Vamos de rock? Vamos. Eu curto muito o som desses caras, tem cara de saudosismo, de viajem estrada a fora. Eles possuem vários CDs, mas eu escolhi esse aqui por ser, digamos, mais atual e bem criticado. Criado em 1990 o Blankass fez considerável sucesso nessa década e foi fundado pelos irmãos Johan e Guillaume Ledoux. Eu os descobri graças a essa projeção, eles acabaram na lista de canções de uma compilação enviada pelo consulado que trazia uma bela canção deles, foi marcante, depois posto o disco deles, que escutei primeiro.
Lançado em 15 de outubro de 2005, pelo selo Up music, Elliot, 4º disco da banda, recebeu esse nome por conta de um artista admirado pelo Blankass, o Elliot Smith, conhecido músico e compositor de rock norte-americano que morreu aos 34 em 2003. Saibam mais sobre ele aqui. Eles ganharam prêmios pela relevância de seu trabalho, digam-se bem merecidos a citar: O Prêmio Roger Seiller como Grupo francês do ano em 1997 e o Troféu Radio France Perigueux, prêmio de canção do ano também em 97 e concorreram no Victoire de la Musique em 1997 na categoria de Grupo revelação no ano e em 1998 como Grupo/ banda do ano.
Falando um pouco desse trabalho, podemos dizer que Elliot é um disco que conserva as características do Blankass, textos menos revolucionários para alguns, mas ao analisar as letras eu percebi sim mensagens inspiradoras na maioria deles. Letras simples, mas cheias de inspiração, de contestação até, como podemos observar nas faixas Soleil Inconnu e Fatigué, podemos ver ainda uma história de amor que terminou mal nas faixas Ce qu'on se doit e Au costes à cotê. Mesmo abordando esse tema ficou muito poético e não podemos esquecer de canções realmente excepcionais, bem 'tubes' (hits em inglês), a citar Qui que tu sois com a participação da Manu, Je n'avais pas vu, a competente e frenética Mon Drapeau e a marcante Le Passage, que na verdade, não passa, fica na nossa mente, tocando bem fundo em nossos corações. Minha preferida desse disco.
Muito bom esse trabalho dos meninos, espontaneamente bem escrito, com belas composições, melodias marcantes. O que vocês estão esperando para baixar? :-) Boa audição. Mais sobre o Blankass aqui: http://musicbrainz.org/artist/3c18062e-27bd-4532-8a91-9889477a3533.html ou no site oficial: www.blankass.com
O nome Blankass é o diminutivo de 'blanc-cassis', um aperitivo feito com vinho branco e blackcurrant. Curioso não? Eu nem esperava descobrir o significado desse nome, mas ao fazê-lo tinha de incluir aqui. Eles apresentam um rock mais leve, mais música, melodia, nada berrante, algo misturado ao bom e velho folk. O acordeon que é marca registrada do Blankass foi deixado de lado e temos a participação maior de outros instrumentos como gaita de boca(conhecida também como Harmônica), as guitarras, teclados e a Melodica. Uma música sem concessão e cheia de reivindicação, realmente são conhecidos por apoiarem causas que consideram relevantes. O grupo teve várias mudanças de componentes, o time antigo era formado por Nicolas Combrouze, Olivier Robineau, Nicolas Bravin e François Poggio, além dos irmãos é claro. Atualmente constam na banda Guillaume Ledoux Bruno Marande, Johan Ledoux, Philippe Ribaudeau, Cédric Milard e Charlie Poggio.
Recentemente participaram de apresentações que tinham o objetivo defender o Tibet por exemplo, assim como a causa dos estrangeiros na Europa, gravando inclusive uma faixa no CD do GISTI ( Grupo de Informação e suporte aos Imigrantes) em português, envolveram-se na causa do menino mongol Zolboot e sua família, ameaçados de deportação, foi um caso que repercutiu bastante na França. Mais informações podem ser adquiridas, em francês é claro, nesse site: http://www.unapeda.asso.f/article.php3?id_article=408.Lançado em 15 de outubro de 2005, pelo selo Up music, Elliot, 4º disco da banda, recebeu esse nome por conta de um artista admirado pelo Blankass, o Elliot Smith, conhecido músico e compositor de rock norte-americano que morreu aos 34 em 2003. Saibam mais sobre ele aqui. Eles ganharam prêmios pela relevância de seu trabalho, digam-se bem merecidos a citar: O Prêmio Roger Seiller como Grupo francês do ano em 1997 e o Troféu Radio France Perigueux, prêmio de canção do ano também em 97 e concorreram no Victoire de la Musique em 1997 na categoria de Grupo revelação no ano e em 1998 como Grupo/ banda do ano.
Falando um pouco desse trabalho, podemos dizer que Elliot é um disco que conserva as características do Blankass, textos menos revolucionários para alguns, mas ao analisar as letras eu percebi sim mensagens inspiradoras na maioria deles. Letras simples, mas cheias de inspiração, de contestação até, como podemos observar nas faixas Soleil Inconnu e Fatigué, podemos ver ainda uma história de amor que terminou mal nas faixas Ce qu'on se doit e Au costes à cotê. Mesmo abordando esse tema ficou muito poético e não podemos esquecer de canções realmente excepcionais, bem 'tubes' (hits em inglês), a citar Qui que tu sois com a participação da Manu, Je n'avais pas vu, a competente e frenética Mon Drapeau e a marcante Le Passage, que na verdade, não passa, fica na nossa mente, tocando bem fundo em nossos corações. Minha preferida desse disco.
Muito bom esse trabalho dos meninos, espontaneamente bem escrito, com belas composições, melodias marcantes. O que vocês estão esperando para baixar? :-) Boa audição. Mais sobre o Blankass aqui: http://musicbrainz.org/artist/3c18062e-27bd-4532-8a91-9889477a3533.html ou no site oficial: www.blankass.com
Baixem o CD aqui
Assistam e ouçam a nostálgica Qui que tu sois