra parte.

Enfim, o diálogo, assim como o silêncio, são ferramentas que devem ser utilizados com parcimônia. Ninguém é de vidro, nem saco de pancada. Hehehe

Ana B.:

É sempre difícil tentar entender a outra parte. E quanto a isso de querer que “adivinhem”, acho que é mania dos dois sexos, querer ser entendido sem que seja necessário se expor, querer ter os desejos atendidos sem que seja necessário revela-los.

Já vi homem fazer isso também, e o que posso dizer é que dá uma preguiça gigante da pessoa. Enfim, suas sugestões são validas para homens e mulheres. =)

Badona:

É muito engraçado ver um cara ser a favor do diálogo entre homens e mulheres, porém, a bem da verdade, não tivemos homens muito comuns dando suas opiniões nesse blog e, por isso, somos muito sortudas.

A espetacularmente grande maioria dos homens corre de conversa séria. Talvez seja porque a maior parte das mulheres não tem nada de útil a dizer ou talvez porque esses homens fogem de qualquer esboço de realidade.

Eu particularmente adoraria entender o funcionamento da mente masculina, tão objetiva, direta e sempre focada em um só propósito, seja videogame, cerveja ou futebol. Por exemplo, nós mulheres comprovadamente temos uma visão lateral mais ampla e por isso conseguimos enxergar tudo a nossa volta, enquanto os homens têm visão e audição seletiva.

Acho que ambas as características são melhores em determinadas ocasiões e justamente em razão disso que nenhum sexo é superior ao outro. Dessa forma, seria maravilhoso se nós tivéssemos mais maturidade e paciência para nos ajudarmos. Infelizmente – ou felizmente, porque conflitos são um mal necessário – o mundo não é perfeito.

Laila:

Se um dia você encontrar o Ruben por aí, tente lhe deixar envergonhado, é super engraçado, realmente parece que derramou uma tinta vermelha na cara dele... Ahá.

Bom, sobre o post, tenho que concordar que as mulheres algumas vezes querem escutar algo que nem elas sabem o que é ao certo, mas isso não seria bom para os homens que com o passar de algum tempo são os mestres em reclamar de rotina e de mulher repetitiva?(Ta, esse seria o lado bonito do caso, se ele existisse realmente), e isso também serve para as mulheres reclamonas e para os homens que não sabem o que querem também.

A melhor dica que fica para mim é: “prestar atenção uns nos outros e falar o que incomoda”.

Acho que muitas vezes o que dá é uma preguiça de ter que ficar explicando o "caminho das pedras" para a outra pessoa o tempo todo, aí você não divide esse caminhar com a pessoa, e dentro em breve vocês estarão querendo percorrer caminhos diferentes.

Ah, gostei muito desse texto, e não foi só porque o autor me chamou de exceção. HaHa.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

No Lipstick convida 4: Comentários das No Lipstick sobre o post do Ben.

Badona:

Primeiramente acho digno dizer que a "estatística" de apenas 3% da população feminina não se importar com a condição financeira masculina é bem pessimista, mas negar que escorar no companheiro ainda está MUITO em voga ou é hipocrisia ou é ignorância. Vale comentar, entretanto, que um cara só se envolve com uma mulher pertencente aos supostos 97% se não se garantir por outros meios e quiser ser valorizado pelo próprio dinheiro.


Além disso, concordo que a estratégia dos passos 2 a 10 é bem “8 ou 80”. Uma mulher orgulhosa não cederia, mas existem várias que se acham a última bolacha do pacote, que gostam de cultivar uma leva de fãs e que, ao serem ignoradas por um cara, têm suas convicções indo por água a baixo, o que as torna um alvo fácil. Mas acho que esse tipo de mulher só tem de interessante a própria bunda aparência, o que já é tudo muita coisa para os homens, então acaba sendo uma boa estratégia.

Quanto à relação amiga-namorado-da-amiga, é verdade que temos a tendência de sermos superprotetoras. Quando a amizade realmente existe, nos importamos umas com as outras como irmãs e isso nos leva a sermos um pouco paranóicas avaliadoras e com pretensões assassinas dirigidas a homens sacanas cautelosas.

Ana B:

Primeiramente quero me declarar inocente. É bem verdade que disse várias vezes que providenciaria a castração do Benjamin se ele sacaneasse minha amiga e também que eu pratiquei bullying contra ele quando ele entrou em nosso círculo social, mas ao mesmo tempo eu era muito legal via e-mail, sendo a maior incentivadora do relacionamento, ainda que apenas o fizesse onlinemente iauahauahua. Além disso, essa história de que nós pesquisamos o histórico é mentira, todos os problemas dentais que eu sei que o Benjamin tem, eu sei porque a Badona me contou, e eu nunca disse para ela abandonál-o por causa dos 12 problemas bucais, e mesmo se o tivesse feito, não teria peso na consciência, porque estou cansada de saber que essa menina tem opinião formada e é mais irredutível que militante do PT.

Segundamente, sobre estratégias e etc., acho que o que me prejudica é que eu não sei praticar esse tipo de terrorismo ameno com a mesma cara de inocente que o Benjamin costuma ter quando o faz. Por isso, todas as pequenas zoações que eu pratiquei no passado hoje parecem mais terríveis do que as zoações diabólicas que ele pratica no presente. De qualquer forma, prometo que vou sobreviver e aproveitar esse estágio infernal em que sou vítima dessa vingança maligna sem fim para aprender com o Benjamin uma lição, que com certeza vai me ajudar nas minhas maldades futuras: “Como praticar o mal com cara de inocente e voz de desenho animado”.
  
Lana/Reticente:

Se o que o Benjamim disse fosse publicado em um jornal:

A respeito das acusações feitas por Benjamim através do No-Lipstick, a respeito do tratamento recebido quando iniciou seu relacionamento com Gabriela Badona, Lana Raquel declarou através de sua assessoria de imprensa que não teve participação no assédio moral sofrido por ele. Através da nota, Lana alega ainda que na época dos fatos não residia em Anápolis, e desta forma nem mesmo tomou conhecimento dos fatos.

Ainda na mesma nota, a assessoria de imprensa informou que certas metodologias de avaliação de namorados são procedimentos de praxe na inserção do mesmo no ambiente social da namorada, mas que isso não valida práticas hediondas relatadas pelo denunciante.
Procurada por nossa reportagem, Lana declarou ser contrária às práticas desumanas de avaliação de namorado de amiga reveladas por Benjamim, e defendeu  uma investigação ampla das denúncias. Sobre a participação de sua irmã na violência praticada contra Ben, Lana não quis comentar.

Laila:

Sempre achei interessante a relação amigos X namorado, mais engraçado do que interessante, claro.

Confesso que já agi de maneira totalmente pacífica em alguns casos com os namorados de amigas, mas em outros casos já fui totalmente do contra e queria que o cara morresse, já senti mais isso com as namoradas dos amigos, porque homem possui uns critérios de avaliação que não dá pra entender facilmente.

Olha, acho que em casos assim não existem inocentes, em alguns casos, do mesmo jeito que as amigas se comportam como cães de guarda, o ‘intruso’(namorado) se comporta como quem tem um do pedaço de carne na mão e fica fazendo gracinha pra sacanear quando a namorada não está prestando atenção.

Ah, discordo com o autor quando ele diz que medimos os namorados das amigas, como assim? Não! Não! Eu não gostaria que nenhuma amiga fizesse isso por mim. Kkkkkk

Gostei bastante desse texto, mesmo não estando fácil para ninguém... Haha.

quinta-feira, 31 de março de 2011

No Lipstick Convida 4: Ben - Dicas para um relacionamento saudável e divertido

Então, você conheceu a
-MENINA DOS SEUS SONHOS-
Bem aquela que você tem certeza que nunca vai rolar nada? Aquela gata que só no olhar, fulmina qualquer jovem aventureiro que se arrisque a tentar iniciar uma conversa, aquela que todos seus amigos dizem: “Cara, ali não tem jeito não, mais fácil procurar a Megan Fox, porque aquela ali da fora só pra ver a cara de choro do moleque depois”...
É um caso clássico meu amigo... Mas não desanime... Na maioria das vezes realmente não vai acontecer nada, porque você é um cagão ou pobre; mais pobre do que cagão, mas ainda sim existe uma pequena chance de você conquistar essa jovem gazeba...
Passo 1 – você ter dinheiro: Mas isso não é crucial, pois só algumas filhas da puta realmente dão valor nisso... as outras 3% não se importam com o que você tem (é, num ta fácil)
Passos de 2 a 10 – Faça-se notar, porém ignore-a! São passos arriscados, é 8 ou 80.
Ela pode acabar ficando com outro cara e nunca saber q você existiu... aí fodeu... Mas o que geralmente acontece é:

“Como assim? Eu, gostosa, todo mundo querendo me comer... e esse cara nem tchum? Com certeza é Veado!... mas se não for? Ai meu deus o que eu faço eu quero morrer”
Ééé meu amigo, é exatamente isso que ela ta pensando. Nesse caso não se preocupe, ela vai dar um jeito de chegar até você, ou te dará todas as pistas necessárias pra você chegar até ela.
Passo 11 – É seu dia de sorte e ela te quer.
Nesse caso, esqueça os passos anteriores.
Caso o método usado pra conquista foi a opção 1, pula fora... É uma vadia desgraçada.
Mas caso foi qualquer uma das outras, vai firme.
Então você fez tudo certo de forma que vocês estão juntos há um mês, e esta tudo a MIL MARAVILHAS!?
É ai que você se engana playboy. O terror só ta começando...
Achou que eu falaria da namorada o tempo inteiro, não foi?

Vos apresento aqui o ultimo obstáculo antes das Mil Maravilhas:

-AS AMIGAS DA SUA NAMORADA-
Cara, você já esta sendo testado, medido e analisado tem muito tempo, só que você não se deu conta disso. Enquanto a garota dos seus sonhos curte junto com você, as amigas dela se encarregam de fazer todo levantamento do seu histórico amoroso, escolar, profissional e dentário.
Elas estão ali com um único e diabólico objetivo: fazer de sua vida um inferno. Vão te constranger, farão piadas das suas roupas e do seu gosto musical, vão fazer piadas sem graça, mas como você estará sempre em menor número, tudo sempre será muito engraçado, pois elas se apóiam!
Não desanime, agüente firme, isso nada mais é que um TESTE... Afinal, você foi o filho da puta que entrou na turma e roubou a amiga delas, tem que fazer por merecer.
Agüente firme amigo, mas não seja tolo! Grave na memória cada situação que te fizeram passar (já já falo porquê), pois com o tempo, se você sobreviver a todos os testes desumanos, você vai ter a melhor namorada do mundo, e terá também as melhores amigas do mundo. \o/
Tudo esta bem agora, você faz parte do circulo social que uma vez, quis te queimar vivo.
Chamarei esse tópico de:

-“A VINGANÇA MALIGNA SEM FIM”-.
Ahahah! É aqui que tudo é recompensado...
As amigas da sua namorada, que agora são suas amigas também, vão arrumar namorados, affeirs, amantes, e o caralho a quatro (666)... Não hesite em constrangê-las, não tem coisa melhor no mundo do que ver o brilho do ódio no fundo dos olhos delas, enquanto você faz piadinhas que as deixam embaraçadas. *-*
É... Num ta fácil pra ninguém ;D


Sobre o autor: Benjamin trabalha, estuda, tem voz de desenho animado, tem os mullets mais styles do sertão, tem trinta bandas, joga wow, e ainda tem namorada, que por acaso é a No Lipstick Badona, é amigo de todas nós para nosso desespero, visto as ameaças que recebemos acima. Ele pode ser encontrado no twitter, e reza a lenda que em um blog misterioso.

*Você quer saber a opinião das No Lipstick´s sobre isso? Então aguarde o próximo post!

terça-feira, 29 de março de 2011

No Lipstick convida 3: Comentários das No Lipstick sobre o post do End Fernandes.

Lana:

1.
Já trabalhei em lugares cheios de mulheres. Hoje como estou na área de TI somos minoria. Admito que, por mais no-lipstick que eu seja, eu prefiro trabalhar com homens. Talvez seja o único departamento no qual eu os prefira (haha), e é justamente pelo que foi dito: a competitividade feminina é terrível.

Às vezes penso que o substantivo "cobra" é feminino por razões óbvias. Muitas mulheres juntas gera fofoca em níveis insalubres. Isso quando não termina em assédio moral.
Poucas coisas são tão nocivas quanto uma (perdoem a expressão) mal comida no poder, e a defesa contra esse tipo de gente exige muita personalidade, às vezes até alternativas mais drásticas, tipo partir pra guerra mesmo.

Sobre o banheiro, eu jamais entraria no banheiro masculino. Primeiro porque os rapazes nem sempre fecham a porta, depois porque sinceramente, a maioria não tem... digamos... uma mira muito acurada.

2.
Calcinhas femininas são de fato artigos interessantíssimos: de renda, sem renda, preta, marrom, branca, e até mesmo a bege (condenada por uma vlogueira aí que eu não me lembro quem foi), mas trocar 8 vezes numa noite não é normal. Seria bom guardar algumas para a segunda vez, né?
Ainda assim, você deu sorte: imagine se ela trocasse de espartilho oito vezes numa noite! Vocês não terminariam antes de meio-dia... hehehe

Ana B.:

Eu nunca usei banheiros masculinos intencionalmente, usei apenas duas vezes, quando estava em alfa e realmente não vi que se tratava do banheiro masculino. E, em uma empresa que trabalhei, eram os homens que usavam os banheiros das mulheres. Creio que o sexo em maioria se sente no direito de se apropriar dos banheiros do sexo em minoria. Sobre trabalho: prefiro trabalhar com mulheres. De trocentos seres peçonhentos com quem trabalhei, apenas 2 eram do sexo feminino. Uma coisa que percebi: se você for melhor que um homem naquilo que você faz, seus colegas homenzinhos vão sentir uma dor de cotovelo imensa e tentar tirar seu mérito utilizando diversos métodos que vão de tentar te fazer sentir uma copeira a espalhar boatos sobre sua integridade no trabalho e sua vida pessoal, além, claro, de te chamar de puta ou mal comida (eles são tão previsíveis).

Sobre os comentários da minha irmã(Lana), digo que homens e mulheres fofocam, embora a tendência feminina seja maior para a fofoca estética e a masculina para a fofoca sexual, se é que me entendem. A respeito da moça das calcinhas, acho que ela deve ter algum tipo de TOC.

Sobre a participação do End: nós que agradecemos. =)

Laila:

As mulheres competem entre si pela falta de coisas interessantes para se competir com os homens e vice-versa. Algumas mulheres e homens competem... Alguns homens competem no trabalho do mesmo jeito que traem, muito mal. Algumas mulheres competem no trabalho do mesmo jeito que usam meias calças para esconderem as celulites, sutilmente.

Eu gostei de trabalhar com homens e com mulheres, mas confesso que quando você é estagiária, sempre paira no ar algo meio Monica Lewinsky, então algumas mulheres irão ficar na ofensiva analisando tudo na “carne nova no pedaço”, enquanto os homens nem irão ligar, a não ser que a estagiária seja realmente muito gostosa, aí rola uns comentários básicos entre eles na hora do cafezinho. Então em caso de estágio você pode ser dar melhor com o sexo oposto.

Agora End que cilada que você foi cair, ein. Maníaca da calcinha! Acho que algumas mulheres levam muito a sério esse negócio de terem performances inesquecíveis na cama, mal sabem elas que depois virarão post em blogs...Há.

Obrigada End, e aqui a convivência é pacífica, viu. ;)

Badona:

Muitas mulheres supõem ou dissimulam possuírem privilégios toscos sobre os homens em razão do próprio gênero e da mítica fragilidade feminina. Esse certamente é o caso do banheiro. Nem imagino qual seja o argumento que suas amigas usam, mas estou certa de que é nesse sentido. Disso, eu me envergonho.

Vexatório também é o comportamento de várias mulheres no ambiente de trabalho. Já ouvi muitos casos de como levam tudo para o lado pessoal, competem inoportunamente com as colegas e têm prioridades tortas. É muito triste como grande parte de nós ainda se fixa em frivolidades justamente no local onde têm de se provar competentes.

Já a história da troca de calcinha, na minha opinião, é mais um caso de uma mulher ter prioridades imbecis.



domingo, 27 de março de 2011

No Lipstick Convida 3: End Fernandes.


1. 

Eu já trabalhei em mais de um lugar onde a maioria era feminina. =]

Confesso que é uma experiência que todo homem deveria passar. O lado bom é que a presença feminina com certeza deixa o dia a dia mais agradável de se viver! Vocês conversam mais, são mais humanas e sempre fazem questão de nos constranger em relação a temas eróticos kkk. Às vezes revelam até um instinto maternal e nos mimam =D. O lado ruim é a competitividade acho que até excessiva que vocês exercem umas com as outras, falsidades e outras mulherzices, mas para quem só observa até isso se torna charmoso.

Agora alguns comportamentos me deixam revoltados! E o principal é em relação ao uso dos banheiros do prédio. É impressionante como as mulheres usam os banheiros masculinos sem a menor cerimônia, eu acho um absurdo isso. Não é por compartilhar o mesmo banheiro, mas sim pelo respeito mesmo, pois o inverso é pecado mortal. Nos homens esperamos a nossa vez e o mesmo direito deve ser preservado em relação a vocês mulheres. Eis um fato que me deixa profundamente chateado...

2.

Outra curiosidade se refere a uma experiência muito curiosa que vivi...

Certa vez, sai com uma mulher e tal. Enfim... Rolou... Aí depois daqueles 5 minutos de descanso ela resolveu trocar de calcinha, normal, não tenho nenhum problema com isso, afinal são fantasias. Mas, esse processo se repetiu umas 8 vezes durante a noite kkkkkkkkk. Sei lá acho que ela trouxe o guarda-roupa pro motel, nunca tinha passado por aquilo. Era dos mais variados estilos: renda, shortinho, grande, pequena, colorida. Confesso que deu trabalho de tirar cada uma delas, afinal praticidade às vezes também é bem vinda. No fim, nada demais vai entender...

Gostaria de terminar dizendo que o sexo feminino me desperta um grande carinho =D. E que a convivência pacífica sempre será bem vinda. 




Sobre o autor: End Fernandes é nosso leitor e coleguinha de twitter, escritor do blog Inconsciente Flutuante.

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quinta-feira, 24 de março de 2011

No Lipstick Convida 2: Comentários das No Lipstick sobre o post do Álisson da Hora

Badona:
Infelizmente machismo é uma característica recorrente entre mulheres de determinada geração, mas verdadeiramente deprimente é quando meninas da nossa idade e do nosso meio sofrem dessa inversão de valores.
Eu fui criada por uma mulher que, apesar de submissa ao marido, foi sempre o centro de força da casa. Pouquíssimas vezes vi minha mãe demonstrar sinais de fraqueza ou de instabilidade. Menos ainda a vi reclamar de qualquer coisa que não fosse a pessoa intangível de meu pai.
Isso também não é um desabafo, mas uma constatação. Homens e mulheres podem ser paradoxalmente construtivos e destrutivos concomitantemente. Meu pai me ensinou a ser fria e minha mãe, a dor de suportar essa frieza, além de tudo que sei.
Suponho que a vivência de um homem num mundo feminino tem um lado muito positivo que é o respeito “ignorante” pelas mulheres, porque nem nós mesmas ainda temos nem idéia do que somos ou podemos ser nesse mundo.

Ana B.:
O problema maior, no meu ver, não é nem precisar de uma data simbólica, mas também perceber que nem mesmo as mulheres se atentam para os problemas que enfrentam e aproveitam a data para divulgar seu machismo e sua falta de compreensão de tudo que a mulher passa e passou ao longo da história.
É engraçado que, mesmo tendo sido capaz de criar dois filhos sozinha, sua mãe seja machista, talvez ela pense assim devido ao preconceito que deve ter sofrido; afinal, a sociedade se empenha em fazer as mulheres pensarem que as coisas são mais fáceis quando se está ao lado de um homem, o que eu acho bastante controverso.
E você é uma raridade, é difícil conhecer um homem que reconheça o papel de alguma mulher em sua vida, mesmo em casos como o seu, então acho que vou mandar seu texto para alguns marmanjos que eu conheço por aí! Contudo, a maioria dos homens toscos e imaturos que eu conheço, são assim devido ao modo que são criados pela mãe, então acho que as mulheres têm lá sua culpa no cartório. Além disso, muitas namoradas assumem um comportamento maternal, o que não ajuda no amadurecimento do indivíduo. E sim, somos também culpadas pela TPM e pelo inferno a que sujeitamos todos aqueles que nos cercam nesse período! Iauahauahua

Lana:
A percepção do universo feminina demonstrada pelo Álisson é incrivelmente rara, não só entre homens. Se definindo, ao mesmo tempo com orgulho e humildade, como “um homem em um mundo governado por mulheres”, ele soube caracterizar os aspectos básicos, paradoxais e prolixos que envolvem a personalidade feminina: nós somos diversas, e não se pode estabelecer um padrão.
Livre da presunção dos ditos “entendidos da alma feminina”, que nada são além de canastrões metidos a intelectuais sensíveis e mulherengos, nosso amigo Álisson mostrou-se um homem saudável e sensato, realmente consciente das falhas e virtudes inerentes às mulheres, e até mesmo aos homens, ao notar o umbiguismo tradicional masculino.

Laila:
Fiquei com inveja do Álisson, minha avó não me ensinou a ouvir músicas boas, minha avó paterna me ensinou ouvir Roberto Carlos, não que seja tão ruim assim. Mas, graças à avó dele tenho tido ótimas indicações musicais. Haha.
Olha, no texto fiquei em dúvida quando ele diz que a comida é uma arma nas mãos das mulheres, não sei se foi pelo lado de que dizem que as mulheres gostam de prender os homens pelo estômago, ou pode ser uma arma mortífera de tão-tão-tão ruim, qual opção seria?



segunda-feira, 21 de março de 2011

No Lipstick Convida 2: Alisson da Hora - Um mundo governado por mulheres

Sempre me repugnaram os desabafos. Apesar de serem absolutamente necessários às vezes, eles têm a capacidade de nos deixar pensativos por demais, nos deixar em caquinhos que são complicados de recolher.

Isso aqui não é um desabafo. Digo isso para livrar a minha cara e para que o texto tenha um mínimo de credibilidade. Digamos que seja uma reflexão, atendendo ao que as meninas do NOlipstick pediram quando do convite.

Então, vamos lá.

É complicado a gente precisar de uma data simbólica para tudo. Mostra o quanto ainda somos muito parentes dos nossos ancestrais primitivos, que tinham uma memória de amendoim, presa às necessidades do imediato. Ou de nossa memória mais contemporânea, que só faz questão de lembrar o que nos convém. Então, dias de celebração, para qualquer coisa, sempre me pareceram desculpas esfarrapadas para livrar a consciência do esquecimento. Seja Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais, dos Avós, dos Pobres, dos Namorados.

Para mim, ao menos, o Dia da Mulher, com toda a relevância, para mim fica parecendo sem sentido. Não, isso não é uma frase saído de uma mente sexista (mesmo com todos os sexismos plantados em minha mente ao longo da vida, sejam pelos “valores familiares”, sejam pela mídia, das quais tento me livrar, sempre), é mais uma constatação de alguém que vive(u) em um mundo governado por mulheres.

Filho de mãe solteira, numa época em que isso ainda era considerado uma afronta aos “bons costumes”, com uma irmã mais velha, mesmo com todos os homens da família (tolos e tontos; ausentes e desatentos como somente os homens podem ser) vi-me fatalmente governado por um número absurdo de mulheres ao longo da minha vida. A mãe, a irmã, a avó, as tias. E, contrariando os mais ortodoxos freudianos, não me tornei gay.

Hoje é mais fácil de mensurar o quanto tamanha influência provocou em minha vida. E o quanto nós aprendemos do óbvio e do insólito das mulheres. São machistas, às vezes. De como é necessário o silêncio para fugir da fúria da TPM. Do saber ouvir até às coisas mais mínimas, mas sempre tão importantes.

Aprendi com minha avó a gostar de música boa, a prestar atenção ao que uma mulher fala e a se fazer de doido quando ela fala demais. Com a minha mãe aprendi o quanto, sim, as mulheres podem ser ao mesmo tempo perdulárias e controladas. Paradoxalmente, também aprendi que, ao mesmo tempo em que você ouve demais, tem de chegar, às vezes nem sempre delicadamente e dizer, “ei, não é bem assim, minha filha, baixa a bola”. Mas minha mãe é machista e eu posso ter aprendido errado. Com a minha irmã aprendi a cozinhar e que mulheres podem ser bem cruéis quando usam essa arma: a comida. Acho que até hoje não topei com alguma namorada que não soubesse cozinhar. Por outro lado, faria questão de cozinhar para alguém que eu gostasse demais. Isso a gente aprende também.

Depois vieram as amigas, as namoradas e se aprende que se cada mundo é um mundo, as mulheres conseguem multiplicar ainda mais tais mundos. E o carinha que se imagina o entendido da alma feminina (Chico Buarque e Carpinejar inclusos) sempre vai ter de se desdobrar para tentar preencher aquela lacuna nunca dantes vista. E vai se ferrar senão tentar, ao menos.

Atualmente eu tenho mais amigas do que amigos por um motivo simples: nestes tempos interneticamente pós-modernos as mulheres parecem que conseguiram fugir com mais desenvoltura da infantilização que grassa nos corações e mentes. Não que estejam imunes, mas a sensatez feminina é mais rápida, em muitos casos, para se tocar e fugir do ridículo e do medíocre.

Acho que foi justamente isso que um mundo governado por mulheres em que vivi (vivo) me proporcionou. Não que me impeça de ter os meus deslizes, mas com certeza me faz pensar logo no quanto o respeito sempre deve sobrepor-se a quaisquer preconceitos. Enquanto isso não for regra, outros seres humanos do sexo masculino continuarão olhando somente para os seus umbigos, sem a mínima desenvoltura para admitir o quanto o mundo seria melhor se houvesse o mínimo de respeito.


Sobre o autor: Alisson da Hora é nosso amigo da internet por identificação de pessimismo, pode ser encontrado no twitter e nos blogs Ao Perdedor, as Pancadas e Todo Anjo é Terrível

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quinta-feira, 17 de março de 2011

No Lipstick Convida 1: Comentários das No Lipstick sobre o post do Gabriel



Conforme combinado, seguem os comentários sobre o post anterior. Ou vocês acharam que deixaríamos a verborragia do Gabriel impune? iauahuahaua




Lana:

Dizem que a diferença entre remédio e veneno está na dose. Dessa forma, sou induzida a pensar que nosso amigo Vlad, esse pobre atormentado pelo "sweet'n'sour" poder sedutor feminino, anda levando sua vida como um personagem de Alvares de Azevedo: um errante boêmio perdido em devassidão:

Macário, sentado no bar de uma estalagem, dialogava com um desconhecido, se mostrando enfastiado do amor mesmo tendo apenas vinte anos. O estranho indagou se Macário já havia amado tanto para se sentir tão satisfeito. A resposta veio confusa: "Sim e não. Sempre e nunca” . O desconhecido, que depois se revelou sendo Satan, pediu a Macário que fosse claro.

O jovem disse que se o estranho entendesse como amor a satisfação carnal em suas diversas formas, ele já havia amado muito; Entretanto, se visse o amor como o sentimento puro e romântico, que leva um homem a desejar não a todas ou a qualquer, mas somente a uma mulher, devotando a ela todos os pensamentos e desejos amorosos, então Macário nunca havia amado.

Assim como Macário, Vlad encontra-se perdido, entre o Sim e o Não, o Sempre e o Nunca.

Badona:

Se alguém te promete amor incondicional, está mentindo. Homens e mulheres têm que cumprir sim certos requisitos – bastante variáveis - para que sejam amados e isso é incontestável.

Também não se pode negar que somos calculistas. Somos ótimas em prevenir “situações de emergência” de todos os tipos, enquanto reza a lenda que vocês são bons nestes casos. Isso, entretanto, só inclui manter contatos para o caso de “seca”, caso a moral da fulana, se comprometida, for deveras duvidosa.

Quanto à parte dramática do texto, vejo que os homens reclamam muito da adolescente “friend zone”, mas isso é de fácil solução: cresçam. Ah, e não se esqueçam de que também têm o costume de colocar suas amigas não tão “boas aos olhos” no banco de reserva (experiência púbere própria). Vale ressaltar que masoquismo emocional não é exclusividade feminina.

Laila:

Dias atrás alguém comentou comigo  sobre uma saída para os solteiros que estão com preguiça de manter um relacionamento estável, nomeou esta de P.A(pinto amigo) e V.A(vagina amiga), e completou dizendo que os amigos também devem se ajudar em momentos assim. Mas, creio que tudo isso depende realmente do seu conceito de amizade, se você descartar as possíveis “amizades coloridas”, as mulheres normalmente não possuem fantasias com seus bests friends.
Acredito que as mulheres sejam realmente muito frias na raiva. Mas não concordo com as mulheres que querem destruir a vida do cara após um final de relacionamento, nem aquelas que saem espalhando pelos quatro cantos do mundo sobre a pequenez das coisinhas do seu ex... Confesso que as mulheres pecam em não conseguir entender que fim é final, coisa que os homens estão bem acostumados, desde cedo descobrem quantos minutos possuem o 1º e o 2º tempo e que os acréscimos são totalmente desnecessários quando se está ganhando.
Ana B:

Antes de tudo, eu acho que o Vlad devia abrir uma versão masculina do No Lipstick. Além disso, eu queria dizer que tudo isso que está escrito acima é muito novo pra mim. Eu não sou assim, minhas amigas não são assim, e fico me perguntando... Pow Vlad, você tá andando com quem?

Meu lado sensato e imparcial diria que certas coisas são uma questão de personalidade e de valores, e não de sexo. Existem homens e mulheres que colocam parceiros em stand by, que usam amigos coloridos como estepe e pensam apenas nos próprios interesses quando a questão é sexo ou amor. Meu lado No Lipstick acha que a maioria das pessoas assim é do sexo masculino, e que o Vlad é tão azarado quanto uma capricorninana que eu conheço, e só encontrou mulheres que o fizeram pensar que todas as mulheres são assim. 

terça-feira, 15 de março de 2011

No Lipstick Convida 1: Gabriel (vulgo Vlad).

Ah, as mulheres... graciosas, inspiradoras e motivo de toda a desgraça que um homem pode ter na vida.

Mulheres são seres venenosos que corrompem a sua paz simulando que um dia você será amado incondicionalmente por elas, e fazem de tudo para controlar todos os aspectos da sua miserável vida. Porque para elas tanto faz na verdade, pois para qualquer mulher satisfazer suas carências basta um simples estalar de dedos e sempre aparece aquele ombro "amigo" para acalentar suas mágoas, porque uma mulher sempre mantém seu rebanho "amigo" de prontidão para isso. E não me venham com chorumelas... É tudo de propósito, e friamente calculado, para no momento em que ela desejar destruir todos os seus sonhos e garantir que a sua vida nunca mais seja a mesma para sempre, ela tenha o poder de fazê-lo, sem contar quando não levam a metade de tudo que é seu.

Enquanto nós, seres miseráveis que somos, sofremos profundamente e mascaramos isso com o pouco de poder que nos resta, pagando umas putas ou tomando umas cachaças por aí, porque não sei nos outros lugares do mundo (ou o gosto de cada um) mas por aqui mulher não gosta muito de homem não, e raramente você vai ter um ombro "amiga" com disposição a satisfazer seu ego a bel prazer ou só mesmo ouvir seus lamentos. Porém destroem só o que você permite... O problema é que elas jogam sujo e o difícil é não permitir que elas o destruam, pois pra quem gosta não há nada mais fatal, confortável, maravilhoso, apetitoso, cheiroso e irresistível que o corpo de uma mulher, e mais que isso o que elas se dispõem a fazer com ele, e depois de uma vez provado do "CHÁ" você jamais será o mesmo, o cara se torna praticamente um zumbi a mercê das vontades de sua mestra.

Agora, pergunta se eu quero outra coisa... haha

Se não fosse por elas estaríamos morando em cavernas ainda, com certeza, mas isso já é outro assunto que fica pra uma próxima.



Sobre o autor: Gabriel é nosso amigo, ícone do metal anapolino, vocalista de uma banda de pagode chamada Brincadeira Tem Hora de metal chamada Behind The Horror e dono do estúdio Caverna do Dragão, onde as No Lipstick se reúnem pra beber longe dos olhos de reprovação da sociedade Anapolina. Ele devia ser encontrado nesse twitter e pode ser encontrado no blog da Behind.

*Você quer saber a opinião das No Lipstick´s sobre isso? Então aguarde o próximo post!